Segunda-feira, 12 de Outubro de 2015

Os malefícios do capitalismo corromperam o Charlie

Os caricaturistas do semanário francês “Charlie” que desafiaram Maomé e os seus fanáticos seguidores, ao desenharem o mestre sonhador e cavaleiro exímio que foi ao céu num cavalo branco, pagaram o sacrilégio com a vida. Ficaram podres de morte e ricos de dinheiro e de prudência.

A partir de agora o “Charlie Hebdo” já não é o que era. Os herdeiros dos multimilionários que ardem no inferno ao lado de todos os infiéis têm o prazer de passar todos os Invernos bem aquecidos e monumentalmente esquecidos pelos seus “amigos” que saboreiam o milagre da multiplicação dos apertos em que viviam e poder agora gastar lautamente o maná que os fará recordar para sempre que o respeitinho é muito bonito e que a servidão não é assim tão má quando a burra está cheia.

Uns gozam no Inferno a morte, outros vivem na Cidade Luz os prazeres que o descrédito lhes concede pela submissão a que foram sujeitos ao aceitarem escorraçar os colegas de trabalho para que o bolo lhes encha os bolsos, as contas bancárias e as cabeças vazias mas a barriga cheia.

O Charlie Hebdo vai mostrar que aquilo que faz correr a lebre é a fome e o frio. A diferença entre uns animais e os outros não é de palmo.

O leporídeo que não tem banco nem mealheiro tem estômago semelhante ao do primata que mata, engana, finge o que não sente para alcançar o deus dinheiro que o faz correr todos os riscos para que o pecúlio amealhado o deixe viver os últimos anos descansado.

Os nove que os jihadistas mandaram para o inferno foram o seguro para os que escaparam. Não eram da redação, nem tinham nada a arriscar.

Nestes momentos aparece sempre alguém que impondo-se pela firmeza e a coação domina a redação, impõe regras e guarda o dinheiro. Ele foi tanto que o Charlie Hebdo, o semanário satírico que dava gozo a umas centenas de franceses passou a tantos milhões de ofertas e de novos assinantes que o capitalismo o vai arruinar pela gulosa cobiça.

São os males do capitalismo quando o ser humano não sabe utilizar essa dádiva para levar o progresso a toda a gente, à tout le monde, sem perder a coluna vertebral que faz do ser humano o rei de todos os animais se canalizar a inteligência, a solidariedade, o amor e nunca ceder aos danos colaterais que o atiram para o mundo do egoísmo, da ganância e da avareza que não leva a outro lado, mais do que à cova funda, desfeito em pó, pus e nada tão mal cheiroso, até à infinidade dos tempos.

 

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C.S

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Domingo, 11 de Outubro de 2015

Catarina Martins pode engolir o Costa e fechar o circo

Os resultados destas eleições deram-me a certeza que Portugal entraria em período ascendente.

Não me preocuparam os Deputados de cada Partido nem o folclore que seria previsível face às coligações imaginadas.

O povo português deu a maioria a quem deseja que dirija o país. Agora se a ligação é feita com o Partido Socialista ou com o Bloco de Esquerda, isso só as conversas posteriores o poderão dizer.

O António Costa ao levar o Seguro ao tapete parecia o indicado para agarrar o pedaço de bolo que lhe calhou em sorte, mesmo depois da votação que teve, a que juntou a humilhação dos seus pares aos quais, de joelhos, implorou que o deixassem reverter a catástrofe, garantindo fartos dividendos e os cofres cheios do Largo do Rato.

Contrariamente ao esperado, o Costa, em vez de agarrar o Coelho e o Portas, mal se apanhou com o voto de confiança dos seus camaradas voltou-lhe à nuca o instinto do poder e da arrogância. Em vez de negociar com Pedro e Portas os termos para a recuperação do país resolveu alardear a jactância do funâmbulo e cair de queixos aos pés do Jerónimo, que espantado pelo aparato do ingénuo, imediatamente lhe ofereceu todos os préstimos e garantias que não poriam em causa tudo o que a criancice do Costa entendesse, sabendo que nunca cumpriria coisíssima nenhuma, tal como o Cunhal fez quando no 25 de Novembro viu o rabo a arder. Apanhando-se a salvo agarrou nos sindicatos, colocou-lhes o ferrete do caos e destruição no dorso e até hoje a insensatez destruiu milhares de milhões de euros sem proveito para ninguém e muito menos para o povo.

Aqui há tempos a Marisa Matias, eurodeputada pelo Bloco de esquerda, julgo que numa entrevista ao jornal i dizia “Isto já não vai lá com política, só com psiquiatria”. Fiquei a gostar da jovem e a pensar que o Bloco, com mulheres inteligentes e determinadas, tem outro sabor.

É escusado dizer que fiquei contente com o resultado. Não sou fanático. Zango-me quando julgo que Portugal e os portugueses sofrem por atitudes impensadas de quem ganha bem e não utiliza as suas capacidades para levar a água ao moinho e prefere a afrontação e a demagogia que só prejudica quem dizem defender.

A Catarina Martins, que tanto defendeu a causa do Syriza, constatou os resultados e a maneira como Alexis Tsipras soube tornear as dificuldades, ao explicar ao povo porque tinha de ceder hoje, para mais tarde receber os proventos do recuo.

Catarina, converse com Passos Coelho para que a situação portuguesa não entre em colapso.

António Costa irá procurar a melhor clínica psiquiátrica. O Partido Socialista perde, mas respira de alívio.

Portugal não pode continuar como se fosse uma tenda de circo onde os palhaços se divertem enquanto o povo morre à fome.

 

Anterior “O mundo transformou-se num mortífero manicómio”

C.S

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Sábado, 10 de Outubro de 2015

O mundo transformou-se num mortífero manicómio

Perdeu-se o medo de morrer e de matar. Ainda agora, mais um condenado à morte em Oklahoma – Estados Unidos da América foi executado e, durante 18 minutos, foi morrendo.

Indiferente ao espetáculo e ao sofrimento, limitou-se a dizer: “O meu corpo está em chamas” e Charles Warner faleceu sem se despedir dos idiotas que o rodeavam e que lhe injetaram o medicamento errado.

O animal humano enlouquece, comete atos de desvairamento total. Perdeu a noção do humano, ficou-lhe o instinto da fera mal-amada.

O bombardeamento de um hospital da organização dos “Médicos Sem Fronteiras” e com o tamanho de um campo de futebol, devidamente assinalado às forças da NATO, foi por esta atacado durante mais de uma hora e mortas cerca de 29 pessoas, médicos e doentes.

Este ato não se pode classificar de erro das máquinas, mas sim de quem lhes dirigiu a pontaria; o ódio e a loucura.

A morte, tantas vezes provocada, transformou os da NATO em perigosos assassinos como já antes tínhamos assinalado na Líbia.

Os pilotos perderam a noção do bem e da honra. A desculpa do erro não colhe.

Estes engenhos mortais e destruidores podem ser disparados a milhares de quilómetros de distância e acertarem em pequenos alvos.

A prova dessas capacidades deu há três dias a Rússia ao disparar alguns mísseis de navios no Mar Cáspio sobre alvos do Estado Islâmico na Síria, a mais de 1500 quilómetros de distância e sem falhar um milímetro dos objetivos ocupados pelos terroristas.

À barbaridade dos incultos selvagens respondeu a lei da ordem.

A estupidez e a barbaridade humanas estão a atingir o seu apogeu.

E tudo começou, como há dias, numa alocução de Jeb Bush, candidato às primárias do Partido Republicano para as Presidenciais de 2016, uma aluna da Universidade do Nevada lhe disse que o irmão George W. Bush foi o culpado pela criação do Estado Islâmico. A jovem podia ter acrescentado que Obama, Sarkozy e Cameron agravaram o crime ao atacar a Líbia e ao repetir o massacre na Síria.

O mundo está a transformar-se num manicómio onde os canalhas conseguem alcançar as rédeas dos Governos para colocar os povos uns contra os outros e eles venderem armas, cada vez mais sofisticadas. A seguir provocam guerras para saber como reagem estes alvos móveis e ferozes para que o castigo seja exemplar e os verdadeiros assassinos, os salvadores das vítimas.

A Rússia baralhou-lhes os planos ao investigar a coutada do EI começada pelo George W. Bush e alargada pelo Obama, Sarkozy e Cameron.

Putin e Xi Jinping não podem ceder nem mais um palmo para que o mundo não se transforme no cemitério forjado por estes hominídeos.

 

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C.S

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Sexta-feira, 9 de Outubro de 2015

A bem com Deus e com o Diabo e contra o povo

Durante a saga, António Costa-António José Seguro, coloquei-me ao lado do segundo, mais pela maneira pouco correta como o Costa procedeu do que pela amizade que me liga ao jovem Seguro.

Depois das eleições e, para mim, este foi o melhor resultado que poderia ter acontecido, sem nenhum Partido ter ganho com maioria absoluta, fiquei confiante que o António Costa soubesse aproveitar esta ocasião para mostrar o seu valor e sentido de Estado ao ligar-se à Coligação e salvar Portugal desta água chilra democrática que tem atirado o povo para o desespero e os Governantes para um ziguezague constante.

Mas o António Costa resolveu assustar o Passos e o Portas dando a entender que agora era ele que poderia formar uma coligação mais forte à Esquerda e reclamar a direção do Governo.

O Costa sabe perfeitamente que, os políticos que querem estar a bem com Deus e com o Diabo, o único que sofre é o povo. Ao puxar a manta, o povo fica sempre com os pés de fora.

Em vez de andar a bambolear-se da Esquerda para a Direita o Costa tem a melhor oportunidade para ser um elemento essencial na recuperação do país e ao mesmo tempo garantir a credibilidade do Partido Socialista.

O Costa, com esta derrota inesperada, tornou-se a charneira e o elo principal no Parlamento Português. Se o Costa não entender isto, então não entende coisa nenhuma e não faz mais do que um flip-flop que arrastará o Partido Socialista para dentro do caldeirão do lixo de onde dificilmente conseguirá sair nos próximos anos.

Eu sei, todos sabemos que a situação portuguesa é dramática, mas quando acabou a Primeira República, a situação era muitíssimo pior.

Os militares fizeram a Revolução do 28 de Maio de 1926, instituíram a Ditadura Militar, impuseram a Censura, mas a desgraça era tão grande, tão grande que na impossibilidade de resolver o problema porque nenhum país emprestava dinheiro a Portugal, numa tentativa desesperada resolveram, passados dois anos, ir buscar Oliveira Salazar a Coimbra e entregaram-lhe, como missão impossível, o Ministério das Finanças.

A única coisa que Salazar solicitou foi “Peço confiança na minha inteligência e na minha honestidade.”

Neste momento é aquilo que se exige aos Governantes: inteligência e honestidade.

Com o poder que neste momento o PS alcançou, quanto a mim, muito maior e mais consistente do que se tivesse ganho as eleições, o Costa e os melhores do PS podem contribuir para aquilo que é fundamental para reerguer Portugal:

Produtividade, estabilidade e crescimento.

Oliveira Salazar, com muito menos recursos levantou Portugal.

Que esperam Passos, Portas e Costa? Querem um milagre?

 

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C.S

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Quinta-feira, 8 de Outubro de 2015

Costa é um homem de sorte, vamos ver como a utiliza

Tendo sacudido a sarna comunista, o Costa abrigou-se na causa socialista.

Nem os comunistas dizem que são comunistas. É a vergonha por terem colaborado nos roubos, nos assaltos e na destruição de todo o tecido industrial e em grande parte da produção agrícola que os faz esconder a lepra.

Costa não quer ser associado a todos os ladrões e assassinos como foram os atos cometidos pelos camaradas e completados pelas FP25.

António Costa nunca fará qualquer acordo com gente que alberga tudo quanto há de mais ignorante e de mais rasca que existe em Portugal e que alinha com o Comité sem saber que o fim do comunismo é destruir Portugal e arrastar o povo para a crassa estupidez e para a mais sórdida e miserável pobreza, mesmo que na "Antena Aberta" os comunas da "Antena1" coloquem a vacuidade mental a dizer as alarvidades costumeiras.

Oiçam-se os porta-vozes comunistas e, se não fosse conhecido tudo quanto se esforçaram por destruir em Portugal e provocar o caos causando o desemprego devido às empresas que destruíram e ajudaram a destruir ainda seriam capazes de enganar mais alguns atrasados mentais.

Os votantes do Partido Comunista só já lá vão pela arreata e isso acabará quando todo o povo resolver terminar a bandalheira.

Isto até podia ser feito agora. Em vez de estar a defender que o Partido Socialista e dizer que o Costa tem sorte e deve colaborar com a Coligação porque é a única maneira de Bruxelas não inviabilizar a recuperação Portuguesa, eu podia sugerir que o Partido Socialista, o Bloco e o Partido Comunista se deveriam unir para o povo verificar, durante mais quatro anos o que seria a miséria provocada pela insanidade mental da esquerda.

Dar-se-ia o quase desaparecimento do PC, a redução do BE para um nível inferior ao que já teve e o PS deveria descer para os 19 ou 20 por cento, se o trambolhão não fosse maior.

Por outro lado, a Democracia, que tem numerosas vantagens, também não sairia bem desta troika de insensatos.

A Democracia não tem produzido os seus efeitos em Portugal porque, principalmente o Partido Comunista se tem aproveitado das aberturas que ela promove e, quando é rechaçado, grita que não é democrático por isto ou por aquilo. Um dos exemplos que posso apresentar é que, para o Partido Comunista, só há direitos e nunca deveres.

Quem duvidar do que afirmo pode consultar os Diários da Assembleia da República desde 1976 até 2015 e se encontrar dez assuntos com relevância que o Partido Comunista tenha feito aprovar a favor do Povo já pode aquilatar o grande contributo que estes inventores do trabalho parasitário deram para benefício dos portugueses que dizem defender.

E não lhes digo para consultarem as atas dos quatro Governos comunistas entre 1974 e 1975 porque a maioria, de tão escandalosa, desapareceu. Os camaradas deram-lhes sumiço. Que gentalha infame e sem vergonha!

 

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C.S

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Quarta-feira, 7 de Outubro de 2015

Portugal ganha consciência e a Catarina perde discrição

Se Portugal quisesse um Governo de Esquerda não tinha votado à Direita.

Os portugueses compreenderam à sua própria custa, não porque os Partidos lhes tivessem ensinado algo de útil. A festa é muito bonita enquanto o pão, o vinho e as gargalhadas inconsequentes duram.

Quando os problemas começam e são muitos, cada um pensa na sua vida e, se há eleições, muda de campo segundo os seus interesses.

Foi o que aconteceu com o último ato eleitoral.

A Catarina do Bloco papou o Costa no último round e com tripas à moda do Porto.

Mas a Catarina, no meio da euforia tripeira, prometeu o que sabe que não pode dar, a menos que use a subtileza feminina, a inteligência e o amor a Portugal e converse com o PSD, CDS e o PS, que naturalmente se juntará ao carro dos vencedores, para que Portugal não seja vencido nesta obrigação Europeia em que o Soares teimou em nos meter tal como quem joga futebol, mas não sabe dar chutos na bola.

Resultado: anda toda a gente a levar pontapés no rabo. Negociámos levianamente a entrada na CEE e gastámos perdulariamente aquilo que nos foi entregue.

A Catarina sabe que não temos saída com parceiros, como os alemães e os Finlandeses, que trabalham como uns desalmados durante a semana. Só nos sábados se embebedam, para nos domingos destilarem e arrotarem.

A Catarina sabe também que não conseguirá cumprir as promessas, a menos que se junte ao carro de quem tem por função levar Portugal a bom porto.

Querer unir o Bloco, o Partido Comunista e o Partido Socialista para formar Governo, acaba por não formar coisíssima nenhuma.

O Partido Comunista joga sempre na ambiguidade. Também já não se aguenta nas canetas. Só subsiste por teimosia, falta de empregos e pela ignorância de dez por cento do povo, que sabe tanto o que é comunismo como eu sei falar árabe.

A Catarina se quiser continuar a saracotear-se com inteligência e agilidade primeiro tem de emagrecer uns quilos, segundo tem de, em passos leves, se juntar ao Governo da Direita que a receberá de braços abertos.

Só assim, a Catarina, pode dar aos apoiantes o que prometeu.

Não insista, Catarina, no erro e na mentira.

Ninguém pretende modificar-lhe as ideias de esquerda, aquilo que se pretende é que use o bom senso. Não tente enganar o povo. Quarenta e um anos de enganos, só os portugueses conseguem suportar.

A partir das quatro décadas todas as situações são possíveis, até mesmo o fim do Parlamento ou da tasca de S. Bento como o General Humberto Delgado apelidava a casa dos passos perdidos e das inutilidades.

 

Anterior "As eleições portuguesas e a grande oportunidade"

C.S

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Terça-feira, 6 de Outubro de 2015

As eleições portuguesas e a grande oportunidade

Depois de quarenta e um anos de oportunidades falhadas, os Deputados dos diferentes Partidos têm nestas eleições, que deram uma maioria relativa ao PSD e ao CDS, a possibilidade de trabalhar em conjunto e mostrarem que acima da teimosia e imbecilidade partidárias está Portugal.

Quem seguiu com atenção todas as intervenções do Partido comunista e verificou que, durante 41 anos, o seu interesse foi sempre mais em inviabilizar qualquer política construtiva do que produzir algo de válido a favor do povo, embora esteja constantemente a falar no povo que por sua causa vive mais como escravo da ignorância que serve o comité, do que gente com dois dedos de testa.

Mas ser de esquerda não quer dizer que sejam eternamente estúpidos.

O Jerónimo tem de mudar completamente o disco e transformar o Partido Comunista num Partido atualizado e com horizontes num futuro democrático e próspero se quiser a felicidade para os netos.

O Partido Comunista não pode continuar a criar conflitos artificiais e a apoiar os sindicatos nas greves e reivindicações absurdas.

Agarrado a ideias extremistas tem de entender que o mundo muda em cada minuto. Os apoios que teve dos militares para as ocupações de herdades ou a sua não atuação quando dos cercos ao Parlamento ou ao comício do CDS, que só não acabou em tragédia porque não calhou, é tempo para esquecer.

Estas eleições de 4 de Outubro, terminassem como terminaram, com a vitória da coligação PSD-CDS ou com a vitória do Partido Socialista teriam de ter sempre o mesmo resultado: se o PSD-CDS perdessem tinham de colaborar totalmente com o PS. Como perdeu o PS, este tem de colaborar com os Partidos citados, por dois motivos:

Primeiro, porque é o povo e Portugal que já não suportam mais criancices de gente ignara que arrasta para a lama e para o desespero as pessoas.

Segundo, porque se quiser vencer as próximas eleições tem de ganhar a credibilidade perdida que o PS nunca cuidou de preservar.

Quanto ao Bloco de Esquerda, depois dos foguetes merecidos, é fundamental que estude profundamente todos os dossiers e, em vez do alarde e histrionice barata que deu resultado na captação de votos, só os conseguirá manter e até aumentar se fizer uma política sensata, em conversa com ministros e secretários de Estado sobre os assuntos com os quais se comprometeu.

Não pode entrar em demagogia e berraria. Se o fizer, alguém se encarregará de o desmascarar porque o país está farto de idiotas.

O PAN é o imprevisto do novo Parlamento.

Como o PAN une pessoas, animais e natureza pode ser uma boa surpresa. Esperamos para ver, ouvir e comentar.

 

Anterior "Milhazes e Cutileiro na Visão Global às cutiladas a Putin"

C.S

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Segunda-feira, 5 de Outubro de 2015

Milhazes e Cutileiro na Visão Global às cutiladas a Putin

É muito difícil acreditar que, perante a barbaridade do Estado Islâmico e a ideia fixa de subverter a Europa, os Estados Unidos e outras nações aliadas não se unam à Rússia para parar rapidamente o avanço destes loucos desvairados que matam com ferocidade e morrem cantando loas ao céu.

Ontem ao ouvir a “Visão Global” no programa dos domingos, da Antena1 entre os noticiários das 12 e das 13horas, o José Milhazes e o José Cutileiro resolveram desbancar o Putin, que vale muito mais do que umas centenas desta parelha.

O Milhazes fez o ponto da situação: os rebeldes estão a ser apoiados pela coligação Ocidental enquanto Putin apoia Bashar-Al-Assad e, digo eu, como eles estão feitos com os do Estado Islâmico, onde estão uns, os outros andam perto e, por isso, para acabar com uns, os outros apanham por tabela mesmo que depois se queixem aos Estados Unidos que os instigou, ainda não sei porquê. Julgo que por insanidade mental.

O José Cutileiro disse do Putin o que Maomé não disse do toucinho. Chamou-lhe golpista, jogador inveterado, mentiroso permanente.

Este Cutileiro, além de desbocado é leviano. Está a ver a situação em que a Europa se encontra e os milhares de fugitivos que têm morrido em situações muito piores do que as sofridas pelos judeus nas câmaras de gás nazis. Houve um barco com centenas de fugitivos, homens, mulheres e crianças que foi completamente dizimado à torreira do sol durante horas e com os aviões da NATO a monitorizar o acontecimento. Tudo por culpa dos hediondos crimes cometidos na Líbia e na Síria e o Putin é que é mentiroso. Os criminosos devem ser santificados porque o Cutileiro prefere correr o Putin a cutiladas do que ele limpar a Síria dos facínoras do Estado Islâmico. Para o fazer tem, naturalmente, de limpar a retaguarda e ir às pontas onde se embrenham os ferozes guerreiros da fé diabólica.

Admira-me como o José Cutileiro, que oiço aos domingos, toma posições de fanático quando defende o seu deus americano ao não ser capaz de se insurgir, com a mesma violência, quando o Iraque foi destruído com a finalidade de assassinar Saddam Hussein e, pouco tempo depois, asquerosamente atacarem a Líbia, destruir um país próspero e de gente feliz. Assassinaram Muammar Khadafi, deixaram o país espartilhado, dividido e falido. A seguir atiraram-se à Síria. E, enquanto não assassinarem Bashar-Al-Assad, não descansam.

Julgo que não o vão conseguir. Putin achou que o exagero tem limites e o Estado Islâmico está à sua porta.

Com a intervenção das Forças Armadas de Bashar-Al-Assad e a aviação Russa, em algumas semanas conseguirá repor a integridade do país, preservar a mãe Rússia da violência dos atacantes e dos inacreditáveis apoiantes que os deixam avançar afirmando sempre que os combatem.

Afinal quem são os mentirosos, embaixador Cutileiro?

 

Anterior "O atoleiro criado por Obama e que Putin tem de secar"

C.S

publicado por regalias às 05:40
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Domingo, 4 de Outubro de 2015

O atoleiro criado por Obama e que Putin tem de secar

Obama está metido no seu próprio atoleiro e criou imensos problemas à Europa quando invadiu a Líbia associado a dois inconscientes: Sarkozy e Cameron.

Obama agravou a situação ao imiscuir-se nos problemas sírios quando já tinha verificado o resultado na Líbia. Ao teimar em ajudar os rebeldes sírios e sabendo que estes servem o Estado Islâmico, o resultado é catastrófico. Além de destruir mais um país organizado criou um coio de novos terroristas tal como fez na Líbia que retalharam e transformaram em terreno de passagem para a Europa.

Indiferente ao primeiro erro e impulsionado por ínvios desígnios Obama apoia os rebeldes sírios, que devem ser em menor número do que os assassinos, que todos os anos, matam imensa gente nos Estados Unidos. Obama arma os rebeldes, fornece-lhes mercenários e o fogo está lançado.

Não pensou o Obama que George W Bush tinha aberto a porta do caos ao mentir infamemente, dizendo que Saddam Hussein tinha armas químicas e biológicas de destruição maciça?

Como as armas não apareciam, Bush, apoiado pelo beato Tony Blair e por Donald Rumsfeld, não esteve com meias medidas, mandou fabricar documentos falsos e com eles enganou toda a gente.

Bush salivando sangue ordenou a invasão, a destruição e a humilhação de um povo com séculos de existência e admirado pela sua civilização.

Praticado o crime, apertado por todos os lados, Bush teve de reconhecer a infâmia cometida, e o Secretário de Estado, Colin Powell, foi penitenciar-se dizendo que tinha ido ao Conselho de Segurança da ONU com as provas das armas, que eles sabiam que não existiam.

Que podemos pensar desta gente que mata por prazer e força milhares de soldados a transformarem-se em perigosos assassinos que, traumatizados por tanta bestialidade, podem explodir no seu próprio país quando se veem confrontados com os crimes que cometeram sobre gente inocente?

Quando o inefável Hollande quer uma investigação sobre os alegados crimes de Bashar-Al-Assad, ele tem de fazer o mesmo sobre os crimes de Bush, Obama, Cameron e Sarkozy.

Este Hollande, o Kagan, o Kerry e outros conselheiros de Obama devem ser zarolhos ao não descortinar o perigo em que está a Europa quando o Estado Islâmico já tem quase dois terços de território Sírio e os Turcos bombardeiam os Curdos a norte para limpar terreno, facilitar a influência do Estado Islâmico e finalmente os árabes radicais se sentirem unidos e prontos ao grande golpe.

Obama e todos os Governos ocidentais deviam estar gratos a Putin pela prudência e paciência como tem tratado a arrogância infantil e imbecil dos democratas da tirania, que debaixo de pretensos propósitos de salvação de algumas centenas de terroristas, batizados de rebeldes ou de Exército Livre, para impressionar os pacóvios, têm a intenção de fazer à Síria o que Obama fez à Líbia e desse modo atingirem o objetivo com a bênção de Obama, senhor supremo do caos na Europa e no resto do mundo.

Se Obama está convencido que os Estados Unidos da América se salvariam do atoleiro que anuncia, está enganado. Use a inteligência.

 

Anterior "Vote sempre. Apatia e tristeza não melhoram a vida"

C.S

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Sábado, 3 de Outubro de 2015

Vote sempre. Apatia e tristeza não melhoram a vida

Correndo o risco de o voto não lhe servir para nada, mesmo assim vote numa das Companhias que se apresentam a concurso.

São 230 que arranjam emprego inflacionado em valor e em quantidade.

Cento e cinquenta destes artistas eram mais que suficientes, mas a Democracia em Portugal é mãos rotas para quem lhe dá vivas e a engana.

O ser humano apesar de estar equipado com capacidades excecionais é um animal que comete sucessivos erros, mesmo contra ele próprio; e só depois de ver o resultado se pergunta: como foi possível ter dito, feito ou autorizado isto?

Eis o exemplo mais evidente de erros inacreditáveis e totalmente diferentes, mas que demonstram a fragilidade do ser humano. Um, português: quando Cavaco Silva declara que o salário mal lhe chegava para as despesas, e aquilo que recebe raramente será menos do que 20 vezes o ordenado mínimo nacional. A partir desse momento, Cavaco, de trambolhão em trambolhão ganhou o desprezo que os símbolos não podem perder.

Agora um erro monumental de um império automóvel. A Volkswagen falsificou testes nos filtros antipoluição. Foi descoberto o logro nos Estados Unidos. Tem de pagar uma multa que pode ultrapassar os 20 mil milhões de euros e o seu Presidente-executivo, o senhor Martin Winterkorn foi posto na rua com a garantia de ter 28 milhões de reforma. Como se diz em Portugal, todos os Korn têm sorte.

Mais grave ainda do que este incidente está na insistência de Obama em se meter na vida dos outros países sem compreender que os milhares de mortos em alguns lugares e que ele aponta como culpados os outros, o verdadeiro culpado é ele próprio. Será que o homem vive neste mundo? Ou quer fazer dos outros parvos? Ou a sua arrogância não enxerga que tudo se sabe e que todo o seu poder em armamento de nada vale quando os limites do bom senso são ultrapassados?

O caso da Síria é de uma imprudência inexplicável. Os rebeldes mandou-os fabricar e engordar com os apoios concedidos de modo enviesado.

Resultado: fez explodir a invasão árabe na Europa, algum tempo antes que o Estado Islâmico o tivesse pensado poder fazer. Por incrível que pareça isto até pode ter feito ruir a ideia da invasão árabe dos loucos do EI, mas massacrou populações e causou-lhes sofrimentos impossíveis de imaginar.

Os tristes exemplos dos exemplares humanos são causa do insucesso vital.

Mas não desanime. VOTE sempre. A esperança ainda não morreu.

A seguir às grandes tempestades chega o tempo da bonança.

Portugal já leva 41 anos de borrasca. Façamos votos que os eleitos para a tasca de São Bento tomem juízo porque a paciência também se esgota.

 

Anterior "Sócrates irreverente, Passos reverente e povo descontente"

C.S

publicado por regalias às 05:52
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