A passagem do Ano nos tempos do Estado Novo era de grande animação. Havia Sociedades Recreativas em todas as vilas, cidades e mesmo em algumas aldeias.
Era raro aquela que não tivesse um conjunto musical ou uma banda, que neste dia aproveitava quatro ou cinco elementos para animar a festa até às cinco ou seis da manhã.
Raramente estas festas eram pagas. Na maior parte, as senhoras e as jovens levavam bolos, pasteis de bacalhau e de carne. A Sociedade oferecia os sumos naturais que os pomares se encarregavam de fornecer em quantidade e sem custos.
Nos bares da Sociedade podiam beber-se cervejas, vinho e café pagos à parte, tendo sempre a Direção dessas associações o cuidado de evitar qualquer excesso de bebida que pudesse perturbar a ordem.
Os membros da Direção eram os únicos que da festa só tinham o trabalho, o orgulho e o prazer para que tudo corresse bem.
Novos ou mais velhos estavam sempre com os progenitores, tendo o cuidado de os instalar à roda do salão ou dos salões, se havia mais que um, de modo que assistissem ao baile que era o ponto alto daquela noite e o começo de muitos namoricos.
A ceia estava assegurada pelas duas da manhã.
Os filhos respeitavam de tal modo os pais que o Estado Novo cresceu em harmonia, paz, alegria, confiança e progresso, e rapidamente foi esquecida toda a miséria herdade da Primeira República, 1910-1926.
O Estado Novo foi uma das épocas mais felizes que Portugal viveu em toda a sua história. Os portugueses orgulhavam-se do seu passado e unidos conseguiram reerguer um país em escombros.
Foram outros tempos que podem ser recordados nas revistas da época, nas gravações dos fonógrafos incipientes ou nas hemerotecas, hemerotecadigital.cm-lisboa.pt.
É um tempo que não volta mais, mas que deixou uma saudade imensa. Perdura ao longo de toda a vida.
Anterior “O futuro dos homens e dos cães nas mãos dos cientistas.”
C.S
A partir dos meus cinco anos detestei a vida pelas desigualdades que, na intuição de criança, matavam a minha alegria ao perceber que o meu maior amigo, o “Bucha” vivia miseravelmente enquanto eu possuía tudo e vivia confortavelmente.
Ele passou a almoçar em casa de meus pais e a brincar com todos os meus brinquedos, até que a mãe, internada num hospício desapareceu da vila e nunca mais soube do meu amigo.
Essa dor e essa revolta de ver como é injusta a vida continuaram pela vida fora.
Hoje, quando conheço todas as infinitas possibilidades da ciência admiro-me porque o homem continua a perder tempo com guerras e lutas sem sentido quando a vida acaba como começou: sem nada a transportar. Viemos comprar um fatito e uns sapatos. A fortuna, a bazófia acabam.
Mas tudo pode mudar se os cientistas quiserem.
Em Inglaterra, o casal Remde, Laura e Richard, perante a morte do cão, Dylan, não conformados com o infortúnio resolveram recorrer à empresa sul-coreana, Sooam, para clonar o boxer passados quinze dias depois da sua morte.
A empresa saiu-se tão bem do projeto encomendado que em vez de um cão conseguiu clonar dois, o que deixou os Remde felicíssimos.
O primeiro cão chama-se Chance (sorte) e é o focinho e o corpo chapado do pai, o segundo Shadow (sombra) deve ser idêntico ao primeiro.
Em breve será a vez dos homens. Já estou a ver o Vaticano a clonar santos e os Americanos a clonar os militares mais valentes: os que nunca falham a acertar no alvo sem danos colaterais.
Durante os próximos anos, os árabes não acreditarão na magia dos homens e em breve serão engolidos pelos judeus que vão clonar judeus ortodoxos, os também chamados pinguins, pela vestimenta negra que os cobre dos pés à cabeça onde enfiam o chapéu da cor das ideias.
Nenhum povo pensará clonar gente solidária, capaz de ensinar os ignorantes a transformar este mundo de menores mentais num verdadeiro paraíso de gente feliz em qualquer sítio onde tenha nascido.
Todos os terrenos são férteis, produtivos e ricos consoante o homem os trabalhe.
Como é possível a fuga dos países extraordinariamente ricos, mas não explorados, como são os de África?
Em vez de bombas e de tanques, por que não tratores da última geração e sementes de boa qualidade? De fábricas e de escolas?
O homem tem tudo para viver feliz. Só à hora da morte lamenta os erros que cometeu em vida.
Anterior “Recordações de um tempo feliz com dificuldades”
C.S
Há duas Nações que amo como amo meus pais, meus filhos e meus netos: Portugal e Espanha.
Ao recordar e saborear o prazer que tanto vivi em Portugal como em Espanha sinto que renovo. E a vida teima em não terminar.
Vi sair Portugal e a Espanha da miséria que uma Primeira República, 1910-1926 e uma guerra Civil, 1936-1939 atiraram para o rebotalho dos países, ditos civilizados.
A recuperação de Portugal começa em 1928 com a entrada de Oliveira Salazar para Ministro das Finanças e arranca em força em 1932 quando é escolhido para Presidente do Conselho (Primeiro-Ministro). Ao agregar ao seu Governo e Ação Social Homens como Duarte Pacheco e António Ferro, Portugal cresce em desenvolvimento, progresso, esperança e alegria. Portugal passou de um país triste, bisonho e de morte na alma para um dos países mais felizes do mundo apesar das dificuldades com que se defrontava no dia-a-dia, agravadas pela Guerra Civil espanhola, logo seguida pela Segunda Grande Guerra e a grande invasão de refugiados, que só aqui encontravam em Portugal o porto seguro, que nenhum outro país europeu lhes assegurava; bem pelo contrário eram metidos em campos de concentração sem quaisquer condições de salubridade.
Em Portugal, foram acarinhados e apoiados tanto em Lisboa, Caldas da Rainha, Cascais, Nazaré, Porto onde os portugueses tiravam o pão da boca para que nada faltasse a esses infelizes.
A Espanha, de 1945-46 para onde comecei a ir passar férias, ainda vivia o luto. As ruas e praças de venda de produtos alimentares eram mantos negros de tristeza, sem queixas nem lamentos de um tempo trágico, onde as casas em ruínas, carros, autocarros e comboios a cair de cansaço eram o espelho da insensatez dos homens.
Vi Portugal e Espanha crescerem. O primeiro mais rápido e de maneira mais doce, a segunda mais lenta e mais ríspida, mas que todos aceitavam como necessária à recuperação. Os mortos da Guerra Civil tinham sido tão violentos que perduraram pelos tempos que ninguém queria recordar.
A partir dos anos sessenta do século passado a Espanha ganhou velocidade. O país ganhou prazer de viver.
Eu que nunca admiti a Democracia permissiva que aceita morrer ou ficar estropiada, mas recusa matar os assassinos, melindrei toda a Assembleia da República quando votei sozinho a favor da Espanha que condenou à morte três assassinos.
Por mais esforços que fizesse para me violentar não consegui. Era aceitar que a Espanha voltasse ao crime e a ficar nas mãos de assassinos.
Depois das promessas e enganos do 25 de Abril só agora, contradição das contradições, eu que tinha zurzido o António Costa, volto a acreditar num Portugal renovado para que a alegria e o conforto voltem ao lar de todos os portugueses.
Anterior “ Presidenciais ou vendedores de banha de cobra?
C.S
Aproveitando a morte de um jovem, mais por incompetência dos Serviços do que por falta de hospital alternativo para onde pudesse ser encaminhado, o candidato Sampaio à Presidência da República viu aqui mais uma oportunidade para ganhar uns milhares de votos.
Mas na campanha para a Presidência da República, os candidatos não podem parecer sérios. Têm de o ser.
Não basta ao Sampaio dizer na TVI que é contra os interesses instalados, para ele se instalar.
Sampaio da Nóvoa diz que o Serviço Nacional de Saúde se tem vindo a degradar de há uns anos para cá e a falta de neurocirurgiões, nos fins de semana, provocou esta situação.
O Sampaio sabe perfeitamente que foi feito uma concentração de meios em determinados hospitais, a pouca distância uns dos outros, de modo a rentabilizar recursos e eficiência.
Os Serviços hospitalares gastavam milhões ao erário Público sem qualquer benefício para os utentes.
Os hospitais eram mais locais de reunião de doentes que aí iam com as amigas para consultar o senhor doutor e a senhora doutora para medir a tensão e receberem uns comprimidos para justificar a visita ao médico, que tinha clientes de cuspo e conversa. Por esse motivo também foram implementadas as taxas moderadoras para travar esse afluxo injustificado.
Além destes doentes de passeio, os Serviços de especialistas sem pacientes aos fins de semana recebiam fortunas escandalosas pelas horas extraordinárias tal como o comprova a auditoria do Tribunal de Contas de 2012.
O Sampaio sabe isto perfeitamente, porque toda a gente sabe o que se passa nos hospitais, menos aqueles que fingem não saber.
O Nóvoa quer aproveitar tal como a Roseira ou a Marisa que até recebe cartas de apoio de gente sem credibilidade por ações conhecidas e pouco recomendáveis de tipos ao serviço do Partido comunista para vencer eleições.
O Nóvoa está tão interessado em proteger os doentes como eu estou interessado em passar o Inverno no Polo Norte.
O que lhe interessa é mexer com a sensibilidade das pessoas e ganhar votos, sem se importar de meter milhões de euros nos bolsos de funcionários que não funcionam.
O Sampaio aproveitou um erro dos Serviços para provocar uma onda de solidariedade com o despesismo que esse sim, mata os contribuintes portugueses e acaba por matar a sua candidatura a Belém onde não se aceita a demagogia imprópria a um Presidente da República.
Anterior “Esperança no Costa e desconfiança na Esquerda acéfala”
C.S
O falhanço do António Costa arrastará a Catarina e o Jerónimo. A Esquerda mergulhará a cabeça mais 50 anos no fosso do esquecimento.
A mensagem de Natal do Primeiro-Ministro foi bem articulada. Disse o que entendeu e não feriu suscetibilidades: “teremos muitos obstáculos a ultrapassar, mas estou confiante que os vamos superar”.
O Costa só conseguirá vencer as dificuldades se conseguir pôr o país a trabalhar, os campos a produzir e as importações a diminuir.
É inacreditável a quantidade de produtos importados que os nossos campos, sedentos de sementes, poderiam criar, poupando ao erário centenas de milhões de euros.
Para aumentar o rendimento das famílias as fábricas têm de ter um alto grau de modernização para que as exportações se façam em competitividade com as dos outros países, tal como a indústria do calçado tem sabido fazer incorporando design apelativo e alta qualidade nas peles e no acabamento.
António Costa Tem “confiança que, pelo diálogo, pela transparência e pelo compromisso, atingirá uma plataforma comum que dê resposta às necessidades do país, com vista ao relançamento da economia e à geração de emprego.”
Acredito que sim, mas o Costa tem a Catarina e o Jerónimo que incapazes, por complexos de Esquerda, totalmente desfasados da realidade dos tempos, teimam em querer impor aquilo que só é possível fazer desde que o suporte financeiro cubra o que pretendem, caso contrário o falhanço está assegurado e o Jerónimo e a Catarina pouco mais valerão do que um curto tempo de enganos, mas que podem arrastar o Costa para o fracasso e com ele a Esquerda, meio utópica quando não muito ignorante, e por esse motivo totalmente demagógica que, teimando em enganar os outros, faz harakiri sobre ela própria.
O “Investimento na Cultura, na Ciência e na Educação como pilares-chave de desenvolvimento do país” é fundamental, mas os Ministérios podem aproveitar muito da Internet para conjugar com eficácia e eficiência muito que está desaproveitado nesse escaparate de ensino que continuamos a não querer ou saber aproveitar.
A “ mensagem de confiança num futuro melhor” e para “Um tempo NOVO que traga crescimento e prosperidade.”
Boas festas António Costa. Faço votos que os seus desejos se concretizem para bem de Portugal e dos portugueses.
Anterior “A propaganda do terrorismo verbal para obrigar ao erro”
C.S
A insistência em propagandear o erro para obrigar os Governos a gastar o que Portugal não possui leva a que Governantes frágeis cedam às reivindicações despesistas dos demagogos pagos a peso de ouro e que para conseguirem votos se despem mental e fisicamente sem ficarem incomodados de sacrificar milhões para beneficiar dezenas que, de papo-para-o-ar esperam doentes que raramente aparecem.
Para resolver esta situação, o ex-Ministro da Saúde, Paulo Macedo, concentrou serviços num hospital com verdadeiros especialistas e deu liberdade para os doentes serem encaminhados para outras unidades de saúde que não estando dependentes do Estado socorrem os doentes em causa e ficam muito melhor protegidos.
A propaganda continuada da Antena1 insistindo nos avisos do Bloco de Esquerda para serem criados em todos os hospitais serviços especializados de fim de semana, que raramente são solicitados, é a tentativa demagógica de fazer propaganda do Grupo e de obrigar o Estado a despender centenas de milhões escusada e perigosamente quando os especialistas neurológicos, muito bons, são poucos.
Pagar a aprendizes que não trabalham e pouco sabem, além dos gastos escusados são um perigo para os doentes. Não morrem da doença, morrem da cura.
O Governo, se alinhar na demagogia e onde não são necessários, só para calar a ignorância, a ganância, o egoísmo e os oportunistas que contam com a cumplicidade de alguns serviços hospitalares, ao não utilizarem os procedimentos corretos, encaminhando imediatamente os doentes do foro neurológico para serviços disponíveis, está a ser perigosamente conivente com os demagogos maoistas e marxistas, e coloca em risco não só a saúde dos contribuintes, mas a saúde dos próprios doentes.
Os métodos que esta gente aplica são semelhantes aos dos terroristas do Daesh.
Sugiro que leia o texto do jornalista Francisco Galope, “A eficiente máquina de marketing dos Jihadistas”. Verificará que desde o 25 de Abril até aos dias de hoje, com pequenos acertos, a destruição de Portugal pelos comunas, dos dois lados, seguiu as sofisticadas regras da propaganda até ao pontificado do Costa que, ao juntar-se com estes marmanjos, vai ter água pela barba.
Oxalá que eu me engane.
Anterior “A doença hospitalar é de teimosia no desperdício”
C.S
As irresponsabilidades dos responsáveis.
Aproveitando a fragilidade mental e a gangrena pulhitica que tem comido tanto a sanidade de corpo e alma como a hombridade de muitos portugueses que preferem berrar como capados do que pensar um pouco e, em vez de embarcarem em repetições constantes, feitas pela propaganda que instila o erro e o transforma num benefício, verificarem que aquilo que eles vendem é produto hiperinflacionado sem se importarem em sacrificar vítimas inocentes para depois gritarem contra os cortes do Governo, quando os irresponsáveis das responsabilidades podem perfeitamente resolver os problemas.
Rui Vaz é claro: “o serviço falhou”. E falhará sempre que incompetentes e inconscientes só pensem em quanto podem ganhar mais, nunca se importando com os que ganham menos devido ao desperdício.
Não. Eles querem receber grandes vencimentos e agradar à caterva de imbecis que teima em governar um país totalmente descapitalizado para o descapitalizar ainda mais até o afundar.
A morte de um jovem que vai para um hospital onde não existe neurocirurgia nos fins de semana, em vez de o encaminharem diretamente para hospitais onde a especialização funciona com os melhores cirurgiões é não só escandaloso como devia ser passível de grave punição. Mas neste país de idiotas é proibido proibir a estupidez e a maldade.
Querer neurocirurgiões em todos os hospitais para eles treinarem sem competências para o fazer é o mesmo que condenar os pacientes a lesões graves ou a morte certa.
Sei do que falo. Uma namorada com quem vivi nove anos e era saudável, ela tinha 47 e sete anos e eu setenta e três. Um dia foi visitar a família e telefonou-me que o médico a ia operar a um aneurisma sem importância, tentei demovê-la a que não o fizesse. O médico garantiu-lhe que era uma remoção simples. Foi tão simples que faleceu. A minha dor ainda hoje me enche de raiva por ver como tudo neste país se degradou apesar das muitas promessas e dos milhões que encheram os bolsos destes bandalhos revolucionários que, vestindo o país com a roupagem da moda por tuta e meia ou menos, proclamam progresso quando o retrocesso é evidente.
É raro o dia em que não oiço: Salazar valia mais numa unha dos pés do que esta cambada de rotos e garotos que todos os dias e em todos os sectores desgraçam Portugal e os portugueses.
Anterior “Os amigos do Costa dão-lhe a primeira estocada”
C.S
O cadáver da Esquerda começou cedo a decomposição.
O cadafalso está montado pela corja que quis impor a Ditadura a seguir ao 25 de Abril.
Os parlapatões arrastaram atrás de si todos aqueles que seguem qualquer pantomineiro que lhes prometa o que nunca podem dar.
A ignorância não produz riqueza e encontrar um comunista inteligente é o mesmo que procurar agulha em palheiro.
O cheiro nauseabundo da demagogia e falta de conhecimento e vergonha da Marisa, da Heloísa, da Catarina e do Jerónimo fede à distância. O Costa já levou a primeira estocada.
A Europa tapa as narinas para evitar os restos que os abutres comem.
Estivadores e rodoviários são os preferidos dos sindicatos por serem os que ganham mais. É fundamental que ganhem menos. É preciso acabar com os ricos para que vivendo na pobreza aceitem sem reivindicar tudo o que o Comité ordena.
O Costa, que deve desconhecer as três Torres do silêncio no morro de Malabar em Mumbai, ficou de calças na mão quando os amigos o deixavam pendurado não fosse o Passos Coelho salvar o incauto.
Do intestino dos portugueses começam a ouvir-se sinais sonoros preocupantes. Mais de 41 anos de diarreia mental é um exagero que nem os homens santos conseguem aguentar.
O Costa não pode voltar a correr riscos e ser precipitado nas atitudes.
Eu, não confiando no cavalheiro, espero que o Costa salve Portugal já que teve um lampejo de inteligência quando transformou a derrota em vitória. Mas a que custo? Terá valido a pena?
Pena do Mário Soares e do Almeida Santos não tenho. Espero que vivam até aos cem anos para assistirem à obra que fizeram e assim verificarem o resultado da demagogia apressada e desenfreada que fabricaram dando aso à sórdida comunidade de comunistas e da UDP, rebatizada de Bloco de Esquerda que têm tentado desfazer Portugal sem outra finalidade do que garantirem um emprego a termo incerto.
Aqui tem o António Costa onde leva a traição. Quando precisou dos seus amigos, eles fizeram-lhe o mesmo que o senhor fez ao Seguro.
Anterior “No sexo, o humano é tão irracional como os irracionais”
C.S
Quando li que, na Holanda, as lições de condução podem ser trocadas por sexo não me escandalizou a transação, aquilo que verdadeiramente me incomoda é a publicidade.
O ser humano é pior que os irracionais quando está com o cio, e o homem até aos 65 anos está constantemente. Só a partir dos oitenta é que o animal acalma e tenta compreender por que procede assim.
A explicação é simples: a Natureza precisa de mão-de-obra e o homem cega por sexo.
Ao ler no jornal i os votos impulsionados pela beleza dos candidatos, nem me custa acreditar que seja assim. O ser humano irracional funciona por impulsos e os do sexo são irresistíveis. Basta recordar o ex-Presidente do FMI e candidato pelo Partido socialista à Presidência do Eliseu, Straus Khan, que deita tudo a perder por uma escapadela com uma criada de quarto…ou o rei Jorge VI que troca o trono Inglês por Wallis Simpson.
Podia relatar centenas de casos em que o culpado é o sexo.
No Estado Novo, muitos criticaram a censura depois do 25 de Abril. A censura era mais virada para os jornais, de modo a não influenciar negativamente a sociedade e principalmente os menos cultos. As fofoquices sexuais levavam com lápis azul.
Os livros só eram censurados quando muito publicitados pelos editores, de maneira que alguns exemplares fossem apreendidos, para depois serem vendidos aos milhares.
No entanto, no Estado Novo e em todas as nações, desde sempre as relações sexuais foram tabu e de foro privado. Quando conhecidas eram reprovadas e sujeitas a graves consequências como as de Ana Plácido e Camilo Castelo Branco ou as de Bill Clinton e Mónica Lewinsky.
Mas compreendo-as perfeitamente, porque foram realizadas com a anuência dos parceiros.
Digo isto conhecendo o ser humano e os seus apetites por experiência.
Num dos livros, que escrevi há muitos anos, dava conta de como uma professora se satisfazia comigo quando eu tinha onze anos. Essa experiência transformou-me num sonhador de apetites. O sexo feminino povoou os meus sonhos, os meus atos e os meus escritos.
Noutro livro conto como, num desses países mais livres, numa viagem de comboio, encontro uma jovem e acabei por ter uma relação sexual de tremer desde as unhas dos pés até à raiz dos cabelos. Quando a fui levar à estação para continuar a viagem, ela, de olhos brilhantes e gulosos, diz-me: “vai visitar-me, passa uns dias em minha casa”. Ainda a minha luxúria não tinha levantado cabeça, quando ela, naturalmente me sufoca. “Agora vou contar o que aconteceu ao meu marido e ele vai ficar felicíssimo.”
Nem a senti entrar no comboio. Nunca mais a vi, mas também nunca mais a esqueci. Foi demasiado belo para a partilhar com espectadores.
Há modernices democráticas que deviam ser sagradas; tanto na Holanda, na Alemanha como em qualquer país do mundo, para, quando este berço de loucos acabar, a felicidade, o prazer e o sonho partirem connosco.
Anterior “Os crimes da Mortágua e do Costa são de ignorância”
C.S
Não coloquei no escaparate o inefável Augusto Santos Silva porque senão inchava o título, aumentava-lho o ego e o rapaz podia rebentar de presunção.
Não quero dizer com isto que tenha preferido o anterior Ministro dos Negócios Estrangeiros. Nem pensar. O homem foi pouco menos que um desastre. Eu tremia sempre que ele abria a boca.
Acreditei pois que este Silva, da enorme família dos Silvas portugueses, apesar de ser bastante desbocado até podia ser um bom substituto do Machete. E foi até que voltou aos dislates. Lamento que o homem embora bom palrador seja mau psicólogo e não compreenda que na oposição dar biqueiradas no Governo é uma coisa, quando se está no Governo fazer figura de parvo para salvar a face, seja de que colega for, é imaturidade. Deixa de governar para palavrear.
Lembro-me da ginástica que fez no Governo de Sócrates para defender aquele anjo. Não pode continuar nessa linha. É Ministro dos Negócios Estrangeiros.
A Mortágua ao chamar crime às decisões incompreensíveis do Governo anterior levanta em mim toda a lembrança de crimes cometidos a seguir ao 25 de Abril e, fervo na revolta de todos os erros cometidos, desde a criminosa descolonização exemplar feita à pressa como se colonizados e colonialistas não valessem nada e por isso lançados aos bichos para que as bichas os comessem. Foi o que aconteceu aos povos da Guiné, de Angola e Moçambique onde, posteriormente, morreram milhões enquanto na feroz guerra colonial, que durou treze anos, as vítimas não chegaram aos dez mil.
Se a Mortágua quiser perguntar ao seu camarada do lado e agora no Conselho de Estado, Domingos Abrantes, o que os naturais de Cabo Verde diziam quanto ele foi a esse país independente numa delegação chefiada pelo saudoso e bem-disposto Vasco da Gama Fernandes, ele responder-lhe-á que eles perguntavam constantemente: “por que nos deixaram”.
Eu vivi e assisti ao que afirmo. Não defendo a não independência dos territórios Ultramarinos, só que devia ser feita com ponderação.
Saudei o Costa com esperança e pouca desconfiança. O português esquece facilmente as garotadas, as pequenas traições quando a inteligência se sobrepõe às ninharias, mas o Costa está a começar a dar à costa e a meter água com a TAP e com os insultos ao anterior Governo, igual a todos os que se espojaram nos gabinetes da insanidade durante quarenta e um anos.
O Costa se quer ser gente tem de mostrar mais valor, mais sabedoria e honestidade do que os do passado, se não o fizer, o Costa não passará de bosta. Podia ter ficado só pela traição ao Seguro. Era lembrado na mesma, sem ter traído Portugal.
Esperemos que o juízo lhe volte ao coco.
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C.S
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