Tal como já fez na Líbia, Obama teima em tirar Vladimir Putin da Síria com o mesmo tipo de enganos com que atacou a Líbia ao escorraçar e fazer massacrar, em frente de câmaras de televisão, o Presidente Muammar Khadafi.
Obama mandou matar Khadafi ou foi cúmplice do assassinato com a justificação que Khadafi era um ditador e tinha que ser substituído por um democrata. Em vez de um, arranjou três, trinta vezes piores que Khadafi e que ele não tem incomodado, sabe-se lá por que razão.
A Líbia está transformada num esconderijo de malfeitores, campo de treino de terroristas e de passadores profissionais de fugitivos das regiões do Médio Oriente onde Bush e Obama experimentaram e experimentam armas e impõem as suas vontades de servidão e morte.
Obama não se preocupa com o sofrimento do povo, mas para isso tem de manter Putin afastado dos locais da tragédia.
Obama quer por força tirar Bashar Al-Assad da Presidência da Síria para aí colocar um fantoche qualquer a quem ele possa dar ordens e limpar terreno.
Quando não o consegue a bem, os seus militares são peritos em matar as forças da ordem como aconteceu há pouco num hospital no Afeganistão, a seguir com militares e civis do Governo da Síria e ontem com militares do Governo do Iraque que presumivelmente deviam proteger e mataram.
A maldição da guerra contagiou Obama de forma irreversível e os conselheiros devem fazer de propósito para que a história lhe escreva um epitáfio mais negro do que o do pior dos bárbaros.
Os americanos também já começam a estar fartos das suas decisões impróprias de ser humano e muito longe da fraternidade, liberdade e igualdade, embora videirinhos como Laurent Fabius o suportem.
Hoje, segundo ouvi, mandou aquele homem inteligentíssimo, vê-se pela cara, John Kerry tentar enrolar Vladimir Putin.
O Presidente Russo ganhou o respeito do mundo pela sua sensatez. Sabe que não pode confiar na palavra de homens que a quebram continuamente, sempre que pensam que os seus interesses e as suas vontades estão em jogo.
Se Obama voltar a enganar Putin, como o fez quando invadiu a Líbia, a própria Rússia pode aguardar em Moscovo as explicações desta mistura de Gengis Khan e de imaturo Napoleão.
No horizonte negro que se adivinha só a união entre a Rússia e a China poderá travar o cataclismo que Obama insiste em desencadear.
Anterior “Obama e os seus comparsas fazem o mal e a caramunha”
C.S
Quem é que provocou o caos, a destruição, o desespero e a morte no Iraque?
George W. Bush e Tony Blair.
Quem é que provocou o caos, a destruição, o desespero e a morte na Líbia?
Obama, Cameron, Sarkozy.
Depois desde hediondo crime, Obama insiste na violência.
Quem provocou o caos, a destruição, a morte e a fuga desordenada dos sobreviventes da Síria para irem morrer em campos de concentração sem quaisquer condições de higiene e habitabilidade?
Obama e os seus comparsas que promovem revoltas para depois invadir países organizados e os submeter às suas vontades.
Enquanto os da ONU votarem de braço no ar, à comunista sem miolo, as resoluções mais iníquas e disparatadas são aprovadas porque todos têm medo dos dirigentes dos Estados Unidos da América.
O mundo está perdido e com eles os autómatos mandantes que salivam como o cão de Pavlov. Estes não mandam nada e têm o destino marcado.
O soba dos States, cego de poder faz tudo quanto lhe vem à cabeça para fabricar armas, vender armas, sempre a bem da paz, ele que se masturba de guerra, de morte, de destruição.
Insistir na deposição do Presidente Bashar Al-Assad, quando ele foi eleito pelo povo é de uma ingerência inqualificável que está proibido por convenções internacionais, mas estes exemplares além de decapitarem os Presidentes do Iraque e da Líbia, conseguiram a saída do Presidente da Ucrânia para, por sua vontade, evitar a guerra civil. Agora insistem no desterro ou morte do Presidente da Síria como se de deuses malucos se tratassem e possam fazer toda a espécie de canalhices, mesmo quando se juntam à quadrilha do Daesh e da Arábia Saudita fingindo a honradez dos eunucos para continuarem pelo Irão tal como já fizeram no Iémen.
Obama esquece que as filhas e os netos amaldiçoarão o dia em que nasceram porque o caos, a desgraça e o sofrimento lhes cairão em cima como os pesadelos eternos.
Anterior “ Terrorismo do EI é igual ao do Iraque, da Líbia e da Síria”
C.S
O mundo está por um fio, a continuar como a NATO e o Conselho de Segurança da ONU pretendem, não lhe dou mais dois anos para estar em guerra total de uma ponta à outra.
Os grandes culpados do terrorismo, são por incrível que isto pareça, os EUA com a invasão e destruição do Iraque, a invasão e destruição da Líbia pelas forças da NATO e a tentativa de fazer o mesmo à Síria com uma teimosia, inaptidão e inabilidade infantil para não lhe chamar altamente irresponsável e criminosa.
Se a Rússia ceder às pressões destes incapacitados mentais acabará por sofrer as consequências da sua falta de visão para aquilo que salta à vista do comum dos mortais.
A NATO, formada para ser um Organismo de defesa tornou-se um foco de destruição e por isso aceitou a Turquia como um dos seus membros, quando conhece os crimes monstruosos cometidos contra os Curdos.
A aliança da Turquia com Israel é mais um sinal da podridão em que a Europa, os EUA e Israel estão envolvidos.
Os judeus, pensando que se benzem também acabarão por ser destruídos pelo envolvimento árabe que já está unido e disposto ao sacrifício total para a vitória ou morte dos seus mártires de ignorância e fanatismo.
Não perceber isto é de uma infantilidade gritante e de um desespero angustiante.
Vladimir Putin e Xi Jinping não podem ceder às exigências de uma Europa e EUA obcecados com a destruição da Síria e a colocação no Governo de um fantoche qualquer com as mesmas consequências que hoje são visíveis na Líbia.
Ao matarem Bashar Al-Assad como fizeram a Saddam Hussein e Muammar Khadafi deixam livre mais um corredor árabe pensando dessa maneira beneficiar Israel o que é precisamente o contrário e o amontoar de crimes uns sobre os outros numa loucura de histerismo coletivo e aparentemente imparável.
A síndroma é evidente e é necessário que os EUA parem com a insistência no erro.
Obama, coroado pela ingénua Noruega com o prémio Nobel da Paz tornou-se um dos mais ferozes senhores da guerra.
Quem não entender isto pouco mais tempo tem de esperar, mais dois anos, para viver em guerra permanente, o mundo em chamas e o sofrimento incomensurável de milhões de seres que estão nas mãos de incapazes a quem foi entregue o governo de nações prósperas, felizes e pacíficas.
Anterior “Democracia de estivadores é igual à dos terroristas”
C.S
Milhões de euros de prejuízo causam aos portugueses os estivadores da CGTP ou de outros sindicatos que não trabalhando se fazem rebentar, como bestas inchadas, para que o povo fique pior que eles.
Com ordenados, dez a quinze vezes superiores ao ordenado mínimo, os estivadores num egoísmo feito de ignorância e estupidez usam as facilidades que a Democracia lhes concede para não trabalharem nem deixar que outros trabalhem.
A ministra Ana Paula vem dizer que não cabe ao Governo ter uma interferência direta nos conflitos laborais.
Não lhe compete quando eles não põem em causa a sobrevivência do país. Mas os conflitos laborais quando prejudicam um país inteiro têm de ter a interferência do Governo para lhes pôr termo.
E não me venha a Paula Vitorino com a parvalheira democrática que não deixa travar a liberdade dos imbecis. Se um filho seu se quiser atirar de um 10º andar, não o impede?
A fraqueza da Democracia, demonstrada nesta greve, comandada por sindicalistas alienados faz afastar do porto de Lisboa as maiores companhias de contentores do mundo. Lisboa perde receitas exageradas, o Governo endivida-se e afunda-se, e todo o povo começa já a levantar a voz e a dizer que tanto vale a porcaria da Direita como da Esquerda.
Portugal vive no fio da navalha e o Governo de coligação se quiser mostrar capacidade de governação tem de resolver estes conflitos de lana-caprina sob a batuta do Arménio porque a Democracia não deixa proibir o erro, a asneira, a canalhice e o terrorismo puro e sem balas.
E se o Governo da Paula Vitorino não presta e não é capaz de resolver assuntos desta natureza, o que é que aí está a fazer?
E a autoridade portuária de Lisboa, serve para quê? Para preencher lugares e receber chorudos salários sem produtividade?
Têm medo dos estivadores ou de perder os lugares?
Tenham decoro! Quarenta e um anos de democracia foram quarenta e um anos de bandalheira, de laxismo, de facilitismos. Isto não pode continuar! Nem que venha todo o Governo para a rua a gritar que vivemos num socialismo democrático e por esse motivo governam como entendem.
Não governam. Governam-se.
Comparem os que ganham o salário mínimo e os socialistas, comunistas, bloquistas e do PEV e verificarão que o povo come à boca pequena e a quadrícula do Governo e apoiantes come a várias bocarras.
A sargenta engole tudo e hesita ou não quer governar por que não querem melindrar os estivadores. Mas recebam os faraónicos ordenados comparados com o dos escravos que os servem.
Só têm uma de duas soluções: ou resolvem os problemas ou voltam para o esterco de onde nunca deviam ter saído.
Anterior “Sanções económicas à Rússia e a cadela do rei da Tailândia”
C.S
As sanções económicas à Rússia têm o mesmo padrão mental que os 37 anos de prisão aplicados a um jovem Tailandês por dizer umas graças sobre a cadela do rei da Tailândia.
Ao teimarem em prolongar por mais seis meses as sanções, estas sumidades da U.E flagelam não só os países da União com maiores dificuldades, como podem provocar reações inesperadas a Putin.
Por volta do segundo quartel do séc. XVIII, o escritor e filósofo francês Voltaire escreveu o conto Zadig. Nele o personagem é interrogado por um eunuco para saber se ele tinha visto o cão da rainha.
Zadig disse-lhe que não era um cão, mas uma cadela e que tinha tido cachorrinhos há pouco tempo. Nisto aparece um escudeiro a perguntar se tinham visto o cavalo do rei. Zadig da mesma maneira respondeu: é o melhor cavalo, a sua velocidade é grande. Eles perguntaram-lhe onde estava a cadela da rainha e o cavalo do rei. Ele respondeu que nunca os tinha visto. Foi preso e acusado de roubo. Passados alguns dias foi posto em liberdade porque os animais apareceram.
Zadig não os tinha visto, mas tanto um como outro tinham deixado rasto por onde passaram e ele, pelas marcas, conseguiu descrevê-los.
A União Europeia também continua a privilegiar a arrogância infantil dos seus mais destacados membros. Não consegue discernir entre a cegueira e a violência americana que impõe regras aos seus enfatuados lacaios contra o interesse do povo nas suas relações comerciais com a Rússia.
A Rússia entrou na Crimeia a pedido do Presidente Viktor Ianukovich para evitar a guerra civil.
Em 1954 Nikita Khrushchev, depois de uma festa bem regada, entregou a Crimeia à Ucrânia onde sempre estiveram mais de 60% de cidadãos russos, para justificar a união entre a Rússia e a Ucrânia.
Perante a separação dos dois países, nada mais natural do que a devolução da Crimeia, em cujo mar Negro e mar de Azof podem estacionar grandes frotas que envolveriam perigosamente a Rússia.
A pergunta óbvia à União Europeia é a seguinte: que sanções pensam aplicar aos EUA por terem invadido e destruído o Iraque, a Líbia e destabilizado totalmente a Síria com a finalidade de ocupar o terreno depois de expulsar o Presidente, regularmente eleito, tal como fizeram a Ianukovich, que patrioticamente e a pedido de Vladimir Putin não exigiu o regresso ao cargo para evitar a guerra civil.
Os líderes da União Europeia revelam incompetência, laxismo, subserviência e opacidade mental, com gravíssimo perigo para a Europa que a continuar assim, tem desastre anunciado por ser governada por enfatuados e inacreditáveis políticos de pataqueira.
Anterior “Madeira a ilha mais apetecível do mundo”
C.S
Indiferente aos insultos e ao despesismo do Continente, que justificava a falta de dinheiro para não investir na Madeira, Alberto João, rompeu a barra, gastou e acreditou no valor e beleza da pérola do Atlântico.
Alberto João fê-lo tão natural e racionalmente, que hoje a Ilha da Madeira é considerada o local turístico mais privilegiado e apetecível de todo o mundo.
No passado dia 12 de Dezembro em El Jadida, Marrocos, a ilha da Madeira foi distinguida como o melhor destino insular do mundo, pelo cobiçado World Travel Awards, tendo sucedido a Bali que em 2014 tinha sido a escolhida.
Chamo a atenção que foram também os portugueses, em 1585, que aí aportaram e lhes deram o toque de simpatia que ainda hoje encanta.
Alberto João Jardim, que nunca evitou a suavidade das palavras para denunciar os erros no Continente pode sentir-se um Homem orgulhoso e realizado.
Ele soube desenvolver e desbastar aquele diamante ao abrir as acessibilidades fundamentais para que toda a ilha possa ser visitada e usufruída por todos os que pretendem beber a beleza da terra, a suavidade do clima e a graça e o calor humano dos seus habitantes, sempre tão naturais, abertos e acolhedores como o próprio Alberto João, durante os anos em que dirigiu os destinos da ilha.
Os portugueses do Continente bem podem pôr os olhos na ilha da Madeira e no Alberto João que sempre, de maneira descontraída, mostrou como é possível governar bem, mesmo em períodos de loucura e confusão como têm sido todos aqueles a seguir ao 25 de Abril, aqui no Continente.
Ordem, esclarecimento e autoridade natural foi o rumo que a Ilha seguiu. O resultado está aí para embatucar os demagogos que por imbecilidade prejudicam sempre os mais débeis mentais e que acreditam neles.
O trabalho foi realizado. Agora é só dar-lhe continuidade para que a Madeira e o Porto Santo se bastem a si próprios sem estar a discutir ou à espera dos cêntimos, que podem chegar ou não, do Continente.
Anterior “A Extrema-Direita e os políticos Sarkozy e Trump”
C.S
A política à francesa ou à americana não passa da política em geral feita em quase todo o mundo onde bastardos se masturbam ao causar mal aos outros.
Entre a ferocidade da Extrema-Direita de Marine Le Pen e a bestialidade de Nicolas Sarkozy prefiro a Marine.
Sarkozy, por mais que o tentem esconder, ele é um dos três grandes causadores da invasão de refugiados que a Europa está a sofrer.
Sarkozy incitou Cameron e Obama a invadirem a Líbia, a matarem o Presidente Muammar Khadafi e a transformar um país perfeitamente organizado num tremendo caos com três Governos fantoches e de corruptos que não só vandalizam a Líbia como a transformaram num campo de treino e esconderijo de terroristas que são enviados para todo o lado onde seja necessário matar e destabilizar qualquer sociedade.
O Partido socialista Francês ao entregar a Sarkozy os seus votos para derrotar a Frente Nacional, mais não fez do que entregar a sua própria cabeça e a destruição do Partido Socialista Francês que demorará décadas a regressar ao Governo logo que acabe o mandato do ingénuo Hollande.
A política de Sarkozy e de Trump, embora com demagogia e palavreado diferente, são as duas a mesma trampa.
Um não hesitou em mandar matar centenas de milhares de Líbios e o outro acha que se pode ver livre dos Sírios que através da Líbia chegam à Europa e desta às fronteiras dos Estados Unidos da América.
Haverá sempre quem lhes abra a porta.
Mas não são os Sírios que aterrorizados com o vandalismo do Obama, do Erdogan e do Cameron que fogem em todas as direções aqueles que o Trump deve temer. São dos árabes do Iraque que não perdoarão nunca ao seu irmão de maldade, George W. Bush, e por extensão a todos os americanos que não têm culpa de ficarem entregues a políticos sem conhecimento nem dignidade.
É por este motivo que ninguém acredita nos políticos e cada vez mais se insultam, se escorraçam e lhes recusam um simples cumprimento.
Mesmo em Portugal, vi uma vez na TV e, centenas ou milhares de pessoas viram, o Presidente da República, Jorge Sampaio, ficar de mão estendida para um homem, que se recusou a cumprimentá-lo e ainda o insultou com grande desprezo por quem não tinha qualquer espécie de consideração.
Ou os políticos mudam as suas atitudes e meditam bem em todos os seus atos ou acabarão como Sarkozy e Trump humilhados pelo povo que acabará por preferir uma Marine Le Pen à incerteza de politiqueiros.
Anterior “Dá gozo sair pela Esquerda desacreditada”
C.S
Em Portugal a Esquerda andava pelas ruas da amargura. Gargarejava muito. Ninguém a ouvia. Estava desacreditada. Cada esquerda tinha outra mais à esquerda e quanto mais à esquerda, mais palavreado e menos ideias.
Era uma tristeza a Esquerda. Eis senão quando o Costa, pela graça divina perdeu as eleições e o valor do Homem saltou a barreira da Direita e caiu nos braços da Catarina e do Jerónimo.
Eu, que tenho dias em que sou crente, exclamei: Milagre! O País pode finalmente salvar-se, salvando a Esquerda com a bênção da Direita que a bem do povo, sempre disse ser a sua preocupação. Não pode agora, por capricho, impedir que o Costa, que deu de supetão à costa, não leve a bom termo, ele e os seus novos amigos, aquilo que em vários anos de aflições não foi possível reverter, e dar trabalho, emprego, produtividade e prosperidade aos portugueses.
Vários economistas têm insistido que é necessário gastar menos e produzir mais para importar menos e exportar mais.
Mas para que isto aconteça é preciso que tanto o PS, como o PC, como o BE estejam em sintonia e os sindicatos vejam aqui a grande oportunidade para se aquietarem e deixarem Governar o António, amparado pela Catarina e pelo Jerónimo que limando arestas obsoletas conseguirão um palco que de outro modo lhes será negado. Se não o fizerem arrastarão o Partido Socialista Português para um patamar inferior ao PS Espanhol e ao PS Francês e, do PC, do BE e PEV, pouco ou nada restará.
Segundo os técnicos, os trabalhadores portugueses ganham pouco porque produzem pouco, 53% da média europeia.
Quanto a mim, a culpa não é só dos trabalhadores, mas sim de quem os dirige e das máquinas com que trabalham.
Comparem-se os níveis de produtividade das empresas portuguesas e as multinacionais, com máquinas atualizadas e gestões formadas no estrangeiro para a diferença de rendimento saltar imediatamente à vista e se perceber onde estão os 47% menos do trabalho português.
É também por esse motivo que em vez de criticar a saída dos jovens portugueses para o estrangeiro, eu aplaudi. Foram à força? Ainda bem. Quando regressarem vêm de olhos abertos.
Há muitos anos escrevi que todos os jovens deviam passar pelo menos um ano no estrangeiro.
Há males que vêm por bem.
Se a esquerda souber aproveitar o momento ninguém ficará preocupado se for o Costa, o Jerónimo, a Catarina ou a Heloísa a Governar Portugal, desde que Governem bem.
Anterior “Bom professor não é o que sabe mais é o que sabe ensinar”
C.S
A classificação oficial das Escolas, veio mais uma vez demonstrar que há umas que sobressaem em comparação com outras.
Uma das muitas sumidades que sempre consegue arranjar maneira de alterar o negativo para positivo, veio imediatamente informar que não eram as escolas que eram boas, mas sim os alunos que eram excelentes.
Como toda a gente sabe, tanto os alunos excelentes como os sofríveis estão todos misturados neste país de demagogos que transformam o preto em branco ou o branco em preto conforme as conveniências.
Dizer que as escolas são boas porque têm alunos mais inteligentes é não perceber nada do assunto ou perceber e ser demagogo profissional ao serviço da estupidez.
Enquanto em Portugal se insistir em tapar o Sol com a peneira e estes peneireiros se armarem em espertos, mal continuará a juventude.
Os alunos são bons porque as escolas são boas. Tomando aqui Escola como o conjunto dos seus professores.
A inteligência dos alunos aumenta à medida dos seus conhecimentos. Quando uma escola apresenta nos diferentes anos lecionados muito bons resultados é evidente que o escol docente é de alta qualidade, caso contrário poderia haver dez ou vinte alunos mais em evidência, mas as outras centenas seriam alunos suficientes e medíocres.
A escola pode ter autênticas sumidades como professores, mas se não tiverem o dom do ensino e um saber psicológico avançado, aquilo que acontece é que não conseguem transmitir o conhecimento que possuem.
O que me parece, pelas listas oficiais das escolas que desde o 25 de Abril têm saído, mais para estimular estabelecimentos com fracas classificações e sem que os Governos chamem a atenção para os frouxos resultados apresentados, porque as sumidades não gostam que lhes façam reparos. Quem sofre são os alunos. Os professores têm o salário garantido.
E é tão fácil transformar maus ou sofríveis alunos em bons alunos.
Desde o início de qualquer ano escolar os jovens têm de sentir que a escola é o local indicado para aprenderem, para brincar nos intervalos e para durante as aulas estarem com atenção à matéria dada, podendo sempre tirar dúvidas, as vezes que entenderem.
E os professores desde o início do ano têm de saber impor a autoridade para que as aulas decorram com normalidade.
O professor que faz sacrifício em ensinar porque tem medo dos alunos é preferível que passe para a parte administrativa antes de chegar o stress.
Anterior “Todos de olhos postos na Utopia do Costa”
C.S
A surpresa deixou todos de boca aberta: o Costa tinha sido sagrado Primeiro-Ministro contra 99,9999% de incrédulos.
A favor do Costa só teve o António Costa.
Estou em crer, no entanto, que muitos da Esquerda e Direita, já que a moda agora é, tal como marcar passo: esquerda, direita, esquerda direita, ninguém se incomoda.
Também Marcello Caetano repetiu muitas vezes que apontava para a direita e seguia para a esquerda e vice-versa.
Com estas modernices a gente habitua-se e enxovalha ora uma, ora a outra, porque nós é que sabemos e os políticos são umas bestas a quem pagamos para trabalhar e eles só fazem o que lhes apetece.
O Costa agarrou todos pelas partes fracas e ninguém está descontente.
Os comunistas e os bloquistas tentam a provocação contra os desbancados do Governo, mas eles, sensatamente, não respondem a irresponsáveis.
O Costa entra assim nas hostes direitistas sem grandes escaramuças por que Portugal está em jogo e a brincadeira acabou.
Eu, que todos os dias invoco os espíritos para bem de todos os portugueses e de todo o mundo, cheguei à conclusão que o Costa tem como seu guia e protetor, mesmo que nunca o invoque, Thomas More, o Homem da Utopia.
António Costa teve o arrojo de, contra todos: os seus pares e os ímpares, declarar convictamente que ele seria Primeiro-Ministro.
A gargalhada ouviu-se no país inteiro. Ficou impávido. Foi até à tertúlia socialista e…quando de lá saiu trazia carta-branca para se enforcar com o sarilho de muitas voltas que ele desafiara.
O tempo vai passando e, até eu, que lhe tinha dado umas pauladas por causa de ter posto em cheque um patrício seguro, agora esforço-me para que o Costa, em vez de dar o peito às balas, saiba conter-se e gerir com proficiência a causa pública, seja capaz de reerguer Portugal e, com fama de esquerdista ou direitista, ou outro qualquer rótulo que lhe queiram aplicar e a que ele continua indiferente, seja capaz de salvar Portugal.
Mas ninguém me tira da cabeça que aqui anda espírito de Tomás Moro e da Utopia.
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C.S
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