Em 1990 publiquei o livro “Saúde e dinheiro, o caminho para a felicidade” www.cunhasimoes.net nele aduzi considerações para demonstrar que a saúde e o dinheiro são fundamentais para uma vida longa, com os dois principais ingredientes para o ser humano alcançar a felicidade.
Aparentemente vivi sempre a vida de uma maneira fácil e agradável perante as pessoas que me conhecem. Mas a grande verdade é que sempre detestei a vida. Não fosse o prazer dos braços da mulher e do trabalho para ganhar o sustento e descobrir o porquê da vida onde existe a miséria, a insegurança e a guerra há muito teria abandonado o local onde entrei sem ter sido consultado.
O trabalho intenso e a mulher conseguiram segurar-me no planeta.
O trabalho, remunerado ou não, aliviou-me corpo e mente.
A mulher foi o poderoso afrodisíaco que sempre me levou aos céus e fez esquecer esta tristeza de viver desde os cinco anos.
Para os meus amigos, sou o mais tonto, alegre, bem-disposto e inconsciente em muitas atitudes que tomo.
A verdade é diferente: digo e faço sempre o que penso sem temer as consequências. A vida só tem significado se todo o ser humano for feliz.
Antes do 25 de Abril escrevi os livros “Tu cá, Tu lá” e “A Revolta e o Homem” www.cunhasimoes.net onde não me inibi de ser violento contra as condições de vida do país e, pude verificar que enquanto alguns artigos de jornais me tinham sido cortados pelo lápis azul da censura que tentava evitar dessa maneira os problemas da insatisfação geral, com os livros, muito mais gravosos, nunca ninguém me incomodou, ao contrário do que aconteceu com um artigo, depois do 25 de Abril, que pensei de aviso aos militares manipulados pelos políticos. Fui a tribunal e seriam vários anos de cadeia se não me soubesse defender, prescindindo de advogado de defesa, que esteve no banco só para me passar as perguntas.
Sem qualquer temor levei numa pasta de roupa e artigos de higiene para no caso de ser condenado querer ser imediatamente preso e lá dentro fazer a revolução com os companheiros metidos a ferros.
A saúde está dependente do dinheiro, mas não do dinheiro exagerado.
O dinheiro que dá segurança também dá saúde. Só fui ao médico durante o tempo da escola porque era obrigatório. Nesse tempo apesar das graves dificuldades herdadas da Primeira República, o Estado não poupava na saúde e no comer. Havia hospitais nas cidades e na grande maioria das vilas. Os celeiros garantiam o alimento certo, mesmo aos mais pobres.
Quando os deputados e juízes do Tribunal Constitucional gozam de um regime único que ao fim de 12 anos, em funções, lhes garante a reforma e em Portugal existem mais de dois milhões de mendicantes; os Deputados e Juízes exigem continuar a comer o que aos outros falta. A saúde degrada-se e o país acaba por egoísmo e insensatez dos milhares que têm muito mais do que necessitam para viver.
Anterior ”Ramalho deslumbrado com a cultura do Nóvoa"
C.S
Ao tentar impor o Nóvoa em vez de Maria de Belém, Ramalho insiste, em mostrar ao Partido Socialista, tal como fez em 1985 quando criou o PRD que pode impor a sua vontade como nessa altura ao derrotar Almeida Santos, homem, centenas de vezes mais inteligente que o Nóvoa, o Ramalho e a tropa fandanga que os acompanha nesta deprimente volta ao país de um emproado que joga com vocábulos que Ramalho não entende, mas que o seduz.
Ramalho deslumbra-se com o palavreado do Nóvoa, a que ele chama cultura e o povo apelida de manha.
Aconteceu-lhe o mesmo com Melo Antunes e Cunhal, os grandes causadores das guerras civis em Angola e Moçambique onde morreram milhões porque a descolonização exemplar, em estupidez, foi apressada, atabalhoada e infame por incapacidade e infâmia de quem, sem se preocupar com as consequências sacrificou de modo abjeto e desnecessariamente os povos de Angola e Moçambique e todos os portugueses que aí se encontravam e tinham desenvolvido esses países como se fossem os seus de nascimento e amor.
Ramalho aproveita os seus últimos anos de confusão abrupta para achincalhar quem o achincalhou chamando-lhe ignorante e incapaz de distinguir uma estrofe Camoniana de um ovo de galinha.
Não estou, nem me preocupa mais do que estava preocupado se o próximo Presidente vai ser o Nóvoa ou o Marcelo.
Portugal continua aos baldões.
Presidenciáveis e apoiantes não veem no terreno mais do que uma coutada onde continuarão a cevar os seus apetites sem se importarem com os sofrimentos do povo que lhes paga principescamente mordomias e enganos.
Anterior “Desfaçatez de cínicos perfeitos contra Putin”
C.S
A ligeireza e insensatez como Cameron acusa Putin pela morte do ex-espião russo, Alexander Litvinenko é própria de todos aqueles que querem tapar os seus próprios crimes ao lançar lama sobre um homem sensato e prudente como Vladimir Putin, mas que não deixa os créditos da Rússia nas mãos de gente que assassinou, Muammar Kadhafi através de ecrãs televisivos para gáudio de Cameron, Obama e Sarkozy que não só mandaram matar o Presidente da Líbia como destruíram, mataram e devastaram um dos países mais prósperos de África com requintes de malvadez.
O Judeu David Cameron pretende por todos os meios afastar Putin de ajudar a Síria e o seu Presidente eleito, Bashar Al-Assad. A finalidade para esta violência julgo que há muito a entendi e, antes que os planos do cínico Cameron e dos seus apaniguados sejam desmascarados, ele e Obama continuam a misturar, a perverter e a agravar a situação do Médio Oriente até cansar Putin, o que não conseguirão.
É a Rússia e o mundo que estão em jogo.
O plano é maquiavélico.
A entrada em catadupa de milhões de árabes na Europa, tudo por culpa de George W. Bush com a criminosa invasão e destruição do Iraque, uma das maiores e mais antigas civilizações, seguida da invasão da Líbia e depois da Síria, sempre com o Irão como presa seguinte revela bem quem deve ser levado a tribunal e julgado porque as provas são reais.
Mas Cameron julga-se protegido de maneira a que os crimes fiquem impunes ao lançar as achas para a fogueira onde a Europa se prepara para arder ao impor sanções à Rússia como se impõem castigos aos garotos por garotos que enovelados em palavras e em poderes que ainda não entenderam como devem exercer assinam de cruz aquilo que Obama lhes ordena. Eles subservientes e submissos cumprem sem pensar nas consequências para os povos que governam e que ficam à mercê de gente sem escrúpulos, mas que se pensa protegida pelos deuses da loucura, da destruição e da mentira.
Para travar qualquer monstruosa veleidade do Cameron, do Obama e da Europa descabeçada Vladimir Putin e Xi Jinping têm de estar sempre unidos e prontos a avisar os irresponsáveis que incendiar os árabes para dominar o mundo é tarefa que contará com a sua oposição.
Anterior “Viver da política sem saber nada de nada”
C.S
A situação económica, política e social em Portugal é tão complicada que por mais voltas que dê não consigo encontrar saída para os problemas sem que os Governos estabeleçam objetivos que sejam cumpridos em prazos pré-definidos.
Quem se convencer que é possível salvar o país sem trabalhar desengane-se. Mas é assim que muitos pensam. O caso dos grevistas às ordens da Ana Avoila é sintomático. Exigem tudo. Qualquer dia ficam em casa e impõem que lhes levem o salário à cama.
Os dos sindicatos não são os únicos. Quem se der ao trabalho de estudar a fauna que se bamboleia pela Assembleia da República verificará que dos 230, que por lá vagueiam, cento e cinquenta não sabem o que estão ali a fazer, não percebem nada do que ali se trata e não passam de simples verbos de encher…os bolsos com a choruda maquia que recebem.
Já foram 262 e o escândalo era maior. As subvenções vitalícias foram para muitos a reforma ao fim de 12 anos a coçar o fundilho das calças e a bocejar.
Quando a Esquerda da pepineira encena aquelas partes de defesa dos trabalhadores, mas não corta nos seus assalariados sem trabalho, mas pagos a peso de ouro só para fazerem número e não os diminui e não corta ao mesmo tempo naquilo que recebe para que o Orçamento não se desequilibre por um lado e pela falta de trabalho pelo outro.
Os países são ricos devido ao número de pessoas que neles trabalham. Aqui não. O português ou abandona o barco ou vive de subsídios. A caterva protegida pela Esquerda e pela Direita vive à sombra dos chefes partidários que em tempo de eleições os metem a colar cartazes e a fazer propaganda da seita que os contrata.
Depois de Salazar ter posto todo o País a trabalhar nos campos e nas fábricas, verificou que lhe faltava gente para mais desenvolvimento e economizou o que lhe sobrava.
A diferença entre esse tempo e este é que antes os portugueses emigravam para ganhar muito mais do que no emprego onde se encontravam, hoje emigram porque não há trabalho.
Antes o Estado tinha dinheiro para pagar e sobrava-lhe dinheiro para investir, tendo partido de uma situação miserável. Hoje, nem há dinheiro nem há vergonha.
Estes, depois do 25 de Abril encontraram os cofres cheios, depressa os esvaziaram. Tantas fizeram que passado um ano já andavam de mão estendida e passados dois anos esmolavam para entrar na CEE (U.E) de onde agora querem sair porque continuam a fugir do trabalho.
Quando esta gentalha acaba com todas as avaliações para saber da capacidade de jovens e de adultos, aquilo que eles temem é ser obrigados a ser avaliados quando entram para Deputados à papo-seco ou para Ministros da Educação por jogo de roleta.
Anterior “Políticos demagogos prejudicam o país por leviandade”
C.S
Num tempo em que todo o dinheiro é pouco para ajudar os mais carentes a encontrar emprego e levantar a cabeça, o Governo do Costa, demagogicamente, resolveu repor os feriados, que este ano calham todos em dias de semana.
O país perde duzentos milhões de euros em exportações que nos fazem tanta falta como o pão para a boca.
Para o Costa, e para todos os que entram nos golpes, isto não tem importância nenhuma. O país é rico, os frades são poucos. De há 41 anos a esta parte, os governos foram formados por demagogos, insensatos e glutões como os trinta das subvenções vitalícias.
Para os pobres que não sabem o que é a demagogia e por isso batem sempre palmas ao vigário que falar, mesmo sem ter percebido patavina da lengalenga, ficam agora a saber que é dizer uma coisa e fazer outra.
Demagogia é a arte de enganar o povo
É um escandaloso abuso da Democracia de que os políticos se têm aproveitado para manipularem os mais ingénuos e eles lhes apoiarem os ínvios interesses de maneira os ter sempre à arreata para os montar quando lhes dá jeito.
A reposição dos quatro feriados que tinham sido retirados em 2012 e que agora, os beneméritos do engano, PS, PCP, BE e PEV, voltam a meter no circuito do desgaste do Estado e, por maior razão, do povo com mais dificuldades, vai custar só em exportações, mais de duzentos milhões de euros.
Numa altura em que qualquer cêntimo faz falta, a pouca vergonha continua quando todos sabemos que os grandes sacrificados são os trabalhadores e os mais carenciados que já ultrapassam os dois milhões de indivíduos.
Queriam repor os feriados? Esperavam até o país não necessitar de alguns sacrifícios. Em vez de quatro punham oito.
O Problema não está nos feriados, a que já ninguém ligava importância. Até o do dia, de Todos os Santos, passava sempre para um domingo.
E o do 1º de Dezembro só o Ribeiro e Castro insistia que devia ser reposto.
Esta malta, que come da gamela, é tão pífia, que um Deputado do PS fez uma declaração de voto com “viva a República, viva a independência”, com medo que chegue D. Sebastião e espanhóis ocupem o país para passar férias.
A fraqueza mental é tão deprimente que tudo é de esperar de um Governo e Deputados que insistem na demagogia da burla, em vez de se dedicarem ao trabalho sério que levanta os povos e os torna prósperos e felizes.
Anterior “Almeida Santos, a bengala do Mário”
C.S
Várias vezes conversei com Almeida Santos. Considerava-o o mais inteligente dos socialistas.
No livro “Portugal um País ingovernável” www.cunhasimoes.net falo sobre as suas características.
Não sou socialista nem fanático de qualquer religião política. Digo o que penso, aprovo e critico segundo o que imagino honesto e justo.
Soares deve a Almeida Santos ideias, leis e grande amizade.
O Partido Socialista deve a Almeida Santos quase tudo.
Ele ponderou, decidiu, legislou. Soares assinava.
Apesar de visível ele apagava-se para o Mário, como ele tratava Mário Soares, aparecesse sempre como figura principal.
Tanto no Parlamento como fora dele conversei muitas vezes com Almeida Santos, normalmente para lhe chamar a atenção sobre aquilo que não concordava ou a avisá-lo urgentemente, para o Ministério, quando ele se preparava para impor ao terrível Alberto João Jardim, o que este recusava e o assunto podia virar chicana.
Almeida Santos nunca ficava ofendido com as minhas observações.
Tenho algumas cartas suas sobre diversos assuntos e todas de uma naturalidade espantosa e sabedoria invulgar.
Almeida Santos era um Senhor. Poderia ter conseguido que o rumo de Portugal fosse diferente, mas grande amigo de Soares preferiu ser uma figura secundária para o amigo receber os louros e também as bofetadas.
Salgado Zenha, com quem conversava bastante em Ovar, tinha dos dois, Almeida e Soares, uma visão crítica muito particular.
Confrontei, amiudadas vezes, Almeida Santos com a apressada e atabalhoada descolonização. As suas explicações, muito inteligentes, nunca me convenceram.
Melo Antunes, Cunhal e Soares apresentavam argumentos e factos consumados a que ele nunca teve coragem de dizer não.
Um dos erros mais graves que cometeu foi ter impedido que os Flechas guineenses e suas famílias viessem para Portugal, acabando por a maioria daqueles homens, valorosos e amantes de Portugal e da Guiné, acabassem por ser fuzilados.
As suas falhas não me impedem que, a seguir a Salazar, eu o considere o segundo homem mais inteligente de Portugal.
Podia ter servido muito melhor este país. A amizade pelo Mário fez que tudo o que tinha para dar a Portugal o entregasse para defesa do Partido Socialista.
Anterior "O destino das mulheres"
C.S
Ao ler através do Google Alerts, o texto de Ana Gorjão sobre Ashrap Pahlavi, irmã gémea do Xá da Pérsia, Reza Pahlavi, mais uma vez a revolta imensa entra em mim pela maneira como as mulheres são tratadas e desconsideradas.
Desde muito jovem olhei para as mulheres como deusas a quem amava por pensamentos, palavras e atos. Em 1990 publiquei “Poemas e Canções de amor para ti”. Está online em www.cunhasimoes.net ou diretamente através do Google. É o amor admiração, o amor paixão.
E, nunca me inibi de o dizer em todas as situações. Umas vezes pela inteligência, muito superior à dos homens, outras só pela beleza e graça.
Refiro duas situações públicas e bem diferentes na Assembleia da República. A segunda com uma intervenção a favor de Maria de Lurdes Pintasilgo que eu considerava excecionalmente inteligente. A primeira com uma jovem do Partido Comunista, que eu achava interessante como mulher do povo e que tinha o hábito de me dizer uns apartes sempre que eu intervinha. Fossem eles quais fossem, deliciavam-me.
Um dia não resisti a mais um. Parei a intervenção e disse perante a solene Assembleia: “a Deputada Ercília Talhadas, não gosta nada de mim…” e ela, ladina e gaiata retorquiu de imediato: “como adivinhou?”
Só por ela, pela sua simplicidade, não era mais contundente com o Partido Comunista, sem ligar importância aos reparos do Freitas, quando me excedia e ele estava presente, lembrando-me que não eram palavras de um Democrata Cristão.”
A mulher, em todos os países do mundo, foi sempre o saco dos sacrifícios. Aos poucos avançou para a posição de igualdade, mas sempre como se isso fosse um favor e não um direito indiscutível.
Por outro lado, a grande maioria das mulheres não presta atenção, nem se importa com a supremacia dos homens. Muitas avançam porque são empurradas. Uma ou outra quer, progride, luta pelo que deseja.
O caso de Ashrap Pahlavi é um desses. E, se em vez do irmão ela tivesse podido ocupar o trono, a Pérsia, o Irão dos nossos dias seria bem diferente e a situação Iraniana teria avançado para a abertura a todo o Médio Oriente onde o petróleo, a religião e as proibições insensatas prejudicam o povo e não beneficiam as nações.
Em Portugal, a Primeira República, 1910-1926, enquanto não segurou o poder, prometeu tudo. Mal se apanhou instalada cerceou imediatamente o direito de voto às mulheres. E, dos milhares que podiam bater o pé, só uma, Carolina Beatriz Ângelo, levou a peito a sua determinação e votou. Mas em 1913 já não conseguiu. Saiu legislação impedindo que as mulheres votassem.
Só com Salazar as mulheres tiveram liberdade de voto e puderam entrar no Parlamento, Assembleia Nacional. É o destino das mulheres. Com véu ou sem véu, vivem ao sabor dos homens.
Anterior “Afonso de Albuquerque. O reerguer dos heróis”
C.S
António Costa vai ter necessidade de estimular os portugueses.
Nada melhor do que lhes recordar os antepassados e a história.
Ainda pode aproveitar os quinhentos anos da morte de Afonso de Albuquerque que passaram em 16 de Dezembro de 2015. Ele faleceu em Goa em 16 de Dezembro de 1515. Só o "Observador" assinalou a efeméride.
Nem na sua terra, Alhandra, nem o Governo Português tiveram a decência e o orgulho de recordar o César do Oriente, o Leão dos mares, o 2º Vice-Rei da Índia.
Esta pindérica aversão, insuflada pelo canalha Cunhal aos parasitas que o seguiram e difundiram todas as infâmias e insanidades bolçadas pelo aborto; todos eram fascistas. Camões era fascista, D. João II era fascista, os Vice-Reis eram fascistas, Amália era fascista.
Para o traidor Cunhal, elevado a herói Soviético pela subserviência rastejante como servia a URSS, todos eram fascistas.
É urgente recordar as qualidades dos portugueses, os do passado e aqueles que, ausentes no estrangeiro, mostram as suas capacidades, elogiadas em todo o mundo. Aqui eles desprezam os campos, são falhos de iniciativas, não acreditam no seu valor. Cortaram-lhes cerce a esperança. Ensinaram-nos a não pensar, a não querer. Deixaram tudo para os Governos. E os Governos, democraticamente, acham que devem apaparicar toda a gente, não incitar ao trabalho e ir morrendo de inação. Por quanto tempo mais?
A Ditadura Militar, 1926-1932, que tinha derrubado a Primeira República que vigorou entre 1910-1926 e tinha sido um verdadeiro desastre de fome e desespero, viu nos dois primeiros anos que era impossível reverter a situação. Nunca conseguiu arranjar dinheiro nas praças estrangeiras.
Em 1928 chamou Salazar para Ministro das finanças. Depois de colocar as contas em dia e de alimentar o povo faminto prosseguiu uma política de trabalho e emprego em colaboração com os seus colegas de Governo que não podiam gastar nem mais um cêntimo do que estava orçamentado, sem sua autorização.
Em 1932 os Militares rogaram-lhe que aceitasse a Presidência do Conselho (Primeiro-Ministro) que manteve até 1968, ano em que adoeceu gravemente, tendo falecido em 1970.
A recuperação de Portugal foi reconhecida e admirada por todos os países do mundo. As obras, os métodos, as dificuldades e os sacrifícios podem ser lidos em www.cunhasimoes.net no livro de História, online.
António Costa não faz milagres. Conseguiu um, ao transformar uma derrota numa vitória para gáudio e esperança na transformação das mentalidades, fazendo as Esquerdas agarrar esta oportunidade e mostrar que a Esquerda não é só feita de insensatos, papagaios, demagogos e de ilusões.
E até eu, descrente dos descrentes, faço força para que o Costa seja bem sucedido e entre na História pela porta grande.
Anterior “A loucura anda à solta. Os Ocidentais têm culpa”
C.S
Sempre tive mais orgulho em ser português do que europeu.
Como português senti que era cidadão do mundo e, fosse qual fosse o país onde me encontrasse, estava em casa. Em breve fazia amigos com noruegueses, finlandeses, alemães, chineses, indianos e até com os coreanos, da Coreia do Norte fiz grandes amigos.
Julgo que esta propensão para a fraternidade imediata se deve à maneira como Portugal nasceu e imediatamente se misturou com povos das mais variadas origens, sem quaisquer preconceitos.
O início da nacionalidade e a mistura de sangue de diversas raças carimbou a nossa identidade através da genética e continua quando mar fora nos juntámos a chineses, indianos e a todos os povos que encontrávamos e com quem imediatamente os navegadores travaram relações, como se já os conhecessem há muito tempo.
Afonso de Albuquerque não teve qualquer dificuldade em impor o casamento entre portugueses e indianas e dar, a parte daquele país, um tom de pele mais suave, quase veludo e aumentar a inteligência no acasalamento dos genes europeus e asiáticos.
Tomas Moro na “Utopia” coloca um português a relatar-lhe a vida de um povo daquelas longínquas paragens e a mostrar como viviam felizes devido à sua forma de Governo.
Quando li a peregrinação em fac-símile, julgo, numa publicação do jornal “Público”, o Mendes Pinto também descreve um povo com leis semelhantes. Mas Fernão Mendes Pinto faz as suas extraordinárias viagens depois do livro já ter sido publicado e Tomas Moro degolado a mando do seu amigo e rei Henrique VIII.
Só as nossas histórias dariam para pagar todas as nossas dívidas e mostrar ao mundo como é fácil viver feliz. Mas a teimosia portuguesa, desde o 25 de Abril ignora ou denigre a alma portuguesa, não rentabiliza as notáveis capacidades.
Ninguém ganha nada com o vexame das más canções, do mau cinema, dos livros que tentam apagar a história. Salazar foi muitíssimo, incomparavelmente, mais inteligente. Fez o contrário. Honrou os antepassados, tornou a história conhecida.
Quando vejo que a loucura está em todo o mundo e os micróbios se preparam para se refastelar com os restos dos Ocidentais e Orientais, tenho de culpar o Ocidente por aquilo que está a eclodir em força. Agora até na Indonésia, em Jacarta, onde foram mortos turistas e naturais do país.
John Kerry, aquele inteligente braço direito de Obama, vem dizer que os atos de terror não vão intimidar os países, mas encerra, por precaução, as embaixadas americanas porque foi um americano, George W. Bush, e um inglês Tony Blair que deram início à explosão de ódio ao atacar o Iraque, continuado por Obama, Sarkozy e Cameron ao esfacelar a Líbia e, outra vez, o inefável Obama, a ajudar os rebeldes Sírios que preferem deixar morrer as crianças à fome do que permitir que saiam dos locais onde se encontram porque lhes servem de escudos.
É a loucura, é a estupidez, é a infâmia sórdida que faz salivar a política do caos e da morte.
Anterior “A ignorância é a fraqueza do ser humano”
C.S
A ignorância é o campo onde os demagogos enchem os bolsos e arregimentam os terroristas da bomba, dos cintos de explosivos e da insistência em atos indignos que os mentecaptos praticam.
Quando publiquei o livro “Droga-Pais, Professores e Governo são os culpados”, pode ser lido em www.cunhasimoes.net verifiquei, mais uma vez, quanto a ignorância aproveita aos ignorantes mais espertos.
Naquele tempo, julgo 1996, escrevi a Vitalino Canas, que no Governo do PS superintendia este pelouro. Ofereci-me para o colocar em contacto com os jovens com quem tinha vivido para escrever o livro. Aí encontraria a solução para resolver o flagelo. Nem resposta. Meteu-se em copas.
Este é um pequeno exemplo e num pequeno país, com fracos recursos que continua a não utilizar a fonte inesgotável que está no pensamento, no trabalho, na imaginação, no saber, na inteligência e que faz os países grandes, sendo minúsculos, como o Luxemburgo, o Liechtenstein, o Mónaco, a Bélgica, a Holanda, a Suíça.
Portugal contínua de braços caídos à espera que Salazar regresse.
As soluções para tornar não só Portugal, mas todo o mundo feliz e próspero são de tal modo visíveis e gritantes que só não acontece porque o ser humano não acredita e teima em que isso não aconteça.
O desenvolvimento da Internet deu ao homem possibilidades ilimitadas. A colocação, em todas as escolas e bibliotecas, de ecrãs televisivos com os programas escolares que em cada sala de aula o professor pudesse utilizar segundo a disciplina ministrada e nas bibliotecas se abrissem os programas de conhecimento ou de ensino preferidos pelo maior número de interessados, tudo isso faria explodir a inteligência. Ela não é mais do que o saber em qualidade e quantidade.
A ideia, em síntese, é esta. Mas abrange o mundo. Em vez de conselhos, punições, guerras, ações é necessário entregar ferramentas, saber, conhecimento.
Este planeta pode ter sido desenhado como modelo para gerar em todo o espaço novos mundos. Mas o planeta Terra, criado para ser eterno, pode tornar-se, em breve, num projeto falhado. O ser humano não quere aproveitar por egoísmo, estupidez e ignorância tudo quanto lhe foi dado.
Inundar toda a África e toda a América do Sul de emissões digitais sobre cursos que vão desde a aprendizagem da leitura, aos trabalhos agrícolas, ao aproveitamento das riquezas do solo e mostrar naturalmente a qualidade de vida nos países civilizados, teríamos, em poucas dezenas de anos, a fraqueza dos países dominados pela ignorância e pela cupidez de quem os governa, transformados no trampolim para a paz e para o conforto universal.
Anterior “Terrorismo é a represália dos desesperados e alienados”
C.S
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