Apesar de ninguém acreditar, todos querem acreditar, tal é a ansiedade em que o povo vive, que António Costa vai conseguir resolver os problemas do país.
E, António Costa, se souber aproveitar esta vontade geral de sair do lameiro em que Portugal se afundou, pode conseguir colocar o país a trabalhar e poupar muitos milhões de subsídios inúteis.
Quanto a mim, que vivi toda esta situação em lugares privilegiados, dos quais me envergonhava por não produzir aquilo que seria capaz, contínuo intransigente para com os vadios do engano.
O sistema emperrou por causa de um começo desastroso a quem os inocentes e os oportunistas batiam palmas enquanto se insurgiam contra o regime anterior, mil vezes mais capaz e mais honesto do que estes últimos quarenta e um anos de atos incrivelmente maus, como foi a vergonhosa descolonização exemplar, o roubo de casas e de um milhão e duzentos mil hectares de terras, as nacionalizações forçadas pelo Partido comunista que esteve nos II, III, IV e V Governos onde toda esta cova foi aberta com o conluio do MFA e dos seus inefáveis comandantes, muitos dos quais mal sabem ler, raciocinar e ter vergonha, ainda menos.
Para conseguirem os seus nefandos propósitos trataram, primeiro de lançar lama sobre o regime anterior, que está, mais que provado, foi incomensuravelmente mais honesto e competente do que todos os Governos desde o 25 de Abril até ao do António Costa.
Deste só temos uns espichos de promessas e atos soltos de pequenas consequências.
Mas pelo que ouvi ontem pela cloaca dos arautos da insistência na asneira ao tentarem amesquinhar o Presidente da República, o Costa não vai ter tarefa fácil.
Não desejando que mais um Governo soçobre, a única vantagem, se tal acontecer é que arrastará toda a cambada que vivendo e gastando acima da média vai terminar de vez porque meteu o pescoço na mesma argola do Costa. A argolada deixará de rastos o Bloco de Esquerda, o Partido Socialista e o Partido Comunista que continua a ser o falsário de sempre e à vista daqueles que o vão protegendo.
Explico: quando quer aparecer como Partido com alguma expressão diz que tem 17 Deputados. Quando vai a sessões Governamentais desatrela a Heloísa e funciona com dois Partidos.
O PC tem 15 Deputados e os Verdes, da Heloísa vermelha, têm 2.
Se o António Costa em vez de salvar o país, o enfiar ainda mais nas catacumbas pode ter a certeza que a quadriga de três pernas e uma azémola não vai durar muito tempo.
Tão pouco, que será ainda menor do que o poucochinho do Seguro.
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C.S
Ao ouvir os debates de promessas, ilusões e azedumes entre os vários candidatos presidenciais, fica uma certeza: só Henrique Neto, com toda a sua experiência de vida e bom senso pode oferecer confiança de isenção e conhecimento.
Marcelo Rebelo de Sousa faz da campanha um desporto. Pensa o prélio como uma luta de favas contadas.
Pode não ser assim devido à pusilanimidade deste esgrimista da palavra que engana os fracos e teme os fortes.
Marcelo é um imprevisível nas soluções. Tanto podem ser muito boas, como verdadeiras catástrofes.
Muitas vezes, Marcelo, está “lelé da Cuca” e os portugueses, embora lhe achem piada, não lhe darão o voto.
Neste tempo cinzentão de apertos, em que acabou a vontade de rir e os bobos estão pela hora da morte, tudo serve para aliviar a bílis.
A situação do país é de tal modo complicada que tudo tem de ser bem ponderado.
Até algo que me pareceu não oferecer contestação como foi a mensagem de Fim de Ano do Presidente da República, Cavaco Silva, uns laparotos imbeciloides da Esquerda rasca e boçal vieram lançar lama no primeiro magistrado da Nação, perdendo uma boa oportunidade para estar calados e não virar contra eles os portugueses que estão saturados de bichas de rabiar que dão tudo para alcançar o poleiro.
Vamos esperar pelas 10 horas de segunda-feira, dia 4 de Janeiro, para voltar a ouvir, agora na Antena1, os 10 candidatos, ao molho, e quais os que serão capazes de convencer o eleitorado a acreditar nas suas palavras ou a partir desse momento todos lamentarem os gastos e a perda de tempo das campanhas eleitorais.
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C.S
A alegria acabou, o medo instalou-se na Europa e nos Estados Unidos da América.
Impensável colocar cem mil polícias na rua em França, milhares na Bélgica, fechar festividades em Bruxelas, trancar as estações de comboios em Munique e fazer isto por todo o mundo civilizado que já não treme de frio, mas de medo.
Infelizmente, os grandes culpados foram os Ocidentais que atacaram e destruíram o Iraque, a Líbia, a Síria e quase fizeram o mesmo na Ucrânia, não tivesse o ex-Presidente tido o bom senso de seguir os conselhos de Vladimir Putin e deixar o cargo para que tinha sido eleito legitimamente.
Os líderes europeus, convencidos e arrogantes do poder que os Estados Unidos da América lhes asseguram e a NATO impõe, pensaram-se imunes a todas as sanções, só que George W. Bush e Tony Blair levantaram a tampa da caixa de Pandora no Iraque. Obama, Sarkozy e Cameron escancararam-na ao destruir a Líbia, o país com o melhor nível de vida em África e aquele que sempre socorreu os países africanos em dificuldades. Por fim Obama, atascado pela loucura bélica incendeia a Síria apoiando opositores de Bashar Al-Assad, como já tinha tentado fazer no Egito sem sucesso. E, de repente, explodiu o veneno do pensamento. Virou-se o feitiço contra o feiticeiro acabando com a liberdade e segurança em todos os países Ocidentais sem excluir os próprios Estados Unidos da América que podem ter as armas que entenderem, mas nunca estarão imunes a ataques em qualquer dia do ano, e sem que ninguém espere que aconteça.
A verdade é que pode acontecer mesmo. O ser humano inventou os seus próprios mecanismos de destruição ao criar a era digital de impulsos elétricos idênticos ao pensamento que toda a gente possui e comanda, com a maldade ou a bondade do ser humano.
A Europa, ao insistir nas sanções à Rússia, está a colocar as costas a jeito. Em vez da fraternidade que a deve ligar a todos os países, teima em ser subserviente aos incoerentes Estados Unidos da América e demite-se de pensar como se estivesse mais interessada em impor regras a pequenos países da União Europeia e deixar que outros a governem no campo global dos interesses de uma das partes.
Em 1963 andava eu numa das minhas vadiagens pela Dinamarca à procura de me encontrar. Num restaurante meti conversa, em alemão, com um casal. Eram judeus, estavam no Brasil. Passámos a falar em português. Tinham-se encontrado, pela primeira vez em Portugal, durante a Segunda Grande Guerra, depois de terem fugido da Polónia.
O senhor garantiu-me, o que eu também pensava, que Portugal era o País mais livre do mundo e, quando vinham à Europa, ficavam sempre uns dias na terra que lhes tinha aberto as portas para a liberdade e o coração para o amor e para a felicidade.
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C.S
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