Aquilo que está a acontecer na Europa e por todo o mundo faz entender porque as polícias são fundamentais para proteger os cidadãos de gente indesejável.
A PIDE, Polícia Internacional e Defesa do Estado, não era mais do que uma polícia igual às outras, CIA, KGB etc.
Para todos vivermos em liberdade e descansados, estas Organizações são essenciais.
Os poucos atos violentos que são assacados à PIDE e que os comunistas aumentaram como entenderam, foram sempre punidos.
O Estado Novo nunca pactuou com a violência.
Os mortos, em quarenta anos, foram sempre fruto de perseguições e disparos erráticos. Mesmo nesses, os agentes foram castigados.
A história, apesar da tentativa dos manipuladores de factos, mostrará que a PIDE prestou serviços relevantes ao País e foi essencial para a sua proteção.
Eu, que várias vezes, e no tempo do Estado Novo escrevi, de maneira rude, para que não houvesse dúvidas sobre o meu desagrado, reconheço que muitas atitudes dessas forças paramilitares eram mais por inapetência de alguns agentes do que por ordens superiores para atuação imprópria.
Esta conversa vem a propósito do que está a acontecer na Europa e do terror em que as pessoas vivem em França, na Suécia e na Dinamarca com fecho de fronteiras por pensarem que ao sair de casa podem ser vítimas de atentados que nunca têm hora marcada.
As chamadas de atenção que tenho feito sobre a invasão e destruição do Iraque, da Líbia e da Síria e a invasão da Europa pelos refugiados, a não ser travada, vai estender-se à invasão dos do Norte de África. A Europa nunca mais terá sossego.
As centenas de milhares de refugiados que sofrem destas estúpidas e inacreditáveis guerras, começadas pelos ocidentais, foram aproveitadas pelos fanáticos árabes para levar a cabo o sonho da ocupação da Península Ibérica e da França, sem se preocuparem minimamente com os sofrimentos causados aos refugiados árabes que ao invadirem a Europa lhes servirão mais tarde como pontos de apoio para a sua efetiva invasão.
É por este motivo que apoio incondicionalmente Vladimir Putin pela sua firme atitude no conflito e, Bashar Al-Assad, quando este concede um indulto a todos os desertores do exército nacional que estão fora ou dentro do país.
Se a Europa não perceber isto, então é melhor que coloque um polícia em cada esquina e transforme o continente numa prisão onde a vida, embora segura, se transforme num inferno por falta de liberdade.
Anterior “Censura, sexo e depravação depois do 25 de Abril”
C.S
Os abortos que inviabilizaram uma mudança de regime calma, honesta e inteligente, a seguir ao golpe do 25 de Abril, facilitado por Marcello Caetano, quiseram atingir todos os seus sórdidos objetivos provocando um levantamento popular imediato, o que não aconteceu.
Caso isso tivesse sucedido, no calor da festa, o Partido Comunista levaria vantagem, como não sucedeu resolveram destruir a identidade do País enxovalhando e maldizendo os antepassados, os seus feitos, as suas descobertas, as suas glórias. Desde Camões a Amália, tudo era fascista.
A droga começou a entrar em Portugal às carradas e a destruir o pensamento de jovens e de adultos. O sexo ficou aberto a todas as aberrações. Era proibido, proibir.
A Censura aplicada pelo anterior Governo, principalmente a jornais, era ferozmente atacada como mostra evidente de falta de liberdade.
Nada mais falso e nada mais ignominioso.
A Censura servia para defender a população menos culta e que podia ser arrastada a atos como o suicídio, a pedofilia, etc. Mas nunca o jornalista era condenado. Cortavam o artigo e ele escrevia outro se quisesse.
Para levarem avante os seus maquiavélicos planos, os do 25 de Abril impuseram uma Censura bem mais feroz, mas sem falarem nela para que o povo não descobrisse o logro em que estava metido e que, de trambolhão em trambolhão, acabamos por estar numa situação desesperada e fazendo votos que o António Costa e o Marcelo Rebelo de Sousa saibam motivar o povo e fazê-lo acreditar nas suas capacidades.
A Censura que foi uma das suas bandeiras para desacreditar o Governo de Salazar tornou-se mil vezes mais feroz: meteram-se na cadeia todos os que eles imaginavam que lhes podiam causar problemas, mesmo se contra eles nada houvesse de concreto. O cabecilha do Golpe, o Otelo, diz com todas as letras que devia ter metido todos os do antigo regime no Campo Pequeno. Os jornalistas eram levados a tribunal e enxovalhados. Eu fui um dos julgados, mas não condenado. Outros não tiveram a mesma sorte. Manuel Maria Múrias foi preso.
Depois de vários meses preso escreve a carta, da qual extraio uma parte:
“As minhas possibilidades de defesa foram congeminadas e maquinadas pelo ex-Ministro da Justiça Almeida Santos, com a cumplicidade do ex-Primeiro-Ministro sr. Mário Soares e do ex-Secretário de Estado da Comunicação Social sr. Manuel Alegre para defender o Partido Socialista, então no Governo. Foram leis decretadas em proveito dos legiferantes para proteger interesses partidários e com o objetivo explícito de silenciar quem os acusava de corrupção, nepotismo, estupidez e ineficácia. Foram leis para me meter na cadeia a mim, à Vera Lagoa, ao Silva Nobre, à Fernanda Leitão, ao Manuel de Portugal, ao Carlos Viveiros, a todos quantos, diante da hecatombe estatal, não estavam, nem estão dispostos a assistir passivos ao trágico espetáculo. Eu, desta minha cela 324, recluso 257 da Cadeia Central de Lisboa, acuso solenemente aqueles três gandulos (um pulha, dois pulhas, três pulhas) de terem utilizado o Poder Legislativo que o povo lhes deu, em função (apenas) dos seus interesses sectários, de maneira a poderem usar criminosamente em proveito próprio o aparelho de Estado.”
O tempo tem sido de confusão, raiva e tristeza, sempre à espera que a sensatez, a inteligência e o trabalho acabem por vencer a inércia que tem paralisado este País, rico de sonhos e de talento.
Anterior “Rosa Ramalho: a arte de ganhar a vida”
C.S
Neste tempo incerto em que vivemos recordei-me de Rosa Ramalho, da sua vida, da sua infância, das suas enormes dificuldades.
Rosa Ramalho passa por três regimes: o Monárquico, durante 22 anos; a Primeira República, 16 anos, e a Segunda República, 51 anos, batizada por Salazar de Estado Novo.
A vida naquela ocasião era extremamente difícil. Se o tempo da Monarquia foi mau, o da Primeira República foi péssimo e o da Segunda só melhorou a partir de 1940. Mas para Rosa Ramalho as canseiras pareciam não ter fim. A lide da casa, os sete filhos e a ajuda ao marido, que era moleiro, nunca lhe deram um momento de descanso.
Quando o companheiro faleceu, ela estava com sessenta e oito anos, e as dificuldades se até aí se suportavam, de repente percebeu que não se poderia deixar vencer pelas agruras da vida.
Rosa Ramalho não baixou os braços, como em criança tinha aprendido a trabalhar o barro, enveredou por essa via para garantir o sustento.
O Estado Novo apoiava o artesanato fazendo a propaganda dos objetos criados a partir da matéria-prima.
Rosa Ramalho distinguiu-se imediatamente dos outros oleiros. As suas peças gritavam dores que saltavam nas expressões das figuras criadas pelas suas mãos de magia, que a imaginação comandava.
O Estado Novo, para apagar o desalento que a Primeira República tinha gravado profundamente naqueles que a viveram e sofreram, incitava o povo a trabalhar e a poupar porque os antepassados tinham conseguido fazer o que nenhum outro antes ousara. Tinham descoberto novos mundos à custa de tremendos sacrifícios que acabaram por valer a pena.
O levantar da autoestima e os exemplos de poupança dados pelos governantes, e especialmente por Salazar, fizeram que todo o povo se enchesse de coragem e Portugal atingisse a prosperidade prometida pelo Estado Novo. E mais não avançou porque faltava gente para fazer trabalhar novas fábricas e por esse motivo os cofres estavam cheios de dinheiro que não podia ser aplicado.
Em 1968 passei uns dias em Sintra, em casa de uma amiga italiana e mais dois casais de italianos. Um deles adorava Portugal. Falava fluentemente português. Sugeri-lhe que fosse a Cascais mais os amigos e a esposa porque havia uma feira de Artesanato. Disse-lhe: deve lá estar a Rosa Ramalho, não perca.
Veio emocionado. Ainda hoje guardo uma peça de Rosa Ramalho que ele me ofereceu.
Falou com a Rosa. Quando ele lhe disse, ébrio de satisfação: a senhora é uma artista! - Ela, naturalmente, respondeu:
Sou, na arte de ganhar a vida.
Neste momento também os portugueses têm de fazer das tripas coração: preferir os produtos portugueses para evitar as importações e as greves que cerceiam o trabalho e aumentam as despesas que prejudicam o país no seu todo e, com maior gravidade, os que têm menores rendimentos.
Levantar a alma e o País só depende dos portugueses e da sua vontade de vencer a vida e ter orgulho em Portugal.
Anterior: “A segurança e a paz em Portugal dependem da UE”
C.S
É certo que estou apreensivo com aquilo que acontece com o extermínio dos sírios no seu país por criminosos árabes apoiados por ocidentais, mas não é menor a minha inquietação com a sorte da Europa e naturalmente de Portugal que é o meu País e que não teria qualquer dúvida em o defender, sem pensar num só instante em preservar a própria vida.
A imbecilidade que os árabes demonstram em se atacar uns aos outros por causa das variantes da mesma religião demonstra bem o atraso que estes beduínos apresentam. Mesmo com os bolsos a abarrotar de dinheiro a cabeça continua vazia. Ainda não compreenderam que para os vendedores de armas eles não passam de estrume para as experimentar e aperfeiçoar. Todos os apoios que receberem serão sempre para os devolver com juros elevadíssimos. Veja-se o que aconteceu a Osama Bin Laden a quem os Estados Unidos da América forneceram armas, consultores e ajuda financeira. Foi morto e televisionado em direto.
Os árabes em vez de tirarem partido da riqueza, do estudo e do prazer da vida, os alarves preferem a morte, o assassínio e a decapitação.
A tentativa de cada um dizer o que entende, serve mais para confundir do que para resolver o conflito provocado pelo Daesh, Al Qaeda e Al-Nusra que, juntos aos opositores ao Governo Sírio, apostam na invasão da Europa, mesmo sacrificando milhões de sírios.
A Turquia e a Arábia Saudita abarcaram o plano, distribuem migalhas e enganos pela Jordânia e pelo Iraque e toda esta cambada de criminosos arruaceiros contam também com os doentes Obama, Cameron e Merkel que agora também dá palpites propondo zonas de exclusão aérea de modo os terroristas serem municiados sem qualquer vigilância.
Ao Obama, à Merkel e a todos os políticos inconsequentes recordo um eminente político, que foi Secretário de Estado norte-americano, Henry Kissinger, que certamente estaria bem mais próximo da atitude de Bashar Al-Assad e de Vladimir Putin quando sobre os cenários de guerra afirma:
“Qualquer pessoa realista sabe que nenhuma fação entregará, numa mesa de conferências o que não entregou no campo de batalha. Os melhores acordos são aqueles que todo o mundo tem interesse em manter. Daí que ninguém pedirá à outra fação que faça um acordo político que a levará à completa destruição.”
Será que Obama não entende a mensagem, ou ainda pensa que poderá enganar, mais uma vez, Vladimir Putin?
Anterior “Os EUA sofrem da síndrome de Columbine”
C.S
O massacre no Instituto Columbine, em que dois jovens assassinaram friamente 13 inocentes e feriram gravemente 24 outros, serve para exemplificar a doença que Obama padece, tal como George W. Bush.
As afeções patológicas destes dois Presidentes dos Estados Unidos da América são o prelúdio da catástrofe que se avizinha sem que, tanto um como o outro, pareçam perturbados com as consequências.
Mentindo e destruindo nações inteiras, os americanos, tal como a mãe do assassino de Columbine, diz que não viu sinais de desordens mentais no filho. Os cegos também não veem as dos Presidentes.
Todo o mundo assistiu e assiste àquilo que Obama fez na Líbia e continua a fazer na Síria, com o apoio de criminosos que já perderam o medo de se apresentar como tal.
Os Turcos, que desde há dezenas de anos massacram o povo curdo, aproveitam o ensejo para atacar sem medo do contra ataque do povo martirizado. A Arábia Saudita pretende o mesmo: que o Daesh, a Al-Qaeda e o Al-Nusra, os facínoras que diz combater, mas a quem fornece armas para aumentar o califado Islâmico participem nas conversações de paz.
Mas desde que a Rússia percebeu que seria uma das vítimas, caso não travasse estes bárbaros, colocou-se ao lado do Presidente eleito da Síria para combater estes bandidos, municiados pela Arábia e por ocidentais, que também pretendem enganar Vladimir Putin e assim decapitar Bashar Al-Assad como foi feito a Saddam Hussein e a Muammar Khadafi com o resultado que todos conhecemos.
Erdogan, ao perceber a síndrome de que sofre o Obama, também já não esconde os propósitos: invadir a Síria, massacrar os curdos e matar Assad, como cordeiro da Páscoa.
O cacique Saudita, sujeito mentalmente atrasado, mas a arrotar dinheiro, acusa Bashar de ter cometido crimes, que ele não consegue provar, mas o mundo ainda há pouco viu o extermínio dos Iemenitas a mando deste impotente que conta com Obama para incendiar o mundo.
Com estes parceiros Obama vai longe, ai isso vai. É capaz de incendiar toda a Europa com o apoio de políticos que a compõem e dirigem com a leviandade de garotos rebeldes e inconscientes.
Se Putin ceder um milímetro a este bando de loucos veremos quantos milhões vão morrer até a síndrome de Columbine desaparecer.
Anterior: “Estupidez e incompetência dos políticos europeus”
C.S
Depois do que aconteceu no Iraque e na Líbia, insistir em apoiar os criminosos erros de George W. Bush, de Cameron e Obama ou é tomar todo o mundo por imbecil ou aceitar que fazem parte da pandilha que partilha roubos e infâmias só porque pertencem à NATO.
Os erros de Bush, de Obama e Cameron não podem ser levados à conta de ingenuidade, mas pura cretinice que toda a Europa pode vir a pagar a ferro e fogo se os políticos, estúpidos e incompetentes, insistirem em apoiar os crimes contra a humanidade tendo como desculpa a incoerência de quem pretende proteger a Síria das canalhices e destruições no Iraque e na Líbia que foram a preparação para a limpeza étnica dos povos do mundo árabe sempre com escandalosas mentiras que violaram todos os direitos e liberdades do ser humano.
Que espécie de democracia querem os EUA impor, aos outros povos, quando assassinam a tiro, em garrote braçal, e em plena rua negros desarmados?
Quando a Turquia e a Arábia Saudita tentarem invadir a Síria, para em conluio com os Estados Unidos voltarem a ocupar território onde os seus aliados do Daesh estão a perder terreno, aquilo que vai naturalmente acontecer é o seu confronto com tropas russas e sírias.
A Turquia leva assim avante o seu diabólico plano: fazer que a NATO, da qual é membro, entre em ação e um conflito de inimagináveis proporções pode ser desencadeado com o apoio de uma Europa desacreditada no campo da política externa. Ela vai sentir na pele o mesmo que lhe sucedeu entre 1939 e 1945.
O único país que saiu imune dessa hecatombe foi Portugal devido à superior inteligência e sensatez de Salazar.
Também Churchill demorou tempo a convencer o Parlamento Inglês que Hitler era uma ameaça para a Europa. Se não fosse o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Bevin, insistir no perigo de Hitler e Mussolini, a Inglaterra continuaria impávida a ouvir cantar os rouxinóis para quem as promessas e os desmentidos eram verdadeiros.
Bevin foi muito mais duro ao desmontar os erros do seu próprio Partido, o Trabalhista. Durante a guerra teve a coragem de falar sobre a realidade em que o país vivia, ao declarar: “A minha tarefa não é trabalhar para o socialismo: é fazer que o capitalismo funcione.”
Os políticos europeus de hoje não passam de videirinhos, submetidos aos Estados Unidos da América, assinando de cruz e provavelmente levando todos os povos ao calvário.
A Rússia e a China terão de estar sempre unidas para contrabalançar a loucura que grassa no Ocidente.
Não ouvir Vladimir Putin e insistir no engano tal como George W. Bush fez no Iraque e Obama continuou na Líbia e agora na Síria só pode levar ou a uma guerra mundial imediata ou a atentados terroristas consecutivos e insegurança em toda a Europa.
Anterior “Preocupado com Portugal, mais preocupado com a UE.”
C.S
Não sendo socialista nem adesivo de qualquer Partido da Esquerda ou da Direita, todos os dias aspiro a que o PS, o BE, o PCP e os Verdes consigam levantar o país sem demagogia enganosa e palavras balofas.
O povo, da Esquerda e da Direita, está recetivo a uma política inteligente que o tire do aperto em que se encontra, pedindo contenção nas despesas e punição exigente para corruptos que depauperam em cada dia que passa, o pouco que ainda resta para as instituições estrangeiras saberem que Portugal é um país de confiança.
Portugal não invoca nem ter descoberto quatro quintos do mundo desconhecido, nem ter um dos melhores climas do mundo, gente afável, trabalhadora, sempre disposta a ajudar e a socializar, praias de águas tépidas, areia finíssima, uma culinária fabulosa, onde se destacam as iguarias, os vinhos, os queijos, a fruta saudável.
Portugal é um país onde dá gosto viver longos anos. A qualidade de vida faz que os octogenários cheguem a centenários com a vivacidade dos sessenta.
Quer dois exemplos com mais de noventa? Adriano Moreira e Eduardo Lourenço cuja cultura, sensatez e sabedoria ultrapassam a fama.
Mas, se sinto orgulho pela gente do meu País, também temo pela sua segurança que não é descurada em Portugal, mas na União Europeia, UE, e nos restantes países europeus que não a integram.
Os últimos actos terroristas acontecidos em França e as ameaças constantes de novos atentados fazem toda a gente viver em sobressalto e a liberdade estar por um fio. Os avisos não parecem ter alertado os políticos europeus para deixarem de dançar sobre o fogo. Isso revela infantilidade, laxismo e desinteresse pela coisa pública.
Ao ignorarem o perigo da tentativa da Arábia Saudita e da Turquia poderem invadir a Síria, a qualquer momento, e o fluxo dos refugiados ser imparável, a Europa, capacho servil dos EUA, perde a sua autonomia e entra nos momentos antecedentes da hecatombe que a pode esfacelar.
Bashar Al-Assad e Vladimir Putin bem se esforçam por demonstrar com exemplos reais aquilo que acontece, onde acontece e por que acontece.
Os políticos da Europa do trabalho e do dinheiro julgam que pagando para impedir a invasão pelos refugiados e pelos terroristas tudo é impossível devido à proteção que Obama promete e Cameron avaliza.
Nem um nem outro são confiáveis, estando interessados na destituição ou na morte de Bashar Al-Assad como fizeram na Líbia a Muammar Khadafi.
Não entender isto é colocar o pescoço na guilhotina e esperar pela próxima guerra mundial.
Anterior “A Europa faz harakiri por subserviência a Obama”
C.S
A inviolabilidade de fronteiras e a integridade territorial dos povos é mais uma vez posta em causa pela insistência de Obama em enviar a NATO pelo ar, e por terra os seus comparsas europeus invadir território Sírio que a Acta de Helsínquia não permite, mas que Obama e os subservientes europeus, dispostos a fazer harakiri aplaudem.
Obama pretende infiltrar Turcos e outros mercenários para apagar as pegadas sanguinárias do Daesh com a colaboração de alguma imprensa, que distorce a verdade, em troca de dólares.
Barack Obama ficará, certamente na história, como alguém que errou não uma, mas várias vezes e foi o culpado do que está a acontecer na Síria e na Europa com a previsível invasão de refugiados sírios, caso a Rússia não consiga rechaçar o Daesh e todos os criminosos que, aproveitando umas dezenas de opositores ao Governo legítimo, multiplicam os chacais.
Este imbróglio agrada à Arábia Saudita, aos Turcos e a todos os inaptos que não entendem que a continuar a barbárie, eles serão os próximos a sofrer as consequências da bestialidade que lhes conspurca o cérebro e lhes esconde as evidências.
Laurent Fabius, prevendo o holocausto, desmascara os Estados Unidos da América quanto à ambiguidade em relação ao problema sírio.
Faltou ao ex-ministro Francês dar a conhecer as razões de Obama e de Cameron para que o conflito se prolongue e dessa maneira atingir os nebulosos objetivos da expulsão de todos os Sírios do seu território ao insistirem na queda de Bashar Al-Assad, eleito democraticamente.
Os efeitos são previsíveis: a Europa e a Rússia invadidas por árabes tornar-se-ão, em breve, palco de atentados diários e impossíveis de travar.
Basta pensar nos 130 mortos do Bataclan e verificar que um dos criminosos, apesar de se conhecer, ainda não foi preso.
Com milhares de refugiados árabes, distribuídos por todos os cantos da Europa, os terroristas têm a proteção garantida dos seus conterrâneos.
Não se compreende que os Estados Unidos, através de John Kerry, insistam para que a Rússia pare os ataques a Alepo.
Esperemos que a Rússia não ceda às ameaças. Só com a sua ajuda e o exército de terra de Bashar Al-Assad e não os infiltrados de Obama é possível desalojar os facínoras do Daesh que ocuparam uma das cidades mais antigas do mundo e uma das mais brilhantes a nível cultural.
Quando Fabius fala da ambiguidade dos EUA sabe o que diz, mas como não é capaz de lutar contra tantos inconscientes, deixa que os escombros da história se encarreguem de mostrar por que o fez.
Anterior “O desafio para a Esquerda ganhar credibilidade”
C.S
A Esquerda é vista como um conjunto de lunáticos insensatos, e oportunistas que lhes aproveitam as fragilidades para os sugar usando a lisonja e a chantagem.
A razão para esta desconfiança na Esquerda, mesmo por aqueles que por instinto aí se colocam, é simples: a Esquerda raramente dá conta do recado.
A Esquerda querendo agradar e ganhar simpatizantes dá sempre mais do que aquilo que tem para distribuir. Passado pouco tempo de estar no Governo tudo se desmorona. A desilusão é total.
Os únicos beneficiados são geralmente os que ocuparam o poder e os seus grandes amigos que logo que saem dos assentos governamentais e parlamentares se encaixam em chorudos lugares de empresas que antes beneficiaram com apoios estatais.
Outra das fraquezas da Esquerda é colocar em lugares do Governo indivíduos vulneráveis que ao protegerem outros, ainda mais incompetentes, acabam por desagradar à população que os elegeu.
O caso das emissões de rádio ou de filmes subsidiados, ligados ao Estado é, muitas vezes, deprimente.
Os da rádio repetem constantemente bandas ou grupos apadrinhados, cantores sem voz, canções sem conteúdo porque os infiltrados do Partido os impõem, mas que ninguém ouve porque mal aparecem, muda-se de canal.
Ouvem-se programas com o propósito de divertir, mas não divertem ninguém, pelo contrário fogem do ronco porcino e desmiolado de quem escreve os textos e inferioriza quem os diz.
Canções atamancadas e outras distorcidas de originais perfeitos. Filmes, tentam parafrasear outros, são de um ridículo tão grande que só aqueles que os fazem e os outros que os pagam não querem ver.
Mas aquilo que digo neste sector podia alargá-lo a outros.
A maioria dos produtos que importamos podiam ser produzidos aqui com grandes vantagens e benefícios para Portugal, que não tem dinheiro para mandar cantar um cego e esbanja-o como seja um país de milionários.
Os Partidos da Esquerda privilegiam a facilidade em vez da qualidade e produtividade.
Se a Esquerda quiser ganhar credibilidade e manter-se no poder só tem de trabalhar mais e com honestidade e falar menos para não cair na demagogia usual e própria de quem não sabe o que está a fazer.
Anterior “Os manipuladores querem perverter Ban Ki-moon”
C.S
Desmontar a manipulação dos erros só é difícil para quem não pensa, não analisa os factos e pretende impor a mentira para daí tirar benefícios.
Foi o que aconteceu quando da invasão do Iraque por George W. Bush e Tony Blair que, mesmo com a evidência da mentira, levaram a sua avante e cometeram horrores para atingir os seus odiosos fins.
Tony Blair já se penitenciou da canalhice que causou centenas de milhares de mortos, destruiu um país organizado e foi a fonte onde nasceu o Daesh, o terrorismo e a invasão da Europa pelos refugiados que a engolirão caso não sejam devolvidos, em segurança e paz, aos seus países.
Tony Blair mudou de religião como quem muda de camisa. Benzeu-se, recebeu a bênção do Papa que lhe perdoou os crimes e lhe abriu as portas da Igreja. As vítimas, na terra ou no inferno, nunca o esquecerão.
Esta ignomínia poderia ter levado os políticos a pensar nas atitudes a tomar antes de procederem a qualquer acusação e retaliação.
Mas não. Os políticos são gente que mal se encontra no poleiro não passa de galinhas tontas que por inércia vão da cambulhada com o mais forte para não arranjar problemas. Em vez disso aumentam-nos sem se preocuparem com o sofrimento das vítimas até que eles não sintam na pele o veneno que inconscientemente deram aos outros.
Se o Iraque foi um crime sem perdão, a Líbia foi a total negação dos direitos humanos com a anuência, conivência e apoio de países civilizados, democraticamente ricos em dinheiro e em sabujice subserviente à NATO, ao Obama, ao Cameron e ao incrível Sarkozy.
Colocar a NATO a vigiar o Mediterrâneo e o mar Egeu é o mesmo que colocar a raposa a guardar o galinheiro. (Leia Blog anterior no Google).
Conhecedores dos graves erros cometidos, mesmo assim voltam a meter a cabeça no atoleiro e enterram ainda mais fundo os créditos na Síria sem se preocuparem com a Acta de Helsínquia, a inviolabilidade de fronteiras e a integridade territorial dos povos.
O Obama insiste no engano e tenta, por todos os meios, fazer que a Rússia volte a acreditar nas suas mentiras e pare a operação contra criminosos que conluiados com os protetores destroem países e criam califados.
Ao empurrarem Ban Ki-moon para o charco e tentar levá-lo a criticar a Rússia por perturbar as negociações em Genebra ao bombardear os do Daesh que, a coberto pelos opositores, pensaram continuar os crimes, os negociadores esconderam que nesse mesmo dia, e em pleno coração sírio, aproveitando um momento de relaxamento na vigilância ao Daesh e opositores associados, os monstros fizeram explodir três ignorantes junto de uma Mesquita e assassinaram perto de cem pessoas.
Queriam os negociadores, e o ingénuo Ban-Ki-moon, que os soldados de Bashar Al-Assad e os russos fizessem o quê? Que permitissem a carnificina que ensanguenta não só a Síria como o mundo Ocidental?
A infâmia e a estupidez dos políticos têm limites. O mundo começa a ficar saturado desta gente, sem nível e sem princípios, que guindada ao poder parece não lhe interessar mais nada do que a barriga e o prazer até a loucura tomar conta do mundo e a festa acabar.
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