No momento em que os jornais, um a um, vão caindo em pedaços, alguém resolveu lançar-lhes uma boia de salvação ao entrar nos escritórios da Mossack Fonseca e pôr a nu as vergonhas dos capitalistas.
Consta que foram os EUA que contrataram os decifradores.
A Mossack Fonseca devia pensar-se invulnerável. A palavra Mossack lembra Mossad, o serviço secreto de Israel, criado um ano depois da Independência em 13 de Dezembro de 1949.
A independência de Israel tinha sido declarada em 14 de Maio de 1948.
Os seus serviços são altamente especializados e levaram a efeito operações espetaculares em vários pontos do Globo.
O escritório da Mossack abriu frechas por excesso de confiança.
Não é pois à Democracia ou a ladrões de vão de escada que os invejosos dos bens alheios devem as revelações. A Rússia parece ser o alvo dos escrupulosos jornalistas que assim garantem oxigénio e chorudos salários.
Às altas Tecnologias de Informação não resistiram os cofres mais seguros do mundo e o mundo perdeu a virgindade e a segurança.
Tal como já várias vezes referi: as descobertas no campo tecnológico ultrapassaram os limites da imaginação. Nenhum país, por mais poderoso que seja, pode ser considerado seguro. Nem EUA nem Rússia.
As armas nucleares, os porta-aviões, os aviões e navios por mais sofisticados que sejam, as suas fragilidades são totais. A invisível mão do conhecimento sem limites, pode fazer disparar, parar, afundar, fazer cair a nave mais poderosa em qualquer lugar.
Se isto é possível com material que pode incendiar todo o planeta, mais simples é encontrar registos bancários escondidos em paraísos fiscais, que de uma hora para a outra se transformam em verdadeiro inferno e uma dor de cabeça monumental para os capitalistas ou plutocratas como lhes chamava Salazar, a quem não investia em empresas no seu País e preferia viver à sombra dos juros
O mundo está nas mãos dos hackers, que se arrogam da consciência do mundo e o viram de pantanas, para sacudir os capitalistas.
O dinheiro vai ser semeado à força para bem do ser humano.
Anterior “Bofetadas virtuais valem tanto como batalhas reais”
C.S
O neto do padre Soares sai ao pai. É muito valente. Lembram-se como o Mário Soares não hesitou em enxovalhar um polícia que lhe fazia escolta dizendo-lhe desabridamente: “saia daqui, desapareça!”.
O homem que tinha obrigatoriamente de o proteger ficou vidrado, sem saber o que fazer, mas resolveu seguir à distância o valentaço, antes que algum bruto desse um tiro no protegido e ele fosse levado a tribunal.
O João é muito mais comedido do que o progenitor. Ao Eanes, a quem tem um ódio de morte, chamou-lhe “esse cabrão”.
É gente de língua afiada e masoquista. O João Soares provocava para levar, tal como o pai apanhou ameaços de bofetadas na Marinha Grande.
Vasco Lourenço não insultou dois, mas todo o Governo do Passos, ao dizer que os corria à paulada. Quase ia sendo promovido a General..
Só injustiças! Neste país de brandos costumes e de língua afiada.
Bem diferente foi a batalha de La Lys, em 9 de Abril de 1918, na Bélgica, durante a Primeira Guerra Mundial, onde, de 20 mil homens morreram mais de 7 mil, que agora, os historiadores da treta tentam reduzir para umas centenas, esquecendo que tudo está contabilizado noutros países.
Portugal entrou na Primeira Grande Guerra porque quis. Forçou a entrada para salvar as colónias da ganância Alemã e Inglesa. Fê-lo com leviandade. O Corpo Expedicionário Português era quase um monte de farrapos. Mal equipado, mal preparado, mal armado. O CEP era conhecido como os carneiros enviados de Portugal.
Dos milhares expedidos, só um recusou morrer. O célebre Aníbal Augusto Milhais que sozinho e a sua Luísa, a metralhadora Lewis, conseguiu travar a coluna alemã antes que esta desbastasse o resto da frente portuguesa.
Na retirada agarrou ainda um major-médico escocês que estava prestes a afogar-se num pântano. Foi graças a ele que Milhais, roto, cansado e esfomeado chegou até ao regimento português cujo comandante, Ferreira do Amaral, tendo conhecimento do sacrifício e valentia do Milhais, lhe disse que ele não era Milhais pois valia Milhões.
Foi com este designativo que Aníbal Augusto Milhais ficará para sempre conhecido e a sua terra passou a Valongo de Milhais.
É o único soldado raso que recebeu a Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito; a mais alta condecoração militar.
Os verdadeiros portugueses não prometem, fazem. Os outros são água chilra, que Portugal repudia.
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C.S
O segredo é a alma do negócio foi durante muitos séculos uma norma de procedimento que atrasou gerações e consequentemente retardou a evolução do mundo.
O padre António Viera apercebendo-se do erro serviu-se dos inspirados sermões que lhe brotavam do coração e da inteligência para, sem agredir, lançar caminhos que seriam úteis para todo o ser humano.
Um dos mais conhecidos é o do estatuário para dizer aos senhores das grandes roças brasileiras que em vez de subestimarem os índios e os lançarem em trabalhos sem os ensinar, todos aproveitariam mais através do conhecimento.
O ignorante é semelhante a uma pedra tosca, bruta, dura, mas pode transformar-se. O sermão Começa precisamente dizendo:
“Arranca o estatuário uma pedra dessas montanhas, tosca, bruta, dura, informe, e, depois que desbastou o mais grosso, toma o maço e o cinzel n mão e começa a formar um homem”.
Se colocar “O estatuário” no Google, tem vários sítios onde o pode ler.
Hoje só não aprende quem não quer ou quem não sabe como proceder.
Apesar de ter sido Guterres a falar na prioridade da Educação, foi Sócrates quem conseguiu publicitar, de maneira entendível, fixar mais jovens no ensino e a escancarar as portas do saber àqueles que por razões várias tinham abandonado a Escola. Foram criadas as “Novas Oportunidades”.
No Governo seguinte, Crato foi um flip-flop. O homem perdeu-se no emaranhado em que o sindicato o envolveu. Temeu-se. Parou.
Os Centros para Qualificação e Ensino Profissional ainda funcionam hesitantes, mas muitos jovens, com mais de 23 anos já se perfilam para concorrer às Universidades e aos Politécnicos.
Tudo o que é conhecimento está na Internet, essa maravilhosa caixa de surpresas que em poucos meses transforma a pedra tosca em diamante.
Por vezes dirijo os estudos de jovens que me contactam através do Skype. Neste momento, sigo o David, que trabalha numa grande empresa de tubagens para circuitos de refrigeração e aquecimento em Portalegre. Apesar de gostar do serviço resolveu estudar. De início as dificuldades eram enormes e o seu conhecimento diminuto, hoje o David é insaciável. Desde a literatura à política, à religião, às línguas estrangeiras, ele avança com prazer, com a satisfação de quem entrou num mundo novo.
Como o David há milhares de jovens portugueses que estão dispostos a fazer tudo para que Portugal saia da triste situação em que se encontra.
Anterior “Abril, a revolução de que a Esquerda se ufana”
C.S
Ninguém quer apagar a memória. Os erros de Abril já têm 42 anos.
É mais que tempo para a Esquerda ganhar crédito tanto pelos países que a consideram um grupo de lunáticos, como pelo povo que aos poucos a vai sacudindo, ao fugir de trôpegos esquerdinos e enfiando-se nos braços de uma juventude meio inquieta e meio inconsequente.
Portugal é viável com António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa.
O primeiro da Esquerda indecisa, o outro equidistante dos Partidos.
Pode pois a Esquerda estar descansada que ninguém apaga a memória. Todos devem recordar a destruição de um Portugal organizado e feliz e rejeitar o fecho de empresas, a queima de livros, a ocupação de herdades, os roubos de propriedades, o incendio da Embaixada de Espanha, seguido de roubo sem que o MFA impedisse um crime pago a peso de ouro para não ter consequências internacionais.
A Esquerda que se reclama do 25 de Abril tem nesta memória o brasão e o orgulho dos ignaros irresponsáveis.
A base da revolução de Abril assenta sobre um monte de escombros que o PREC e a descolonização, de exemplar pressa e estupidez, definem bem até que ponto os incautos vencedores têm amigos na Comunicação Social e em historiadores da mistificação para elogiar e esconder os erros cometidos, mas nunca assumidos como tal. A Esquerda não erra, berra.
Quarenta e dois anos depois, um homem de esquerda, António Costa, e Marcelo Rebelo de Sousa podem minimizar os danos dos danados golpistas e dos parasitas oportunistas da Esquerda panfletária que esconderam a verdade das infâmias.
Com os dois supracitados, Portugal pode recuperar o tempo, a honra e os milhões que vivem na miséria.
As convulsões em que o mundo se debate são propícias para Portugal negociar, a perder de vista, os seus compromissos e cumprir o que ficar acordado, de maneira a Portugal entrar no desenvolvimento urgente que necessita.
Portugal acredita em Costa e Marcelo. A impulsividade de um, a sensatez, a superior inteligência e a ponderação do outro podem fazer regressar a credibilidade e a prosperidade que todos os portugueses anseiam.
Anterior “O ser humano perdeu a tramontana”
C.S
Quem siga diariamente as notícias nos Órgãos nacionais e estrangeiros necessita de ter uma estrutura física e mental para não dar em doido.
O mundo perdeu a tramontana e vai ser muito complicado entrar de novo nos carris.
Muitos dirão: já tivemos épocas bem piores. Também concordo, só que neste momento o ser humano deu o passo maior que a perna.
Estou a falar nas tecnologias de informação que em poucos segundos falam de uma ponta à outra do planeta e através do vídeo mostra como se faz e manipulam os engenhos destrutivos que desde o Médio Oriente, África e Europa palmilham milhares de quilómetros, influenciam os mais débeis e eles rebentam e fazem rebentar seres humanos como ervilhas em panela de pressão.
Aos alarves que tudo podem comandar de um pequeno abrigo, com o inimaginável, através do combustível Sol que lhes fornece a eletricidade e permite o funcionamento de todo o material informático, juntam-se os especuladores que sem mais trabalho do que entregar as suas fabulosas fortunas parasitárias as depositam nas Offshore para que elas as multipliquem sugando países ou empreendimentos sem cuidarem das consequências.
Em Portugal, Salazar, era um feroz opositor desta gente sôfrega de dinheiro. Chamava-lhes plutocratas, dizia que eram a “flor do mal” do pior capitalismo. Tantas vezes falou no assunto, que muitos deles acabaram por construir empresas e assim dar trabalho aos milhares de desempregados que tinham saído da Primeira República.
As poucas centenas de parasitas que juntos possuem tanto como os 7 mil milhões ou 7 bilhões de pessoas que vivem no mundo têm nas offshore o seu ponto de apoio e também a sua fraqueza.
Ponto de apoio porque sempre encontram corruptos que lhes protegem as costas através dos meios de informação, fazendo sair todas as notícias que entendem para sua salvaguarda. Só que têm um pequeno problema: há sempre aqueles que não se vendem.
Pela análise de tudo o que se diz e escreve, a confusão é imensa, sem contar com toda a espécie de assédios feito através do pequeno telefone.
Hoje, muitos acreditam que o mundo enlouqueceu de vez.
Só agora os EUA verificam com horror e espanto que, eles, os benfeitores da humanidade contribuíram muito, sobre o que está a acontecer, ao abrir a Caixa de Pandora no Iraque, na Líbia e na Síria.
Anterior “Inveja a maleita que imbeciliza cultos e incultos”
C.S
A inveja, ao contrário do que seria natural, não está confinada ao ignorante, àquele que não tendo saído do espaço limitado em que nasceu, não estudou, não alargou horizontes, não foi além do desejo intenso de ter o mesmo que outros que lhe são próximos e têm vida desafogada.
A inveja torna-se uma obsessão que não é capaz de sair do lodaçal, rasgar a ignorância, entrar no estudo e ter, por força e direito próprios, o lugar que todo o ser humano merece e a sociedade agradece.
Ao observarmos o que acontece nos Congressos partidários verificamos que gente com cursos superiores e já tendo ocupado cargos governativos procede da mesma forma que os boçais que se masturbam na intriga, na coscuvilhice, na invenção e na mentira.
Ao ler no jornal de Notícias o artigo de Rui Rio “Assim, não” e sabendo através dos noticiários da Antena1 aquilo que pelo Congresso dos laranjas se ia passando não resisto a um triste comentário.
Portugal perde-se nestas ninharias de agora invejo eu, agora invejas tu. E sabemos que isso nos desgasta; não serve para nada e muito menos serve Portugal e o bem dos portugueses.
Dizer que os do PSD são diferentes dos outros, também não é verdade. Há invejosos que até da sombra têm ciúmes.
Aquilo que aconteceu de errado nestes 42 anos anárquicos, eufóricos, loucos, com pequenos oásis temporais foi em grande parte causado pela tacanhez do Partido Comunista e, no desgaste seguinte, muito pela inveja dentro dos outros Partidos que, com invejas infantis, se foram roendo.
Quem os analisar vai descobrir isso mesmo e verificará como é possível que gente tão culta, tão informada e tão altamente qualificada proceda da mesma maneira como qualquer borra-botas que vive a inveja e morre de pequenez com a inveja.
Mas em Portugal ainda há Homens cuja verticalidade não dobra ao sabor das correntes. Entre estes está Guilherme de Oliveira Martins que no artigo “Ainda a essência de Portugal” inserido no jornal Público não hesita em espicaçar o estímulo:
“Urge, pois, perante as transformações da sociedade global, que possamos assumir a exigência de tornar a informação conhecimento e de transformar o conhecimento em inovação.”
Anterior “Politiqueiros louvam e aconselham os eleitos”
C.S
Raramente oiço oradores de Congressos em louvor de chefes eleitos. Às vezes calha, se eles aparecem misturados nos noticiários.
Neste último, um dos oradores não se inibiu de ensinar ao Passos Coelho como devia abordar as autárquicas.
Das quatro principais cidades perdidas, se ganhar uma, já é muito bom, dizia o homem, dando como exemplo a sua experiência pessoal e que mesmo assim tinha sido derrotado para Presidente da Câmara de Loures pelo comunista Bernardino.
Antes das eleições, escrevi num Blogue destes que quem venceria, as autárquicas em Loures, era o Bernardino.
O Bernardino, que ainda continua com um dedo naquele antro de gente confusa, que navega no comunismo como eu sou astronauta, é um jovem inteligente, trabalhador e que há muito entendeu que os comunistas portugueses perderam toda a noção da realidade do tempo em que vivemos e que vão morrendo aos poucos.
O ex-padre que já se via Presidente de República e Secretário-Geral, nem chegou aos 4%.
Vital Moreira, Zita Seabra, Veiga de Oliveira, Victor Louro, Jorge Lemos, Carlos Brito, José Magalhães, Mário Lino, Pina Moura largaram a camisa-de-onze-varas onde é proibido pensar e progredir.
Bernardino é o único comunista em que acredito seja capaz de ser um bom autarca. Entre ele e o conselheiro do Passos não há comparação.
Passos Coelho regula-se pela própria cabeça. Disse que o Partido Socialista tem quatro anos para Governar e conseguir resolver os problemas dos portugueses. Caso não atinja os objetivos, o Passos, que deu passos francamente corajosos e mostrou capacidades em que eu próprio não acreditava, nunca se deixou enredar em politiquices e mostrou-se indiferente perante os politiqueiros que resolvem tudo sem nunca resolverem coisíssima nenhuma.
Depois dos estranhos episódios que Portugal viveu com a insólita maneira como António Costa conquistou o poder e Marcelo Rebelo de Sousa, que à primeira, conquistou a Presidência da República, Passos Coelho ao aceitar estes acontecimentos leva-me a concluir que, se os portugueses lançarem mãos ao trabalho, Portugal está salvo.
Anterior “Quarenta anos de uma Constituição abortiva”
C.S
Atamancada pela imposição da Ditadura do MFA pós 25 de Abril, pela arrogância do Partido Comunista que comandou o cerco da Assembleia Constituinte em 12 de Novembro de 1975 e que foi denunciado por ter enchido o bandulho, alimentado pela tropa bestial da Cintura de Lisboa, enquanto os Deputados dos outros Partidos gemiam de fome e medo, a Constituição foi sendo gizada sem qualquer liberdade democrática.
Parida em 2 de Abril de 1976 sofre de todos os sintomas das crianças, cujos pais, por dificuldades da vida, por discussões constantes e nervos sempre à flor da pele, sofrem. Os problemas durante a vida são constantes porque a ansiedade é permanente.
O mesmo se passa com esta Constituição, mal gerada. Só o CDS arranjou coragem para votar contra já que não tinha forças para se lhe opor.
Votaram-na o PS, o PPD, o PCP e a UDP.
Tal como as fêmeas que geram um feto e escondem outros que vão abortando com sacrifício e dor, assim acontece com este triste documento que nunca serviu nem esquerdas nem direitas, nem povo.
No folclore do desfastio e dos enganos é agora atribuído o título de Deputado honorário àqueles que se prestaram à farsa e ao achincalho de produzirem a Constituição sob o signo do medo e que hoje não votariam.
Devido a estas bizarrias a Constituição sofreu espasmos abortivos em 1982, 1989,1992, 1997, 2001,2004 e 2005.
No primeiro espasmo revolutivo e repulsivo atirou com a transição para o socialismo, a sociedade sem classes, a imposição marxista, extinguiu o Conselho da Revolução e criou o Tribunal Constitucional.
No segundo espasmo acabou com a irreversibilidade das nacionalizações, a reforma agrária e a apropriação coletiva dos meios de produção e escancarou as portas à privatização dos ativos nacionalizados.
Na terceira convulsão alterou a Constituição para transferir competências do Estado Português para a União Europeia.
Na quarta introduziu a admissão dos Círculos Uninominais.
Na quinta ajustou-se aos Estatutos do Tribunal Penal Internacional.
Na sexta incluiu a limitação dos mandatos políticos.
Na sétima autorizou a realização de referendo a um tratado Europeu.
Aqui tem em síntese as linhas da esperança, dos desacertos, da desgraça e que o Marcelo e o Costa, sem demagogia, podem solucionar.
Anterior “Os escravos do século XXI”
C.S
Portugal tem todas os meios para ser um País próspero e de sucesso.
Desde a situação geográfica, a amenidade do clima, a fertilidade do solo, a longa costa marítima, a afabilidade das pessoas, a sua capacidade e apego ao trabalho, tudo faz de Portugal o sítio ideal para viver, para ser feliz e realizar os sonhos.
Ao passarmos os olhos pelo mundo e pelos seus contrastes verificamos que o ser humano nunca sofreu tanto como nos nossos dias quando devia ser precisamente o contrário.
O número de escravos atinge as centenas de milhões. Os Governantes dos diferentes países, quando se apanham no galarim esquecem as promessas feitas. Preocupam-se com o seu estatuto que lhes dá direito à opulência e a fazer o mínimo para que não os acusem de não ter feito nada.
Não é normal que o analfabetismo seja ainda uma chaga quando os meios postos à disposição de todo o mundo não são rentabilizados no campo educativo pelo desinteresse de quem Governa.
A leitura, a escrita, o domínio total das tecnologias da Informação deviam ser obrigatórias. Só estas armas são a defesa de todos e o impedimento de terem ordenados que não permitem viver decentemente.
Muitos países não lhes interessa forçar os estudos da sua população para que desse modo, quem não acaba os cursos ser pago miseravelmente e ter serviços com remunerações próximas da escravatura.
Os infelizes recebem o mínimo para estar vivos e trabalhar.
Desde há muitos anos que em livros tenho insistido que vale mais ter um lavrador doutor, do que um lavrador analfabeto. O primeiro saberá melhor como tirar partido das sementeiras e da venda dos produtos, enquanto o segundo terá de despender esforços tremendos para atingir idênticos fins, caso alguma vez os consiga obter.
Apesar de toda esta confusão da Europa de bombas e de refugiados, contínuo apologista que os jovens a aproveitem enquanto existe como União Europeia. A U.E oferece enormes possibilidades de emprego, e de cursos feitos na base da prática e encaminhamento para os lugares de trabalho garantido que tanto pode ser na Dinamarca, na Alemanha ou em Portugal. Ficar a meio caminho dos estudos é que tem de ser evitado.
Os estudos não terminados apontam para a escravatura dos serviços mal remunerados e o caminho para o desespero diário.
Anterior “Sanguessugas parlamentares portuguesas”
C.S
Indiferentes às grandes dificuldades que mais de um quarto (dois milhões e seiscentos mil vivem com menos do ordenado mínimo) da população portuguesa sofre, os balofos deputados que nos calharam em sorte, escolhidos pelos próprios Partidos, vêm mais uma vez preparar o terreno para serem aumentados como se as tarefas fossem extenuantes e todos fossem verdadeiros mouros de trabalho.
Várias vezes me tenho insurgido contra este escandaloso esbulho num país de miséria por culpa de muitos miseráveis.
Uma das vezes, irritado, escrevi ao Narana Coissoró, quando ele e o Almeida Santos insistiam em mais um aumento, dizendo-lhe que se queriam ser aumentados deviam cortar com metade dos Deputados, de levantar e baixar, e assim não sangravam o povo.
Os Partidos não querem diminuir o número de Deputados com a desculpa que os prejudicados seriam os Partidos mais pequenos.
Que culpa têm os portugueses que sejam pequenos? Cresçam! Ninguém os impede. Tornem-se credíveis e os votos estão garantidos.
Há gente no Parlamento que mal sabe o que ali anda a fazer.
O Ferro Rodrigues, em entrevista à Antena1 lança a escada ao aumento sabendo de tudo isto, ou seja, se uns 80, merecem mais do que ganham, os outros 150 estão fabulosamente pagos pelo povo que tira o pão da boca para sustentar sanguessugas que mamam sem descanso e sem qualquer sinal de produtividade.
No tempo do Estado Novo, os militares, que eram quem tudo podia reclamar e ter a certeza que tudo obtinham, nunca o fizeram.
Chegavam a estar mais de vinte anos no mesmo posto porque sabiam que Portugal tinha de ajudar os mais necessitados, até lhes dar a qualidade de vida, semelhante àqueles que tinham um pouco mais.
Lembro-me que a Companhia Disciplinar de Penamacor teve um capitão a comandá-la cerca de trinta anos, o capitão Milheiros.
Hoje ameaçariam com greves e outros tipos de retaliação apesar do povo estar em tão precária situação como naquele tempo. Não por causa do Estado Novo, mas por causa do estado em que a Primeira República tinha deixado Portugal.
Querem ser aumentados mais do que recebem? Tornem Portugal um país rico e aí ninguém ficará amofinado se os Deputados em vez de ganharem 4 ganhem 40. Agora falar em Estado Social, Estado Social, Estado Social, Democracia, Democracia, e a demagogia e os demagogos comerem o que aos outros faz falta não pode continuar como tem acontecido.
O Ferro Rodrigues e todos os outros Ferros tenham decoro, tirem o cavalinho da chuva que pode enferrujar e partir.
Anterior “Autarca do Porto em voo rasante e perigoso”
C.S
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