Ridículo, vergonhoso, impróprio para gente crescida. Impróprio para políticos e ainda menos para um Presidente da República.
Até simpatizo com o Marcelo, o que não me impede de escrever contra o voluntarismo bacoco.
Antes do 25 de Abril escrevi contra o Governo do Dr. Oliveira Salazar sem olhar a consequências. O livro “Tu cá, tu lá”, assim como “A revolta e o Homem” podem ser lidos em www.cunhasimoes.net ninguém me incomodou. Nos jornais, alguns artigos foram cortados pela censura. Ninguém me aborreceu. A seguir ao 25 de Abril tive um processo em tribunal por causa do artigo “Atrás dos militares”, que eu pensava que ficariam agradecidos por os avisar da catástrofe que estavam a apadrinhar. Eram vários anos de cadeia.
Nada me demove quando o povo ou Portugal são amesquinhados. Com Marcelo a música será idêntica.
Até simpatizo com a descontração, mas a precipitação, a imprudência de um ou outro ato não são desculpáveis.
Não se podem perdoar deslizes a um Presidente que não tem necessidade de cometer falhas escusadas.
A sua cultura e inteligência são superiores. E tem de as usar. Se não o fizer descambo, porque nunca cuido de mim e sou indiferente às consequências nefastas.
Se tivesse a presunção de ser como Salazar, o Homem mais inteligente, sensato e honesto que até hoje Governou Portugal, eu diria como ele, que sou um independente.
Se estou convencido que estou certo na defesa do Povo Português e de Portugal, não há pelotão de fuzilamento que me faça dizer o contrário do que afirmo.
Já por três vezes fui desagradável com o que escrevi sobre Marcelo; a primeira para lhe criticar uma ligeireza que lhe saiu sobre o seu homónimo com um L a mais, outra por medalhar, como quem dá cinco cêntimos a um pobre, para ele não o chatear e outra, antes da eleição, para o ajudar atacando-o, para o povo votar no mais inteligente e no mais capaz. Só conhecendo o povo se sabe que ele reage por oposição. Foi também a maneira de salvar o Costa da aventura para onde a inteligência o empurrou. Deu-me gozo a surpresa, mas estou preocupado.
A insistência do castigo da oligarquia de Bruxelas, a subserviência aos sátrapas que levam o Presidente Português a mendigar perdão, dá-me cabo do estômago.
Portugal nem é menino de escola nem Bruxelas é o Panteão Europeu.
Parafraseando o Marquês de Pombal: Portugal, mesmo depois de morto, precisa de quarenta milhões de cangalheiros para o enterrarem. Duvido que haja tanta gente com…coragem para o fazer.
Vão-se…catar!
Anterior “Salazar foi o político que melhor compreendeu o povo”
C.S
O povo não esqueceu Salazar. Apesar de todas as tentativas de a RTP o afastar e influenciar, escandalosamente, as votações para o concurso "Grandes Portugueses", basta rever os programas para verificar a veracidade da afirmação, o povo não foi atrás da paupérrima escória mental, que incapaz de manter a isenção nos trabalhos profissionais se deixa envolver na mentira, a divulga e a tenta fazer vingar com o poder que a informação possui.
O povo não se deixou enganar e votou no Homem que o tinha defendido e feito sair do lameiro em que as enormes dificuldades vindas da Primeira República tinham mergulhado Portugal.
O simples agradecimento a Salazar e a única oportunidade que tiveram de o demonstrar foi através de um concurso da RTP, que arrastou milhões de telespetadores para o pequeno ecrã; e assistiram a tudo em direto, desde a locutora cortar a palavra ao Professor José Hermano Saraiva, à comichão na enxúndia corporal, que Odete Santos, a defensora do Partido Comunista, coçava sem descanso.
O Povo Português reconhece e sabe quem lhe faz bem. Mesmo contra todas as dificuldades, ele espera a oportunidade para mostrar que não esquece quem o soube guiar louvando-o pelo trabalho desenvolvido ou chamando-lhe a atenção para os erros a corrigir.
Salazar não escondia as dificuldades para que o povo não pudesse ser iludido e manipulado.
Desde há longos anos que estudo o ser humano, a maneira de ser do povo português e a minha própria atitude, com quem me encontro muitas vezes triste e desiludido. Podia fazer melhor e não fiz. Porquê? As desculpas que encontro para os erros nunca me satisfazem. Erro porque sou precipitado, porque não amadureço os assuntos. Porque quero fazer tudo à pressa.
Salazar compreendeu todos estes defeitos que enroupam o português e, que não tendo um bom suporte para os retificar cometem os erros e só depois se arrependem.
Salazar teve a coragem, ele que era um tímido, e o bom senso, de com aquela voz aflautada de pessoa que lhe custa contrariar os outros para insuflar confiança no trabalho, na organização, na ordem essencial para transformar o nada onde Portugal existia para a prosperidade onde Portugal tinha a possibilidade de viver.
Foi o que aconteceu. Os políticos e militares a seguir ao 25 de Abril, queriam o quê? Que Salazar continuasse a estagnação e a miséria, ou mesmo sem recursos, lançasse mãos à obra e transformasse o suor em oiro puro que o Vasco Gonçalves e os loucos do 25 de Abril depressa desbarataram?
Enganar o povo é fácil. Salvá-lo da miséria, para onde o voltaram a empurrar, é mais complicado.
Anterior “O que motivou o aparecimento da União Nacional”
C.S
Depois de ter lido “As Elites em Portugal” de J.A. Oliveira Rocha e “Gabirus, Badamecos e Galifões” de Borges de Pinho, no Correio do Minho, achei por bem apresentar o que motivou a União Nacional.
Salazar sabia que para salvar Portugal da miséria teria de construir um Estado forte sem ser violento. Devia recorrer a uma fórmula diferente.
E escreve “O Partido único, conduzindo ao totalitarismo do Estado, está claramente fora da nossa doutrina e da nossa ética política.
A União Nacional não será, pois, Partido único, nem sequer Partido.
Mas regime sem Partidos, equivale a Regime sem política?”
E Salazar define “Chamemos política ao conjunto de meios de natureza individual ou coletiva pelos quais a consciência pública é levada a um estado de adesão com os objetivos do Governo e colabora com o Poder na sua realização.
Ainda quando o Governo trabalhasse exclusivamente com base em conclusões das ciências positivas, a política teria sempre o seu lugar na condução das sociedades humanas para obter a obediência voluntária dos homens, a adesão do seu espírito, a força do seu apoio, o contributo dos seus sacrifícios.”
Marcello Caetano que tinha sido indigitado para ser o primeiro Presidente da União Nacional compreende perfeitamente Salazar e daí conclui:
“Não se tratava de uma força de Governo, mas de um aparelho de ligação entre o Governo, que procurava inspirar-se nos interesses nacionais e o povo titular desses interesses, de modo a dar consciência à Nação da ação Governativa e procurar retificar nesta os desvios que, na prática, se pudessem verificar relativamente às intenções”
Para todos aqueles que ainda repetem a ladainha do cafajeste Cunhal e falam em ditadura e Salazar Ditador, várias vezes Salazar sublinhou que autoridade e ordem não se podem confundir com a Ditadura da URSS, da qual Cunhal era rafeiro subserviente.
Salazar, com a Constituição de 1933 plebiscitada, acabou com a Ditadura Militar e, quando viu que Santos Costa podia ter essas intenções, manteve-o afastado do poder para que as Forças Armadas continuassem subordinadas ao poder civil.
A União Nacional era, na verdade, antipartidária, porque o povo estava contra os Partidos e o sistema Parlamentar que acusava de todos os males da Primeira República. Os intelectuais da “Seara Nova” propugnavam mesmo a Ditadura, a qual veio a verificar-se com a Ditadura Militar.
Havia que criar um elo de ligação entre os interesses do povo e o Governo.
Anterior “Recordação do 28 de Maio, noventa anos depois”
C.S
Gomes da Costa foi obrigado a fazer o 28 de Maio de 1926.
O descambar de Portugal era visto na Europa como o fim do país que tinha dado novos mundos ao mundo.
Muitas nações e muitos impérios tinham acabado por muito menos.
Todos os lados imploravam uma Revolução que terminasse com o caos e a miséria mais execrável que Portugal tinha sofrido em séculos de história.
Em 1924, 1925 e começos de 1926 a situação do país tinha-se agravado. Os militares eram instados a acabar com a pouca vergonha dos políticos, os roubos e com as mortes que os levantamentos militares e a conversa fiada dos políticos que se mantinham no poder. Eram os beneficiados.
Gomes da Costa recusava-se terminantemente a encabeçar a revolta. Quando decidiu avançar, anunciou, muitos dias antes, que tinha aceitado, à espera que alguém contestasse. Pelo contrário, a grande maioria queria uma Ditadura a sério para que o país fosse colocado no são.
Gomes da Costa subiu até Braga e sem dar um único tiro regressou a Lisboa e recebeu de Bernardino Machado e de Mendes Cabeçadas o Governo.
Salazar ficou com a fama de Ditador, sem ter sido visto nem achado no assunto. Só dois anos depois entrou no Governo como Ministro das Finanças. Antes, ao ser convidado, verificou que não tinha condições.
A Ditadura Militar dura até 1933, altura da Constituição. O regime muda Para Estado Novo, com direitos e garantias asseguradas a todos.
O Estado Novo celebra o 28 de Maio de 1926 como ponto de viragem. Como marco foi construído o estádio 28 de Maio em Braga com festas anuais até ao 25 de Abril de 1974.
Era a recordação de que o homem, mesmo quando o país está de rastos, pode fazer para salvar Portugal e os portugueses.
Habituados às mordomias, políticos e militares tentaram em 1927 regressar à bandalheira que os sustentava. Os militares, tinham avisado que as revoluções tinham acabado, enfrentaram os revoltosos. As mortes foram às centenas.
Portugal beneficiou deste regime musculado. Salazar terminou com ele, mas declarou que a paz, a ordem e o trabalho eram essenciais para o bem de todos. Governo forte, sim. Mas sem violência.
O 28 de Maio tinha cumprido a sua missão. Salazar cumpriu a dele, ao construir o Portugal saudável, próspero e respeitado que as mentiras e os excessos dos imbecis levaram à situação em que se encontra.
Esperemos que o Costa e o Marcelo, mesmo sem terem ido a Fátima de joelhos, façam o milagre da inteligência e do trabalho e Portugal seja capaz de dar ao mundo o exemplo da paz e da segurança que ele precisa.
Anterior “O esboroar da Primeira República”
C.S
Tudo o que começa mal, tarde ou nunca se endireita.
A Primeira República assentou num chorrilho de promessas vãs e mentiras que, desde início, lhe minaram os alicerces, perturbaram o povo sem necessidade e, de trambolhão em trambolhão, foi-se esboroando ano a ano. Cada um pior que o anterior.
Depois do assassinato do Presidente da República, Sidónio Pais, em Dezembro de 1918, todos pensaram que os problemas acalmassem. A degradação continuou com greves e fome, muita fome e miséria.
Em Julho de 1919, o Governo chama o exército para substituir e controlar os grevistas. Os comboios passaram a circular com um vagão, à frente da máquina, carregado de grevistas, vigiados pelos militares, para evitar que houvesse mais descarrilamentos e sabotagens de linhas férreas.
O povo continua a acusar o Parlamento e a exigir que acabe.
Em 1920, começa uma greve geral. O Governo responde com o estado de sítio no Porto, onde a situação é gravíssima. Os sindicalistas enfrentam a tiro a Guarda Nacional Republicana. São mortos às dezenas.
Os assaltos aos estabelecimentos comerciais são diários.
A bancarrota está à vista e o fim da Primeira República aproxima-se.
Em 1921 Barros Queirós diz: a Pátria está sobre um vulcão e no campo político não se discutem ideias, discutem-se homens para os arruinar.
Tinha razão. No dia 19 de Outubro a loucura agarrou no homem a quem se deve a República e à saibrada e a tiro matam-no como se ele fosse o culpado de todas as desgraças, mas ao Primeiro-Ministro, António Granjo, fazem-lhe o mesmo com requintes de malvadez. A Carlos da Maia, Freitas da Silva, ao coronel Botelho de Vasconcelos e o motorista que criticou os selvagens foi também abatido.
A fome, a ignorância, a revolta e o desespero começavam a desfazer o que restava do país que fabricava notas como quem imprime envelopes timbrados. A inflação era galopante.
Cunha Leal desabafa: “Todos nós temos culpas! É esta maldita política”.
Os juízes não escapavam. Uns são mortos, outros gravemente feridos
Em 1922, os atos de sabotagem são cada vez mais numerosos. Cunha Leal pede o restabelecimento da pena de morte. As greves não param e a fome mata mais que as balas. Portugal tinha perdido o juízo.
Em 1923 grita-se para se impor a ordem e governar em Ditadura.
Anterior “Os portugueses ou estão unidos ou estão…perdidos”
C.S
Como nunca me preocupei com as formas de Governo, mas sim a maneira como ele conduz o país e apoia o povo, exaltando-o naquilo que o protege e defende, sempre votei como entendi ser o melhor para Portugal e dos outros povos quando alguns votos de protesto ou de apoio eram apresentados no Parlamento.
Sistematicamente abstinha-me ou votava contra o que incomodava o chefe do Grupo Parlamentar e que iam contra os cânones. Não me ralava. Não estava ali para violentar o meu pensamento. Tanto votava à esquerda como à direita e mesmo nas extremas. O que aconteceu uma vez contra 260 ou 261 Deputados. Não sou de democracias pífias.
Salazar nunca tergiversou. Era claro no que pretendia fazer para alcançar o bem para os portugueses. Dar “Instrução aos mais capazes, lugar aos mais competentes, trabalho a todos, e tudo o mais viria por acréscimo.”
A União Europeia tem sido uma autêntica desilusão. Não pelo que tem tentado, mas por não ter seguido o caminho do dinheiro investido na UE.
A Alemanha austera, prudente, competente no trabalho convenceu-se que as outras nações fariam o mesmo. Engano.
O português, com dinheiro fácil, é um cavalo sem freio. Os portugueses para saberem poupar e gastar o metal sonante têm de lhe beber o suor do rosto: do pensamento ou do trabalho braçal, de outra maneira tratam o dinheiro como os grevistas fazem: deitam-no ao rio.
Salazar que nasceu pobre foi para a escola dos pobres (o seminário). Cresceu pobre e entrou na Universidade que aguça a inteligência e faz os ricos. Salazar estudou o português em todas as suas vertentes: compreendeu bem as suas qualidades e defeitos devido a ter passado por todas as escalas onde o valor humano se afirma ou claudica.
Salazar teve tanta certeza no que seria necessário fazer para tirar Portugal da extrema miséria em que a Primeira República, 1910-1926, o tinha enterrado, que ao ser convidado pela Ditadura Militar, recusou o cargo ao verificar que não lhe davam condições para o exercer proficientemente.
Salazar regressou dois anos depois em 1928 como Ministro das Finanças e, desde 1932 até 1968 como Presidente do Conselho (Primeiro-Ministro), sem nunca se desviar do pensamento inicial: dar ao povo as condições de vida que ele próprio não tinha usufruído.
Quando os militares tentam obrigá-lo a desviar-se do caminho, ele entrega-lhes o poder, que imediatamente devolvem porque era o mais honesto, o mais trabalhador, o mais inteligente e o mais capaz.
Desde o 25 de Abril tudo é nivelado por baixo. Os estivadores porque exigem a progressão automática das carreiras de todos, àqueles que sabem e trabalham e aos outros que são calaceiros. Com as escolas passa-se a mesma coisa. Nos Rankings saídos nos últimos anos, a diferença de qualidade entre os colégios e as escolas públicas são enormes. Por isso, pais e educadores preferem os colégios.
Temos de estar unidos, propugnando pela qualidade e não pelo jogo de palavras que nenhum Governo desmonta, chamando os bois pelos nomes, e mostrando aos trapalhões grevistas e aos oportunistas que é um erro.
Se querem governar e mandar, concorram em eleições aos postos de poder. Mas, farroupilhas semianalfabetos, armarem-se em espertos e afundarem a própria classe e o país, com a conivência de Deputados e de Governos que querem fingir de democratas é simplesmente abjeto.
Os prejudicados são os trabalhadores e Portugal.
Anterior “Os americanos e a ameaça existencial à inteligência”
C.S
Acabei de ler que os americanos imputam a crise dos refugiados à Rússia e a Bashar Al Assad.
Ao ver a fotografia da Voz do dono, o chefe das Forças da NATO, General Philip Breedlove, rindo de satisfação ao tentar influenciar os Europeus com mais uma mentira, idêntica às mesmas que os EUA utilizaram quando invadiram, destruíram e mataram centenas de milhares de pessoas no Iraque e na Líbia, e deram origem a esta fuga maciça de refugiados, só não morro de vergonha, porque o António Costa já garantiu que as vacas voavam e fez a demonstração. Partindo desse princípio, os chacais, os burros, e os idiotas também ganharão asas.
Os EUA cometem os crimes, incendeiam os países, subornam os indigentes e, os outros são os culpados. Fazem o mal e a caramunha.
O General Philip Breedlove, não respira amor, respira inocência. As suas palavras denunciam precisamente os propósitos dos EUA: provocar a Rússia e tentar o mesmo que Napoleão e Hitler não conseguiram.
O chefe das forças da NATO já saliva sangue. Ao afirmar que a Rússia é uma “ameaça existencial a longo prazo para os Estados Unidos” quer forçar uma corrida aos armamentos, sabendo que Putin tem prioridades sociais que não pode descurar. O bem do povo está acima de desafios de gente que não sabe o que diz ou é forçada a dizer insanidades.
Os europeus, alertados por esta inconfidência, só podem ter uma atitude: não colaborar com os EUA através da NATO numa provocação militar que desencadeie a terceira Guerra mundial.
A Rússia tem de estar unida à China para travar as ideias de autêntica loucura e escandalosamente mentirosas como Robert F Kennedy já tinha desmascarado em “Fim à intromissão imperialista dos EUA em países árabes”.
Escrever mais é perder a paciência. Não quero deixar escorregar o juízo com gente que já o perdeu.
Anterior “O que acontece na Síria vai repetir-se na Europa”
C.S
Preocupado com Portugal, não estou menos preocupado com os restantes países europeus e com a chantagem Turca que quer supressão de vistos.
O que aconteceu na Síria com os ataques suicidas em Turtus e Jableh, em que os loucos e drogados assassinos escolheram crianças e hospitais onde se fizeram rebentar, mostra à evidência que esta corja é formada pelos canalhas do autointitulado Estado Islâmico, os rebeldes, a Al Qaeda, e al Nusra que no começo receberam apoio dos EUA através dos rebeldes.
A Europa evita admitir esta situação para o parceiro não ficar amuado ou fingir-se escandalizado. Daqui a quatro ou cinco anos vai admitir o erro tal como fez Bush sobre o Iraque e Obama sobre a Líbia.
Os EUA não têm emenda e os outros é que suportam as consequências.
Este hediondo atentado só foi possível porque aquela região nunca tinha sido atacada.
O que aconteceu então? Com as conversações de paz que os EUA teimam em mastigar, a vigilância abrandou e as criminosas bestas aproveitaram o momento em que crianças e jovens se dirigiam para a escola para se fazer explodir entre elas.
Os feridos que foram levados para um dos hospitais foram assassinados por outro bombista que os socorria e se fez explodir à porta do hospital.
Onde quero chegar?
A Europa vai passar pelo mesmo desespero. Com centenas de milhares de árabes espalhados por toda a Europa, facilmente os loucos que explodem, depressa se organizarão para, no momento que entenderem, cada um para seu lado e com a desculpa de visitar primos, tios, irmãos ou pais transformarem as nações em cemitérios de morte e caos.
A guerra na Síria tem de terminar. Os sírios, que hoje vivem em campos de concentração, devem ser devolvidos ao seu país em segurança.
Os europeus são culpados por teimarem em destituir Bashar Al Assad e deixarem o país na situação em que se encontra o Iraque e a Líbia.
A Europa não deve descartar nenhuma possibilidade, mesmo que lhe pareça que não haverá nenhum ataque suicida na Suécia, na Suíça, Alemanha, na Holanda ou em Portugal.
A partir deste momento e durante muitos anos o alerta tem de ser permanente. Quem pensar que não deva ser assim sujeita-se aos efeitos, que a sua ingenuidade não preveniu, porque custa muito pensar.
Anterior “Grevistas ou ignorantes, num país sem rei nem roque”
C.S
Portugal que tinha todas as condições para ser um país rico, próspero e feliz atirou, inconscientemente, os portugueses para o lamaçal da mais asfixiante miséria quase comparável à da Primeira República de que o Soares e o Cunhal se diziam continuadores.
Portugal continua sem rei nem roque.
As palavras lançadas displicentemente, num momento em que valia tudo para cativar aderentes, tornaram ainda mais confusos os pequenos cérebros daqueles que pensaram que tinha chegado o el dourado e que a Primeira República tinha sido exemplar.
Para alguns chegou. Conheço gente que foi reformada aos quarenta anos, logo a seguir ao bacanal imprevidente, para assegurar as manifestações. Hoje com 77 ou 78, alquebrados por nada fazerem, já nem força têm para ir a manifestações ou mesmo votar. Chegaram à conclusão que, a tristeza que os consome, os levará ao suicídio porque a sua vida não teve utilidade e a reforma já mal lhes dá para viver decentemente.
Muitos insurgem-se contra os militares, que fizeram o 25 de Abril e que foram reformados em coronéis ou generais, cujas reformas, quase da mesma altura, engordaram com o passar do tempo.
Os grevistas deitaram fora milhões de euros sem daí tirarem proveito. Ao mesmo tempo ajudaram a afundar os trabalhadores com menos recursos.
A proibição, das greves na Primeira República, deixou de funcionar porque os primeiros Governos tinham feito delas bandeira e o povo apanhava que se fartava, mas fazia as greves que o prejudicavam ainda mais.
Com a Ditadura militar em 1926, as greves foram proibidas, mas as dificuldades eram muitas. Salazar entrou em 1928 para Ministro das Finanças e ao ser convidado para Presidente do Conselho em 1932 continuou a proibição. Achava que as greves eram criminosas pois os únicos prejudicados eram sempre os trabalhadores.
Quando os 320 estivadores insistem nas greves desde 2012, sabendo que o porto de Lisboa está paralisado e que o prejuízo é de centenas de milhões de euros é sinal que a ignorância desta gente é abissal e que mais dia, menos dia teria de haver um despedimento coletivo. Foi o que aconteceu apesar do Governo ser de Esquerda.
Estar com contemplações com teimosos seria apoiar o erro que o PS não pode cometer. O dinheiro não é elástico e tem promessas a cumprir.
Temos de abdicar dos nossos interesses para que a pobreza não se espalhe como a sarna e aqueles que estão bem hoje, amanhã rapem erva.
Anterior “A Europa não pode ficar de costas voltadas para a Rússia”
C.S
A estupidez está a tornar-se endémica na Europa. Os líderes em vez de terem progredido no tempo ficaram estáticos desde a última invasão Hitleriana à Rússia. Napoleão tinha feito o mesmo e, tanto um como outro mataram milhões de russos e perderam centenas de milhares de europeus.
Depois destes milhões de perdas de vítimas empurrados por abrutalhados importantes, em arrogância e idiotismo, até parece que os europeus teimam em submeter a Rússia aos seus caprichos impondo-lhe sanções.
Toda esta sobranceria não é causada pela valentia de qualquer dos chefes europeus. É imposta pelos EUA que não têm escrúpulos de mandar nesta gente como o pegureiro manda nos carneiros.
Por causa dos EUA a Europa entrou em 2008-2009 numa crise financeira da qual não saiu, com exceção da Alemanha.
A crise dos refugiados é toda motivada pela invasão do Iraque, da Líbia e da Síria. O que têm feito os EUA? Alguém os viu assumir culpas? Pagar custos? Receber refugiados?
A Europa ou endoidou e não sabe o que fazer e aceita ordens e tudo o que os EUA querem ou os erros podem arrastar todos os europeus para uma situação deplorável.
As sanções decretadas contra a Rússia vieram agravar, ainda mais, a situação dos países europeus que para aí exportavam. Qual a finalidade? Obrigar a União Europeia a assinar o TTIP ou seja um tratado de livre-comércio entre os EUA e UE. De grandes benefícios e nenhumas certezas.
Os EUA mais não pretendem do que transformar os europeus nos seus cães de fila para no dia em que quiserem dominar o mundo, como desde há décadas têm tentado sem sucesso, ter a certeza que as dificuldades da Europa serão tão grandes que esta estará sempre de pernas abertas.
Quando na semana passada os EUA recusaram que a Rússia se juntasse aos EUA para atacar os terroristas do Daesh na Síria, estes não aceitaram, porquê? Porque aos EUA não interessa que os outros países capturem terroristas e rebeldes. Todos eles são farinha do mesmo saco e foram subornados pelos EUA para derrubar Bashar al-Assad e destabilizarem toda aquela zona.
A Europa se continuar com a política agressiva contra a Rússia, dentro alguns anos, quando a situação for trágica e não tiver onde se respaldar, faz o quê? Suicídio coletivo ou procissões a Santa Quitéria que é a padroeira dos imbecis?
Anterior “Marcelo está a passar a barreira da prudência”
C.S
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