Tudo em voo rasante, mesquinho, egoísta e sem se preocuparem se morrem 10, 20 ou 1000 de legionella.
Outros deixam no ar aviões e ninguém os chama à pedra ou os expulsa por incompetência e arrogância sem pensarem em quantos milhares sacrificam e quanto prejuízo dão a Portugal.
Portugal transformou-se desde o 25 de Abril de 1974 num país de salafrários oportunistas, indiferentes aos milhões que sofrem as suas prepotências.
Portugal passou a ser um feudo de minorias que funcionam em cadeia.
Se dissecarmos os Organismos ligados ao Estado, raro é aquele que do primeiro ao último funcionário não esteja ligado em paralelo.
Quando um é advertido, toda a seita chia e ameaça.
Há dias ficaram muitos espantados, quando, num destes Organismos que fabrica doenças, a maioria dos especialistas que não trabalha ou trabalham sempre contrariados, disseram que se demitiam. O chefe, que não é para graças, não aceitou a chantagem, aprovou e demitiu-os a todos.
A seguir ao 25 de Abril foram raros os que tiveram a coragem de impor a ordem, o saber e o conhecimento em vez de embarcarem na dialética aguada de uma Democracia sem norte e sujeita a todas os caprichos.
Esta gente faz falta no desemprego para darem lugar aos que gostam, querem e sabem trabalhar.
O que se passa na saúde é um escândalo! Daqui a pouco temos um médico para cada cidadão e eles vão continuar a jurar que são poucos.
Só tive médico enquanto andava a estudar. No Estado Novo todos os Liceus e Universidades tinham o médico ou médicos necessários.
Pelo país sobravam médicos que trabalhavam noutras áreas e o país tinha praticamente as mesmas pessoas que hoje tem. Os velhos abundam. Eu já ultrapassei os oitenta e continuo a ter uma vida ativa porque nunca me ensaquei de remédios.
Nestes blogues já falei de alguns médicos, professores de Liceu, durante o Estado Novo, sinal que os havia em excesso.
Depois da invasão da saúde, no pós 25 de Abril, relatei como um jovem passou de uma pessoa normal a um ser quase alienado, porque a médica o ensacou de tranquilizantes para a depressão de que não sofria.
O caso da jovem de Penafiel que morre com um tumor de 1 quilo e meio no cérebro e que, durante três anos, nenhum dos sábios e ajudantes que a viram detetou é mais a prova de que o país continua de enganos.
Sindicatos, e Governos de videirinhos são os coveiros deste país.
Anterior “Judeus são naturalmente inteligentes, mas pouco fiáveis”
C.S
A ingratidão é outro traço pouco simpático do povo escolhido por Deus, a quem nunca devia ter agradecido.
Salazar e Moisés Amzalak que fizeram tudo para os proteger e levar os mais corajosos para a Palestina com barcos portugueses ou fretados a Bensaúde, nem adeus lhes disseram. Preferiram elogiar o Cônsul Aristides Pereira que, tal como outros Cônsules, tinha autorização para proteger todos quantos pudessem, sem colocar em perigo a segurança nacional.
Aristide Pereira exagerou. O judeu Rothschild, que era banqueiro mas não gostava de ser explorado, queixou-se em Londres e ao Ministério dos Negócios Estrangeiros Português.
Londres enviou um ofício a reprovar a atitude e a sublinhar que isso poderia trazer graves problemas para a Península Ibérica.
O irmão gémeo, César Sousa Mendes, foi Ministro no primeiro Governo de Salazar e eram bastante amigos. Tinha de se levantar um auto de averiguações. Aristides acabou por ser exonerado com o vencimento de um pouco mais de 1500 escudos. O que equivalerá hoje a cerca de 7000 Euros. Ao Aristides, os Judeus agradeceram-lhe.
Lembrei-me desta maneira de proceder ao ler que Joseph Hirt, durante dezenas de anos fez conferências contando como era a vida no Campo de Concentração de Auschwitz. Pintou todos os horrores que entendeu e, certamente, mais verdadeiros do que aqueles que a imaginação fabricou.
Joseph Hirt ao ser confrontado por um professor de história americano, que estudou ao pormenor todo o passado do sinistro lugar, verificou que o Hirt nunca lá tinha estado. Os seus relatos não passavam de invenção.
Tenho bastantes amigos judeus. Sempre os admirei pela inteligência, pela graça e pelo poder de sobrevivência que demonstraram em mais de dois mil anos vagueando pelo mundo e sofrendo purgas tremendas, umas vezes por culpa própria, outras pela bestialidade e ignorância dos homens.
Quando Mário Soares os homenageou e pediu perdão junto à igreja de S. Domingos em Lisboa, pelos crimes incitados pelos frades que açularam o povo, o Soares devia ter obrigado a Igreja a assumir o crime, se queria mostrar magnanimidade.
De todos os judeus que conheço e com quem por vezes tentava descobrir como é possível que um povo com tantas capacidades e tão inteligente, de repente cometa erros que quase os faz desaparecer. Só o João Alfredo Donas de Sá Pessoa, que foi para o Brasil como professor e lá ficou graças à bênção Secretário de Estado da Cultura, David Mourão Ferreira, me respondeu:
- É o sangue.
Neste momento, mais preocupado do que as mentiras do Hirt preocupa-me a amizade de Israel com os Turcos. Estes não são flor que se cheire.
Anterior “Ditadura da ignorância continua a nivelar Portugal”
C.S
Por mais que me queira convencer que estou a ser injusto, chego sempre à conclusão que os dois primeiros anos que assolaram Portugal depois do 25 de Abril foram de tal maneira ignominiosos que passados mais quarenta, as tentativas para modificar a infâmia cometida têm sido frustradas, umas vezes por incompetência, outras por desinteresse e outras porque nos serviços continuam lacaios ao serviço da mentira, da ignorância e de pensarem que só assim mantêm o posto de trabalho.
Há palavras que me irritam de sobremaneira: fascismo e ditadura.
Não me aborrecem, por mim. Aborrecem-me primeiro por aqueles em que eram lançadas e que por esse motivo se sentiam ofendidos, mas incapazes de dar uma resposta similar, para não arranjar conflitos. Acabaram por se desinteressar do que acontecia e deixar que Portugal, fosse para baixo ou para cima, se lhes tornou indiferente.
Segundo, quando um mentecapto qualquer afirma que o regime anterior era uma Ditadura e aquele a quem é dirigido o epiteto, o Dr. Oliveira Salazar, o Homem mais inteligente e mais honesto que houve em Portugal; e que sem ele o País ainda continuaria, pouco mais do que uma fonte de chafurdo, essa gente revolta-me porque não sabe o que diz, não viveu aquela época, não conhece nada da Primeira República, e o esforço inglório da Ditadura Militar que teve de chamar o Dr. Oliveira Salazar, que sacrificou a vida ao serviço de Portugal ao mesmo tempo que recuperou o País, tanto a nível nacional como internacional. Os ignaros, em vez de lhe ficarem agradecidos preferem insultar o regime anterior que tirou da ansiedade e de miséria oito milhões de portugueses enquanto nestes quarenta e dois anos de contorcionismos não conseguem descolar nem para o progresso, nem para a inteligência.
A miséria salta aos olhos.
Os assomos de bem-estar esfumam-se depressa; as desculpas e o palavreado barato e tonto estreleja como foguetes vazios de som e cor.
Alguns Órgãos de Comunicação Social, ao manter os funcionários do Partido Comunista, avençados ou à borla, nestes locais bolçam constantemente enganos e insanidades, assimiladas pelos mais frágeis que repetem os mesmos disparates sem se preocuparem com a verdade.
Ao ouvir, ontem, um locutor da Antena1 repisar que o General Ramalho Eanes tinha aplicado a palavra Ditadura acerca do regime anterior, o que não é verdade, apetece soprar ao vento o nome de todos aqueles que querem continuar a nivelar por baixo ou seja ao seu próprio nível, um país que tem urgência em sacudir a velhacaria e a pobreza mental.
O General Eanes e todos os militares conscientes sabem que o regime anterior nem foi fascista nem ditatorial. Se o dissessem, eles que o serviram durante vários anos seriam os grandes suportes do fascismo e da Ditadura.
Anterior “Espanha é grande e forte na sua grandeza e coesão”
C.S
Conheci a Espanha de luto, escombros e pesadelos. A Guerra civil, com barbaridade inaudita esmagara homens, mulheres, crianças e prédios.
O silêncio das ruas, vestidas de negro e alpergatas, era impressionante.
Os espanhóis viviam a dor e o desespero, engolindo as lágrimas e determinados a esquecer a loucura que destruíra a riqueza de um país que demorou séculos a consolidar-se e a unir partes que sendo semelhantes têm diferenças que, espantosamente se interpenetram e lhe dão a cor e a beleza de uma nação também admirada pela história das suas regiões.
Portugal nasceu da determinação de D. Teresa, filha bastarda do rei Afonso VI de Leão e Castela, a quem, ao casar com Henrique de Borgonha, o rei tinha entregado o Condado Portucalense.
Teresa, mulher inteligente e ambiciosa querendo ter estatuto igual ao dos irmãos convenceu o marido a transformar o Condado em reino. Não o conseguiu porque faleceu em 1114. D. Teresa tomou o título de rainha de Portugal que ninguém sufragou, mas que o filho D. Afonso Henriques, em 1140, impõe sem preconceitos ou receios.
A partir desse momento, Portugal desenrola-se à beira mar até bater, em 1297, nas águas quentes do Algarve. Portugal ficou com os contornos e a elegância de um País de sonho. É assinado o Tratado de Alcanizes com o rei de Leão e Castela, pelo qual se fixaram as fronteiras de Portugal.
Leão e Castela, só muito mais tarde, em 1492, os reis Católicos, Isabel I de Castela e Fernando II de Aragão conseguiram unificar o território ao expulsarem os Mouros de Granada.João II e os reis Católicos acham que é o momento de Portugal e Espanha se voltarem a unir. Casam os filhos. Infelizmente o jovem Afonso morre passados oito meses. A viúva casa, desta vez, com D. Manuel I do qual tem um filho, Miguel da Paz que seria rei de Portugal, Castela e Aragão.
O destino não quis unir os reinos. O jovem morreu em 1500.
Portugal tinha começado os descobrimentos. Insistindo na união entre os dois povos reparte com a Espanha conhecimentos.
Pelo Tratado de Tordesilhas o mundo é dividido em dois hemisférios. Os nossos reis permitem que alguns marinheiros fiquem ao serviço de Espanha. Mas a ligação dos reinos teima em não se concretizar.
Os desígnios dos deuses são insondáveis. Para terem a certeza que o pacto daria certo, Carlos I, rei de Castela e Aragão casa com D. Isabel de Portugal, filha do nosso rei D. Manuel I. Passado pouco tempo torna-se Imperador do Sacro Império Romano-Germânico com o nome de Carlos V.
O filho, Filipe II, em 1580 reclama o trono Português, depois da trágica batalha de Alcácer-Quibir, onde D. Sebastião desapareceu. Filipe era o que tinha mais direito ao trono. Os espanhóis governaram Portugal durante 60 anos, até que os conspiradores de 1640 os expulsaram depois de terem concluído que afinal o casamento não dava certo.
Os portugueses amam os espanhóis como irmãos. Salazar demonstrou-o quando da Guerra Civil Espanhola, 1936-1939. Não os deixou morrer à fome, mesmo estando Portugal com imensas dificuldades.
Salazar deu à Espanha, mais alimentos do que os portugueses ficaram para si. Os produtos foram racionados para chegarem para todos.
Agora que a Espanha volta a passar um momento conturbado pela ganância de uns, e a inconsciência de outros; depois destas eleições Legislativas esperemos que o bom senso prevaleça e a Espanha regresse ao desenvolvimento, à prosperidade e ao bem-estar que a bela e poderosa Espanha, coesa nas suas diferentes partes, poderá evidenciar, neste mundo de aspirações desvairadas, onde a grande vítima é sempre o ser humano, enganado pela demagogia daqueles que pretendem o poder, não para benefício dos povos, mas para satisfazer a sua ambição.
Anterior “Os Ingleses não brincam com a Democracia”
C.S
Se há um país onde teria imenso prazer em viver era no Reino Unido. Encontrei sempre ali tudo quanto gosto.
Desde o ar natural das pessoas, a organização das cidades, a simplicidade e educação dos polícias, as livrarias, bibliotecas, museus. Toda a monumentalidade que o país respira, sem agressividade. Tudo isso e muito mais decidiria a minha escolha, se Portugal não fosse a minha paixão apesar dos muitos desgostos que me tem dado.
Depois do Tsunami provocado pelo Referendo e que levará a Grã-Bretanha a sair da União Europeia fiz a revisão dos meus amigos e conhecidos ingleses e compreendo a decisão.
Admirava-me que a nobre Inglaterra aceitasse de bom grado as decisões da Bruxelas incapaz e errando onde não pode errar. Desejando ajudar não acerta. Impõe medidas que não analisa enviando especialistas conscientes do que devem fazer para estudar os países.
Portugal, desde o 25 de Abril, nunca mais olhou a gastos. A frase popular diz tudo: chapa ganha, chapa gasta.
O dinheiro vindo de Bruxelas correu como as trovoadas de inverno.
Os Ingleses sabem ganhar dinheiro, sabem-no gerir, sabem-no gastar. Com eles, mais atuantes em todos os Organismos Europeus, certamente que não teriam saído. Os refugiados não servem de desculpa. Shengen não os obriga. O acordo não foi assinado. A moeda continua a Libra. Os ingleses sempre receberam quem entenderam. E recebem milhares da Commonwealth que lhes tratam das indústrias, do comércio, da agricultura, da limpeza e dos serviços.
O Inglês dirige, comanda, ensina.
A Inglaterra está a caminho do país ideal onde os naturais estudam em colégios e Universidades com regras que todos cumprem para que o trabalho mental, conduza, sem esforço e democraticamente, aqueles que não conseguem ultrapassar a sua força braçal.
A Democracia Inglesa está acima das pieguices, dos facilitismos, do deixa andar. Ela avisa, insiste, volta a insistir e a seguir aplica a lei sem olhar a choros ou a espetáculos de rua.
Quando um casal inglês-português, a quem lhes foi retirada uma filha pelos Serviços Sociais e dada para adoção, depois desses mesmos serviços tudo ter feito para contactar o casal para resolver o assunto e pedindo ajuda às autoridades portuguesas para contactar os jovens, que entretanto se tinham deslocado para Portugal, sem nunca os conseguir encontrar, nem aos familiares, os Serviços Sociais cumpriram todas as suas obrigações.
Isso chama-se Democracia. Não pactuam com a demagogia, nem deixam que a sociedade se corrompa por falta de firmeza.
A Inglaterra é assim. Respeita os direitos de cada um para que eles cumpram os seus deveres e não prejudiquem com o seu exemplo a sociedade onde estão inseridos.
Anterior “Tsunami na Ilha. União Europeia entregue aos mordomos”
C.S
Nada melhor do que um balde de água fria para acalmar estes calores de Verão e perturbar o comodismo dos marajás de Bruxelas.
Eu, que sempre vivi sem coleira, compreendo a livre asneira.
A primeira vez que pisei as Ilhas foi para experimentar os Campos de Trabalho para jovens.
A Mocidade Portuguesa tentava dar os primeiros passos. Como sempre não queria dar aso aos críticos do engano e do parece mal. A M.P ficou-se pelos acampamentos, prolongamento das férias e dos encontros com todos os jovens do Império Português.
Na Grã-Bretanha os jovens iam para os campos saborear o prazer do trabalho, receber umas libras, comer, dormir e trocar ideias com jovens, ruidosos e fraternos de mais onze ou doze nacionalidades diferentes.
Na segunda vez já me fiquei pela zona de Leicester Square, pelos teatros, pelas livrarias e por um pequeno, mas agradável cubículo, com aquecimento e chuveiro por alguns pence.
Às minhas divagações literárias, de principiante que pensa salvar o mundo com os seus pensamentos, juntou-se, por acaso, uma jovem alemã que tinha ido a Londres passar um fim de semana depois de um exaustivo ano de trabalho. A Alemanha ainda lambia as feridas da guerra. Mas ninguém se queixava. Ela trabalhava das 7 da manhã até às 9-10 horas da noite e verifiquei que aproveitava tudo o que pudesse servir para recuperar o país. Confirmei isso por uma pasta de dentes vazia que tinha deitado para o cesto do lixo e ela aproveitou. Esse ato serviu de conversa para ela me contar a vontade de fazer da Alemanha um país rico e sem complexos.
Quando a deixei no Metro que a levaria ao aeroporto de regresso a casa, já estava cheio de saudades e de sonhos.
De volta à minha cela dei espaço às pernas, escolhi a melhor saída de Metro e fui debicando as livrarias. Numa delas encontrei uma escultural deusa, cor de ébano. O coração quase me saltou da boca. Como estava na zona de história rapidamente meti conversa, a que ela acedeu sem problemas. Acabámos a tomar café e a comer uns bolinhos.
O resto do mês que estive em Londres, esse espanto de mulher, foi a minha companhia.
Soube, quando regressei a Portugal, que ela trabalhava na limpeza de ruas em Londres. A sua cultura, a sua beleza e educação nunca me fariam imaginar que aquela Jamaicana, autêntica rainha do prazer doce e quente, gastava as suas forças limpando as ruas de Londres.
Os ingleses são autênticos senhores. Sabem comandar o trabalho. Ao provocarem o tsunami mostram o desprezo pelo Continente, incapaz de encontrar a política que solidifica o pensamento e a prosperidade dos povos.
Não lamento o abandono. Tal como o homem esquece rapidamente o que o deixa perdido de calores, também a União Europeia encontrará o seu novo caminho, desta vez, determinada a não errar no austerismo cego dos mordomos que esparramados em Bruxelas ainda não compreenderam que, cada uma das 27 nações, tem povos muito diferentes; ciosos que os tratem bem, mesmo que não lhes deem nada.
Anterior “O Casaca de Ferro e os anos felizes do Estado Novo”
C.S
Julgo que no Estado Novo, a única Ditadura que havia era a da Champlantona que esperava a camionete de José Simões Geraldes & filhos, que além dos passageiros que trazia da Estação da Fatela, transportava o peixe e os jornais.
A Champlantona olhava para o “Trinta”, alcunha do ajudante de motorista, e ele que tinha subido ao tejadilho da Chevrolet atirava-lhe com desfastio os jornais enrolados em maços que ela desfazia com sofreguidão.
Se o “Trinta” não a servisse em primeiro, ela dava-lhe um berro que o atordoava. Era atendida de imediato.
O Casaca de Ferro era o Sr. Fonseca, homem com muito espírito, funcionário da Central Elétrica que mantinha um enorme gerador para iluminar a Vila. Tinha como funcionário o Mosca, também homem de muitas graças e alguns sustos.
A luz apagava à meia-noite que o Estado Novo não permitia desperdícios. A noite era para dormir e o dia para trabalhar.
Havia regras para tudo, mas nunca vi tanto prazer, tanta alegria e tanta fraternidade como durante o Estado Novo. Quem disser o contrário mente.
O Casaca de Ferro tinha nascido em 1905. Foram anos negros aqueles que passou durante a Primeira República, assistiu ao 28 de Maio de 1926, à Ditadura Militar, assumida com Frontalidade pelo General Gomes da Costa e logo a seguir pelo General Óscar Carmona que tudo fizeram para mudar o rumo daquela confusa Primeira República. Não o conseguindo e porque as Finanças são o coração dos Governos foram chamar o Professor Oliveira Salazar em 1928. Gomes da Costa já o tinha convidado antes, mas como não aceitasse as linhas programáticas do Dr. Salazar, este regressou a Coimbra e à Universidade, onde era o mais prestigiado dos Professores.
O Casaca de Ferro, ao assistir à total mudança de comportamentos das pessoas e a ter arranjado o primeiro emprego estável passou a respeitar Salazar, como o único homem que sabia falar com a linguagem do povo e entender e aplicar os métodos de engenharia financeira e económica que faziam avançar o País.
Os campos voltaram a produzir, os mercados a encher de gente, as festas e os bailaricos davam alegria e estimulavam o trabalho.
Mas o Casaca de Ferro que chefiava a Central elétrica e que recebia as contas da eletricidade nunca transigiu com a luz para além da meia-noite. Fazia uma exceção nas festas da vila, que alargava até às duas da manhã.
Que grande Ditadura a do Estado Novo! E que grandes imbecis todos aqueles que durante o Consulado de Marcello Caetano principiaram a ouvir e a reproduzir o palavreado ditatorial de Soares e Cunhal que, para avançarem nos seus intentos, alcunharam Salazar de Ditador e também o regime, seguido por Marcello Caetano, de Ditadura.
As elites de penico venderam-se como as lentilhas. Para abocanhar as prebendas dizem e fazem tudo, nunca a favor do povo. Sempre a favor dos seus interesses.
Anterior "Marcelo está feito; com a Seleção e com o Governo"
C.S
Está feito. Está feito, repetiu o Presidente sem convicção versus desilusão, quando acabou o jogo dos empatas e numa zona só destinada a jornalistas e entrevistas a jogadores.
Quem está feito é este Marcelo que imaginando ser guarda-chuva protetor acaba por cansar, quem vê tanto esforço inglório e tanta vontade em querer salvar a incapacidade de artistas que não põem nem tiram qualquer virtude a Portugal.
O Presidente está feito se insistir em querer apagar todos os fogos.
Não apague todos. Vá aos mais necessários e úteis a Portugal.
Há centenas de milhares de portugueses que ganham 530 euros por mês, muito menos do que gastam, os abonados, num dia por terras de França.
Apareça um dia por semana, ou dois, nunca sete dias por semana, trinta dias por mês, trezentos e sessenta por ano. É Presidente a mais, Governo e Seleção a menos.
Sem dúvida que está feito, se não preparar melhor a lição, embora o ter caído em graça por inteligência, saber e carácter conte.
Na história do mundo não há, de certeza, um Presidente, que tenha ganho eleições, com três ou quatro assistentes, umas sandes, uma descontração estonteante e ter engolido três Presidentes anteriores, que apoiando outro candidato foram reduzidos a zero, sinal que o povo tinha ficado descontente com qualquer um deles. Marcelo apostou na austeridade e, por esse motivo, não pode esbanjar tempo em vulgaridades.
O Governo precisa mais de um Presidente menos exposto, do que de um Presidente sempre presente em chás de caridade. Os jogadores não precisam e o povo dispensa. Preferia que eles ganhassem sem véu.
Está feito, Presidente.
Portugal precisa de si. Pense no assunto.
Os genes são bons e o produto português excelente. Só necessita de quem o saiba estimular, não com folclore, mas com exemplo, ponderação e a palavra certa.
Portugal não precisa de encher chouriços, precisa de quem lhe abra a porta de novas empresas, de trabalho, de mais dinheiro, de confiança nos Governantes.
Precisa de quem os estimule, não em conversa vadia, não no chuto, mas ao Governo, Deputados e Sindicatos a terem mais tento na bola.
Anterior “Supercomputador vence superpotências”
C.S
Enquanto a Natureza não se aborrecer com as idiotices do minúsculo Homo Sapiens, devido aos hediondos desacatos que cometeu e continua a cometer nestas dezenas de milhares de anos, depois de levantar as patas do chão e se tornar no Homo erectus, falador e pensante, o mundo não estoira. Quando se aborrecer: PUM!!
Jens Stoltenberg, Secretário-Geral da NATO veio há dias declarar o Ciberespaço como zona de guerra. O homenzinho referia-se certamente a rebentar com todos os supercomputadores que interferindo com todos os sofisticados aparelhos de destruição: aviões, porta-aviões, submarinos, depósitos nucleares, sejam capazes de anular em poucos minutos toda essa obsoleta parafernália militar que o mundo considerava up-to-date (o último grito), mas que afinal pouco mais é que lixo de pouco valor embora se tenham gastado milhares de triliões de dólares para o produzir.
A China, com toda a sua infinita paciência e apesar de Obama tudo ter feito para impedir este propósito, criou um supercomputador que duplica os 93 biliões de operações por segundo e que pode inviabilizar qualquer ataque e impedir as criminosas guerras.
Eu que nunca fui militar, nem especialista em computadores, há anos venho avisando que isto aconteceria e os EUA podiam provar do veneno, que eles tantas vezes espalham, mesmo pensando que o fazem por bem.
Até os portugueses, que desde o 25 de Abril, com todas as fanfarronadas da Esquerda imatura se lançaram na propaganda demagógica que os envolve gritavam: nem mais um militar para a guerra! Daqui a pouco estão mais militares prontos a perder a vida do que na guerra colonial.
Às ordens da NATO, eles vão para a Lituânia para enfrentar os perigosos Russos, se eles puserem os pés, um milímetro fora do paralelo.
Vão para o Kosovo, vão para o Iraque, vão para a Somália, vão para o Mali, vão para o Afeganistão, vão para onde calhar a mando da NATO, dos EUA e de quem lhes der ordens. Passaram a ser paus-mandados, estes farroncas que viajam de submarino, de fragata, de avião C-130, de Helicóptero e muitas vezes a butes quando lhes estragarem os meios de transporte, o que pode suceder se o supercomputador baralhar o “cérebro” das máquinas.
Estou mesmo convencido que foi o que aconteceu ao avião da Egyptair, que se despenhou no Mediterrâneo, depois de rodar como louco entre o céu e o mar.
Anterior “A derrota do homem é a morte. Por ódio faz a guerra”
C.S
Este ser ambíguo que é o homem mata-se fazendo guerras por não poder vencer a morte a que está destinado ao nascer.
Por egoísmo ou por estupidez o homem é um semi falhado, triste e desorientado. Salvam-se as elites que através do estudo, que lhes aguçou a inteligência, a paciência e a crença num Espírito Superior que tudo desenhou para sublimar o ser humano e daqui, a uns irrisórios milhões de anos, os planetas sejam habitados só por seres generosos, os outros, destinados à morte e à podridão ou desaparecem de vez ou se transformam em cascalho.
Embora a minha grande preocupação seja Portugal, não consigo mais do que meter a cabeça na areia para não ser mais um a gritar contra aquilo que parece leviano.
O saber multidisciplinar é fundamental para compreender as diferentes vertentes políticas que, desde o económico, o financeiro e o social requerem especialização e conhecimento nas suas variadas perspetivas que hoje, para maior dificuldade, têm os cordéis em Bruxelas e dão aso a jogos de ilusionismo durante meses e a muitas deceções quando a verdade vem ao cimo.
Por este motivo desfaço o coração entre o ódio, o sofrimento e a morte que Bush, Obama, Cameron, Sarkozy semearam no Médio Oriente e no Norte de África.
As desculpas dos EUA para todas as canalhices que cometem são suportadas pelas elites de fancaria europeias. A falta de dignidade permite-lhes condenar uns e desculpar os outros por crimes semelhantes ou muitas vezes mais gravosos.
O Iraque depois da investida do George W. Bush tem sido uma terra mártir onde os loucos se juntaram aos loucos e os EUA, não sabendo o que vai gerar esta embrulhada, que desencadearam, vão aqui e ali em ajuda sem perceber bem o que estão a fazer.
Fallujah é uma cidade mártir do Iraque que, mesmo reconquistada aos homúnculos do Daesh, continua a sofrer com falta de água, comida, medicamentos.
Tudo isto provocado pela imbecilidade dos homens e a bestialidade do Estado Islâmico que, mais uma vez, queimaram vivas e dentro de jaulas, em Mossul, 16 mulheres Yazidi que recusaram ter sexo com os monstros deste califado de mentecaptos.
O Ocidente tem muita culpa no que sucede. Não pode vencer a morte que o aterroriza desde o nascimento, mas pode evitar a infâmia que o desumaniza.
Anterior “Pide. O medo e o respeito guardavam a vinha”
C.S
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