O respeito, a consideração e a paixão pelas mulheres nunca me tornaram um fanático sujeito aos seus erros.
Pelos meus treze anos tornei-me obsessivo pelos livros de história, não sei se por causa de Cleópatra, se pela Professora Maria Antónia, minhota loira e apetitosa. Chegava a tirar 18 a história e negativa às outras disciplinas.
Amava-a platonicamente e admirava-a pela inteligência, saber, carinho com que tratava todos os alunos.
Para lhe chamar a atenção sabia mais que todos os outros. Ela nunca fez qualquer diferença entre mim e os meus colegas.
Amava-a por várias razões, mas segundo mais tarde entendi, amava-a porque ela era muito superior a todos os outros professores homens.
A diferença era enorme. O meu desinteresse pelas disciplinas estava explicado no subconsciente. Lia imenso, menos livros de estudo onde pontificassem os homens. Resultado: mau aluno. Aprendiz de pensador.
Foi assim que fui percorrendo a vida sempre desgostoso pelos erros dos homens, pela intriga mesquinha e pela tendência em procurar no infinito, o que não encontrava nas pedras da calçada.
O meu amparo, sempre as mulheres, que via superiores ao homem boçal, mesmo revestido de ornamentos caros, de muito poder e de grande inferioridade moral e intelectual quando os comparava com o ser criador.
Revoltava-me se via que eram relegadas para postos inferiores quando tinham qualidade e saber para ocupar os lugares cimeiros que teriam outros desenvolvimentos sob a sua direção.
Muito jovem trabalhei, no SNI, com a Cesina Ovelha e com a Manuela Andrade. A primeira sabia mais que toda a gente do Secretariado Nacional de Informação. Um dia disse-lhe que ela seria Diretora da Casa. Ela riu-se e disse-me que eu não percebia nada de escalas e hierarquias. Era terceira oficial e esse posto estava-lhe vedado. A verdade é que o atingiu.
A Manuela, inteligentíssima, bonita, muito querida, foi sonho que continuo a sonhar, quando quero ainda acalmar os sonhos.
E a Theresa May, vem para aqui chamada a que propósito? Por causa de um despropósito. Por causa de um botãozito, que agora como Primeira-Ministra do Reino Unido, tem o poder para carregar e desencadear um ataque nuclear.
Ao fazer isso, conluiada com os EUA, certamente que a ilha desaparecia. Não duvido que a Rússia ou a China a serem atacadas através do nuclear não respondam de uma maneira tão feroz e imediata que os mais frágeis; Inglaterra, França, Israel não desapareçam do mapa ou fiquem dezenas ou centenas de anos a recuperar da catástrofe.
Acredito em Theresa May.
Não corra atrás das ideias dos homens. São uns tontos com pouco crédito, insensatos e muita conversa.
Anterior “Gulbenkian admira Portugal e o Estado Novo”
C.S
Antena1, no programa “Ponto de Partida” de Eduarda Maio ao falar no Instituto Gulbenkian da Ciência, a propósito da Divisão Celular, levou-me a pensar na Fundação Gulbenkian e como foi possível ter aqui a sua sede.
Sugiro que oiça os programas às 19,15 de terças-feiras. Ficam sempre disponíveis na Internet.
Chegado a Portugal em 1942, um dos homens mais ricos e requestados em todo o mundo, depois de vários meses no País, que percorreu de norte a sul, resolveu aqui ficar por em nenhum outro lugar ter sentido a paz, a segurança e a hospitalidade natural que pelas terras Lusitanas lhe foi dado apreciar.
Nada faria pensar que o multimilionário Arménio levasse a sua paixão por Portugal ao ponto de lhe deixar em testamento a quase totalidade da sua incomensurável fortuna e o pedido de com ela fosse criada uma Fundação destinada a implementar ao mais alto grau a Educação, Ciência, Benemerência e Artes.
Calouste Gulbenkian sempre se rodeou dos melhores conselheiros para conduzir pensamentos e negócios. Em Portugal escolheu Azeredo Perdigão, homem de saber, inteligência e honestidade inquestionáveis.
Azeredo Perdigão ao receber a incumbência de tratar de tão portentoso assunto teve de o participar ao Governo para negociar condições.
Salazar, homem de visão larga e sabendo que Azeredo Perdigão não professava das suas ideias políticas, não hesitou e deu carta-branca a Azeredo Perdigão para fazer o que entendesse porque acreditava na sua superior inteligência e amor a Portugal.
Gulbenkian e Azeredo Perdigão planearam a Fundação com a certeza que todas as vontades do multimilionário seriam cumpridas.
Foi assim que, mesmo depois do Golpe do 25 de Abril, e com a confusão também gerada naquela casa, Azeredo Perdigão conseguiu segurar o barco e a Fundação atingir sempre todos os seus objetivos.
Depois de erguida a casa principal na Avenida de Berna com os seus jardins calmos, pequenos lagos e recantos para estudo, escrita e sonho, foi criada a Orquestra Gulbenkian, o Centro de Arte Moderna, fizeram-se exposições de Arte por todo o país, festivais de Música e criaram-se as Bibliotecas Itinerantes que deram a beber a cultura a milhares de jovens no interior do País.
Hoje, que passa mais um aniversário da morte de Calouste Gulbenkian, Portugal pode celebrar e honrar o Homem que acreditou em Portugal e nas suas gentes.
Anterior “Depois dos erros há que reaver pontos de referência”
C.S
Salazar estimulou o amor à Pátria, enalteceu e sublinhou a descoberta do mundo desconhecido pelos intrépidos marinheiros portugueses, as batalhas para defender a integridade da Pátria, com especial relevo para a batalha de Aljubarrota, em que a proporção dos portugueses para os invasores era de 1 para 7.
Salazar soube cativar os jovens com a Mocidade Portuguesa onde tinham e podiam escolher os desportos que mais gostavam, desde o hipismo, a vela, a canoagem, o aeromodelismo, a natação, o futebol, o voleibol, o xadrez, a topografia, a esgrima, o tiro ao alvo com chumbo, o basquetebol, os acampamentos trimestrais.
Para os mais velhos criou a FNAT (Federação Nacional para Alegria no Trabalho). E, deste modo, passados poucos anos, a tristeza, o descrédito e a miséria da Primeira República foram esquecidos. Portugal rejuvenesceu, recuperou o atraso em relação aos outros países.
Hoje recordamos quem através da rádio e da televisão soube mostrar Portugal aos portugueses e ao mundo, a inigualável perfeição de um País que possui tudo quanto é necessário para fazer um povo feliz.
José Hermano Saraiva, deixou-nos a 20 de Julho de 2012.
O Professor Hermano Saraiva ao aperceber-se da tendência desastrosa e descendente que estava a levar o 25 de Abril teve a coragem de propor, e insistir com a televisão pública, um programa que falasse de Portugal, das suas terras e das qualidades das suas gentes.
Julgo que até à sua morte foi o programa mais visto e apreciado.
José Hermano Saraiva era um comunicador nato; inteligente, vivo, olhos brilhantes, quase a saírem do pequeno ecrã, gestos apelativos faziam dele um verdadeiro homem espetáculo, onde o saber e o amor entranhado a Portugal e aos portugueses, punha de parte quaisquer agravos para salvar a Pátria amada e os seus habitantes, muitas vezes nas garras de ignorantes que ensinavam o que nunca tinham aprendido, mas que lhes era encomendado para destruírem a identidade dos portugueses e assim os manipularem e embrutecerem como ainda podemos constatar pelo rebotalho minoritário que subsiste, sem qualquer credibilidade, apesar de um ou outro Órgão de Informação lhes dar cobertura. É a chantagem dos últimos imbecis à sombra do Estado onde se encostaram.
José Hermano Saraiva deixou a saudade que levou todo o povo português a viajar pelo País mais querido do mundo, Portugal.
Anterior “ Do orador sagrado ao político consagrado”
C.S
Quem gostar de escrever e o queira fazer com perfeição tem no Padre António Vieira e no Professor Oliveira Salazar a beleza da escrita, a clareza do pensamento e a propriedade gramatical.
Lembrei-me do Padre António Vieira. Faz hoje 316 anos que faleceu.
E do Dr. Oliveira Salazar pela escrita e previsão do tempo em que vivemos.
O Padre António Vieira, além de orador sagrado foi político, Estadista eminente. D. João IV nomeou-o embaixador e enviou-o Europa fora para defender os nossos direitos depois da Restauração da Independência.
A sua capacidade como Diplomata sobressai pela argúcia como defende os interesses da coroa portuguesa, os Índios, os Judeus.
Só a sua inteligência, saber e dialética o salvam da Inquisição.
Tanto os sermões do Padre António Vieira como os discursos do Professor Oliveira Salazar, além de darem a noção perfeita do que é a elegância da escrita, e como deve ser utilizada de maneira clara, compreensível, sempre em tom elevado para forçar o leitor ou o ouvinte a ganhar mais força intelectual.
É o segredo destes dois génios do bem escrever para bem produzir.
Oliveira Salazar consegue transmitir o que é necessário ao povo e enviar, muitas vezes, mensagens ao mundo. Por esse motivo, raros foram os políticos que não o procuraram para ouvir a sua opinião e o seu sensato e natural conselho numa época conturbada.
Li um dos seus discursos na Revista “Lisboa Espaço”. Ele chama a atenção para o terrorismo. Afirma que “seria grave risco deixar arreigar a convicção de que o terrorismo é invencível”
Falando sobre a Europa diz “Sob o aspeto europeu, o mais grave da política norte-africana está em que o Mediterrâneo é demasiado estreito para se desenvolverem nas duas margens povos hostis”
Pensando sobre este ponto cheguei à conclusão, se calhar com presunção, que aquilo que vai acontecer com o Califado do Estado Islâmico é que ele se deslocará para África aproveitando as fragilidades da Líbia e de outros povos, sacudidos por pequenos conflitos e muitas mortes.
Os do Daesh vão proceder de maneira idêntica aos Judeus quando regressaram à Palestina. Vão comprar terrenos e aí instalar tudo quanto puderem retirar do Iraque e da Síria. Na Líbia já têm vastas extensões que dominam com facilidade.
Não sei se isto será assim, mas tenho a impressão que no Iraque e na Síria pode ter acabado o martírio que os Ocidentais despoletaram e a cujos catastróficos e nefandos resultados temos assistido e também sofrido.
Anterior “O homem é o mais selvagem e cruel dos animais”
C.S
Políticos Europeus não passam de títeres manipulados pelos EUA.
Ao Bush, Blair, Obama, Cameron e a Sarkozy, a inteligência dá-lhes para espalhar o mal. Por antonomásia são atrasados mentais sem escrúpulos.
Todos sentimos e sofremos com a monstruosidade dos crimes causados pelos ataques terroristas contra inocentes: homens, mulheres e crianças.
Ninguém duvida da canalhice e insensibilidade dos assassinos.
Mas todos os atos são a resposta a infâmias muito maiores cometidas pelos supracitados retardatários mentais, que em nome do Ocidente atacaram, mataram e deixaram secar e morrer ao sol, no Mediterrâneo, com uma violência, monstruosa e inqualificável, milhares e milhares de mulheres, crianças e homens que viviam e fugiam de países prósperos e felizes como o Iraque, a Líbia e a Síria.
Todos dirão, mas isso não justifica os ataques e massacres que sofremos, não fomos culpados daquilo que os criminosos lhes fizeram.
A verdade não é assim tão simples. O homem é selvagem e cruel.
Os povos ao escolherem os monstruosos funâmbulos que desmembraram crianças, mulheres e homens e destruíram países como o Iraque, a Líbia e a Síria, todos são culpados.
Tal como os queimados vivos de Dresden, Hiroshima, Nagasaki, que pagaram os crimes da Alemanha e do Japão, o mesmo acontece com estas vítimas inocentes.
Estamos no tempo dos contorcionistas e malabaristas da palavra e do engano, escudados na democracia. Os seus pares não os desmascaram por compadrio, por falta de carácter.
O mais recente acontecimento, que ainda ferve, dá para perceber a bestialidade enganosa como eles atuam.
Perante o Golpe de Estado na Turquia, impedido pela população que deu o corpo às balas, os políticos vêm dizer, e com razão, que os golpistas não podem derrubar um Governo democraticamente eleito, no entanto, os mesmos políticos, transformados em pulhíticos não hesitaram em derrubar Governos democraticamente eleitos no Iraque e na Líbia e pretendem fazê-lo na Síria, onde, já uma vez, crianças e jovens impediram, com as suas próprias vidas que Bashar al-Assad fosse morto.
O resultado destas incongruências está nos massacres de Paris, Bruxelas e Nice.
Anterior “Nice paga pelos massacres do Iraque, Líbia e Síria”
C.S
A bela, calma e apetecível Nice sofre, sem ter culpas, por causa da bestialidade dos homens.
Quem estudou o Médio Oriente e a civilização árabe, logo que viu a destruição do Iraque pela horda de bárbaros civilizados e a seguir os criminosos e ominosos ataques à Líbia, com uma ferocidade, crueldade e insensibilidade totais, previu imediatamente que a resposta, não podendo ser imediata e semelhante, seria, certamente mais cruenta e visaria principalmente inocentes para que os criminosos que atacaram os dois países compreendessem o erro que cometeram.
Cegos pela estupidez, os Ocidentais incendeiam a Síria e insistem em cometer nela os mesmos crimes que praticaram no Iraque e na Líbia, matar o chefe e deixar o país no caos.
Nice, Bruxelas, Paris pagam os crimes cometidos por Bush, Blair, Obama, Cameron e Sarkozy. Manuel Valls vai buscar mais corda aos EUA.
A Europa continua a querer tapar os erros destes monstros que voltariam a fazer o mesmo se voltassem a ter as mesmas oportunidades.
Blair ao dizer uma coisa e outra ao mesmo tempo, julga confundir o mundo e salvar a face dos comparsas que não são gente ignorante, mas políticos experientes e com famílias constituídas.
Se os colegas terroristas, destes infiéis, em vez de atacarem gente ao acaso pensarem nos filhos e familiares dos políticos que destruíram o Iraque, Líbia e Síria, qual vai ser a reação dos políticos no resto do mundo?
Será que eles abrem os olhos? Penso que não.
Vejam-se as manobras que o Obama tem feito para enredar a Rússia numa guerra de consequências de destruição inimaginável. Julgo que o homem pensa que assim poderia continuar a dirigir o seu país, sem ter que mexer na Constituição. Só isso explica as promessas que faz para que a Europa e os países do Báltico se ensaquem de material de Guerra.
Putin olha-o pacientemente e dirá para si: “ainda bem que fiz regressar a Crimeia à mãe Rússia, de onde nunca deveria saído, caso contrário a frota da NATO estaria instalada no mar Negro e a Rússia numa camisa-de-força que, fatalmente, teria de rebentar.”
Lutarei sempre contra o terrorismo tenha ele o espectro que tiver. Este tem a agravante de ter começado pelos chefes de países poderosos e com armas nucleares, EUA, Inglaterra e França. Qualquer deles tem consciência que ao usá-las só o fará durante dias. Nem os chefes escaparão.
Que fazemos? Deixamos os Sírios em paz, e Bush, Blair, Obama, Cameron e Sarkozy vão de joelhos pedir perdão aos árabes, ou ninguém volta a pôr os pés na rua?
Anterior “Portugal entre petróleo, CPLP, Turismo e Terrorismo”
C.S
Portugal, durante séculos foi atreito a calamidades que lhe diminuíram a população e substituíram classes sociais.
A peste Negra e os Terremotos, por várias vezes sacudiram os habitantes. Em 1755 os habitantes de Lisboa e do Algarve foram engolidos com uma voracidade inaudita.
A Peste Negra, nos anos 1348, 1569, 1650, 1899, comeu uma parte da população. Mas os Terremotos de 1344, 1353, 1531, 1755, 1761, 1856,1891, 1909 e 1969, não lhe ficaram atrás.
Depois a Natureza abrandou. Sentiu que o homem tinha compreendido que o elegante e frágil retângulo, gosta mais de mimos do que de buracos ou de plantações desordenadas e impróprias para corpo tão sensível.
Os investidores no Ouro Negro têm alternativas mais seguras e rentáveis.
Neste momento, a 17, vai realizar-se um Congresso da CPLP - Comunidade dos Países de Língua Portuguesa – Angola, Brasil, Cabo-Verde, Guiné Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, mais seis Estados com a categoria de Observador Associado: Geórgia, Japão, Maurícia, Namíbia e Turquia, além de 64 instituições, como Observadores Consultores.
Os Países da CPLP, desde há 20 anos que estão unidos não só para defesa da língua, o Português, mas para rentabilizarem melhor as suas capacidades, que em conjunto representam um volume enorme e que é necessário pôr em prática
O Ouro Negro nos países da CPLP representa mais de 50% da produção mundial.
Quando todo o mundo está na mira do terrorismo e a Europa é atingida no coração, em Bruxelas, Paris e agora em Nice, Portugal pode ser o refúgio mais apetecido para fugir do stress, das bombas e dos camiões assassinos.
Para quê insistir nos buracos portugueses se Portugal tem um clima, único no mundo e pode aqui receber os construtores dos países da Comunidade Portuguesa, além de apimentar Inglesas, Suecas, Dinamarquesas, Finlandesas, Alemãs, Francesas e Espanholas e, todos os outros que, aos buracões dos poços de Ouro, preferem os buraquinhos das bolas de Golf?
Deixemo-nos de teimosias sem sentido e recebamos, com amor, a onda turística que foge do terrorismo, nos prefere, se alegra, nos alegra, se dessedenta, se alimenta e recebe a qualidade de vida necessária a quem deseja descansar e fugir da loucura que os políticos desenterraram no Iraque e que agora não sabem como estancar.
Anterior “O Salazarismo e a bafienta e crassa ignorância do PSD”
C.S
Valia mais um cabelo de Salazar do que a caterva de ignorantes do PSD que faz vida à custa das mordomias políticas.
Salazar produziu mais em 40 anos do que as centenas de milhares de políticos que engoliram a Revolução em 42 anos.
O bafio é afinal de estes e não daquele. Em 40 anos acabou logo, no primeiro, com o crónico défice da Primeira República e da Ditadura Militar e nos anos seguintes Portugal teve sempre superavits com a recuperação e desenvolvimento do País, que a partir de 1950 era apontado como um exemplo para a Europa e para o resto do mundo.
Portugal começa de novo a decair depois da chegada do frustrado Cunhal da URSS. Não há coincidências, há factos.
Nos primeiros dias, depois do Golpe, ninguém mostrou importância ao assunto ou qualquer preocupação. Era voz corrente que Marcello Caetano não se tinha oposto e que tinha avisado Spínola que outra tentativa de Golpe, como o das Caldas em 16 de Março, ele não o impediria.
Confirmei a veracidade daquilo que corria e que no Quartel da Guarda Nacional Republicana, no Carmo, a calma era evidente pois sabiam que, em qualquer momento, poderiam dispersar toda a multidão e enfrentar os valentes e inocentes soldados, se essa ordem fosse dada por Marcello.
Salgueiro Maia também sabia que a sua força era mais aparente que real.
Os bufões políticos que empalmaram os militares com a ajuda do traidor Melo Antunes, tal como Spínola o classifica, nas suas intervenções e nos seus livros, foi o Miguel de Vasconcelos dos seus camaradas.
Mas lembrar a história e conhecer os seus personagens é pedir demais a estes trauliteiros de bancada do PSD.
Ao ouvir a troca de palavras entre Augusto Santos Silva que pedia “união em defesa do interesse Nacional”, imediatamente o avençado Miguel se lembrou da União Nacional Salazarista, coisa que ele só deve conhecer de ouvido ao atacar o Ministro dos Negócios Estrangeiros.
O povo deu a resposta a toda esta gentalha, ao eleger Salazar o maior Português de sempre.
Muitos anos antes do 25 de Abril também eu escrevi violentamente contra as injustiças, o livro Tu cá, tu lá. E “A Revolta e o homem”. Ambos estão online. Nunca fui incomodado. A seguir ao 25 de Abril, por um artigo, que pensei de sobreaviso aos militares, acerca da máfia política que os rodeava, fui a Tribunal. Eram vários anos de prisão.
Grande Democracia esta, confundida por algumas dezenas de milhares de oportunistas que, indiferentes aos mais de dois milhões de pobres, criados por estes defensores da confusão e da incompetência, que continuam a denegrir quem salvou Portugal da sórdida miséria em que estava atolado.
Podem tentar iludir o povo, mas não iludirão a história.
Anterior “Portugal o país mais saudável da Europa”
C.S
Envelhecer em Portugal é a recompensa para todos aqueles que levaram uma vida de trabalho em todos os cantos da Europa onde o frio, as tempestades e a poluição os baldearam como papéis de um lado para o outro e agora pensam no refrigério que os fará viver as recordações num país onde o clima temperado suave e não poluído lhes acrescente a vida e os sonhos.
O contacto com a Natureza, a jovialidade do povo, o mar e a montanha sempre por perto, numa diversidade espantosa, fazem de Portugal um verdadeiro oásis de calma e de prazer.
Aqueles que aproveitam as férias para fugir das sociedades onde as grandes fábricas enchem de fumo os ares e os pulmões, têm em Portugal o oxigénio da vida.
É frequente encontrar neste país pessoas com mais de 80, 90, 100 anos com a aparência de jovens de 70, sempre bem-dispostos, como se o tempo, tal como o vinho do Porto, os rejuvenesce e lhes dá a graça que falta nos países mais preocupados com o terrorismo do que com a falta de trabalho.
Portugal não teve o desgaste industrial dos países evoluídos e poluídos da Europa. Primeiro, por falta de mão-de-obra que travou o progresso industrial que a partir dos anos cinquenta, do século passado, tomou largo incremento, diminuindo a partir dos anos setenta pela razão aqui aduzida, e a seguir pela Revolução que resolveu fechar fábricas quando perseguiu empresários e os obrigou a procurar no Brasil a liberdade que aqui lhes seria oferecida com uns meses de cadeia em Caxias.
Tudo passou. Sem querer, os revolucionários preservaram o País e atiraram-no para os braços da Europa que lhe agradece pelo repouso, a calma, o bem-estar, a gastronomia fabulosa, o artesanato, a pureza dos costumes nas aldeias mais recônditas, o sabor do queijo, o vinho de bradar aos céus.
E as festas? Até finais de Setembro, as noites arejadas entre o mar e as montanhas, desde o norte com os Pauliteiros de Miranda, o centro com o Fandango do Ribatejo e o sul com o corridinho bem agarrado e apertado para espantar calores.
Se não acreditar no que lhe digo, não tem mais que verificar in loco aquilo que afirmo.
Uma estadia de um mês em Portugal, com viagem incluída fica mais económica do que oito dias de férias em qualquer estância balnear em hotel de 3*** além Pirenéus.
Que está à espera? Se tiver dúvidas, pergunte, informe-se e agradeça-me pela sugestão ou insulte-me pela desilusão.
Anterior “Mensagem para França com amor”
C.S
Uns dias antes do prélio Portugal-França escrevi o blogue “Nem ameaça nem força resultam com os portugueses” em que de maneira simples e breve descrevi o português e como ele reage.
Os franceses não o leram ou não o levaram a sério.
O português, a bem, é o mais pacífico e amoroso ser à face da Terra. Espicaçado é uma fera. Toma a forma dos deuses e bate-se até ao último suspiro.
A Seleção Francesa ao ferir gravemente o capitão das hostes portuguesas pensou que os portugueses se dariam por vencidos.
Em Portugal há sempre um chefe escondido em cada português. E tanto o vemos no futebol como o vimos quando nos separámos da forte Castela, ou quando enfrentámos os poderosos exércitos de Castela na Batalha de Aljubarrota, em que a diferença era de sete para um. Ou ainda quando o arrogante Napoleão mandou invadir Portugal por três vezes e por três vezes, Junot, Soult e Massena saíram com o rabo entre as pernas.
Bem mais próximo, na Primeira Guerra Mundial, um só homem, franzino de corpo, o soldado Aníbal Milhais (o Milhões), com a sua metralhadora, parou dois batalhões Alemães, enquanto ingleses, portugueses e franceses faziam uma retirada segura.
Hoje as guerras deviam ser todas assim, como os Franceses e Portugueses fizeram no estádio Saint Denis. Quem ganhasse era o natural vencedor das contendas, fossem quais fossem as discussões.
Os franceses levaram a sobranceria ao ponto de minimizarem e ridicularizarem os portugueses. Foi o que os perdeu. Os portugueses sempre gostaram de ver os outros povos felizes, sempre foram um povo de amor, trabalho, solidariedade. D. João II e D. Manuel I permitiram que os navegadores trabalhassem ao serviço de Espanha, quando éramos os únicos a conhecer os segredos do alto Mar.
Os povos com os quais nos misturámos, desenvolvemos e trabalhámos, ainda hoje são o que há de mais belo e mais fraterno a nível mundial.
Para os portugueses chega um pouco de amor, um sorriso. Isso basta-lhes para serem tremendamente felizes.
Os portugueses amam a França, desde que Henrique de Borgonha recebeu, de Afonso VI de Leão e Castela, o Condado Portucalense e a filha, a bela e voluntariosa D. Teresa, que imediatamente pensou transformar o Condado em Reino.
A França é parte integrante desta família, que a poderia ter deixado ganhar um simples desafio de futebol, se os franceses usassem de delicadeza e de contenção verbal.
Não esqueçam: em Portugal há sempre um chefe em cada Português. É por isso que aqui ninguém se entende, mas, quando toca a reunir, pobres dos adversários que os ofenderem.
Já passou. Cá os esperamos para gozarem as férias e voltarem a ser tratados como reis.
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C.S
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