Nunca vejo nem oiço os jogos da seleção. Organizo sempre o trabalho para no final ouvir os comentários do Costinha e dos jogadores. A seguir tiro a conclusão e vou-me deitar.
A partir deste jogo com a Polónia, a segurança em Portugal deve estar muito mais atenta devido à exposição a que o País está sujeito. É bom sob muitos aspetos, pode, por outro lado, ficar na mira da loucura que encontra aqui uma oportunidade para ceifar umas dezenas de vítimas nos momentos de grande alegria e descontração.
Para além das Forças de Segurança, toda a população tem de estar atenta à canalha suspeita para ninguém ser apanhado desprevenido.
Nunca perco muito tempo com o futebol. O meu desporto favorito é aprender, ensinar e pensar.
Como vou entrar de férias até 10 de Outubro porque a minha única aluna, a D. Mabília de 81 anos, que resolveu aprender a ler e a escrever, tem direito a descanso.
Ela é a minha aluna mais velha, destronou o Dr. Ângelo Tamagnini que tinha 69 e eu 29. Eu morava em frente do seu escritório de advogado e ele admirava-se de ver luz sempre que ia trabalhar mais cedo.
Tendo que ir a Londres a um Congresso pediu-me se eu lhe fazia uma repescagem do inglês que tinha aprendido há mais de 50 anos.
As lições, às 6h30 durante um mês, correram tão bem, devido à sua inteligência e vontade que depois do Congresso me escreveu vários bilhetes de efusivo agradecimento. Eu achava que exagerava. O Dr. Ângelo Tamagnini era um advogado de grande prestígio e os elogios confundiam-me. Sempre trabalhei por prazer. Sabe-me bem. Faz-me viver.
Portugal não tem sabido aproveitar as capacidades do povo.
Os jovens devem começar a aprender a ler a partir dos três anos, ainda no Jardim de Infância. O resultado é fabuloso. Fiz várias experiências.
A minha neta, mais nova, aos 4 anos lia qualquer livro. A Educadora, quando os miúdos estavam impossíveis, dizia-lhe para ela ler uma história. Fazia-se silêncio total e ela lia o livro ou um jornal se lhe pedissem.
Eu para descansar sempre tive o hábito de aprender línguas. O problema é não ter com quem dialogar.
Quando escrevi um livro sobre os judeus em Portugal, como nas consultas na Internet muitos nomes apareciam em hebraico, estudei hebraico. Ao fim de dezanove meses, quando acabei o livro já me abalizava a ler e a entender o que lia. Hoje já esqueci. Mas posso recordar rápido.
A vantagem de saber línguas é enorme. É muito fácil aprender.
Fui várias vezes convidado para trabalhar nos EUA. O padrinho dos meus filhos era um multimilionário americano que veio três vezes a Portugal para eu ir para a Flórida com a família.
Portugal esteve sempre mais além de tudo quanto me ofereceram.
Sou português. Somos todos pela Seleção.
Somos todos pelo amor a Portugal.
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