Terça-feira, 28 de Fevereiro de 2017

O massacre dos refugiados

Impossível negar as evidências. O estupro, a violência, o sofrimento e a morte são reais, quer os acontecimentos sucedam na Líbia, na Itália, na Grécia ou na Turquia.

O massacre de refugiados é uma constante. Perdeu-se o respeito pelo ser humano. A sua dignidade desapareceu.

Na Europa, com especial culpabilidade para Grã-Bretanha e França; e do outro lado do Atlântico para os Estados Unidos, eis a barbaridade.

A bestialidade tomou conta do mundo.

Os três mencionados, em poucos anos chacinaram centenas de milhares no Iraque, na Líbia e na Síria. E dizem-se democratas. Só se forem da morte.

Democrata só conheci Salazar que governou com inteligência, ponderação e saber. Vivia ao nível do povo e recebeu milhares de refugiados que abrigou em Portugal durante a Segunda Guerra Mundial como seres humanos dignos de respeito e tratados de melhor maneira do que os naturais, que não se importavam de tirar o pão da boca, para o repartir com quem chegava, fugidos da guerra e do lodo de campos de refugiados, mas que encontravam aqui o paraíso e o porto seguro no caminho para a liberdade ou para a edificação de outro país.

Ninguém lhe agradeceu. Os comunistas alcunharam-no de Ditador, os socialistas ajudaram à missa, mas de todo o mundo aqui vieram os chefes das outras nações desmentir, com a sua presença, as alarvidades dos ignorantes, que hoje pagam a ingratidão.

Salazar, eleito como o maior Português de sempre, veio mostrar que o povo do seu tempo não o esquecia e lhe reconhecia o valor.

Bem podem insinuar, falsear tudo sobre o maior Português de sempre, que hoje, tal como com os refugiados, por que o são, e pelo que passaram, a sua memória não mais se apagará.

A Comunicação Social, apesar de todos os defeitos, grava para a eternidade os acontecimentos. É escusado esconder as monstruosidades cometidas sobre os fugitivos da guerra e da fome.

Tudo ficará esculpido no tempo, e tudo será julgado.

 

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C.S

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Segunda-feira, 27 de Fevereiro de 2017

O Carnaval perdeu a graça em Portugal

Depois de 43 anos de maluqueira, bancarrotas, inferno e enganos até o carnaval esmoreceu. O riso soa a falso tal como os falsários políticos que deixaram chegar Portugal a esta miséria e o conservam, sem uma ideia válida para o tirar do fosso em que se encontra.

Salazar, num ano, travou a miséria herdada da Primeira República e que a Ditadura Militar também não soubera travar, por mais esforços que fizesse e se empenhasse junto das Sociedade das Nações para resolver o gravíssimo problema que tinha levado ao tapete a Primeira República.

Os políticos da Primeira República, em 1910-1911, depressa compreenderam que as promessas que tinham feito, alicerçadas na Democracia, eram inviáveis.

Afonso Costa foi apelidado de tudo quanto de mais soez se pode ouvir. Os Sindicatos acusavam-no de racha Sindicalistas, e com razão; muitas prisões, tareias monumentais e mortes.

Entre 1910 e 1926 os Governos mudaram como bailarinas que passavam do Tiroliro ao corridinho do Algarve.

O país tornou-se um cancro. Os desta Terceira e desgraçada República, não aprenderam coisíssima nenhuma com os erros da Primeira. Pelo contrário, rejeitaram a fórmula experimentada por Salazar e que tinha salvado Portugal do descalabro com o agrado de mais de 90% dos Portugueses.

A Democracia é na verdade uma boa ideia e bandeira. Simplesmente a Democracia se não tiver como suporte a autoridade, ela colapsa. E é de crassa estupidez querer impor a Democracia pura em países descolonizados há menos de 50 anos.

O que acontece é precisamente o contrário, a que juntam as guerras civis que destroem os próprios países.

Fiquemos por aqui. A conversa ainda vai no adro.

Só toquei no assunto porque vi um solitário, e triste folião, aí dos seus 60 anos e calças rotas, com uma tábua podre onde tinha escrito:

“É Carnaval, esta República já cheira mal.”

 

Anterior ”Na arena de S. Bento encontram-se 230 irresponsáveis”

C.S

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Domingo, 26 de Fevereiro de 2017

Na arena de S.Bento encontram-se 230 irresponsáveis

Irresponsáveis que cuidam bem dos seus próprios interesses, mas que se masturbam com o prazer da língua e o encanto da descoberta de pequenas falhas de uns e outros.

Em resumo: a Assembleia da República Portuguesa, desde o seu aparecimento em 1976 não tem servido para nada. Nesse tempo ainda propus que cada Deputado ganhasse segundo aquilo que produzisse.

Nessa altura a Assembleia tinha 262, dos quais, e num máximo de 80, chegariam e sobrariam para os trabalhos.

Hoje, de 230, continuam a sobrar 120 que o povo paga para não fazerem mais nada que berraria.

Esta mistela de Partidos interessados em enganar o povo, dividem-se para a chicana; uns querem ver os SMS do namoro de enganos que envolveu um tipo pedante e convencido e um ministro ingénuo. Os outros insinuam o desvio de dez milhões de euros, como se aquilo fosse um roubo e não operações normais para fazer pagamentos a países estrangeiros.

A falta de seriedade e de competência, num caso e noutro, são evidentes.

No entanto para manterem 120 deputados parasitas estão todos de acordo.

SALAZAR estava mais que certo ao reunir numa única Assembleia todos os indivíduos das mais diversas tendências, só que todos tinham de rumar na defesa de Portugal e do seu bem-estar. E deu resultado. Portugal a partir de 1950 até 1973 cresceu a um ritmo de 6% ao ano. A partir do Golpe de 25 de Abril de 1974 destrambelhou e, com esta pífia amostra de Assembleia da República, piorou.

Os gladiadores bufões ou discutem as inconsistências antes de as publicitar e entram no capítulo da inteligência e da seriedade ou arriscam-se a sofrer constantes vexames pelo povo que está FARTO, SATURADO! Já deita estupidez pelos olhos.

Se mesmo assim não compreenderem uma linguagem simples e direta, não responsabilizem o povo por tudo quanto possa acontecer.

Quarenta e três anos de martírio, é sofrimento demasiado para um povo doce, mas quando toma o ódio nos dentes até o Inferno treme.

 

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C.S

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Sábado, 25 de Fevereiro de 2017

O homem é um animal cheio de complexos

Acrescentaria: o homem é um animal cheio de complexos e dominado pelo sexo.

O caso mais conhecido, para justificar a segunda afirmação está em Bill Clinton, ex-Presidente dos Estados Unidos, homem inteligentíssimo e que não resistiu a uns devaneios com a estagiária Mónica Lewinsky. Ele com 49 anos e casado, ela com 22 e solteira.

Mas a diferença de idades, que aqui apresento, não tem nada a ver com o irresistível impulso. O homem de 50 anos é quase sempre uma folha mais frágil do que a mulher aos 22.

E poderíamos continuar a demonstração agarrando no Príncipe Carlos, que casou com Diana, mulher lindíssima, mas que ele descartava em favor da mulher atual, que era casada.

O Príncipe desnorteou? Não. O sexo tem razões que a cabeça não entende.

Foi ao pensar sobre muitos casos semelhantes que me coloquei ao lado de Trump, quando a tontaria cacarejante lhe salientava os pecados e o marido da outra candidata à Casa Branca tinha feito o mesmo ou pior.

Dois homens inteligentes, cheios de complexos, escondidos nos sexos.

O normal no homem é ter complexos de inferioridade. A insegurança e a incapacidade; primeiro, inconscientes e com tendência a tornar-se crónicas, só se modificam, às vezes totalmente e com tanta força, que se transformam em complexos de superioridade, quando encontram professores atentos à evolução dos jovens ou amigos adultos que lhes explicam a vida.

Quando estes jovens são provenientes de famílias sem qualquer cultura e as ouvem e acreditam no que dizem, estes jovens passam por fases neuróticas que lhes agravam os comportamentos.

O homem é um animal de complexos que, de um momento para o outro e devido à enorme evolução que o mundo tem sofrido nestes últimos anos podem ser aplicados numa maior evolução do ser humano, para alcançar as capacidades infinitas reconhecidas a Deus e por esse motivo eles se tornam seus iguais.

Caso contrário, desesperados pela sua impotência, matam e morrem indiscriminadamente para que os seus complexos inferiores morram com eles.

 

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C.S

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Sexta-feira, 24 de Fevereiro de 2017

Escondem quanto têm como quem esconde um roubo

Salazar e Marcello Caetano tinham a noção exata dos resultados da descolonização e por isso a evitaram até encontrar uma solução que não prejudicasse os descolonizados, como veio acontecer com Angola e Moçambique que, envolvidos em guerras civis, mataram mais de quatro milhões de inocentes.

Em Portugal seria mais simples resolver o assunto, mas Marcello Caetano, doente e cansado com tanta incompetência, depois do Golpe das Caldas, em 16 de Março, avisou Spínola que, com outro Golpe, entregaria o Governo. Este não acreditou e o desastre consumou-se, escudando-se a canalha na Democracia.

Os espertos trocaram um País em franco progresso e a caminho dos níveis de desenvolvimento europeu, pelos seus interesses, pelas suas vaidades, pela fanfarronice.

O resultado está à vista e só não o aceita quem é burro, não passa fome e continua a espremer até ao tutano, o país que já é osso seco.

O episódio da Caixa Geral de Depósitos vem colocar a nu e desmascarar a cambada governativa que não teve a coragem de colocar um freio nos esfomeados parasitas que esfarraparam Portugal, o tornaram mendigo da Europa, mas eles podres de ricos.

E já não conto com os 25 mais ricos de Portugal que só eles somam 15 mil milhões de euros.

Resumindo e concluindo: quando um Domingos e as suas fraldas recusam mostrar a declaração de rendimentos e património agregado, é sinal que sentem vergonha do que receberam em comparação com os milhões de pobres que labutam nesta lixeira que mal lhes chega para comer.

A culpa é de todos os que aceitaram a degradação de Portugal desde o 25 de Abril.

A culpa é de todos os que calaram os exageros dos pagamentos e das mordomias que agora tentam esconder.

A culpa é dos Sindicatos e das suas centrais Sindicais que enganaram sempre os trabalhadores dizendo que os defendiam e atiraram milhões de euros ao vento em vez de os capitalizar a favor dos trabalhadores que ganham por mês a miséria de 557 euros, preço de um almoço dos oligarcas que escondem a declaração de rendimentos.

Estamos no país do Carnaval, da morte a prazo, da estupidez Abrilina.

 

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C.S

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Quinta-feira, 23 de Fevereiro de 2017

Os Árabes e a morte

Os povos árabes foram aqueles que primeiro compreenderam que a grande derrota do homem é a morte e a sua inevitabilidade.

É naquela região do Médio Oriente, na Mesopotâmia, que quer dizer terra entre dois rios, Tigre e Eufrates, considerada um dos berços da civilização, que se fizeram as primeiras culturas, onde foi inventada a roda, se desenvolveu a matemática, a astronomia, a escrita etc.

Mas os povos Ocidentais têm assestado as suas baterias para destruir aquela região e quem nela habita.

No tempo do Estado Novo, a história da Pérsia (Irão), do Egipto e do Médio Oriente faziam parte do currículo do 3º,4º e 5º, hoje 7º,8º e 9º anos. Eu cheguei a tirar 19 a história, julgo que não só pelo entusiasmo do conhecimento, como pela beleza da Professora Maria Antónia, uma Minhota, que nos fazia beber com sofreguidão os seus lábios como nos deixava os cabelos em pé durante os 50 minutos de aula.

A procura da origem da vida e o desespero por não encontrar um remédio para a morte levou os Persas a construir os Zigurates com o propósito de ligar Céu e Terra.

Em África, o Egipto construiu as célebres Pirâmides com a finalidade de preservar os corpos dos Faraós (os soberanos) para os ressuscitar mais tarde, quando descobrissem o segredo da morte, e lhes dessem vida.

O estudo, durante milhares de anos, concluiu que a morte é segredo de um Deus desconhecido, que não larga mão dos seus direitos o que torna a Morte a única forma verdadeiramente Democrática.

Em poucas palavras, onde quero chegar?

Massacrar os povos Árabes, além de ser hediondo é tempo perdido e altamente perigoso. O árabe morre por prazer. Ele sabe que tem de morrer, mais ano menos ano, para ele é indiferente.

Se não pode vencer o Deus, que tem a chave da morte, junta-se a Ele e entrega-lhe os incrédulos e desgarrados da vida.

O Árabe comete os crimes com a alegria de quem faz uma obra de misericórdia e arrasta consigo os hereges para o tempo infinito, sejam eles crianças, adultos ou velhos.

 

Anterior “O Novo Mundo e Donald Trump”

C.S

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Quarta-feira, 22 de Fevereiro de 2017

O Novo Mundo e Donald Trump

Desde o primeiro discurso de Trump como Presidente dos Estados Unidos que o tenho lido, relido e meditado sobre o assunto.

Donald Trump percecionou que o mundo vai atravessar convulsões tão grandes que ele tinha o dever de defender os EUA sem intervir nos outros países, mas impedindo que eles prejudiquem a América.

O discurso está muito bem feito. Valeria a pena que os comentadores, pagos ou ligados ao grande capital sediado em Washington, com ramificações por todo o lado e que nada mais lhes interessa do que garantir a subsistência, através da Voz do Dono, sem se importarem com as consequências, o leiam e pensem.

O mundo aparenta estar a atravessar uma fase pré-final, depois de um boom excecional.

Acontece o mesmo com o homem que sente quando vai morrer.

Começa por aceitar tudo o que antes o aborrecia e rejeitava por ser antinatural. Desliga por impotência em transformar a situação.

A Democracia, que entre todos os sistemas políticos é de todos o menos mau, segundo Winston Churchill, tornou-se o vale tudo porque isso lhe foi permitido por políticos venais, sem escrúpulos e inconscientes.

No fim todos sofrem, eles, filhos, netos.

A plena liberdade só existe no íntimo de cada um, na sua privacidade. Quando expõe os podres, as fraquezas ao público e isso é aproveitado para cativar jovens e adultos ignorantes, acaba por se tornar pandemia. O mundo sofre, entristece, envelhece e, de repente, morre.

Trump percebeu isso. Numa das fases do discurso diz “Os homens e mulheres do nosso país não mais serão esquecidos. Toda a gente será ouvida a partir de agora” e a seguir “A partir de hoje será apenas a América a estar em primeiro lugar” “Todas as decisões sobre comércio, impostos, imigração ou negócios estrangeiros serão tomadas em benefício dos trabalhadores e das famílias americanas” “O crime, os gangues e as drogas que nos roubaram tantas vidas, esta carnificina acaba aqui e acaba agora.”

O resultado foi imediato, como tive ocasião de salientar no blogue anterior.

Mas cada um pensará e fará o que entender porque a estupidez, a ignorância e os oportunistas são universais.

 

Anterior “Trump e a diferença entre o espetáculo e a realidade”

C.S

publicado por regalias às 10:40
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Terça-feira, 21 de Fevereiro de 2017

Trump e a diferença entre o espetáculo e a realidade

Em 30 dias, Donald Trump, fez crescer os mercados financeiros de maneira inacreditável.

Desde Roosevelt, ou seja, há décadas que os mercados não ganhavam tanto.

Afinal o homem é bem mais inteligente do que toda a Comunicação Social que assestou sobre ele as baterias do interesse, da má vontade e da estupidez, fizeram desde início.

Tudo serviu a estas raposas do engano para misturar, amassar, amarfanhar, desde os assuntos mais mesquinhos aos mais graves.

Encheram a boca e os papéis com a expulsão de ilegais, o que é sempre desagradável, mas não disseram que Obama expulsou três milhões.

Se as Forças Armadas matam uma criança e quatro ou cinco civis, por casualidade, fazem um escarcéu imenso, mas Obama que matou milhares e destruiu países organizados, como a Líbia e a Síria é incensado.

Pela comparação e desmontagem da canalhice ninguém pode estar seguro da veracidade e voracidade destes abutres.

É por este motivo que a Comunicação Social está de rastos e desacreditada. Vive do fingimento, do parece bem e de repetir o que o povo gosta de ouvir, em vez de o informar com isenção.

Prefiro um Trump frontal e ameaçador, mas inteligente, que sabe recuar quando é necessário, do que gente pífia.

Trump é vertical, os lambe-botas são pequenos invertebrados.

 

Anterior “Não percas tempo com políticos foleiros. Vai à luta”

C.S

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Segunda-feira, 20 de Fevereiro de 2017

Não percas tempo com políticos foleiros. Vai à luta

Desesperado por não ser capaz de resolver os problemas que ameaçavam Portugal e os portugueses saí da Assembleia da República porque apesar dos meus gritos de alarme sobre o que fatalmente iria acontecer, nem Direita nem Esquerda lhes interessava ouvir os alertas de um tonto que não sabia aproveitar o aconchego do orfanato de São Bento.

Triste, entre a escrita, o ensino e a procura de uma solução que congregasse os portugueses e os fizesse despertar, lembro-me que para me animar escrevi um poema, que agora não encontro, mas cujos primeiros versos, começavam, mais ou menos, assim:

“Ergue-te português.

Não te deixes abater.

Tens a força da inspiração.

O mundo é teu, não o vês,

Está à tua disposição.”

A ideia era incentivar os jovens ao estudo, ao conhecimento.

A capacidade dos portugueses é excecional, mas o péssimo começo desta terceira República quase deitou abaixo o génio que é intrínseco a quem nasce em terra Lusitana.

Os melhores, tal como sempre aconteceu foram descobrir novos mundos e fazer filhos em terra alheia. O hábito instituiu-se e hoje temos centenas de portugueses pontificando em países altamente evoluídos, porque sacudiram a pasmaceira e a foleirice a que estariam condenados se continuassem a ouvir a ladainha destes sacerdotes do deixa-andar.

A Antena1 tem programas que valem a pena. “O Ponto de partida” nas terças-feiras, depois do Noticiário das 19 é um deles. O estímulo é fundamental para aqueles que ainda não acreditam em si e nas possibilidades de fugir ao enredo político e às células do Comité, de tipos de crassa ignorância que ainda pontificam nas rádios e nas televisões. Contra a estupidez, a mentalização, nada melhor do que chamar a atenção do que é bom, bem feito, e útil.

Não aconselho as canções. Nos Domingos à noite vendem o subproduto das células, que já são subproduto de gente rasca. Nada melhor do que verificar o que afirmo e sair sempre por cima, escolhendo o bom e deixando a foleirice que entrou em Portugal e insiste em não querer sair.

 

Anterior “Portugal, um país rico que mendiga ajuda”

C.S

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Domingo, 19 de Fevereiro de 2017

Portugal, um país rico que mendiga ajuda

Portugal nunca foi um país pobre.

Portugal ao passar pela situação em que se encontra é pobre e está endividado porque continua a ser mal governado.

Portugal, desde o 25 de Abril sofre com a canalha de políticos sabujos, traidores e incompetentes até aos garotos dos dias de hoje, mais interessados na chicana do que em resolver problemas fundamentais para tirar Portugal do lameiro em que se encontra.

O país tem sido pasto destes farroupilhas engravatados, bufando importância e dinheiro, enquanto mais de dois milhões bufam ódio, miséria e raiva que pode explodir a qualquer momento. Mas os garotos ainda não perceberam isso. Por mais que os avisem não entendem. Só quando a desgraça acontecer os familiares lamentarão a sua vaidade.

Portugal é um país rico.

As enchentes turísticas vão ser normais em 2017. O Turismo de Portugal, nem precisa, como o Turismo que vende os Alpes, fazer vídeos extraordinários para apregoar os produtos e atrair mais gente.

Portugal só necessita de coordenação interna para, em cada região, salientar os pontos principais a visitar, mostrar estradas, meios de transporte das cidades de chegada por avião; Lisboa, Porto e Faro a todo o interior do país, locais de restauração e alojamento.

Em Portugal cabem milhões de turistas, que dispersos parecerão poucos.

A publicidade se for feita através de desdobráveis enviados aos operadores turísticos no estrangeiro, resulta plenamente.

Em 1961, trabalhava no Turismo, com um homem extraordinário, o Engenheiro Álvaro Roquete. Nas férias disse-lhe que ia à Suécia. Ele disse-me imediatamente: podes levar uma encomenda para o César Faustino? – Diretor da Casa de Portugal em Estocolmo – a encomenda eram desdobráveis, pedidos urgentemente, e eu saía no dia seguinte.

A vantagem dos desdobráveis é não sobrecarregar pontos turísticos mais frequentados e canalizar as pessoas para locais de interesse e estadia.

Dou um pequeno exemplo: além de Lisboa e Porto, sinalizar, no mesmo desdobrável, outros locais de muito interesse, Braga, Guimarães, Barcelos, Chaves, Vila do Conde, Monsanto, Castelo Branco, Tomar, Dornes, Óbidos, Castelo de Vide, Portalegre, Marvão, Monsaraz, etc.

A partir de uma experiência bem-sucedida e testada, todo o país é uma autêntica mina.

 

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C.S

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