Emmanuel Macron, o novo Presidente Francês, leva-me a fazer algumas considerações sobre a fraca qualidade dos políticos Europeus que, quanto mais possuem, menos revelam capacidade governativa.
O raciocínio torna-se dúbio, incoerente, incapaz por falta de convicção.
A Segunda Guerra Mundial, 1939-1945, contribuiu para esta moleza.
A morte de 65 ou 70 milhões de seres humanos, de maneira horrível e ignóbil, tornou aqueles que ainda passaram por esse tempo maleáveis à desculpabilização de coisas com muito menos importância do que a incineração de crianças, mulheres, homens e animais como aconteceu em Dresden, Hiroshima, Nagasaki, além de outras asquerosas barbaridades.
A Guerra abrangeu quase todas as nações. De uma parte estavam os considerados ALIADOS: Reino Unido, Estados Unidos, União Soviética, China, França, Dinamarca, Noruega, Suécia, Bélgica, Holanda, Luxemburgo. Do outro o EIXO: Alemanha, Japão, Itália, Áustria, Hungria, Eslováquia, Roménia, Bulgária.
No final emergiram duas Superpotências: Estados Unidos da América e União Soviética. Tanto uma como a outra resolveram mostrar força, criando Zonas de influência que nem EUA nem URSS podiam ultrapassar. Entre 1941-1991 viveu-se a chamada Guerra Fria, com provocações de ambas as partes, mas respeitando-se mutuamente porque cada um destes potentados tem potentes armas nucleares.
A partir de 1989, com a queda do Muro de Berlim e a Perestroika, a URSS passou a Estado Democrático. Abrandou a sua posição.
Os Estado Unidos, pelo contrário, resolveram interferir onde lhes apetece e influenciar a Europa de tal maneira, que os políticos Europeus, de miolo mole, mais parecem cães-de-pradaria que tomam sempre os desejos americanos como ordens.
Emmanuel Macron ao ser felicitado por Vladimir Putin, mais uma vez o experiente Presidente Russo estende a mão à França e à Europa.
Com este gesto, ele não pretende afastar a influência Americana, mas mostrar aos políticos Europeus que o terrorismo e a paz na Europa têm de contar com a amizade Russa e quaisquer sanções não fazem sentido. A Rússia só reage e se previne quando se sente muito ameaçada.
Emmanuel Macron pode ser o fiel da balança e conquistar mais 65 anos de paz para esta Europa que ainda não digeriu a última guerra.
Anterior “Desculpas de maus pagadores e um Bispo Traquina”
C.S
Ouvia descansado e deliciado o programa “CINEMAX” da Antena1 quando no rolar dos filmes e documentários, veio à baila “Francisco, Papa do povo”.
Quem apareceu a fazer o panegírico da fita foi o Bispo Traquina que, para encher o chorrilho de vulgaridades, fez o mesmo que as centenas de bispinhos que comem este país, justificando sempre com o passado, qualquer chiadeira que vomitem para os proteger das bruxas.
O Bispo, na esteira do colega e tarata Januário não resistiu a comparar a Ditadura Argentina, às escutas que fazia a Ditadura portuguesa, que nunca existiu, ao misturar a ordem e a autoridade de Salazar com a Ditadura Militar. Aos espertos, isso serve para mistificar as ladainhas.
O Traquina, habituado a escutar os tolos em confissões de bisbilhotices de confessionário, fez muito mais escutas do que a “Ditadura” falada e introduzida por Soares e Cunhal, para tentar destruir, pelo paleio, aquilo que nunca conseguiram fazer mostrando obra.
O Traquina, nos lautos elogios ao filme disse que faz bem à alma, faz bem por dentro, mas faltou-lhe dizer que faz ainda melhor à propaganda e aos bolsos do produtor e da Igreja.
O Traquina sabe que hoje se escuta centenas de milhares de vezes mais, do que antes. Escuta-se para aumentar a segurança das pessoas. Quem disser o contrário ou é burro ou quer fazer dos outros burros.
A bestialidade nacional mistura a nuvem com Juno porque não sabe mais que dizer e a situação miserável em que o país se encontra é prova que cantiga há muita A realidade é bem diferente.
O Papa Francisco, que ao princípio achei que podia ser uma lufada de ar fresco, devido à sua versatilidade tem-me deixado confuso. Para não lhe dar umas arrochadas na escrita, faço por não perder tempo a analisar os buracos que pisa. Com os traquinas é diferente. São rafeiros matreiros.
Do bom ou do mau do filme, o crítico e analista João Lopes disse, por estas ou palavras semelhantes, que, como cinema não é grande coisa.
Espero ir ver. A propaganda do Bispo Traquina é capaz de atingir mais objetivos que a veracidade do milagre e dos bentinhos de Fátima.
Anterior “Portugal é toda a Europa e Democracia não é laxismo”
C.S
Tal como muitos ingleses, franceses, suecos escolhem Portugal para viver as suas reformas, os portugueses têm direito a viver e trabalhar nos seus países desde que aceitem as regras. Democracia não é laxismo.
Trabalhar na Inglaterra, Alemanha ou França é o desafio para os mais aptos aprenderem mais, serem ainda melhores do que em Portugal.
De vez em quando oiço o programa “Portugueses no mundo”, na Antena1. Os que rumam à Europa raramente ficam desiludidos, embora o sol, o mar, a comida, a família e os amigos sejam sempre motivos de saudade.
Para sair das grandes dificuldades em que se encontram por culpa dos Governos que desde 1974 fizeram que o povo confundisse Democracia com tolerância excessiva, que destruiu vontade e entendimento, desde o básico às Universidades. Os jovens têm na União Europeia a solução para recuperar a identidade.
Conheço bastantes alunos de Medicina que desde que entraram até que saíram da Universidade raramente abriram um livro. O desastre tinha de ser este por que passamos e cujos efeitos têm demorado a expurgar.
Quando médicos e enfermeiros têm o desplante de fazer greves, apetece denunciar factos e desmontar os erros que em vez de se emendarem, se continuam a esconder para encher as contas bancárias sem perceberem a situação em que o país de parasitagem onde vivem e onde vive população miserável mas contida, até que a trampa lhe chegue ao nariz.
Estão mal? Mudem-se. Tenham dignidade. A Europa, a partir de Espanha é a extensão de Portugal. É só escolher. Os portugueses até são bons trabalhadores e sensatos nos outros países; em Portugal vivem de esquemas, de cópias, de meia bola e força sem cuidarem se é bom, se é mau, e sem pensarem que um mau trabalho demora tanto tempo a fazer como um bom trabalho.
Agora, em Portugal, virou moda parasítica, plagiar filmes e músicas de outros tempos, por saberem como tiveram sucesso, apesar de Cunhal e Soares tentarem amesquinhar, aquilo que nem um nem outro foi capaz de fazer e subir além das botas de Oliveira Salazar.
Há dias ouvi “Noites da Madeira”. Música que Max cantava com grande sucesso, convido-os a ouvi-la na versão da “Ala dos Namorados”.
É uma Xaropada sem beleza e força.
Os portugueses sabem fazer bem. Se não souberem, peçam ajuda.
Há sempre alguém disposto a escrever algo original e que proponham.
Anterior “O jornal i e o poder da Comunicação por João Gomes”
C.S
Salazar, com muito menos meios do que hoje existem, conseguiu fazer passar a mensagem para todo o povo.
“Trabalhar e poupar manda Salazar” e outras divisas do mesmo cariz, fizeram que Portugal, tendo saído da Primeira República, 1910-1926 totalmente descapitalizado, depauperado e miserável, em poucos anos conseguiu sair dessa situação, sem qualquer imposição ditatorial, e partir para a recuperação do País que só os abrutalhados não veem.
Seguiu: “Alentejo, o celeiro de Portugal”, “As migalhas também são pão”.
Enquanto o País não sentiu forças suficientes para caminhar com confiança, as mensagens saíam naturalmente.
Salazar soube escolher os seus colaboradores. António Ferro e Duarte Pacheco, só para dar dois exemplos, foram motores incansáveis para o ressurgimento português.
Ao ler o Jornal i deste fim-de semana, João Gomes de Almeida, consegue em duas colunas e com o título “Baleia Azul” desmontar esta dificuldade simples, mas que tem dado imensas dores de cabeça por se agravar, porque “as autoridades competentes das áreas da educação e da segurança pública ainda não tenham criado nenhuma ação de comunicação verdadeiramente eficaz no combate a este problema.”
Como sei que a preguiça nacional está agarrada ao sabugo e que poucos se darão ao trabalho de ir procurar o i para ler este alerta, peço licença ao João, que não conheço, para transcrever parte da mensagem.
“O sucesso deste “jogo” (Baleia Azul) é, em si próprio, uma metáfora da nossa sociedade e, em última instância, das nossas famílias. Filhos que não compreendem os pais e pais que não compreendem os filhos” e adiante:
“As instituições públicas têm (e não é de agora) um grave problema de comunicação. Existem recursos, mas não existe vontade. Recorre-se a bons profissionais mas, por norma, só aprovam más ideias.” Mais adiante:
“A solução passaria inevitavelmente por o Estado se equipar rapidamente de material humano profissional na área do marketing.” E a terminar:
“ Não é a falar com os pais que vamos conseguir falar com os filhos. É preciso ter coragem de sair da caixa e de ir falar com os miúdos exatamente no sítio onde eles estão e com a linguagem que eles usam. É preciso ir ter com os youtubers e é preciso estar no Snapchat.
Mas acima de tudo é preciso ter coragem.”
Anterior “Médicos: Portugal querido passou a Portugal comido”
C.S
O “Portugal querido//De risos e de festas// é o Portugal comido// Do tempo das descobertas// Das fantasias e ambições//Do sonho vivido/ Nos poemas de Camões.//Hoje é o Portugal perdido// Pela voracidade dos tubarões.”
Lembrei-me do início do poema, de um amigo que já partiu há muito.
Não resistiu à confusão que tomou conta do país depois desta malograda revolução que avassalou Portugal e o transformou numa casa de orates.
Os médicos portugueses, sendo dos mais bem pagos do mundo e aqueles que transformaram uma terra sem médicos, mas com saúde a uma terra com milhares de médicos, mas doente, resolveram declarar greve, como quem declara guerra para, sem dar uma injeção, receber o que exigem.
E o que exigem é muitíssimo num país que vive pobremente e que desde a fatídica revolução nunca esteve tão debilitado.
Lembro-me do meu saudoso professor de Inglês, o médico Dr. Moura Pinheiro, avô de duas jovens, inteligentes, simpáticas e que pontificam nas Tevês e na Antena1, e também o Dr. Carriço que há falta de doentes aproveitavam o ensino para viverem mais desafogadamente.
Veio o Golpe e de golpe em golpe, os médicos que durante vários anos saíram das Universidades sem abrir livro, resolveram, depois dos primeiros ataques e de terem criado doentes para todos os gostos, atacar, os cofres de um país falido, fazendo greves. Fazem bem. Portugal já foi salvo de um desastre idêntico ao que vive hoje recebendo os anéis do povo, neste momento passa-se o contrário, como já nem anéis existem, arrancam-se os dedos aos Governantes que levianamente têm Governado.
Também já aconteceu, a um país amigo que, no meio de inúmeras dificuldades, aqueles que sempre tiveram bons salários e boas vidas não lhe entregaram uma unha. Foi invadido pelos bárbaros.
Só passados longos anos voltou à liberdade e à independência.
Os povos não aprendem. E são sempre aqueles que mais têm, mais exigem. Para eles não existe solidariedade. O egoísmo é a sua bandeira.
“Finis Patriae”, grita Junqueiro! “Tossi, tossi, pulmões desfeitos,//Em vielas lôbregas sem ar//Nos dormitórios faltam leitos…//Tossi, pulmões, nos largos peitos, Tossi que a morte quer jantar!”
Anterior “A Natureza apresta-se a implodir tal como explodiu”
C.S
Desde o nascimento até à morte o ser humano não passa de um joguete nas mãos da Natureza.
A aprendizagem da vida, aparentemente fácil, é um labirinto onde só aqueles, cujos pais, foram sempre cuidadosos, e os acompanharam em todos os momentos, sem despertar neles a rejeição da tutela.
O jovem repele naturalmente os conselhos e avisos dos pais e aceita, com facilidade, qualquer ideia extravagante de um amigo que entra em caminhos desviantes, caso do jogo da Baleia Azul ou experiências sexuais entre pervertidos, e arrasta os outros, sem pensar que os está a prejudicar. Ele também não sente os perigos. Vive ao sabor do acaso.
Para testar a sua própria fragilidade, o jovem, se tomar um pouco de atenção verificará que os seus atos, os mais simples, não os consegue solucionar, mesmo tendo o resultado em frente dos olhos.
A Natureza, que vive em nós, diverte-se a chamar-nos a atenção para a nossa fragilidade, mas na oposição está um segundo espírito que contraria todas as boas tendências fazendo-nos cair no erro ou na cegueira que nos torna permanentemente analfabetos de uma vida dedicada ao estudo e ao trabalho.
Se isto não fosse assim, os homens não se matavam estupidamente como o fazem sem se preocupar com a trágica realidade.
Quantas vezes nos preguntamos como foi possível proceder assim? Por que cometi este erro? Onde estava com a cabeça?
E desde o facto mais simples ao mais complicado, não temos explicação para o sucedido.
Como resolver esta dificuldade que parece não ter solução?
O busílis da questão está na Natureza. Ao dar-se o Big-Bang pela Força do Criador, a que os Índios chamavam de Grande Espírito, tudo ficou ligado. Tanta força tem uma couve como um ser humano. Tudo e todos se refletem, sempre sujeitos aos fios da Natureza que esticam ou encolhem segundo o destino de cada um e o estertor do momento.
O mundo, desiludido, apresta-se a implodir tal como explodiu e nasceu há mais de quatro mil e seiscentos milhões de anos e pacientemente tricotou plantas, calhaus e animais.
Anterior ”Caminho-de-ferro espera que os santos façam o milagre”
C.S
Os do Governo e da Oposição ainda acreditam em milagres.
É por este motivo que Portugal, rico de promessas e dívidas, continua sem rentabilizar as minas que possui.
Os lugares por onde passam os comboios portugueses são do mais encantador que existe no mundo, mas o desleixo quase os faz detestar.
Sem grandes gastos todos os quilómetros ao longo da via podiam ser alindados e rentabilizados.
Se os donos dos edifícios junto da via-férrea não os pintam e alugam, que o Estado ou o próprio Caminho-de-ferro o faça. Os terrenos, de maneira geral estão tratados, os edifícios dão um aspeto desagradável a um país elegante e de ar lavado.
As estações floridas correram mundo, ganhavam prémios e fama quando a propaganda tinha de saber fazer dinheiro. Hoje pedem emprestado a perder de vista. Portugal pode parar no tempo.
O comboio, o melhor e mais seguro transporte do mundo, foi uma das vítimas desta confusão.
Os serviços de camionagem com o Caminho-de-ferro deixaram de existir. Localidades como Portalegre, para dar um exemplo, perderam essas ligações, o resultado é a tentativa de acabar com o comboio por falta de utentes que não têm transportes entre as estações e as localidades.
Os Governos preferiram apostar nas autoestradas e na poluição sem preservar um transporte muito mais económico e seguro.
O dinheiro fácil tem destes inconvenientes.
Muitos países da Europa e do mundo gostariam de ter o potencial ferroviário português. Eles bem se esforçam por mostrar o material antigo, organizar percursos e satisfazer os milhões de aficionados pelos comboios, só que não possuem uma cidade como o Entroncamento onde existem os bairros ferroviários, que esperam ser rentabilizados.
O Museu ferroviário do Entroncamento é um exemplo que respira e aspira o revitalizar da cidade ferroviária para voltar a ganhar a vida dos anos quarenta, do século passado, onde o fervilhar de gente fez do pequeno burgo a cidade progressiva que é. Mas podia ser sessenta ou setenta vezes mais próspera se a as suas potencialidades ferroviárias fossem exploradas.
Os Governantes portugueses continuam a acreditar em milagres. Esperam sentados. Nem é o Francisco que os vai levantar. Este é um homem igual aos outros, prefere o avião que é mais veloz, e se morre mais rápido.
Anterior “ 48 anos de Ditadura querem dizer: Ditadura Militar”
C.S
O 1º de Maio serve para desmontar muitas das aleivosias que Cunhal e Soares lançaram sobre Salazar, o único Homem que foi sufragado pelo povo quando elegeu o maior Português de sempre.
Se hoje Salazar concorresse a eleições seria o vencedor destacado, sinal evidente que nem todas as mentiras bolçadas pelos dois supracitados, mais as dos inocentes ignorantes que os seguiram, chegariam para tapar o nojo das suas asquerosas invenções.
Ao referirem os 48 anos de Ditadura Militar, pois foi ela que começou em 28 de Maio de 1926 e terminou em 25 de Abril de 1974, teve sempre um Chefe Militar, tendo este declarado, escrito e assumido que o Presidente da República e Chefe Supremo da Nação era ele, General Óscar Fragoso Carmona, continuado pelos militares General Francisco Higino Craveiro Lopes e pelo Almirante Américo Rodrigues Thomaz, apeado pelos seus pares em 25 de Abril de 1974.
Sobre o fascismo, que 98% das pessoas nem sabia o que isso era, Salazar que entrou para o Governo só em 1928, em 1932 ao ser convidado para Presidente do Conselho (Primeiro-Ministro) acabou imediatamente com a tentativa de Rolão Preto para o implantar. O homem ficou muito ofendido e exilou-se voluntariamente em Espanha. Vinha a Portugal quando lhe apetecia, mas sem fazer ondas para não ser preso.
Já o mesmo não aconteceu com os comunistas que ao ocuparem dois navios para ajudarem os camaradas espanhóis na Guerra Civil Espanhola, foram travados à saída da barra e enviados para o Tarrafal.
Apesar do crime cometido foi proposto, a todos os marinheiros, a saída de Cabo Verde e o regresso a Portugal. A grande maioria aceitou. Mas os comunistas foram proibidos pelo chefe de o fazer. Quem não obedecesse era expulso do Partido e sujeitava-se às consequências. Edmundo Pedro, primeiro obedeceu, mas arrependeu-se, tentou fugir. Foi expulso.
Como nunca faço o Blogue muito extenso, só lembro que o Golpe de 1974 tendo sido aceite com naturalidade, pois Marcello tinha-o permitido, foi completamente desvirtuado pelos imbecis que resolveram subverter tudo o que de bom tinha sido feito, com o sacrifício de Governantes e Governados, que tinham passado da miséria da Primeira República ao bem estar.
Além dos roubos de herdades, ataque à Embaixada Espanhola com roubo de peças valiosas, resolveram os energúmenos mudar o nome da Ponte Salazar para Ponte 25 de Abril; o estádio da FNAT passou a 1º de Maio, assim como o estádio 28 de Maio, em Braga, mudou a 1º de Maio etc.
Os trabalhadores podiam festejar, não podiam era estragar.
Várias empresas, como a Casa Nery, de Torres Novas, com mais de 1600 trabalhadores sempre festejaram o 1º de Maio.
A Ditadura e o fascismo, a que Cunhal e Soares se referem para o povo interiorizar um Governo de autoridade e ordem, através da Comunicação Social, só existem para humilhar os militares.
A partir da Constituição de 1933, Portugal passou a Estado Constitucional, com o nome de ESTADO NOVO.
Anterior “Politiqueiros, deixai aprender as criancinhas”
C.S
Enquanto por toda a Europa as crianças começam a aprender as primeiras letras aos três anos, em Portugal só aos seis ou sete dão os primeiros passos. As exceções são raras.
As desculpas são frouxas e variadas.
O contorcionismo linguístico é praticado sem a mínima preocupação.
Os políticos usam e abusam do sistema e, na “Visão Global” da Antena1, o Embaixador residente aceita que um político tem de mentir.
O homem não pode com Trump e este serve-lhe de exemplo execrável e de pião das nicas.
Trump também serve de bombo de festa a jornalistas e apaniguados. Mas tem-se aguentado e não dá muita conversa nem comida a quem lhe azeda a vida.
Trump apalpou o terreno, deitou os foguetes da entronização e serenou, para mal dos pecados de jornais, televisões e políticos de guerra e raiva.
Os galfarros entraram tarde na Escola e continuam insubordinados.
Com a imensa informação que existe, a leitura é fundamental para, desde muito novo, se perceber o mundo onde se viaja à velocidade do pensamento e dos dedos.
Hoje, o jovem que não domine um computador aos 7 anos está atrasado em relação aos milhares que o fazem. Aos 14 há verdadeiros fenómenos que ninguém dá por eles porque os pais não os publicitam. Nem veem vantagem em o fazer. Perdem tempo e arranjam uma camada de nervos.
Devido à escrita, à pesquisa e aos contactos conheço jovens que, espero bem, as nossas Universidades saibam aproveitar.
Começaram cedo. Os pais não deram ouvidos a professores que aconselhavam a não forçar muito os meninos a aprender a ler.
A partir dos dois anos, com prevalência nos três, os miúdos se tiverem, por exemplo, três familiares com idiomas diferentes, eles aos 4 anos falam as três línguas.
Com a leitura e a interpretação dos textos passa-se o mesmo.
Lembrei-me do assunto por causa dos emigrantes criticarem o ensino do português no estrangeiro que privilegia mais as comunidades lusófonas e têm de pagar propinas.
Como os especialistas são quase todos de orelha e cuspo, ainda não perceberam que a organização é fraca e o dinheiro ainda menos.
Pagar propinas é uma necessidade para um país no limite da pobreza, que quer armar em rico, em vez de tirar da cabeça toda a riqueza que ela contém.
Anterior “Feriados, greves, dívida de 241 mil milhões e milagres”
C.S
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