O povo português anda desesperado. Apesar de uma aparente acalmia, a sonolência pode acabar mal.
O Governo e a classe política parece indiferente ao perigo que corre. Empacotam os problemas no futebol, nas intrigas e nas festas.
Para os estrangeiros, Portugal é o melhor dos mundos. É o país das facilidades. Para o português é o das dificuldades.
Passaram 45 anos de Governos sem definição, sem estratégia. A pequena evolução do país deveu-se mais à misericórdia da União Europeia do que há capacidade de Governação.
Esconder o que se passa no país é tapar o Sol com a peneira. Todos têm contas para pagar. Exigir a um trabalhador, com família, mulher e um ou dois filhos, renda de casa, luz e água, que sobreviva com 600 euros é impossível.
A fome não afeta só os dois milhões de pobres que vivem com menos, mas também, os mais de 700 mil trabalhadores com salário mínimo e mais 45 por cento da classe média que se afunda.
Com a situação que todos conhecemos, e com as exigências daqueles que aspiram a melhores ordenados e regalias há que parar até ao final de 2020 com reivindicações e com as greves para obrigar o Governo a Governar competentemente e, depois das Legislativas, o salário mínimo não fique abaixo dos 1000 euros e trabalhos especializados e funcionários com equivalência superior atinjam os 2000 ou perto dessa quantia.
Só desta maneira Portugal conseguirá dar o salto qualificativo, melhorando a economia ao aumentar a produção, o saber, a tecnologia e o conhecimento.
Sem aumentar a produção é erro gravíssimo meter mais trabalhadores em empresas onde eles não são necessários, como se tem visto nalguns setores quando se exige empregar quem não produz.
Com um Estado capaz e com trabalhadores conscientes, toda a gente tem trabalho e prosperidade.
Pensem no assunto. Deixem as greves e verificarão que a partir de 2020 tudo pode ser diferente.
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C.S
Em 2019 faz 45 anos que a espécie de revolução que nos calhou em sorte destruiu um País a caminho do futuro, capaz de emparceirar ao lado da Suíça, Holanda ou Singapura.
Os militares e o Conselho da Revolução só cometeram erros por incapacidade e ignorância.
Avisados que estavam a ser manipulados pelos políticos que viram neles um conjunto de pobres diabos, com vontade de acertar, não só tentaram condenar quem os alertava para o perigo e o tribunal castigar o arauto, que nunca se inibiu de dizer o que quis, tanto na Assembleia da República como fora dela.
Fizera o mesmo no tempo de Salazar, mas a repressão nunca se fez sentir nem lhe tapou a boca.
Salazar era incomensuravelmente mais inteligente com a Democracia orgânica do que os politiqueiros que, depois da Revolução, mostraram as suas capacidades, enchendo os bolsos e deixando o povo na miséria, apesar de todas as migalhas que vai recebendo para não morrer à fome.
A história verdadeira, com factos, não com invenções, mostrará tudo o que estes 45 anos produziram. Não calem a memória.
Mas os inaptos, os incapazes e os amadores corromperam a sociedade civil. Qualquer batráquio dá opiniões, é publicitado e ouvido pelos Governantes que governam com as baboseiras dos ignorantes.
Ainda agora, um qualquer, se arroja a criticar o Presidente da República por assistir à tomada de posse do Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro.
E Marcelo veio justificar, o que não tem que justificar e perder tempo com tipos que em vez de concorrerem a eleições e lutar por ideias preferem utilizar os videirinhos que em todos os Governos fazem a vontade dos pobres de espírito com vontade de falar ao vento, mas que colhe atenção de Governantes indecisos que aproveitam tudo o que lhe dizem e agradar a todos os basbaques.
Resultado: 45 anos de tempo perdido.
Em 2019, Presidente, Governo e Deputados ou mudam de atitude ou, por favor, mudem de vida.
Percorram o país, não com a charanga atrás, mas incógnitos. Oiçam o povo naturalmente e verificarão que aquilo que dizem será contraditado por aquilo que veem e ouvem.
Bom ano 20!9. Melhor que todos os anteriores. Democracia não pode continuar a ser demagogia e libertinagem. Se não acreditarem, sujeitam-se às consequências da leviandade em tempo de fome.
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C.S
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