Cavaco Silva é um verdadeiro pedagogo, direi mesmo, um extraordinário e exemplar pedagogo que alia à naturalidade e simplicidade como aborda todos os assuntos e consegue fazer chegar a sua mensagem de alerta e esperança.
Como sempre, segui com atenção as ações dos principais políticos do País e verifiquei sem dificuldade que desde Oliveira Salazar, António Guterres, José Sócrates e Cavaco Silva, este último foi aquele que mais longe conseguiu levar a Carta a Garcia.
A quantidade de ações com sucesso distinguem-se de as anteriores, embora fossem todas válidas.
E por que aconteceu isso? Porque Cavaco Silva foi ao terreno, incitou ao estudo, teimou e verificou com toda a naturalidade os resultados.
Cavaco ao insistir que “a Escola é o mais importante instrumento de coesão social” lança um grito desesperado para que todos o oiçam, que a juventude entre na totalidade das Escolas e que terminem cursos superiores, hoje cada vez mais acessíveis e orientados segundo as normas Europeias.
Cursos mais curtos, mas mais eficazes pela prática.
No tempo de Salazar muitos cursos de cinco anos só eram assim para travar a saída de gente licenciada sem colocação, mas quando sentiu a falta de professores, os cursos de letras passaram para dois anos porque o ensino tinha explodido; os alunos entravam em maior quantidade e faltavam professores.
Acertado o passo, tudo voltou à normalidade. Só depois do 25 de Abril, o Processo de Bolonha o modificou. Passou de cinco anos para três.
Cavaco Silva não se ficou pelas palavras ao afirmar que a pobreza e a exclusão não são realidades sem remédio. Ele aplicou todas as suas forças para dar voz aos bons exemplos, e explica tudo ao pormenor nos dois livros que publicou sobre a sua ação Governativa.
Tenho a certeza que, quem quiser entender o valor da boa política, da política honesta a favor dos portugueses e de Portugal tem neles conhecimento e informação suficiente para caminhar pelos meandros dos corredores governamentais sem cometer os erros que infelizmente têm sucedido, com frequência, desde há 45 anos.
Se já admirava Cavaco Silva pela sua frontalidade, mais me capacitei que os jovens dos Politécnicos e das Universidades têm no seu exemplo, nas suas palavras e no seu trabalho a luz para acreditar que Portugal tem futuro e que eles só não o agarram se não lerem e estudarem quem soube lutar por eles.
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C.S
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