Quando sindicalistas grevistas arrastam atrás de si a ignorância de quem neles acredita, mas que nada mais ganha do que gritar ao vento, os médicos e enfermeiros são classes instruídas e, como diria um político de esquerda, manhosas.
Depois dos enfermeiros não terem socorrido os doentes da Legionella em Vila Franca de Xira e de muitos médicos saídos das Universidades até 1986 pouco ou nada saberem de medicina, o povo deixou de acreditar neles.
Conheço alguns. Até contei a história de um jovem, inteligentíssimo, que foi meu aluno e hoje é chefe de uma Repartição de Finanças.
Resumo em poucas linhas:
Quando li num jornal regional o nome dele a assinar um assunto qualquer respeitante ao seu trabalho fui às Finanças e perguntei por ele a um funcionário. Quando apareceu não o reconheci.
Ele que era pequenote está um homem alto e careca.
Perguntei-lhe se podíamos tomar um café. Foi orientar o serviço e saímos por um quarto de hora.
- Como estás aqui, se estavas destinado a grandes voos?
Ele respondeu-me naturalmente e com o ar gaiato de trinta anos antes:
- Fui para Medicina. Passei o primeiro ano. Não abri um livro. Passei o segundo. Não abri um livro. O terceiro seguia idêntico caminho e disse a meu pai que não queria estudar mais, porque não estudava nem sabia nada. Meu pai bem tentou convencer-me, mas só me via a atender doentes que sabiam tanto de medicina como eu.
Este é um exemplo. Mas tenho vários. Um aluno de Portalegre que orientei através do Skype. A mãe que lê os meus livros ralou-me a cabeça para ajudar o filho que estava insuportável. Aceitei.
O jovem licenciou-se este ano no Instituto Politécnico. Se não lhe tenho deitado a mão, era de certeza um dos muitos doentes depressivos criados por Médicos que receitam sem ter a noção do que fazem.
Se não tivesse percebido que aquilo que acontecia com o jovem era em grande parte causado pela droga que tomava e lhe dissesse que pedisse à médica para retirar os comprimidos, hoje era um farrapo apático e sem força de vontade.
Os senhores Doutores e os Senhores Enfermeiros estão a exagerar. O país está de rastos. Há centenas de milhares de pessoas com salários baixíssimos e que trabalham muito mais do quem anda de corpo ao alto e arranja esquemas de crowdfunding, ameaças, chantagem para exigirem mais médicos, mais enfermeiros e mais dinheiro. São insaciáveis.
Felizmente que temos Centeno. Deixou de os tratar com pinças.
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C.S
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