Antena1 ao pedir, a Raquel Varela e a Adelino Maltez, para fazer a análise deste dia histórico de apertos de mão e palmadinhas nas costas entre os artistas que vão estagiar e preparar workshops de bagatelas, pensei imediatamente como seria ter estes dois, competentes e honestos pensadores, para depois dos primeiros oito dias em que assenta a poeira, serem convidados para conversar com os Deputados, em outro anfiteatro daquela enorme e mal empregada casa, quando não é utilizada para os fins que lhe estão atribuídos: trabalhar com competência a bem de Portugal e dos Portugueses.
Eu falo por experiência própria. Fui Deputado na Primeira Legislatura, 1976-1979. Foi um verdadeiro falhanço. As inutilidades e a chicana fizeram que eu recusasse continuar.
Estes de hoje deram o mote: a palhaçada das cadeiras, o vestido de outro Partido que, além da natural gaguez da representante, acha que deve apimentar a representação; já dá a ideia do que aí pode vir. Os Deputados não estão ali para representar, estão ali para trabalhar assuntos sérios.
Querem divertir-se? Divirtam-se fora do Parlamento.
Eu tive um aluno que era gago. Quando o chamava, ele era um simpático cábula, o Henrique começava: pó… pó… dddddde…rerrrrepepepppp….tir..
Um dia em que a aula estava a terminar disse-lhe:
- Ó Henrique, se eu gaguejasse como tu ganhava uma fortuna.
- Co…co…co..mo?
- Tu conheces a minha casa. Na varanda, virada para a Rua da Sociedade Nabantina, colocava um cartaz com letras garrafais a dizer:
SEJA DIFERENTE DE TODAS AS OUTRAS PESSOAS, APRENDA A GAGUEJAR COM O PROFESSOR C.S.
Tocou a campainha no momento exato. As gargalhadas saltaram alegres. O Henrique veio ao pé de mim agradecer.
- Ooooooobribri…ga—
- Os amigos são para as ocasiões. Como vais para Económicas, já podes ir preparando a fonte de rendimento.
- Mui—mui—mui
- Está certo. Depois da brincadeira…não te esqueças de estudar.
- Na…na….na…
Os Deputados de 2019 a 2023 são a minha esperança. Tenham eles a cor e os tiques que tiverem e estejam no Partido que estiverem.
A primeira vez que a Assembleia da República fechou à força foi pelo desespero de ver o caminho que o País estava a seguir e eu não ser capaz de travar aquilo que veio a suceder.
A história é simples e pode ser lida no Diário da Assembleia da República de 18 de Julho de 1979. Um dos Deputados passou imenso tempo a defender bagatelas. Como o Presidente do meu Grupo Parlamentar não chamasse a atenção para o que estava a suceder, fui tremendamente desagradável. Primeiro disse: isto não é a Assembleia da República, é a Assembleia da vergonha. Como ele retorquisse, acrescentei: o Sr não é um Deputado, é a carraça do povo português.
O Presidente da A.R, Teófilo Carvalho dos Santos, homem excecional, pediu-me para retirar as palavras. Eu pedi-lhe desculpa mas não podia retirar porque quem estava a sofrer era o Povo Português.
Teófilo Carvalho dos Santos fechou o Templo das inutilidades.
Para que tal não volte a suceder incito todos os Deputados a trabalharem com inteligência e honestidade a favor deste País que tanto amamos.
Anterior “Quanto tens, quanto vales”
C.S
Minha mãe gostava muito de ler. Devorava Camilo Castelo Branco e Eça de Queiroz e todos os escritores Portugueses e Franceses que apareciam na vila raiana a seu pedido na loja de ferragens do Sr. José Geraldes.
Lembro-me que os primeiros livros de Vergílio Ferreira e de Fernando Namora os li com onze anos. Mas comecei Camilo, com os meus dez.
No primeiro ano do Liceu Nun’Álvares, o Dr. Curado Banha não acreditou.
Ao fazer uma chamada a um colega sobre um texto referente a Camilo, o título era Samardã e o jovem disse que era um bicho. Todos gozaram tanto que ficou com a alcunha de Samardã, deixou o liceu, desapareceu com a vergonha. O único que explicou o texto como devia ser fui eu. O Professor ficou tão admirado que me perguntou o porquê de Vilarinho da Samardã. Disse-lhe que já tinha lido uns onze livros de Camilo. Ele não acreditou. Perguntou-me os títulos. Não falhei um e descrevi o enredo de três. A partir desse dia, o Dr. Curado de Banha, que era considerado uma fera, tratou-me sempre com muita amizade.
Voltando ao Samardã. Qual não foi o meu espanto, passados trinta anos, era eu Deputado, quando o Samardã me apareceu em São Bento. Claro que não o reconheci. Disse-me o nome, também não me lembrava. Só quando me disse: eu sou o Samardã, lhe dei um vigoroso abraço. Trabalhava no Pedro Nunes. Pensei que fosse Contínuo, não. Era professor de Matemática. Depois de o pai o ter posto a trabalhar no campo, alguns anos, resolveu voltar a estudar, que aquela vida é boa, para quem não conhece outra melhor.
Mas o que tem, toda esta lengalenga, a ver com o supracitado título?
Minha mãe que era uma apaixonada pela leitura, quando eu escrevi os dois primeiros livros: “O Nó”, poesia; e “Tu cá-Tu lá”, prosa, sem me dizer para deixar de escrever advertia-me que os escritores morriam todos pobres; e recordava Camões, Camilo, Balzac e pôr-aí-fora.
Como não tivesse sucesso com esta advertência, o mote seguinte passou a ser: “Quanto tens, quanto vales”, mostrando que, mais do que o valor das ideias escritas, contava a conta no Banco.
Não consegui seguir o sábio conselho. O dinheiro sempre me serviu de supletivo, a que nunca prestei grande importância e que só quando fui Deputado lhe tomei mais atenção porque aquelas contas pertencem a todos os portugueses. Aí fui sempre muito rigoroso. Fora dessa obrigação nunca fiz atenção a ganhos e perdas.
Mas é um grave erro, principalmente quando chegamos a velhos e verificamos que temos que ter mais cuidado com as contas. Ser um escritor de sucesso nem sempre chega quando há quem se aproveite, através de manipulações de um trabalho de anos e pior ainda quando verificamos que, quanto temos, é quanto valemos.
Quando se é jovem, nada disto tem importância, mas quando a velhice verga as pernas verificamos que foi bom estudar e escrever sobre aquilo que vivemos e observamos, mas é péssimo por não termos tido mais cuidado quando confiamos totalmente no ser humano, seja familiar ou de qualquer outra espécie.
Anterior “Incompetência ou falta de profissionalismo na Antena1”
C.S
Tenho andado há mais de uma semana a evitar falar sobre o assunto, sempre à espera que os Diretores da Antena modificassem ou pusessem cobro a um anúncio porco e sem pés nem cabeça, que de vez em quando escarra de repente e sem aviso.
É um escarro sonoro que aparece a qualquer hora, seja de almoço ou de jantar. É escarro, tal como a supina inteligência de quem manda na rádio o imaginou.
A Antena1 que tem muito bons programas, escusava de ter a rasteirada, que locutores protegem com encómios descabidos, mas que foram produzidos por crânios de grande calibre como a ideia de celebrar Amália por alguns inventores sem habilidade. Em vez de a celebrar, enxovalham.
Os infelizes não têm culpa. Quem tem culpa é quem os convida e os coloca a esfarrapar Amália. Felizmente que ela é grande demais para ilustrar o ridículo de quem imaginou a cegada.
Desde o programa onde aparece uma mulher, travestida de homem a roncar, não sei se ainda ronca, pois deixei de ouvir a rapariga que nos programas seguintes já aparece como mulher. Mas o nojo e a vergonha que isso me causou, por se abusar das mulheres e as colocar a debitar esses quadros de baixeza. Para não me lembrar do programa das segundas-feiras, não oiço também o noticiário dos dias seguintes que, para obrigar os viciados, como eu, na Antena1, descendente da saudosa e competente Emissora Nacional, passam antes das notícias.
Incompetência ou protecionismo, ou mais do que isso para se incrustar na Antena1 algo que a aborrece, quando tem programas, como os de hoje: “Visão Global” ou “Conversa Capital” e todos aqueles que aqui tenho outras vezes citado porque são tema de conversa com pessoas amigas que os louvam.
Quanto a profissionalismo, estamos conversados. Muitos dos profissionais são profissionais do trabalho sem nível que podem produzir rendimento, mas nunca para a boa qualidade de uma rádio como a Antena1.
Anterior “Isto não é um mundo de gente séria. É uma latrina”
C.S
O mundo é um caso estranho e difícil de compreender.
Até aos 84 anos não me cansei de estudar o porquê de um mundo tão desigual onde eu tinha tudo e um amigo meu não tinha nada mais do que água para beber das fontes públicas.
A minha inquietação começou aos cinco anos e foi quase sempre um martírio por não encontrar razão ao ser humano para se matar estupidamente, como se desde a sua aparição na Terra nada lhe chegasse.
Depois das selváticas invasões do Iraque, da Líbia e da Síria por facínoras travestidos de Democratas, a minha tristeza aumentou.
Os assassinatos dos povos daqueles países vinham-me confirmar que a vida do ser racional não passava de um erro da evolução. Os hediondos assassinos seriam a continuidade dos cães da pradaria em vez das delicadas pombas da paz.
Os hominídeos, engravatados e cheirosos que hoje se arrogam como os seres mais evoluídos do Planeta, não passam de torpes descendentes de bactérias disformes ou de vírus que teimam em destruir o mundo em que vivemos.
A morte praticada com um sadismo inimaginável provocada pelos Turcos sobre os Curdos, com a cumplicidade dos EUA é do mais baixo e vil que podemos observar.
Acreditar que os humanos se separaram dos chimpanzés há sete milhões de anos e que o Homo Sapiens tem 400 mil anos, e mesmo assim não teve tempo para compreender e viver os afetos não é admissível.
A evolução do ser humano tem de começar num vírus asqueroso, passar por cascavel, evoluir para cão de pradaria e a partir daí continuar o seu caminho até aparecer este monstro inqualificável que dá todos os seres humanos que semeiam a terra de sangue e de horrores.
Perante aquilo a que assistimos todos os dias há algo que está muito errado.
Temos tudo, e queremos o quê?
A Terra não chega para todos vivermos em paz e segurança?
Não podemos permitir que gente mal formada, que induz os néscios e a gente inculta no erro, continue a sua obra destruidora. A Comunicação Social tem de ter aqui um papel primordial ao denunciar as investidas dos loucos, sejam eles da Esquerda ou da Direita. As guerras têm de terminar.
Isto assim não é um mundo de gente séria. É uma latrina infecta de onde apetece fugir, para não se entrar na paranoia assassina.
Anterior “Esplendor de Portugal atrapalhado, salvo pela Cynthia”
C.S
Há programas, mesmo que 70% das vezes não lhes encontre valor especial, oiço sempre na esperança de aprender algo novo.
Por exemplo, não acho piada às piadas do Ronaldo quando não têm piada ou quando fala do Partido Comunista como se ele seja um lacaio de gente ignorante e incapaz de distinguir um Partido, servo da Ditadura do Proletariado, de uma Democracia. Mas gosto muito do Bonachi quando ele escolhe a música no fim do programa.
Depois das férias apareceu em substituição de outra comentadora, a Cynthia.
O Programa de ontem foi de alto gabarito. Começaram por analisar os problemas da Catalunha, e o Jair Rattner resolveu defender os condenados que violaram a Lei, a quem nem os juízes espanhóis perdoaram, nem o Governo dá mostras de ceder perante uma sedição que arrastaria, certamente outras regiões, embora tenham todas alma espanhola.
A Cynthia contraditou o jovem. Ele, tem dias em que é complicado perceber, ontem foi um verdadeiro desastre.
A Cynthia fez dele gato-sapo e são essas discussões que atraem ouvintes.
O Bonacchi ainda se meteu de permeio, mas o moderador salvou os dois duelistas de baterem com os queixos no chão por uma jovem decidida e consciente da verdade. Seja à Esquerda, seja à Direita tem de ser dita.
É por esse motivo que na Europa a Direita avança em força e só em Portugal, o Partido Comunista contínua arrastando-se e prometendo dar o que não tem e um Partido Socialista que dentro pouco tempo será também um caso raro se o Centeno, não conseguir convencer os seus colegas Europeus, que colocará Portugal, nestes próximos quatro anos, ao lado de uma Holanda ou de uma Suíça.
Antes do 25 de Abril visitei dois países de Leste e gostei. Pensei mesmo estudar um sistema onde entrelaçasse o Comunismo com a Democracia. Infelizmente veio esta coisa confusa que não é peixe nem é carne e prejudica toda a gente. Eu bem barafustei na Assembleia da República sobre o que estava errado e sobre aquilo que ia acontecer enquanto os Deputados riam e perdiam tempo a votar contra ou a favor de países estrangeiros e os portugueses apertavam os cintos.
Resumindo: gostei do Esplendor de Portugal. Deram luta. Prestou-se atenção. Uma mulher inteligente e conhecedora da História é outra história. Parabéns Cynthia. Ajude os rapazes. Só as mulheres podem salvar Portugal e…o Programa.
Anterior “Catalunha é mais poderosa e rica unida à Espanha”
C.S
Gosto tanto de Espanha que não hesitei em a defender contra todos os Deputados, inclusive os da minha bancada Parlamentar, na Primeira Legislatura depois do 25 de Abril..
A Espanha, apesar de Salazar a ter ajudado imenso com o envio de alimentos, tirados aos portugueses, que viviam com grandes dificuldades devido aos erros da Primeira República, era considerada um amigo em que não se podia confiar. Nas escolas os jovens não gostavam da Espanha nem dos espanhóis.
Os nossos inimigos de estimação eram os Espanhóis e os Ingleses. Amigos, amigos, negócios à parte.
A miséria em Espanha era muito maior que em Portugal e Salazar, depois da Guerra Civil Espanhola, não hesitou em ajudar os nossos vizinhos.
A verdade é que tendo ido passar férias a Badajoz, por volta de 1945 ou 46, me apaixonei por aquela Espanha a cair aos bocados, onde tudo era velho, triste e vestido de negro.
Com um primito da mesma idade, dez-onze anos, meu tio que era Chefe de estação dos Comboios Portugueses, deixava-nos viajar de comboio ou de camionete até outras terras desde que regressássemos à hora de jantar.
Naquele tempo ninguém pensava em raptar garotos.
Para encurtar numa página, aquilo que dá uns livros, confessarei que, já mais velho, corri toda a Espanha e vi com alegria, o rejuvenescimento daquele fabuloso país.
A Catalunha conheço-a quase como a palma das mãos. Adoro Barcelona e outras localidades daquela região.
As dores da Catalunha são as minhas.A Catalunha é absorvida por Castela depois do rei Fernando II de Aragão ter casado com Isabel I de Castela. A partir de 1475, a história da Catalunha torna-se diferente, e aquilo que teria sido possível em 1640, quando os Portugueses sacudiram os Espanhóis de Portugal, eles não conseguiram. Agora, seria um erro a Catalunha separar-se da pujante Espanha, por várias razões. Primeiro, porque metade da população ou mais não está interessada. E esta é a parte principal a considerar. Segundo, porque só as grandes regiões estão seguras e podem proporcionar a prosperidade aos seus habitantes. Foi por isso que a União Europeia se uniu. Falar de igual para igual com os EUA, a China, a Rússia, o Brasil etc.
Por estes motivos e por muitos outros, a Comunidade autónoma da Catalunha ao reivindicar autonomia alargada tem todas as vantagens de uma Nação Independente, poderosa e rica. A história da Espanha é a sua própria história.
Ser Presidente? Ser Rei? Ser Ministro? Essas honrarias estão a passar de moda, mas os Catalães podem lá chegar, tal como fez Isabel I quando seduziu o sereno Fernando II.
De maneira simples e sintética tinha de deixar aqui esta opinião. Amo demais toda a Península Ibérica para depois destes conturbados 45 anos por que Portugal tem passado, deseje que à Catalunha aconteça o mesmo.
Viva Espanha! Arriba Portugal!
Anterior “No País dos loucos salvem Marcelo, Costa, Centeno”
C.S
Ao proteger os três supracitados dos disparates, dos enganos e dos gananciosos, eles têm tempo para pensar com calma no chorrilho de informações manipuladas que lhes chegam com a capa das mais credíveis verdades.
Desde os médicos e enfermeiros que fabricam doentes como quem fabrica pastilhas elásticas até aos ingénuos militares que desde o 25 de Abril desviam armas para os fins mais variados, temos de tudo.
Ser Presidente da República, Primeiro-Ministro ou Ministro das Finanças em Portugal requer inteligência fabulosa, energia física e esforço de contenção para não rebentarem a meio do caminho.
É preciso um enorme espirito de sacrifício e uma honestidade sem limites para preencher estes cargos.
Quando oiço o Bastonário dos médicos e a Bastonária dos enfermeiros zurzir à bastonada a Ministra da Saúde dá vontade de desmontar as suas queixas agressivas contra o membro de Governo que coloca acima da voracidade médica os pacientes que vão aos hospitais dez e onze vezes só para ver o senhor doutor e a senhora enfermeira, que são muito simpáticos, e gostam de conversar.
Por que é que há tantos velhos em Portugal? Porque nunca foram ao Serviço Nacional de Saúde. Aquele que lá cai uma vez, nunca mais de lá sai. É cliente para a vida.
Que hão de fazer os Ministros, se a demagogia tem palco assegurado na Comunicação Social?
Com os militares passa-se a mesma coisa. Os desvios são frequentes. Hoje, como antigamente. Minto, antigamente, os desvios de géneros alimentícios eram frequentes. Eles eram apanhados e expulsos do exército. Veio o 25 de Abril reintegrou os desviantes de batatas, arroz massa, azeite e derivados- juntaram os ladrões de armas. Foram reformados com todos os direitos a gente normal e trabalhadora. Hoje há militares reformados, em jovens, desde há mais de quarenta anos. Os dos desvios da massa e do braço no ar são centenas de milhares que ajudam a encher as manifestações
O Centeno para pensar o Orçamento tem de estar sempre equilibrado mentalmente, caso contrário dá em doido.
Portugal é um País de loucos excecionais: os portugueses sabem Governar os outros países; em Portugal abusam da sorte, do sol, do mar e do laxismo daqueles que nunca deviam ser Ministros.
Anterior “Profissionalismo, a admiração pelos alemães”
C.S
A Primeira República, 1910-1926, baixou tanto o nível de vida, que as pessoas perderam o gosto pelo trabalho. A fome e os roubos frequentes tornaram-se doenças endémicas que os sucessivos Governos não conseguiram resolver e a Ditadura Militar que lhe sucedeu pela Revolução de 28 de Maio de 1926 até 1932 pouco conseguiu fazer até entregar o Governo ao Ministro das Finanças em 1932.
O Dr. Oliveira Salazar é empossado no cargo de Presidente do Conselho (Primeiro-Ministro). Em 1933 é votada a Constituição e nasce o Estado Novo.
Com as mãos livres para pôr e dispor do Governo do País, Salazar tem de encontrar meios para estimular os portugueses ao trabalho. Nada melhor que os bons exemplos nesse campo.
Ele próprio não se escusou de copiar a Planificação Russa de 1928; naquele tempo, os alemães eram os profissionais mais competentes do mundo. Os jornais e as revistas portuguesas mostravam o seu exemplo; e, caso espantoso, o desenvolvimento de Portugal, que Salazar com a sua política financeira já tinha dado sinais de grande progresso, com as chamadas de atenção para a qualidade de tudo quanto era fabricado na Alemanha, os portugueses ganharam confiança nas suas capacidades e muito daquilo que tinha de ser importado, peças para automóveis, para fábricas ou para tudo o que não fosse importado, porque o dinheiro era pouco e ainda faltava para os bens alimentares.
A pobreza que vinha da Primeira República continuava a ser grande. É preciso compreender que a Ditadura Militar nunca teve dinheiro para nada. Quando Salazar entrou em 1928, a situação era idêntica. Os primeiros anos, podemos dizer que ele inventou fontes de rendimento, poupando todas as migalhas. Não havia desperdício em nenhum setor.
Isso é fácil de verificar em documentos da época.
Se compararmos os cofres vazios da Ditadura Militar com os cofres cheios da Revolução do 25 Abril e pensarmos que o Estado Novo conseguiu acabar com os pobres, enquanto hoje temos dois milhões e seiscentos mil pobres e mais cerca de cinco milhões de gente remediada a viver mal, temos de concluir que o profissionalismo dos portugueses desapareceu. Não se podem culpar todos os Governos do que está a acontecer.
Em 2020 colocamos a nossa esperança.
É fundamental que o trabalho e o profissionalismo sejam valorizados. Nós somos capazes. Temos de acabar com as greves e outras paralisações que só prejudicam Portugal e o povo. Quem disser o contrário mente, e está certamente a receber muito mais do que merece, por esse motivo não se preocupa com os que têm dificuldades.
Anterior “O ser humano comete erros por inconsciência”
C.S
A diferença entre os animais racionais e os irracionais não é total. Embora muitos não o queiram admitir, o instinto continua colado ao ser humano tal como funciona por impulso no irracional.
Ao estudar os outros tenho de descer sempre às minhas profundezas. Por vezes fico aterrado pelo que fiz, eu que tinha feito propósito de ser um homem perfeito e incapaz de errar. Pois quê, os erros são frequentes.
Há perto de sessenta anos fiz um curso sobre Espiritismo, em Paris, com Madame Christine e Georges Guilhaume, abri novos espaços.
Um dos assuntos mais debatidos e discutidos foi sobre os dois espíritos que todo o ser humano possui e que só por isso se distingue dos outros seres da Natureza. Um representa o bem e o outro o mal. Por esse motivo, sem perceber como, os seres humanos querem proceder sempre bem e, de repente erram por distração, por inconsciência.
Quando cometo erros e me apercebo que os cometi, além de os tentar emendar, o que nem sempre consigo com a rapidez desejada, faço, uma repescagem dos erros cometidos e conhecidos de outras pessoas em altos cargos governamentais, o que não me conforta, mas que me servem de estudo para compreender o que se passa com o ser humano.
Neste momento passo horas a tentar descortinar o que acontece com os Turcos, os Curdos, os Sírios e os Americanos.
Será que o instinto do mal é de tal maneira superior ao bem que alguns povos não sejam capazes de se entender e viver em comunidade, se o mundo tem tudo o que o ser humano precisa para viver bem?
Quando os erros humanos atingem um determinado limite, a Natureza imediatamente entra em ação e, com fogos, furacões, cheias, degelo. Tudo, o que no momento é necessário para chamar a atenção do ser humano, é desencadeado como aviso.
Todos os seres formaram-se a partir do mesmo ponto; primeiro em forma de luz que criou matéria, umas vezes fabulosa, quase mágica, e outras vezes miserável. O primeiro a compreender isso foi Einstein.
Estamos todos ligados uns aos outros e por esse motivo há seres que são capazes de realizar prodígios
O avanço do mundo, nestes últimos setenta anos é tão grande e tão rápido que, acredito, ou o mundo Global se transforma no Paraíso da Felicidade ou se contrai e regressa ao ponto inicial.
Está nas suas mãos pensar no assunto e ajudar a salvar este planeta, dando a Portugal todas as suas melhores capacidades.
Anterior “Não deixem morrer a experiência polític”
C.S
Quarenta e cinco anos de Democracia falhada é desesperante para aqueles que não têm emprego, para os do ordenado mínimo e para os pobres que a Revolução do 25 de Abril criou.
O problema não é o da Democracia, que bem conduzida e compreendida é talvez o melhor sistema de Governo, embora, para mim, esteja convencido que o sistema utilizado no Estado Novo é aquele que melhor se adapta a qualquer sociedade.
Os ataques que comunistas e socialistas lhe fizeram enganaram o povo com menos estudos e em vez de os beneficiarem, prejudicaram como está à vista de toda a gente.
O Estado Novo foi um Estado com ordem e autoridade como é hoje qualquer regime Democrático. Toda a gente pode fazer comparações e chegar a essa conclusão.
Mas a politiquice serve-se de tudo para atingir os fins que pretendem.
Ao principio utilizavam a prisão do Tarrafal como se os 41 presos que aí morreram fossem assassinados. Os únicos que podiam ser acusados eram os Comunistas que proibiam os presos de saírem de lá. Edmundo Pedro que tentou fugir do Tarrafal mais o pai foram expulsos do Partido por causa disso.
Os presos morriam por causa do calor. Ainda hoje, a Comunicação Social vem a falar das centenas de mortes dos trabalhadores estrangeiros que trabalham no Qatar para o próximo campeonato do mundo aí a realizar em 2022.
Quem não está habituado ao muito calor sofre com esses problemas. Como é que Salazar podia ser acusado se eles obedeciam ao Partido e teimavam em ali ficar?
Mas os Partidos são necessários quando a sua tarefa é nobre, ou seja, de esclarecimento e de desenvolvimento.
Nestas últimas Eleições Legislativas, todos os Partidos que concorreram preocuparam-se em esclarecer os eleitores e por isso, várias vezes chamei a atenção para esse aspeto, fossem eles da Esquerda ou da Direita.
E por quê? Porque as pessoas aprendem ao comparar o que os políticos dizem ao alertar sobre o que é necessário fazer para a melhorar a qualidade de vida das pessoas ou para tomarem atenção às promessas.
Saber história e saber de política é tão fundamental como saber de TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação). Se juntarem a estes conhecimentos um Curso Superior de 3 anos, a vida torna-se mais fácil.
Os Cursos estão abertos até dia 15. Não viva da preguiça. Faça um esforço.
Anterior “Direita e Esquerda dominadas por fanáticos”
C.S
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