Segunda-feira, 30 de Março de 2020

O Criador e as suas fúrias

Acredito no Espírito Criador, a que dei o nome de Espírito do Acaso, mas que ao criar-se por geração espontânea, passados milhões de anos transformou Luz em matéria e ligou tudo quanto existe.

Em 2007, ao publicar o livro “Salazar, vítima da ignorância” já mencionei as partículas do Acaso e citava António Vieira e Oliveira Salazar como Homens de bem, a imitar.

Ontem ao rever o meu tremido Russo lembrei-me que tanto a palavra Criação como Natureza tinham a mesma forma; as duas escrevem-se de igual modo. O som é “Sozdanie”, que no alfabeto Russo começa com C, pois não tem o S e o n e o i são o nosso H=n e H=i com o risco do meio inclinado.

A ligação de Criador e Natureza, na mesma palavra, chama a atenção para o Espírito que criou tudo quanto existe e está desiludido com o ser humano. Mais, sentiu que está a ser sufocado pelo ser humano.

As Novas Tecnologias, em vez de salvarem o ser humano da sua destruição, estão a apressar o seu fim, forçando também o Espírito, com as suas desnorteadas ações, a eliminar tudo quanto existe.

O Criador, nestes últimos anos lançou avisos desesperados com Tempestades incontroláveis, fogos, terramotos, Tsunamis. O homem nada quis entender. As guerras tornaram-se mais selvagens e os mais vulneráveis fogem aos milhões para contaminarem os países que os acolhem. São os vírus visíveis. O ser humano contínua sem compreender.

O Criador envia então o seu último aviso, o Corona, muito semelhante ao aparecimento e crescimento do ser humano, quando foi criado como simples bactéria que, durante milhões de anos, evoluiu até ganhar a forma dos nossos dias.

Desde há décadas que estudo o ser humano, me estudo, e me desiludo comigo próprio.

O Espírito Criador do Acaso ganhou pensamento, acreditou no ser humano que evoluiu com dois espíritos integrados e livre arbítrio: o espírito do Bem e o espírito do mal, a quem está permanentemente ligado, mas dos quais perdeu o controle.

Não desisti das experiências neste campo, e admiro-me como o Espírito Criador resolve lançar as suas fúrias em vez de manter a sua legítima autoridade. Será que também foi contaminado pela simpática, mas permissiva liberdade da Democracia e da insensatez humana?

 

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C.S

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Domingo, 29 de Março de 2020

O que é demais é moléstia

Quando Salazar proibiu os ajuntamentos de mais de três pessoas, apertos de mão e beijos, os canalhas que pretendiam impor a Portugal a Ditadura do Proletariado, da traição e da estupidez, mal o traidor-mor, o social-fascista Álvaro Cunhal conseguiu que o Primeiro-Ministro, depois do 25 de Abril, Palma Carlos se demitisse, passou o poder para as mãos do comunista Vasco Gonçalves.

Vasco tudo fez para que Portugal se tornasse ingovernável; sempre com promessas, misturadas com ameaças, insultos, roubos e destruição de todo o tecido industrial.

Salazar, foi apelidado de Ditador, embora todos soubessem que a Ditadura tinha sido implantada pelos Militares, que sempre tiveram a faca e o queijo nas mãos. Se o tivessem querido depor, bastava tê-lo exigido. Eles dirigiram sempre a Censura, Câmaras Municipais, Governo de Províncias Ultramarinas, etc, etc.

Salazar explicou que a Ditadura era uma forma transitória de Governação. Em 1933 aparece a Constituição que no artigo 8º define as liberdades e garantias dos Portugueses. A partir daí Governou com uma Democracia Orgânica, sem o mencionar, porque a Democracia que tinha saído da Primeira República, 1910-1926, era odiada por todo o povo devido aos maus tratos, à miséria, às inúmeras prisões que encheram cadeias e barcos. Muitos contestatários foram enviados para as colónias, por esse motivo, Salazar, chamou à recuperação do País, Estado Novo.

Salazar ao proibir os ajuntamentos fez precisamente o que agora foi feito para conter o Corona. Salazar criou Dispensários em todo o País para eliminar a epidemia.

Os canalhas que chegaram do frio chamaram-lhe Ditador. A Demagogia fez escola. O resultado, mesmo sem o Corona, está à vista.

Um social-fascista do programa “Esplendor de Portugal”, dá-se ao desplante de criticar o Presidente da República e relembra o antigo Presidente do Conselho, Marcello Caetano, como se os dois valessem a mesma coisa. E valem. Os dois são honestíssimos e muito inteligentes. O social-fascista, Donald, Ropaldo ou outra coisa qualquer é que não vale um pintelho de qualquer deles. O triste ganha aqui o pão e cospe no prato da Antena1, onde recebe mais em quinze ou vinte minutos de conversa fiada do que um trabalhador, a salário mínimo, durante um mês. O bimbo é descarado. Dá-se ao luxo de ofender o mais alto magistrado da Nação e fica impante à espera que alguém lhe dê importância.

Salazar soube avisar sem agredir; por isso foi eleito o maior Português de sempre apesar das mentiras propaladas contra ele, que tinha dito esta frase tão natural como clara: “O Estado deve ser tão forte que não precise de ser violento”. Todos compreenderam a mensagem e meteram mãos ao trabalho, à união e à fraternidade que fez crescer Portugal em harmonia e prosperidade.

Não vejo Costa, Centeno ou Marcelo com espírito Ditatorial, mas o exagero deve ser evitado. O povo diz “O que é demais cheira mal”. Eu prefiro a frase “O que é demais é moléstia”. O povo está avisado. As ruas estão vazias, restaurantes, lojas de comércio e algumas indústrias estão encerradas.

A ladainha dos mortos a toda a hora é deprimente! Uma, duas vezes ao dia é suficiente.

As pessoas não morrem do mal, morrem do medo.

O português, a bem, faz tudo o que os governantes quiserem. A mal torna-se desagradável e não cumpre.

 

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C.S

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Sábado, 28 de Março de 2020

Os heróis da Limpeza em Torres Novas

Torres Novas é uma cidade de encanto. O Almonda espreguiça as águas olhando a biblioteca, o Jardim das Rosas, o castelo, a piscina, embala peixes, patos e cisnes e esgueira-se por baixo da ponte do Raro até se refrescar no Tejo..

O rio passa calmamente pela cidade. Os cisnes voam pelas abas das margens, olham os jardins perante o espanto dos forasteiros. Os da casa estão habituados. Nem uns nem outros se assustam. A miudagem adora.

Torres Novas é sonho, cultura e equilíbrio.

Os jardins, que abraçam o rio, estão primorosamente arranjados. Os funcionários Municipais parecem ter saído das Escolas Inglesas em sabedoria e arranjo nos diferentes espaços.

Toda a cidade tem o cheiro e o arranjo imaculado de quem a cuida.

Nestes tempos de aflição os habitantes sentem-se seguros. Os seus guardiões cuidam da Limpeza e do ataque constante à sujidade e ao Corona que, sorrateiro, a tenta conquistar ao menor descuido.

Os heróis da Limpeza não lhe dão tréguas. Todos lhe estão gratos.

Espantoso como esta gente, muitos com ordenado mínimo, nunca se queixa. De dois em dois dias limpa e desinfeta todos os recantos da cidade sem esperar outro agradecimento que não seja um sorriso e a vida saudável de todos os Torrejanos e de quem os visita.

Como é tão diferente o nível de vida destes trabalhadores com os da Europa.

Por volta de 1958 vivi uns meses em Londres e namorisquei uma bela Jamaicana que encontrei, por acaso, num supermercado. Era funcionária do Município. Tinha quase o mesmo salário de um professor, um belo carro e uma belíssima casa. Os trabalhos mais desagradáveis são muito bem remunerados. Em Portugal continua-se a marcar passo.

O pessoal de Limpeza da cidade deTorres Novas tem a admiração e amizade da maioria dos Torrejanos.

O Governo, passada toda esta grave crise, escusa de os condecorar; basta aumentar-lhes o salário para o dobro.

 

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C.S

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Sexta-feira, 20 de Março de 2020

Sou da antiga guarda, mas fã das novas tecnologias

Sou do tempo em que o padre e o médico, quanto mais longe melhor. Sou do tempo do mata-bicho e do Beber vinho dá de comer a um milhão de portugueses.

Sou do tempo em que lavar as mãos e cortar as unhas, bem rente, era uma das regras na Escola Primária.

Estas pequenas normas foram a salvação de Portugal que tinha saído de uma Primeira República, 1910-1926, onde o papel higiénico corrente, era o papel de jornal ou um calhau no meio dos campos, pouco cultivados e ao abandono. Com tanta miséria, piolhos, lêndeas, percevejos, sujidade acompanhada da varíola, sarampo, lombrigas, a Ditadura Militar não se entendeu. Foi chamado Salazar em 1928 que imediatamente aconselhou o Presidente do Conselho (Primeiro-Ministro) a matar a fome a uma população desesperada, enquanto ele punha as contas em dia, fundamentais para a recuperação do País

As sobras do rancho dos quartéis passam a alimentar milhares de famílias, que ali tinham a sua única e fraca refeição.

Todos, ricos e pobres, eram obrigados a poupar para ajudar aqueles que nada tinham. Daí a frase espalhada por todo o País “Trabalhar e poupar manda Salazar”. O Ministro das Finanças, pela sua inteligência e honestidade, rapidamente se impôs a todo o Governo; em 1932 é convidado para Presidente do Conselho. A recuperação é acelerada. As colónias agrícolas espalham-se pelo País. A colónia agrícola de Pegões é um exemplo fabuloso.

Na escola, além do “Deus, Pátria e família” para unir todos os portugueses, havia outros quadros para lembrar à juventude que “Deitar cedo e cedo erguer dá saúde e faz crescer.”

O Professor era o exemplo, o mestre e o juiz sem horas. Palavra de professor era sagrada e acatada.

Hoje, os tempos são bem diferentes. As novas tecnologias revolucionaram o mundo. Mas cada um faz o que quer e ainda lhe sobra tempo. O Corona, também conhecido por Covid-19, aproveitou as facilidades.

A confusão entre os humanos continua. Mandam-se os velhos para casa e deixam-se os novos ao molho e em recintos fechados onde convivem com os perdigotos uns dos outros.

O caso mais caricato é o dos maquinistas com doenças, como a diabetes, o cancro etc, considerados de alto risco e que o código 70/83 os coloca no vermelho; pois são obrigados a estar em salas de convívio em vez de ficarem em casa, livres de espirros, gotículas verbais e naturalmente possam ser chamados em caso de urgência.

O excesso de zelo é altamente perigoso.

Ao medo do Corona junta-se o medo de decidir bem, a que António Costa tem de acudir para apagar fogos por todo o lado.

Governante sofre, mas ganha respeito e admiração.

 

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C.S

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Quinta-feira, 19 de Março de 2020

Trate o Corona com determinação e sem medo

Aquilo que me dá mais gozo é vencer as grandes dificuldades. A última tem-me dado água pela barba.

O Corona, pela sua inesperada aparição, veio dar outro colorido às dificuldades, passou a dar-me outras perspetivas para desanuviar o sufoco de quem durante mais de vinte anos não pediu a Reforma por pensar que assim ajudaria os portugueses, com dificuldades.

O Corona fez-me ver que tinha cometido um erro. A vida dá muitas voltas e nunca se sabe o que pode acontecer.

Entre o aflito e o despique com as dificuldades, vamos ver se o Corona não me visita e me deixa frustrado por não ter sido capaz de vencer a força do imprevisto.

Entretanto tenho posto papéis em ordem, alguns com dezenas de anos, já a cheirar a bafio e que eu tinha quase esquecido.

O Corona veio lembrar-me que além da limpeza do corpo e da lavagem constante das mãos, a casa deve cheirar a lavado e a saúde mental enfrentar os problemas da vida..

Eu pensava que a minha lavagem constante das mãos, que filhos e netos julgavam mania doentia era fruto de alguma pancada. Talvez. Quando nasci, segundo minha mãe, saí disparado quando ela se levantou da cama. Aterrei de cabeça num daqueles tapetes de quarto ainda com muitos pelos.

Minha mãe tinha o hábito de me dar banho todas as vezes que eu, nas brincadeiras com os meus amigos aparecia com manchas nos calções ou na blusa.

Julgo que nunca me livrei de três banhos diários; daí o meu vício pela água e pela limpeza.

Nada pois, melhor para desgostar o Corona, que limpeza total e ao pormenor, porque o Vírus parece estar disposto a passar o Verão em Portugal, para testar as nossas capacidades de resistência.

Espero que desapareça desiludido. Por mim vou nos 84 e viverei até me apetecer, embora já não me apeteça muito porque não vejo os meus concidadãos felizes.

Lutei desde sempre para que eles fossem tão felizes como eu, e fico triste e muito aborrecido se parto e não vejo Portugal e todos os portugueses orgulhosos da sua história, dos seus antepassados, com os filhos e netos nas Escolas do Básico, nas Universidades, nos Politécnicos e admirados por todo o mundo que encontra em Portugal um País harmonioso, solidário e fraterno com todos os outros povos.

O Corona é mais um alerta para todos os que andam distraídos com os inadaptados da vida ou com aqueles que ainda pensam que o estudo, o saber e o conhecimento é uma perda de tempo.

Na verdade, muitas vezes me convenci que os portugueses sabiam fazer tudo. Que a sua habilidade e saber eram inatos.

Durante a Guerra Civil Espanhola, 1936-1939 e a Segunda a Guerra Mundial, 1939-1945  os portugueses inventaram a sobrevivência. Quem estudar aquela época verificará o que foi feito. Salazar conseguiu transformar a miséria em riqueza e a tristeza em alegria.

Foi um tempo difícil, mas muito feliz. Eu convenci-me que não havia impossíveis. E não há.

Algum cuidado, limpeza, trabalho e invenção não haverá vírus que vença os portugueses. O Corona já compreendeu isso; mas é necessário não facilitar.

Siga as regras indicadas pela Ministra da Saúde. Não tenha medo nem perca a calma.

 

Anterior “Cunhal e Obama foram muito piores que o Corona”

C.S

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Sábado, 14 de Março de 2020

Cunhal e Obama foram muito piores que o Corona

Ao ouvir na Antena1 os “Números sem Espinhas” continuo a pensar que vale tudo para ganhar dinheiro fácil em crónicas de meia tigela que têm de ser comentadas para melhorarem ou acabarem. As vítimas são os néscios que ali debicam.

Os vírus Cunhal e Obama destruíram povos.

O Partido comunista, que a mais jovem das comentadoras diz ter um papel importante, fala do entulho (expressão minha e de desprezo) sacrificado e a sua admiração pelas pessoas que o compunham. Fala mais com o coração do que de ciência certa.

Fui a países comunistas. Gostei pela organização, pelo respeito e pela limpeza. O medo era geral. Aquela ordem tinha sido conquistada pelo abate de mais de cinquenta milhões de pessoas. Quando o trabalho tinha sido feito e a obra parecia acabada e dali para a frente tudo seria leite e mel. O muro caiu, o comunismo ruiu.

Em Portugal, o canalha Cunhal só não destruiu Portugal porque felizmente era um cobarde. Na Assembleia da República, disse.lhe em Plenário, cara a cara que a diferença entre ele e Al Capone não era nenhuma.

O desgraçado era um frustrado arrogante que foi aplaudido por videirinhos e gente ignara.

Analise-se o Vírus Barreirinhas Cunhal desde que entrou em Portugal. Quem ama o País verificará, sem dificuldade, tudo o que este monstro fez pelo País que o viu nascer.

Primeiro espalha a ofensa, o caos e a libertinagem, a seguir ocupa o poder, colocando em Primeiro Ministro o Comunista Vasco Gonçalves, a seguir começa uma destruição metódica, bajulando militares, destruindo o tecido industrial, ocupando mais de um milhão de terras, incendiando a Embaixada de Espanha, fazendo ocupação de casas, cercando comícios e até o Parlamento.

O sujeito escondia sempre a mão, que apontava os desaforos, até que o 25 de Novembro o desmascarou, mas não eliminou. Portugal, que era um País próspero e com uma das moedas mais fortes do mundo esteve várias vezes na bancarrota.

Costa e Centeno resolveram por fim a este Vírus centenário; apareceu o Corona para complicar a tarefa, mas já antes tinha aparecido o Obama. E só aparece aqui porque ainda não compreendi como é que este animal continua a ser louvado pela inteligência e não repudiado pela sua malvadez.

Obama destruiu uma Líbia próspera e feliz sem qualquer razão. Este infame abriu as portas aos milhões de vírus que já invadiram a Europa. Quase outros tantos estão na Turquia à espera de ordem para avançar.

Cunhal e Obama não têm perdão.

 

Anterior “O jovem e competente Ministro da Educação”

C.S

publicado por regalias às 09:38
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Sexta-feira, 13 de Março de 2020

O jovem e competente Ministro da Educação

Tiago Brandão Rodrigues tem-me surpreendido pela firmeza como encara todos os procedimentos. Pensa, compara, investiga e só depois decide. Foi assim que as escolas foram fechadas até Abril.

Crianças em casa, brincadeiras asseguradas e dor de cabeça para pais e tutores.

Mas o Ministro certamente aproveitará o ensino à distância que pode, de uma assentada, colocar mais de um milhão de alunos em pé de igualdade se, a partir de determinada hora, cada um puder ir à disciplina que ainda não entendeu bem e, ao mesmo tempo, através do pequeno ecrã ver um assunto sério ser tratado sem a perturbação da sala de aula, onde dois ou três alunos confundem uma turma inteira.

Em países como a Ucrânia, a Rússia, a China, o ensino e a aprendizagem são sagrados. Tiago Brandão Rodrigues tem essa experiência e, desde que entrou para o Governo, senti que a sua ambição era transformar este ensino caótico desde o 25 de Abril em que os alunos faziam o que entendiam sem que os professores lhes soubessem dar o equilíbrio que necessitavam.

Devido ao "é proibido proibir" do vendaval da libertinagem que entretanto se tinha instalado, muitos professores deixavam correr o marfim.

Isto sucedia desde os mais pequenos até aos graúdos.

Um dos alunos mais inteligentes que tive, o Rui Maia Faria, quando o encontrei, passados anos numa secção de Finanças; perguntei-lhe por que não tinha entrado na Universidade. Respondeu-me que tinha ido para medicina e passado nos três primeiros anos sem ter aberto um livro. Desesperado disse ao pai que não mais voltaria à faculdade. Hoje é chefe de Finanças.

O Ministro Tiago Brandão, ao decretar o fecho das escolas, não incluiu os professores, pensando talvez implementar este ensino à distância e ter sempre o apoio do corpo docente quando algum aluno mais interessado e não satisfeito com a lição da Internet, por não ter entendido a explicação, tenha a possibilidade de recorrer ao professor e esclarecer quaisquer dúvidas.

Acredito neste Ministro. É jovem, inteligente, interessado, esforçado e determinado a colocar Portugal a par dos países mais avançados do mundo.

 

Anterior “O 25 em voo livre de roubos e testas-de-ferro”

C.S

publicado por regalias às 08:54
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Quarta-feira, 11 de Março de 2020

O 25 em voo livre de roubos e testas-de-ferro

Andaram Salazar e Caetano a poupar, a apertar os cordões à bolsa para não repetir o que tinha acontecido na Primeira República, 1910-1926, com prisões a abarrotar de presos, fome e miséria por todo o lado devido ao excesso de promessas não cumpridas e de greves sucessivas.

Os políticos não tiveram uma estratégia coerente de salvação nacional.

Salazar, bem mais prudente, inteligente e experiente por ter nascido pobre, mas honesto; primeiro pensou a estratégia para dar de comer aos milhões esfomeados e só aceitou entrar no Governo quando teve autorização para aplicar o seu plano de ressurgimento Nacional.

Isto vem na sequência da morte de mais um político que morreu de barriga cheia de pouca vergonha, muito dinheiro e o país bem mais pobre do que no Regime anterior, devido às falcatruas e às debilidades de muitos políticos e militares a seguir ao incoerente 25 de Abril que, com a promessa de liberdade para dizer asneiras e beneficiar os trabalhadores, só espalhou libertinagem e miséria para milhões e bolsa escancarada para poucos milhares.

A diferença vai desde as dezenas de milhares de euros para reformados da elite dos espertos aos 280 euros para quem trabalhou uma vida inteira.

Mas os muito ricos também morrem e não levam com eles o que roubaram aos cofres do Estado e à população esquelética e desesperada.

Portugal não pode continuar neste rumo. Costa e Centeno parecem esforçar-se por mudar rapidamente a situação, caso contrário o colapso é mais que evidente.

Ninguém ficou feliz pelos roubos cometidos. Era bom que houvesse a coragem de levar políticos e magnates a um escrutínio sobre o que todos e cada um fez desde o 25 até aos nossos dias. Desde as mais altas figuras do Estado, mortos e vivos, desde o Mário ao Mortágua, que entre testas-de-ferro para lhes guardar o saque até aos ladrões de bancos e de propriedades todos enganaram o povo. Os do poleiro condecoraram os seus parceiros de roubo do alheio para lançarem poeira sobre o que aconteceu.

Os mortos deixaram filhos e filhas que podem ressarcir o Estado com o muito que foi desviado; os vivos têm de devolver o que nunca conseguirão gastar. Só assim Portugal pode voltar a ter contas em dia e a não desaparecer por falência ou por qualquer Corona que os matará pela fome e pelo desespero.

 

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C.S

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Terça-feira, 10 de Março de 2020

As fraquezas do ser humano e a força do vinagre

Perante as ondas de pânico que percorrem todos os países, o Corona ri, abusa e avisa.

Depois do Bush, Tony Blair, Obama, Sarkozy e Cameron terem invadido e destruído o Iraque, a Síria e a Líbia, sem terem sido julgados e punidos pelos crimes praticados, o pensamento do Universo resolveu chamar a atenção destes canibais e de todos os inconscientes que a vida é um bem inviolável.

Não querendo compreender que a beleza e o prazer do mundo é para usufruir em todos os lugares, o Pensamento do Universo envia os primeiros avisos com fogos imensos, tempestades imparáveis e aquecimento deste pequeno planeta que pode desaparecer assado em lume brando e doloroso.

Agora, o Corona lembra aos mortais que todos nasceram do nada, da luz transformada em matéria viral de onde, todos nós e o Corona, ganhámos pernas para crescer.

Quando o ser humano ainda não tinha descoberto o seu verdadeiro poder, os vírus, os percevejos, as pulgas, os piolhos, as lombrigas, o sarampo, a varicela e outros companheiros do descuido tentavam a sua sorte para crescer e se multiplicarem.

Na Escola Primária, hoje ensino básico, o professor José Manuel Landeiro, logo no primeiro dia de aulas examinava as mãos e as unhas de cada aluno; no fim decretava que a partir daquele dia, todos tinham de aparecer de mãos bem lavadas e unhas cortadas rente.

As instalações sanitárias eram lavadas com água e um pouco de vinagre aí misturado.

O Professor Oliveira Salazar atacou a Tuberculose com determinação. Todos os anos os jovens eram vacinados nas escolas e nos Liceus. Em Penamacor, o Hospital enchia-se de garotada que olhava aquela caneta que fazia dois traços nos braços e que, passados dias, indicava os que estavam doentes e os sãos.

O Dr. Alberto Trindade, no Liceu Nuno Álvares, em Castelo Branco, com duas bonitas e decididas enfermeiras continuavam o ataque à tuberculose, que praticamente desapareceu, mas que parece ter começado a regressar com os dois milhões e meio de pobres que foram criados pelas promessas dos salvadores da Pátria que deixaram fugir o oiro e as indústrias produtivas em benefício da demagogia e da corrupção.

Os vírus fugiam do vinagre como o diabo da Cruz. Lembro-me que um dia, minha mãe, estava a dar à Isabel Antunes, modista que lhe arranjava saias, casacos e calças, duas gotas de vinagre para ela atalhar uma gripe que lhe congestionava a garganta. Só duas gotas. Passado dois dias desta solução, a Isabel estava fina e feliz.

Eu, garoto, com os meus sete ou oito anos, ia observando a magia do amor e das defesas naturais que são muito mais eficazes do que o medo e o terror que um minúsculo vírus causa.

O único vírus que conheço é o homem, estúpido e cruel, que, em guerras hediondas, mata sem pudor e piedade outros seres humanos e destrói países organizados, como fez na Líbia o seráfico Obama, prémio Nobel da Paz e asqueroso monstro da guerra e da morte.

 

Anterior”A vida, os mistérios e o Espírito que lhe deu origem”

C.S

publicado por regalias às 09:16
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Segunda-feira, 9 de Março de 2020

A vida, os mistérios, e o Espírito que lhe deu origem

Durante décadas procurei o mistério que originou tudo quanto existe.

Cheguei a uma conclusão, depois de muito estudo, pensamento e várias experiências.

Na verdade, os cientistas descobriram como tudo aconteceu; simplesmente não explicaram que, a partir da grande explosão, tudo continuou ligado e se desenvolveu.

O Espírito inicial provoca a explosão por saturação da grande bola. Esta rebenta espalhando ar e luz pelo infinito. Os seus raios partem de um ponto comum; todos ficam ligados e todos se influenciam.

Primeiro são espírito; passados milhões de anos passam a matéria com o tamanho de um vírus. Outros milhões de anos passam e eles desenvolvem-se.

Falo neste assunto para afirmar que todos estamos ligados, que todos temos poder, uns sobre os outros e que, os espíritos que partem raramente têm capacidades sobre os que ficam. Mas isso pode acontecer.

Por que afirmo isto?

Recorro à minha própria experiência.

Desde muito jovem as diferenças sociais causaram-me grande tristeza por verificar que a qualidade de vida entre pobres e ricos era monstruosa. Isso levou a que eu, parecendo feliz quando estava com os meus amigos, era tremendamente infeliz quando me lembrava das suas dificuldades.

Resumindo: por volta dos dezanove anos quis dar tudo, quanto meus pais possuíam e de que eu seria herdeiro, aos pobres. Em seguida prometi para mim, que iria lutar pela sobrevivência para compreender como o pobre podia ter uma vida digna e razoável. Verifiquei que é possível, mas cometi um erro. Num dos meus livros escrevi o poema que segue, onde criticava um dos meus avós por ser tão agarrado ao dinheiro.

Avô

Antes do cair da folha

Tu partiste

Como que amarelecido

Pelo vento.

Não tive tempo

De me despedir,

Não disseste que ias partir

E eu faltei à abalada.

Como lamento

A vida que levaste,

Sonhando só com oiro e oiro,

Com peças reluzentes

A tilintar.

E afinal, o que lucraste?

Para onde partiste

Também se mercadeja

Ou vive-se só com o espírito?

Se assim é, estás mal;

Não há emprego de capital

E viverás infeliz.

Adeus avô.

Saudades, até um dia.

A que propósito vem toda esta ladainha? Para explicar a ligação dos espíritos entre os vivem na Terra e os do Espaço? Talvez.

Trabalhei muito, sempre com prazer; acredito que o trabalho é o meio mais saudável de passar o tempo.

Atingi bons níveis. Até aos oitenta e quatro anos nunca pedi a reforma. Era a maneira de não receber do Estado aquilo que podia ser entregue aos portugueses onde tudo falta. Mas aquele poema, sempre que atinjo um ponto, que penso seguro, puxa o fio de luz que me liga ao avô, aí volto a ter de começar do zero. Ele mostra-me que devo ter mais tento na língua e respeito pelo dinheiro de quem o ganha honradamente.

Começo a pensar que tem razão. O dinheiro suficiente para viver tem o meu apoio, aquele que é em excesso e não está aproveitado em favor do ser humano para viver com dignidade é que me causa confusão.

 

Anterior “A Ditadura da estupidez em 1974-1975”

C.S

publicado por regalias às 10:04
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