Para quem vive desde os anos trinta do século passado e entra no século XXI ao som das trombetas das novas Tecnologias, os dias de hoje são leite e mel.
Mas o ser humano é um insatisfeito e um ingrato perante a Natureza e os Homens honestos e inteligentes que sacrificaram família e interesses para que em Portugal nada faltasse depois de ter saído da Primeira República, 1910-1926, desfeito e miserável.
Portugal, ainda muito débil, ajudou a vizinha Espanha a sobreviver à devastadora Guerra Civil de 1936-1939, seguida de uma criminosa Segunda Guerra Mundial, 1939-1945, tendo recebido e acolhido refugiados como nunca nenhuma outra Nação, até aos dias de hoje, o fez.
A partir de 1950, o escudo já era uma das moedas mais fortes do mundo, quando até 1928 não tinha qualquer cotação no mercado de capitais.
A entrada de Salazar no Governo, em Abril de 1928, deu aso à recuperação do País apesar de todas as vicissitudes.
Em 1940 fui pela primeira vez a Lisboa. No Entroncamento a movimentação de comboios e gente era tanta, que eu, deslumbrado com aquelas máquinas a vapor, de chaminés fumegantes, fazia-me desejar ficar ali para sempre.
Quando cheguei a Lisboa e entrei na Exposição do mundo português senti como era bom ter nascido em Portugal.
Júlio Dantas e António Ferro tinham interiorizado o pensamento de Salazar. O renascimento de Portugal e o seu crescimento tinha ali as linhas imaginadas e sempre concretizadas com sucesso.
Portugal, que era um país de gente triste e infeliz, ganhou a força e a alegria que uniu todos os portugueses e os fez chegar a Abril de 1974, como um dos povos de prosperidade assegurada. Infelizmente isso não aconteceu.
O País murchou com a liberdade proclamada, que sempre tinha existido mas com ordem e respeito pelos Governantes em quem acreditavam para servir o interesse nacional a bem de toda a comunidade.
Hoje, perante uma coisinha tão pequenina, o povo já começa a dar alguns sinais de cansaço e as forças paramilitares a queixarem-se.
Se deixarmos de acreditar na ciência, no momento em que ela cresce de maneira espantosa e capaz de vencer todos os vírus e todas as dificuldades, em quem mais podemos acreditar?
O tempo é de sacrifício, determinação e contenção. O desespero e o medo não podem tomar conta dos nossos pensamentos e das nossas vontades.
Os olhos estão postos em António Costa. Mais uma vez, todos unidos venceremos esta provação.
Anterior “Em Portugal até os burros são inteligentes”
C.S
. Portugal, País de marinhe...
. Acredito na inteligência ...
. Todos mandam, ninguém se ...
. “Liga” perde combate na c...
. Em 146 a.C destruíram Car...
. O fim da guerra com estro...
. Estupidez criminosa alime...
. Tanto quis ser pobre, que...