Terça-feira, 30 de Junho de 2020

Evite a tristeza, o stresse e a confusão mental

Nestes tempos de muitas dificuldades, incerteza, avisos constantes sobre como fugir de um vírus que está em todo o lado por culpa de gente infetada em Lisboa e se contínua a passear por todo o país depois dos discursos do primeiro de Maio e dos autocarros que, sem regras, inconscientemente absorveram o vírus e o multiplicaram ao largar sindicalistas que continuam a não compreender que este “Manicómio em autogestão” dos tempos do Cunhal e do Vasco Gonçalves tem de acabar de vez até para sua própria segurança e dos seus familiares.

Estes desgraçados ainda não entenderam que a bandalheira acabou. Estão tal e qual como o soldado Japonês, que não sabendo que a Segunda Guerra Mundial tinha acabado, viveu no meio de florestas durante mais de trinta anos, sempre convencido que o Japão tinha de ganhar a guerra, quando ele se tinha rendido em 1945.

A tristeza, o stress e a confusão mental em que muitas pessoas se estão a afundar é um perigo enorme.

A saúde mental é fundamental para enfrentar a vida e resolver qualquer problema inesperado.

Como fazer?

Quem trabalha, no trabalho só deve pensar no que está a fazer e, se possível, inventar maneiras de rentabilizar mais o que faz. Fazer trabalhar o espírito em qualquer ocupação é um dos melhores meios para resolver problemas sem meter macaquinhos na cabeça.

Quando andei pelo estrangeiro a estudar o porquê de os Governantes não serem capazes de resolver os problemas de pobreza que assoberbavam os países, esqueci-me algumas vezes que precisava de ter dinheiro para comer. A primeira coisa a que me agarrava era o que estivesse mais à mão. E os cafés e restaurantes tinham sempre falta de gente que soubesse várias línguas. Mas a certa altura descobri que podia escrever histórias dos donos dessas casas e eles concordavam pagar-me bem mais do que andar a servir à mesa. Mas como durmo pouco, fazia sempre os dois serviços.

Mais tarde, em Portugal, escrevi algumas histórias de gente que trabalhou uma vida inteira e náo tinham descendentes a quem deixar o fruto do seu trabalho. Eles pagavam-me e eu assim consegui fazer o estudo sobre a pobreza. Umas vezes trabalhando em colégios, outras como funcionário no Consulado de Paris, outras em escolas oficiais, sempre escrevendo livros sobre os mais díspares temas, sem nunca me deixar prender por qualquer assunto pessoal ou coação. Quando me aprestava para colocar a ideia sobre a pobreza, em marcha, apareceu este miúdo endiabrado, chamado Corona. Tive de meter travão à ideia. Quem conseguiu misturar muitas profissões, para tentar compreender o mundo e a causa das grandes diferenças sociais que existem desde há 60 anos até esta sorte, também pode esperar mais uns meses ou anos.

Mas esta conversa vem a propósito de quem? De você q ue tem de largar a tristeza, o stresse e a confusão mental. Neste mundo tem imensos assuntos para pensar. Não se deixe abater.

Para treinar comece por escrever a sua história desde o tempo em que se lembra das suas diabruras, quedas e ralhetes até aos dias de hoje. Se estuda, aproveite uma hora ou duas para folhear os livros, e se gosta de línguas escolha aquela que gostaria de aprender. Vai ver que tudo é fácil e substituiu o medo, o stresse e a confusão que deitam abaixo a saúde mental.

Acredite em mim. Gosto de fazer experiências para entender, por que cabo de trabalhos vim parar a esta Casa de Orates, que umas vezes me dá grande gozo, mas outras me dá sérias preocupações.

Num livro sobre a Segunda Guerra Mundial, depois de ter enfrentado vários problemas com o mesmo, escrevi que mais forte que os espíritos era a vontade do próprio homem. Não deixe que um bedelho, tão pequeno como o Corona, irrequieto e invisível, lhe transtorne o pensamento. Proteja-se naturalmente, náo arrisque conversas desprotegidas. Descubra novas maneiras de viver.

 

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C.S

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Segunda-feira, 29 de Junho de 2020

Evite o supérfluo para se proteger

O ser humano não passa de uma peça, talvez a mais importante, escolhida pela Natureza para seu serviço, digamos, de cariz Democrático, mas com regras que nunca se devem ultrapassar. E o ser humano tem feito trinta por uma linha sem prestar contas às Forças que regem o mundo.

Desde há alguns anos temos andado a viver sobre uma lixeira que não só contamina a terra, como a poluição marítima está no limite.

A Natureza deixa que o animal racional ponha e disponha da Casa onde habita, mas o incontrolado está a ultrapassar os limites e a Natureza quase perdeu as estribeiras.

O Corona entrou pelos descuidados de boca aberta, ceifou os maduros e apresta-se a levar também os mais verdes que, cavalgando em festas e procissões sindicais, a ignorância multiplica a um ritmo alucinante.

Será que estes alucinados, com dinheiro no bolso, o gastam no supérfluo e na própria morte?

Sempre preocupado como solucionar a pobreza em Portugal e nos outros países do mundo, tenho mostrado, com alguns exemplos, como Salazar o conseguiu fazer, através de uma Democracia Orgânica que chamava os bois pelos nomes, e assim, mostrando força, sem a usar, evitava os estragos e as lutas entre os seres humanos e ainda ajudou a Espanha, saída da feroz Guerra Civil entre 1936-1939 e todos os refugiados da Segunda Guerra Mundial, 1939-1945 sem qualquer discriminação que em Portugal encontraram um porto seguro, como muitos escreveram.

Mas os alarves que falam contra Salazar, desde os sociais-fascistas comunistas até aos capitalistas, só o fazem por interesse, ignorância ou estupidez que, neste momento vai sair cara a muita gente por causa de imbecis que afrontaram o Governo quando ainda era proibido sair de uns concelhos para os outros e eles o fizeram perante a televisão e os outros órgãos de Comunicação Social que divulgaram o evento de uma CGTP pandémica que, pelo exemplo e não castigo Governamental, abriram de par em par as portas a jovens e adultos e a milhões de virus pelo ar. Neste momento ninguém está seguro em qualquer parte do país.

A Natureza está a fazer um esforço, a dar uma nova oportunidade a todo o mundo.

Aquilo que acontece em Portugal acontecerá em outros países se os Governantes quiserem estar a bem com o vírus, os Sindicatos e outros inábeis.

Certeza, admiração e respeito tenho eu por Marta Temido e Graça Freitas. A Ministra e a Diretora-Geral, tudo fizeram para que aquilo que está a acontecer em Portugal não sucedesse.

Obrigado Marta, obrigado Graça.

 

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C.S

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Domingo, 28 de Junho de 2020

Trinta Casas assistiam 60 mil pescadores

Tal como acontecia com as Casas do Povo, o mesmo se passava com as Casas dos Pescadores.

Salazar, enquanto não encontrava o Homem certo para  entregar tarefas que não podiam falhar era ele próprio que estudava tudo ao pormenor, ouvindo simples marinheiros e comparando sugestões.

Enquanto não arranjou dinheiro para ter um navio hospital de apoio, aos pescadores do bacalhau nos mares da Terra Nova e da Gronelândia, não descansou. Assim aparece um dos mais modernos hospitais do Mundo, o Gil Eanes.

Ao Primeiro-Tenente Henrique Tenreiro confiou Salazar o apoio a todos os pescadores.

Desde as Casas dos Pescadores, com a ajuda da Junta Central dos Pescadores, estes trabalhadores do mar e as famílias tinham suporte quase ilimitado, bairros com boas casas a que tinham direito ao fim de 30 ou quarenta anos, com uma renda simbólica, a assistência médica e medicamentosa, colónias de férias para os filhos, e Casas de repouso e Lares para os mais idosos.

Os trabalhadores recebiam o agradecimento de um País que eles alimentavam depois de vários anos de fome e vida miserável.

Salazar sabia que o mundo rural e o mar podiam salvar Portugal. As outras fontes de rendimento eram escassas; para as fazer funcionar tinha de fazer dinheiro que não existia.

Para aumentar as capacidades de todos usou a Escola, mais cedo do que teria pensado. No mundo rural a tarefa foi complicada. Muitas vezes os professores tinham de ir buscar os alunos e convencer os pais que era para seu benefício: eles diziam que sim, mas os filhos faziam-lhes falta para o trabalho e não apareciam.

Com os filhos dos homens do mar foi diferente: entusiasmados para irem, mais tarde trabalhar com os pais, foram criadas Escolas, essencialmente técnicas, com três graus: rudimentar, elementar e profissional, a que os jovens se aplicavam entusiasmados, chegando rapidamente a profissionais.

Havia escolas na Ericeira, Nazaré, Portimão, Porto, Póvoa de Varzim, Setúbal, Viana do Castelo, Vila do Conde, Matosinhos, Tavira, Funchal, Horta, Ponta Delgada e Lisboa, que estava sempre cheia.

Salazar ao garantir a mais de sessenta mil Homens do mar e a suas famílias uma total e eficaz assistência tinha a certeza que esta confiança seria multiplicada muitas vezes e faria pensar os outros milhões de portugueses que voltavam a acreditar nos Governantes, e na força mental e de trabalho de Salazar que comia sardinhas como eles, feijão pequeno e um copito de vinho tinto, que também, segundo ele, “beber vinho dava de comer a um milhão de portugueses.”

Salazar tinha a mesma boca que eles e os mesmos gostos. Tinham de trabalhar para bem de Portugal. Podiam acreditar no Homem.

 

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C.S

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Sábado, 27 de Junho de 2020

Todos pensam salvar Portugal

Estes 46 anos de Democracia pandémica que os portugueses têm vivido, umas vezes de loucura desvairada, como foram os anos seguintes ao 25 de Abril, em que Portugal era considerado um “Manicómio em autogestão”. As bancarrotas eram iminentes, até a esta pandemia de falta de ar e morte, por tudo os portugueses têm passado. E escusavam. Todos ou quase todos aceitámos o 25 de Abril, que Marcello tinha permitido. Quem deu cabo do evento foi o infame Cunhal e os comunistas de sequeiro, que minam Governo, Parlamento, Ministérios, Câmaras Municipais e Instituições onde instalaram papagaios que, obedecendo às ordens dos chefes, divulgam textos de propaganda comunista, ou social-fascista, como muitos apelidam os comunistas, destruidores da ordem e da paz com greves, encontros e festas virais, sem medo de retaliações em tempo de proibição por causa da pandemia.

A pandemia comunista usa a Democracia para fazer tudo quanto quer.

Democracia que eles invocam para se proteger.

Enquanto os Governos estiverem agarrados à Democracia de fancaria e não à Democracia da igualdade, lealdade, saber, conhecimento, verdade, Portugal nunca mais se endireita. Com vírus ou sem vírus não passará de um caso perdido, à espera que a Espanha lhe deite a mão. O pior, é que os espanhóis não estão melhores que nós. Há ainda, em Espanha, tipos sem escrúpulos que estão a remoer a derrota dos vermelhos e a pusilanimidade dos brancos que fazem tudo para ocupar cargos que não estão preparados para servir.

A Democracia espanhola pouco se diferencia da Democracia Portuguesa. A pandemia é semelhante.

Quando penso na simplicidade como Salazar recuperou o País depois da pandémica Primeira República, verifico que ele utilizou três ingredientes fundamentais para tirar Portugal da asquerosa miséria em que se encontrava.

Utilizou a terra, o mar e as festas.

Induziu os trabalhadores rurais a regressar ao trabalho dos campos.

No mar, em pouco tempo, tinha mais de 60 mil pescadores.

Salazar juntou, ao trabalho braçal, festas, alegria e riso que tinham deixado de existir numa Primeira República onde o sofrimento, as greves, as prisões e a morte eram o dia-a-dia de um povo que há muito vivia em permanente inquietação.

O ser humano precisa de rir e descontrair para ser feliz, para trabalhar e produzir.

Salazar ao desenvolver a estratégia que há muito imaginava para arranjar dinheiro que fizesse funcionar o Estado, sem estar dependente das afrontas internacionais, tem a certeza que os campos e o mar, bem orientados e organizados fariam funcionar todos os outros sectores e dar sustento a centenas de milhares de famílias. Mas para isso tem de levantar o espírito do povo. As Bandas militares passam a tocar, todas as semanas, nos coretos dos jardins; os cinemas ao ar livre aparecem por todo o lado. As festas e bailes levantam a alma, enrijecem os braços e enchem os celeiros e as lotas de pescado. As cantigas ao desafio voltam a ecoar pelos ares. Na década de sessenta as casas de espetáculos estão permanentemente cheias.

Salazar tem um escol de gente impar que serve o Governo, tanto nos Ministérios como nas outras Instituições do Estado.

Ninguém pensa em si. Todos pensam salvar Portugal.

 

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C.S

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Sexta-feira, 26 de Junho de 2020

Um país só é pobre quando está desorganisado

Ontem chamei a atenção para as Casas do Povo, que os trapeiros, a seguir ao Golpe do 25 de Abril de 1974, destruíram ou tentaram esconder como fizeram com os Grémios, as Casas dos Pescadores ou a queima selvagem, estúpida, infame pelo prejuízo causado ao povo, pelo Secretário Grácio e outros imbecis que atascaram este país na lama quando ele estava prestes a emparceirar com os países mais prósperos da Europa.

Os culpados, os grandes culpados da situação em que Portugal se encontra, não é pandemia que agora inundou o mundo. Os culpados também não foram todos os Militares que fizeram o Golpe que lhes deixaram fazer, se não o permitissem tinha acontecido ao 25 de Abril, o mesmo que aconteceu ao Golpe das Caldas em 16 de Março, quando os militares chegaram às portas de Lisboa e foram mandados regressar a quartéis.

A grande miséria em que o país vive tem como base a desorganização dos Governos, que começou há 46 anos com o Primeiro-Ministro Vasco Gonçalves, lacaio do seu Ministro, sem pasta, Álvaro Cunhal.

Em poucos meses, o Vasco desbaratou a pesada herança, com perto de 847 toneladas em ouro e todos os compromissos satisfeitos.

Logo que sacudiram este atrasado mental do Governo, a saúde do país estava tão débil, que o auto proclamado de pai, deles, da Democracia, por inépcia ou pelos corruptos já serem uma praga, andou de mão estendida para que a bancarrota não fosse o fim da festa.

A Democracia não tem culpa nenhuma dos incapazes que, em vez de Governarem, ouvem todos os disparates de rua e dos plutocratas infiltrados através dos abjetos oportunistas que apoiam tudo quanto sejam despesas.

A Democracia é um bom sistema de Governo, quando os Governantes são excelentes. Mas o tal pai da falsa Democracia, que morreu podre de rico e deixou o país paupérrimo, entrou apressadamente na CEE, depois UE, recebeu mais de 9 milhões de contos por dia primeiro, em Euros depois e o país está endividado até à raiz dos cabelos.

Salazar saiu do zero. Nem é o povo nem a Democracia nem a pandemia que nos faz viver nesta pobreza de palavrosos.

Muita conversa…Discursos fabulosos…Muita parra, pouca uva.   

Acreditem, Primeiro-Ministro, António Costa e Presidente Marcelo Rebelo de Sousa: um país só é pobre quando está desorganizado.

 

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C.S

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Quinta-feira, 25 de Junho de 2020

Como Salazar evitou pandemias de miséria

Em 1934, ao ser inaugurada a primeira casa do Povo, em Barbacena, recordamos palavras do Presidente do Conselho, Professor Oliveira Salazar “Não prometemos, realizamos”.

Com o pensamento sempre no povo e na maneira como seria possível arrancá-lo da extrema miséria em que vivia, semelhante à pandemia dos nossos dias, Salazar imagina a tarefa impossível de unir todas as classes num mesmo desígnio. Encontra no Corporativismo a maneira de unir toda a sociedade e, como a união faz a força, explica de maneira compreensível as vantagens e desvantagens nas formas de Governo.

O Corporativismo é uma forma de organização das sociedades, enquanto o Liberalismo é apenas um princípio negativo de orientação.

Por outro lado a organização corporativa libertará o trabalho do despotismo do dinheiro e levará o dinheiro a servir modestamente o trabalho.

Nesta linha de pensamento, a sua preocupação foi o mundo rural que a Primeira República tinha deixado cair numa vida de desorganização miserável.

Salazar, para levantar as capacidades do trabalhador, deu-lhes de comer. A todos lembrou que “Durante séculos o homem dos campos esteve abandonado".

Uma vida de trabalho intenso, que todos os dias se inicia quando o Sol desponta no horizonte, e que tem o seu fim no ocaso.”

Para melhorar as condições de vida desta gente, Salazar inaugura a primeira casa do povo em Barbacena.

As Casas do povo no mundo rural conseguiram unir trabalhadores, rendeiros e proprietários de tal maneira conscientes dos benefícios que daí lhe poderiam advir que acabaram por servir todo o País e o Alentejo ficar conhecido como o Celeiro de Portugal.

As Casas do Povo tinham assistência médica e subsídios na doença, a todos os que nelas estivessem inscritos, umas vezes com cotas muito reduzidas, outras, aqueles que requeressem, sem qualquer pagamento. Isto tinha também como finalidade saber o número de inscritos nos diferentes concelhos e assim ser mais fácil ajuizar como fazer o estudo sobre as necessidades de cada região.

Salazar estudou minuciosamente os passos a dar para atingir a prosperidade e o desenvolvimento cultural que eram necessários para o bem de todos.

A parte rural, a sua vivência e a tristeza que se tinha abatido sobre todo o povo tinha de ser corrigida para a recuperação de Portugal.

 

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C.S

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Quarta-feira, 24 de Junho de 2020

Salazar e a Exposição do Mundo Português

Tinha cinco anos, quando no dia de hoje, há oitenta anos, fui com meus pais visitar a Exposição do mundo Português.

Dos dez dias que passámos em Lisboa, pelo menos em oito, fui todos os dias jantar e passear por todo o recinto da Exposição e experimentar tudo quanto havia de brincadeiras e distrações para os miúdos.

Era um deslumbramento que tinha começado uma centena de quilómetros antes, na estação do Entroncamento, apinhada de gente que ali afluía para trabalhar na Barquinha, na Golegã, em Torres Novas ou estava aquartelada por aqueles lados. O movimento era espantoso. Nunca tinha visto tanta gente junta. As máquinas a vapor eram o máximo. Adorava o “pouca terra, pouca terra” e o fumo das máquinas que eram muitas.

Se não tenho visto a Exposição já me dava por muito feliz por ter passado pelo Entroncamento, terra que nunca mais esqueci.

Salazar, tinha dado uma volta de 360 graus ao país, aproveitou a ideia para comemorar a Independência de Portugal. Tinha nascido em 1140 e restaurado a Independência em 1640, depois de os espanhóis terem ocupado Portugal, por direito familiar. Desde 1580 não tínhamos rei. Eles, por herança, podiam fazer o que fizeram. Alguns portugueses não acharam graça ao que consideravam uma ocupação. Ao fim de sessenta anos correram com os nossos amigos para su sítio.

Salazar aproveitou a data de 1940. Recordou 1140 e 1640, para dar mais ênfase ao assunto e chamar a atenção para a obra realizada desde que ele tinha entrado para o Governo, o Estado Novo a seguir à Constituição de 1933, e a ótima qualidade de todos os outros ministros.

Ele tinha fama e proveito de ser bastante forreta. Com a Exposição alargou os cordões à bolsa e mostrou que dinheiro e um bom Governo são as bases essenciais para os povos não caírem na miséria, em que a grande maioria dos Portugueses viveu na Primeira República.

Salazar logo no ano em que entrou para o Governo, 1928-1929, pôs as finanças em ordem. Preocupou-se em aumentar impostos que mais agravavam a classe possidente e, por esse motivo, nem sempre os capitalistas estiveram do seu lado. Ele não se importava. Quem o preocupava era o povo; e era para esse povo que ele teria de passar a mensagem, mostrando que do trabalho, da paz e da segurança nascia tudo, e todos sairiam beneficiados. Como os analfabetos rondariam os 70% só mostrando-lhes que já havia dinheiro para fazer uma exposição com aquelas proporções e em tempo de Guerra, eles compreenderiam o valor dos sacrifícios pedidos a todos. .

Tinha começado a Segunda Guerra Mundial, o povo podia confiar no Governo e seguir as suas orientações.

A ideia resultou. Além de fazer a renovação urbana da Zona Ocidental de Lisboa, o povo viu obra. Pela Exposição passaram mais de três milhões de portugueses.

Os portugueses rondariam os seis milhões e meio, na totalidade.

Os outros europeus andavam em guerra.

Salazar até isso conseguiu fazer; evitar a guerra e convencer Franco a não permitir que Hitler instalasse bases em Espanha.

Era admirado em todo o mundo. As revistas estrangeiras não se cansavam de mostrar como a honestidade e a inteligência dos homens podem e devem ser colocadas ao serviço dos povos.

 

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C.S

publicado por regalias às 06:46
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Terça-feira, 23 de Junho de 2020

Preciso apenas de cumprir o meu dever

A frase supra citada é de Salazar.

Salazar esteve no Governo entre 1928 e 1968. Desempenhou o cargo de Ministro em vários Ministérios. Sempre que faltava um Ministro, ele ocupava o lugar. Poupava dinheiro ao Estado e acertava pormenores, se havia necessidade de acertar, sem melindrar o Ministro que teria de ocupar aquele lugar.

Quando os Militares fizeram a revolução de 1926, em que derrubaram Primeira República, também o chamaram, mas não concordaram que todos os Ministérios tivessem de ficar subordinados ao das Finanças, para nunca ultrapassarem as despesas orçamentadas. Como não aceitaram, ao fim de oito dias regressou a Coimbra.

Passados dois anos, em 1928, ao voltar a ser chamado, os Militares concordaram com ele. Regressaram aos quarteis, mas ficaram senhores da Censura e da segurança do País.

Entre 1926 e 1973, os Militares tiveram sempre as rédeas da Censura. Quando em 1973. Marcello Caetano substituiu o Diretor Militar por um civil, o Dr. Mário Bento Soares, eles não gostaram.

O Marcelo, dos nossos dias, que em 1973 trabalhava no Jornal “Expresso”, fazia gosto em levar as páginas do jornal à Censura só para mortificar o Dr. Bento, a quem ele tratava sempre por Dr. Mário Soares. Este pedia-lhe para o tratar pelo outro nome, mas Marcelo nunca cedeu à brincadeira e assim vingar-se de ter de mostrar o material impresso.

Salazar pouco se importava com estas minudências.

Para se aquilatar a maneira de trabalhar deste Homem excecional, a quem Portugal tanto deve e que, Comunistas e Capitalistas detestavam, por razões diferentes, relembro uma pequena história.

Cunha Leal era um político, muito frontal e muito polémico. Quando achava que Salazar errava, ele ia para os jornais e desancava o Primeiro-Ministro. Às vezes a Censura cortava-lhe o desaforo; então ele escrevia livros ainda mais virulentos. Uma das vezes em que isso aconteceu, ele mandou o livro, já impresso, a Salazar e pediu-lhe que o lesse; mas com receio que o livro pudesse ser apreendido (Os livros não iam nunca à Censura. Só eram proibidos se houvesse alguma queixa contra o conteúdo, como ainda hoje acontece), pedia também a Salazar que isso não sucedesse.

Salazar respondeu-lhe que, quanto à Censura podia estar descansado, agora ler o livro não prometia. O trabalho no Governo não lhe deixava muito tempo livre.

Por hoje ficamos por aqui, tinha pensado falar-lhe de como a evolução do País se processou no tempo de Salazar, mas as conversas são como as cerejas e o Blog não pode ser muito grande.

As minhas desculpas.

 

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C.S

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Segunda-feira, 22 de Junho de 2020

Conhecer o passado para resolver o presente

Proclamada a República em 5 de Outubro de 1910, os Governantes prometeram o que não tinham para dar. Este foi o maior erro.

O ditado é claro “A pobre não prometas, e a rico não devas”.

Às promessas, Afonso Costa, junta o fim da Censura. Os jornais “O Mundo”, ”O Petardo”, “A Revolta” pensando ajudar destilam ódio contra todos aqueles que não aceitassem as ideias republicanas. A Igreja Católica teria os dias contados, são mortos alguns padres e presos 128 e 233 freiras. O povo não gostou. Por seu lado exigiu que as promessas de baixa de impostos, baixa de preços dos bens de consumo fossem praticados e houvesse trabalho. Como o Governo não tinha possibilidades de cumprir o prometido começaram as greves. Elas foram tantas que o país ficou ingovernável.

Os assassinatos do Presidente Sidónio Pais, do Primeiro-Ministro António Granjo e de Machado Santos, a quem se deve a República, foi o sinal que algo tinha de ser feito para acabar com a fome, as revoltas e os roubos. As prisões abarrotavam de presos, que enchiam também os barcos, apesar de muitos presos serem enviados para as colónias.

Em 28 de Maio de 1926, os Militares, saídos de Braga, comandados pelo General Gomes da Costa, puseram fim ao caos, implantaram a Ditadura Militar, proibiram quaisquer outras revoltas sob pena de castigos graves. Assim aconteceu em 1927 onde a revolta fez mais de uma centena de mortos.

Apesar de mão pesada, os Militares não conseguiam Governar o país. Não havia dinheiro e os outros países também não emprestavam.

A Ditadura Militar, passado dois anos, em Abril de 1928, viu-se forçada a chamar um civil, o Doutor Oliveira Salazar, que impôs uma regra simples: diminuir despesas, aumentar um pouco os impostos e paz para ele trabalhar.

Amanhã continuaremos a conversa para compreender como este Homem simples, vindo de uma família pobre consegue recuperar o País.

 

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C.S

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Domingo, 21 de Junho de 2020

Europa em perigo viral e mortal

Portugal, por inconsciência e ignorância, perdeu, em dois dias, o sacrifício que tinha feito em mais de três meses.

Ninguém pode culpar as duas mulheres, que exaustas, não se cansavam de alertar para os riscos de não serem cumpridas as regras.

O mal vem desde o PREC, 1974-1975, e da liberdade sem limites. A liberdade total só é possível quando não colide com a liberdade e a saúde dos outros, caso contrário é estupidez e crime.

Mas deixemos estes asininos e passemos a outros do mesmo quilate.

Os Governantes Europeus, por algo que ainda não consegui compreender, deixam que centenas de milhares de refugiados, por causa das criminosas guerras levadas a cabo por Bush, Obama, Cameron e Sarkozy, apodreçam nos campos da Turquia, da Grécia e de Itália e por becos de Espanha e França, fugidos daquelas infames prisões onde se encontravam.

Os Governantes Europeu ainda não entenderam que têm a morte debaixo dos pés. Se insistirem em manter os refugiados acorrentados à miséria e ao sofrimento, o Corona tem ali campo para infetar centenas de milhares que irão infetar toda a Europa e até contaminar a Rússia.

O vírus pode ter acabado com as guerras convencionais dos monstros que as provocam, mas ficará durante séculos em terreno só habitado por vírus enquanto houver carne e sangue onde puder gozar férias. As férias dos mortos inteligentes em teimosia e estupidez.

A Europa e os Estados Unidos da América, países que desencadearam as guerras conjuntamente com outros idiotas, devem, até chegar o Inverno, devolver aos países onde destruíram, mataram e fizeram fugir os desgraçados que sofrem a maldição que não provocaram, devolvê-los aos seus países de origem com a obrigação de reparar os danos causados e deixá-los em condições de sobrevivência digna.

Esta reparação e pagamento será com certeza igual ou pouco superior ao pagamento que fazem à Turquia, à Grécia e à Itália para alimentar o Corona até ele se infiltrar em todos os recantos do mundo e acabar com estes incríveis imbecis que nunca souberam viver num mundo que lhes foi entregue para serem felizes.

 

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C.S

publicado por regalias às 06:29
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