O ser humano tem na verdade poderes, que muitos desconhecem e outros se recusam a acreditar.
Para aquietar os mais apressados vamos ver como tudo começou.
Vivia entre a Escola, a Presidência de duas Associações: a Nabantina e o Clube Thomarense, e a Direção do Jornal “O Templário” quando se dá o 25 de Abril e sou insistentemente convidado para integrar as listas do PS, PPD e CDS para a eleição da Assembleia Constituinte. Recusei todas as investidas. O meu pensamento além do trabalho suplementar que sempre fiz com prazer e sem qualquer cansaço era escrever uns livros e saber como resolver o problema da pobreza, não só em Portugal como em todo o mundo. Esta pandemia foi sempre a causa das minhas tristezas, embora pareça um tipo alegre.
Foi pois na segunda investida, para as Legislativas, que cedi contrariado. Como o CDS, não tinha conseguido nenhum Deputado nas primeiras eleições aceitei este, mas avisei que podia causar problemas ao Partido. Conheço a minha maneira de ser. No último dia e já de madrugada aceitei concorrer em segundo lugar, mais para encher lista do que para ganhar.
O problema é que não resisto a desafios e, embora as hipóteses de ganhar fossem limitadas, fui eleito e abre-se a porta do título supra mencionado.
Como?
Na Assembleia da República o meu trabalho era diminuto. Éramos 42 Deputados, mas os únicos que conduziam o barco era o Freitas, o Adelino, o Basílio, o Rui Pena, o Narana Coissoró, o João Porto, o Nuno Abecasis, o Lucas Pires. O resto eram todos simpáticos verbos de encher; de levantar e baixar nas votações. Aquilo enervava-me e cansava-me imenso.
Para arranjar qualquer coisa para fazer, não ganhar vícios e ansiedade comecei a sair, País fora, todos os fins de semana, para saber as dificuldades do povo e as carências das terras.
Foi numa dessas viagens que se deu o primeiro clique.
Quando entrei na aldeia de Meimão e ainda estava a observar as casas e os poucos habitantes que por ali se encontravam, apareceu-me o padre da terra. Fora avisado que eu estava ali e ele veio, bem disposto convidar-me para beber um copo e comer uma chouriça, assada na brasa.
Aceitei e faço já o regresso, para não gastar em pormenores aquilo a que estamos ajuramentados.
Ao despedir-me do padre, pediu-me um abraço. Entrei no carro e o padre diz-me: “senhor Deputado saia lá”. Saí. “Dê-me cá outro abraço”. Obedeci. “Aperte-me bem”. As mulheres da aldeia, punham as mãos na cara e riam. Eu a vê-las e o padre a dizer “Aperte mais”. Eu fazia-lhe a vontade. No final diz-me com ar estranho: agora entrega este abraço ao Professor Freitas do Amaral e diz-lhe que vai para o Governo no dia 22 ou 23 de Janeiro.
Como, durante o petisco e a conversa, o padre me pareceu tudo, menos do que parvo, esqueci o assunto para não me complicar as ideias.
Mas na terça feira seguinte, dia de Assembleia, ao entrar na sala do CDS encontro o Adelino Amaro da Costa, encostado à secretária, o Basílio Horta e o Malhó da Fonseca, cada um de seu lado, em plena cavaqueira.
Dirigi-me a eles: meus amigos, acabou o paleio. Temos trabalho redobrado, vamos entrar para Governo.
Era impossível, todos insultavam o CDS.
O Adelino, olhou-me muito sério: “C.S, você sente-se bem?”
O Basílio mimoseou-me imediatamente, com uma série de adjetivos. O Malhó ria. O Adelino voltou à estacada. “Por que diz isso?”
- Porque o padre Miguel o garantiu.
- “Quem é o padre Miguel?”
Lá expliquei o pouco que sabia sobre o inventor do impossível concretizado, seis ou sete meses antes do CDS ter entrado para o II Governo Constitucional.
Nunca mais voltei a falar no assunto. Eles também não. Mas disse ao Diogo, alguns dias depois da conversa com a trempe falante, quem lhe tinha enviado o abraço e que ia para o Governo em Janeiro. Ele nem sorriu, nem respondeu. Não dava confiança à arraia miúda.
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C.S
Agradeço as sugestões e os comentários de quem lê o que escrevo.
Se o Big Bang foi “uma explosão ou uma grande expansão de um ínfimo ponto no espaço” até posso considerar irrelevante uma teoria ou outra. As duas acabam por chegar ao mesmo resultado.
Os biliões e biliões e biliões de raios energéticos, uns ligaram todos os peixes, outros ligaram todas as aves, outros os gafanhotos, etc. Ligaram tudo quanto existe, em todas as etapas da sua evolução. O mesmo aconteceu com os seres humanos. Desta maneira, os peixes, as aves, os insetos estão de tal maneira interligados que uns vivem em densos cardumes, ou voam em bandos enormes, sem haver a mais pequena colisão. Com os seres humanos a interligação é menos sentida, mas existe.
Os raios saídos da força inicial uniram todos, brancos, pretos, mulatos etc.
O ser humano pertence à mesma família, com ou sem barreiras étnicas.
Todo o ser humano tem poderes que desconhece; a grande maioria não os utiliza porque está muitas vezes preocupado em ganhar o pão nosso de cada dia e outras vezes em gastar o muito que tem, sem saber em quê. Por isso recorre aos médicos quando o nosso corpo vem preparado para responder a todas as doenças naturais.
Mas há sempre imponderáveis que surgem. Nesses casos, a ajuda é fundamental.
Hoje fico por aqui. Entrar na parte do ser humano e falar sobre factos reais, facilmente comprováveis para cada um os poder pensar e discutir levar-nos-ia a mais páginas.
O tempo é escasso; temos de o aproveitar.
Com Marcelo, Covid, Costa, e as Companhias Partidárias a fazer negaças uns aos outros, temos de estar atentos para colocar freio nos mais exaltados. As eleições estão à porta. Nestas alturas há quem perca a tramontana.
Anterior “Os estranhos poderes do ser humano I”
C.S
Para compreender este assunto vão ser necessários alguns blogues. Todos vão ter o mesmo título com a respetiva numeração. Serão escritos de maneira natural para que todos nos entendamos.
Vou partir de um facto consensual.
O Universo, como hoje existe, partiu do rebentamento de uma bola imensa, que a partir de um determinado momento não suportou nem mais um grama de gás e rebenta enviando raios em todas as direções.
Imagine o Sol desfiado, como pontas de cabelo, cem vezes mais finas e espalhadas pelo espaço onde se tinha libertado.
Este fenómeno aconteceu há perto de 14 mil biliões de anos.
Cada uma, dessa minúscula energia, teve pois mais que tempo para ganhar massa, passar do estado de fluidez, ao estado de matéria palpável.
Eles foram a origem de tudo quanto existe, desde os mares às montanhas, desde as bactérias aos seres humanos.
Como durante muitos anos andei à procura de um Deus para falar sobre Ele, e seus coadjutores escrevi vários livros, sempre na esperança de O encontrar e assim beneficiar o ser humano na esperança de um leve auxílio que minimize os problemas dos aflitos.
A ideia ajuda, serve de suporte. Mas a força é muito diferente, está muito mais longe e é muito mais eficaz do que imaginamos.
O ser humano é o interlocutor que, com mais eficiência, recebe o bom ou o mau dessa Força Criadora.
O próximo Blogue pode ser amanhã ou um dia destes. Os problemas em Portugal continuam a preocupar-me. Não resisto a escrever sobre eles.
Darei a minha explicação sobre os poderes do ser humano, apresentando exemplos concretos, e justificando porque acredito estar dentro da verdade ou lá muito perto.
Anterior “O descrédito das Organizações Internacionais”
C.S
Quando se criam Organismos para evitar conflitos e guerras entre os povos e ficam de fora as duas maiores potência mundiais, Estados Unidos e China, e têm Israel como apêndice, é o mesmo que submeter o resto do mundo às vontades dos ditadores, o que não é compreensível quando o poder atómico está espalhado por várias regiões, e os senhores do engano também podem sair enganados.
As guerras desencadeadas contra o Iraque, a Síria ou a Líbia foram ainda mais criminosas do que a Guerra da Bósnia. Por que razão os criminosos Bósnios são tratados de maneira diferente dos criminosos Americanos, Franceses e Ingleses?
Obama, Cameron, Sarkozy, Bush e Blair continuam vivos e impunes. A América protege o criminoso Obama e deixa-o imaginar os próximos crimes, Então, porque se arrogam o direito de impor sanções aos outros e não se julgam os europeus que nela entraram?
Com isto não estou a defender os Sérvios. As guerras têm de acabar! Tão criminosas são umas como as outras.
Aos políticos custa-lhes pensar. Não é por falta de tempo. Tivemos a prova disso com um Comissário Europeu, homem inteligente, mas que não resistiu a viajar várias horas para ir a uma jantarada que lhe custou o lugar.
Não é com assuntos menores que os políticos convencem os povos e o descrédito das Organizações Internacionais diminui. É com atos firmes, decisivos e honestos que todos os povos conseguirão sobreviver em paz e segurança.
A política não pode ser uma manta de retalhos e mentiras onde a hipocrisia é rainha.
Anterior “Histerismo, inveja, maldade e demagogia”
C.S
Os poucos beneficiados com o 25 de Abril, encontraram a maneira de defender e engordar as mordomias, utilizando a Comunicação Social.
Normalmente é gente histérica, invejosa e incapaz que aproveita os elos mais fracos dos Governos para os atacar e paralisar.
A maldade desta gente e a estupidez natural tem conseguido levar a sua avante pela abertura que a Democracia permissiva lhes concede.
Quando os Governantes os enfrentam, imediatamente levantam a Bandeira da Democracia. Os bandalhos berram tanto que os Governos recuam.
Isto não pode continuar. A Democracia é na verdade um bom sistema de Governo para gente honesta. Mas quem a quiser aproveitar utiliza os meios de propaganda que conhecem bem e a quem estão ligados por trocas de favor.
O País avança aos soluços e cada vez mais se afunda.
Democracia não pode significar laxismo. O Governo tem de tomar decisões e não tergiversar, de outra maneira não conseguiremos sair do lodaçal onde estamos atolados.
Anterior “António Costa, o Governo e os palhaços”
C.S
A tentativa para distrair o Primeiro-Ministro das suas funções é das atitudes mais execráveis que tenho assistido desde que Cunhal pôs os pés em Portugal e ter apoiado a libertinagem como um dos direitos fundamentais dos portugueses.
Depois desta perigosa pandemia e quando todos deviam estar preocupados em resolver problemas que afetam todo o mundo. Há palhaços que se preocupam mais com a conversa foleira e sem sentido do que arregaçar as mangas e fazer aquilo que ainda não foi feito. Enfrentar o Corona de peito feito e não de língua afiada, e badalada pelos Órgãos Sociais.
Felizmente, Costa, tem-se contido. O Tempo não dá para conversas de soalheiro.
O País ou se une e se defende ou todos entram no abismo. Costa tem consciência disso e embora lhe apeteça responder com violência, sabe que não o deve fazer.
O traquejo dos muitos anos de Governo deram-lhe a serenidade que nunca lhe pode faltar.
Anterior ”Um caminho aberto de grandes oportunidades”
C.S
Depois da passagem deste enorme vendaval, está provado que a força não se mede pelo tamanho mas, sim, pelas capacidades d cada um.
O Covid 19 abriu um leque de grandes oportunidades no sector do trabalho. Os jovens, com Cursos tirados nos Politécnicos e Universidades, são os mais beneficiados.
O Corona veio destruir o mito do super-homem e limpou o mundo da poluição de que o planeta começava a ficar atascado.
Por outro lado, os velhos com mais de 85, e já fartos da fraqueza das pernas, de dores constantes e sofrimento, até agradecem que o vírus lhes dê um empurrão. Preferem isso do que recorrer à Eutanásia praticada por Hitler em grande escala, e pelos americanos, chineses, e outros países com os condenados à morte.
Até os portugueses querem a Eutanásia. Mas alguns fizeram uma berraria imensa por gente, com mais de 85, 90 e até 100 anos, com doenças sem retrocesso, tivessem morrido naturalmente.
Se isto não fosse teatro do mais rasca, com pigmeus, muito menores que o Corona, a colocarem-se em bicos dos pés porque assim se julgam mais importantes, isto seria trágico para a população que os levasse a sério e fosse influenciável. Alguma até é. Com muito menos idade, não quer morrer e morre de medo, por causa destes propagandistas de doenças induzidas.
São uns sabidos.
Felizmente o Costa já os conhece de ginjeira.
Anterior”António Costa meta ordem nas Ordens. Povo agradece."
C.S
Ninguém imagina o trabalho exaustivo que é ser Ministro ou Secretário de Estado neste País, sempre à beira do precipício.
Se não tivéssemos entrado na CEE, depois União Europeia, há muito teríamos sido vendidos em leilão, tudo por causa de Ministros passa culpas; uns por causa de amigos, outros por causa de fotocópias, outros por desleixo, cansaço ou falta de informação credível e ainda por perderem tempo com presumidos basbaques cheios de importância balofa.
A António Costa falta-lhe ser mais rigoroso para quem o faz perder tempo.
O povo necessita de alguém com pulso firme. Há muita gente a passar mal, apesar dos subsídios espalhados por todo o lado.
Além da vacina para a tuberculose, nos primeiros anos do Liceu, que era obrigatória, se me servi de um médico foi por mais três ou quatro vezes.
E, desde que uma amiga de Chaves, com quem vivi oito anos, faleceu depois de uma pequena cirurgia, ela tinha 47 anos e eu 74, jurei nunca mais usar tal gente. Prefiro morrer em paz.
Mas na Assembleia da República, quando o saudoso Vasco da Gama Fernandes desferiu uma tremenda catilinária contra os “tubarões da medicina”, pedi licença para o interpelar e, resumindo, perguntei-lhe se ele era capaz de dizer o mesmo dos advogados. Vasco da Gama, em vez de me responder fez o meu elogio, dizendo que só me tinha conhecido bem em Cabo Verde. Não tive coragem de o obrigar à resposta. Isto está no Diário da Assembleia da República da Primeira Legislatura, em 1978 ou 1979.
Termino parafraseando Cícero, ano 63 a.C, “até quando,os médicos, abusarão da paciência ministerial?”
Anterior “As pessoas com mais de 23 anos e os Cursos Superiores”
C.S
Todas as dificuldades que o mundo atravessa por causa de um bicho tão pequeno leva-nos a alertar para tudo quanto possa beneficiar os portugueses.
Hoje, toda a gente, a partir dos 23 anos pode frequentar os Politécnicos ou as Universidades.
Aquilo que antes tinha um tempo de 16 ou 17 anos passa a 3.
Conheci e ainda conheço muitas pessoas, cujo saber, de “experiência feito” é tão grande, que aqueles anos, com duas horas de estudo por dia é um passatempo, de conhecimentos atualizados na hora, que lhes pode trazer grandes benefícios.
Não sei se leram há poucos meses, que a Inglaterra só passa a deixar entrar no país para trabalhar, gente licenciada.
Aquilo que se passa, neste Reino Unido, vai passar-se com todos os países evoluídos do mundo.
Garanto-lhes que tirar um curso vai tornar as vossas vidas, muito mais fáceis, com muito menos problemas e normalmente com muito mais dinheiro.
Três anos podem beneficiar, em muito, os seguintes 30, 40, 50 ou 60.
Têm de usar sempre a cabeça e não se deixarem conduzir pela cabeça daqueles que dizem: “não vás na conversa. Quando há falte de empregos, tanto serve ter cursos, como não ter”. Isto não é verdade.
Os cursos ensinam a pensar, a raciocinar, a saber encontrar o que é mais útil.
Hoje, estudar é como ler um jornal, de fio a pavio e fixar o que interessa.
Nem tenha medo da sua memória; ela fixa o que lhe diz para fixar. Demora um pouco mais ou pouco menos? É uma questão de treino.
Pense no assunto. Veja qual o curso onde gostaria de se especializar. Na Internet encontra Cursos, Politécnicos e Universidades. Se sente dificuldades, o Ministério da Eucação ajuda.
Anterior “Presidente da República e a Juventude popularucha”
C.S
Até a Juventude Popular se arroga o direito de impor insanidades ao Presidente da República proibindo-o de assistir pessoalmente à final da Liga dos Campeões, entre o Paris Saint-Germain e o Bayern de Munique.
Coitado do Partido e pobre do País que seja governado pela cabeça e voluntarismo de jovens e velhos que não tenham confiança na cabeça dos seus Governantes.
Não agradecer a vinda dos encontros da Liga seria fazer a mesma coisa que o peixe, quando come a minhoca e depois cospe no anzol.
Os Populares têm de arranjar assuntos com sumo, consistência, algo de palpável. Estudem as eleições de 1976, quando tiveram 42 Deputados. Por que é que isso aconteceu e a seguir o baralho se foi desfazendo, tombo a tombo.
Em vez de conversa de embalar, de passa tempo, deixem o Presidente que tem mais que fazer.
Marcelo têm mais inteligência, capacidade e conhecimentos que todos os Presidentes da Europa. Não queiram que ele se torne um pau-mandado.
Anterior “O Corona está a ensinar as sociedades a funcionar”
C.S
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