Os assuntos sociais sempre me interessaram. Para os compreender melhor, não só os estudo, como pratico para ter a certeza como funciona o mundo.
Tive sempre imensos contactos com gente de outras etnias. Negros e ciganos foram centenas.
Na Assembleia da República fiz mesmo uma intervenção, sobre ciganos e sobre a criança cigana, que foi aplaudida por todas as bancadas, menos pelos comunistas, estes sim a quem interessa a confusão e o caos instalado desde o Verão quente por Cunhal e Vasco Gonçalves e que, tenho a certeza, é o causador dos problemas que o País tem sofrido desde então com a destruição de quase todo o tecido industrial e comercial, com o consequente desemprego dos trabalhadores que eles dizem defender.
Aquilo que acontece é que há sempre gente que transgride regras, brancos, pretos etc. Seria de grande estupidez e perigo se perante atitudes delituosas, as autoridades não atuassem, como aconteceu num bairro aqui há meses e as outras pessoas não reclamassem. Quando acontece que o próprio Presidente vai ao bairro consolar os que fazem desacatos e a polícia é desautorizada, tem de haver Partidos que desmascarem este laxismo para que não haja abusos dos diferentes grupos sociais. Não compreender isto é pactuar com a desordem.
Durante três anos ensinei vários grupos de jovens ciganos a ler. Quando entraram na escola avançaram normalmente como os outros alunos.
Querer continuar a pandemia da desordem e da ignorância não beneficia ninguém. Chega!
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C.S
Os pobres deixam de ser pobres quando sabem ler, escrever, contar e têm acesso à Internet.
Durante mais de 65 anos dediquei-me a estudar este assunto. Tive a sorte de viver 39 anos no Estado Novo e mais do dobro no estado em que nos encontramos.
Vivi também no estrangeiro para compreender se a pobreza era sina de Portugal ou se está disseminada pelo mundo. Cheguei facilmente à conclusão que está espalhada pelo mundo, mais por culpa dos políticos do que pelo povo em geral. Em 1959 havia mais pobres, só em Paris, do que em Portugal.
A ordem, a organização e a segurança é que fazem a riqueza dos povos.
Quem conhece a história de Portugal, desde a implantação da Primeira República em 5 de Outubro de !910 até aos dias de hoje compreende perfeitamente o que estou a dizer.
A Primeira República durou de 1910 até 1926. Foi uma verdadeira desgraça em greves, prisões, pequenos Golpes, fome e mortes.
A Segunda República, vai de 1926 a 1974. Teve uma primeira fase, 1926-1932, considerada Ditadura Militar e uma segunda fase, já com o Professor Oliveira Salazar, como Presidente do Conselho, desde 1932. Com a aprovação da Constituição de 1933, toma o nome de Estado Novo. No artigo 8º garante as liberdades de uma República Constitucional, mas para que a ordem e a liberdade de todos fossem asseguradas, pois continuaram as escaramuças até 1936, saíram leis para impedir que aquilo que tinha acontecido na Primeira República voltasse a suceder. O mundo verificou espantado, alguns anos depois, que um País inviável como Portugal, tinha saído da miséria e do caos em que se encontrava. Há relatos sobre o assunto em revistas e jornais estrangeiros.
Em 1974 Portugal era um país próspero, que Marcello Caetano estava a consolidar como Democracia plena, quando se dá o 25 de Abril.
Ou seja, Salazar, arranca o País da miséria onde tinha sido atolado por greves e revoluções constantes na Primeira República. Em 1960 já Portugal possuía uma das moedas mais fortes do mundo, quando antes valia zero.
A ordem, a segurança e a organização tinham transformado Portugal.
Esta Terceira República, começou mal em 1974 e contínua mal até aos dias de hoje, com alguns momentos de alívio.
E, como é que os portugueses podem ajudar os outros pobres, se eles também sofrem da doença?
Podem. Vamos pôr todos os pobres a saber ler, escrever, contar e a ter Internet. Contamos com o Governo, mais explicitamente com o Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, para atingir este objetivo. Ajudem vocês também, insistindo principalmente com os jovens, para estudar.
Hoje ficamos por aqui.
No momento, que for o mais adequado, voltaremos ao assunto.
Os Portugueses podem ser, mais uma vez, o veículo para a transformação do mundo.
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C.S
Neste tempo de incertezas e manipulações tem de tirar partido das suas capacidades. Nunca desanime.
A noite é um sacrifício. Dê-lhe a volta. Fixe, no papel, pensamentos soltos, mas positivos. Vai ver que a ansiedade desaparece; recobra energias e, de um momento para o outro, não há achaques que a incomodem.
Experimente ter uma folha de papel, um lápis, um despertador com luz, ou um telemóvel, para não incomodar mais ninguém. Quando lhe vem uma ideia à cabeça e que a ache interessante anote, ou até mesmo coisas que tenha a fazer e a tratar no dia seguinte. Coloque um risco sob os assuntos, para os separar.
No dia seguinte, ou passados uns tempos, releia o que escreveu. Até pode ser que escreva o livro da sua vida, o publique e fique na história.
Quantas e quantas pessoas passam uma vida de trabalhos, constroem monumentos, desenvolvem países, têm habilidades extraordinárias e passam na vida como se fossem cães e gatos, em vez de serem recordados, durante séculos por aquilo que fizeram.
Parece uma injustiça. Mas... se não deixaram nada escrito, como podem ser avaliados?
Experimente. Nada pode derrotar o ser humano.
Acredite em si.
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C.S
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