Ignorância, maldade e egoísmo, são a causa dos graves problemas da humanidade.
Portugal não escapou à maleita, quando da Pandemia revolucionária do PREC.
Era professor de Português e Francês no Liceu Nacional de Tomar quando a bollha rebentou.
Os jovens, os militares, os jornalistas e os cantores foram o alvo de Álvaro Cunhal que arregimentou e industriou umas dezenas para eles se infiltrarem e cativarem estes ingénuos que minariam os alicerces do País.
Passado pouco tempo depois da insólita revolução que teve como início uma reivindicação salarial e acabou por exigir a imediata independência das Colónias sem precaver as lutas entre os povos libertados como aconteceu na Guiné com o fuzilamento de muitos naturais e em Angola e Moçambique com a luta e morte de centenas de milhares de inocentes, além dos portugueses que aí viviam terem perdido tudo quanto tinham amealhado em anos de trabalho e de grande progresso desses países.
Como já referi dava aulas no Liceu. A minha sala era no terceiro andar. Tinha tocado para o intervalo e as escadas estavam cheias daqueles pardais felizes e descuidados. Eu ia no meio da escadaria, quando três jovens, dos mais velhos, entram em correria escadas acima gritando “arreda”, ao passarem por mim um disse, professor, os militares querem-nos prender, deixe passar. Mal tinha acabado de falar, um sargento e dois soldados galgaram as escadas. Eu estendi os braços: isto é uma escola, não pode passar. O sargento, disfarçadamente, encostou-me o cano da metralhadora ao estômago, e eu, alto e bom som, disse: pode disparar. Só depois consegue passar sobre o o meu cadáver. O homem olhou-me com raiva e desapareceu.
Passados dias, um polícia foi desarmado e roubaram-lhe a pistola, que nunca mais apareceu.
No dia seguinte, estava à porta do Café Paraíso de Tomar, à conversa com uns amigos; vinham três polícias a subir a rua. Do outro lado, quatro jovens, entre os vinte e trinta anos começaram a cuspir sobre eles, que não tiveram qualquer palavra ou reação. Eu tinha prometido nunca mostrar os dentes à polícia. Por volta dos 14 anos tinha sido multado. Nunca mais esqueci. Não pensei que eles estavam a cumprir o seu dever. No meu segundo livro, “Tu cá, Tu lá” aos 26 anos, dei-lhes uma alfinetada desagradável.
Neste momento pensei para mim: “a situação vai descambar na asneira e toda a gente vai sofrer. Tenho de esquecer o agravo infantil e defender a polícia para eles ganharem confiança. Primeiro telefonei ao Presidente da Câmara, Sr. Bonet, não lhe contando o que tinha presenciado, mas dizendo-lhe que gostava de dar lições de Francês e Inglês à polícia por causa dos turistas. Ele telefonou ao Chefe da polícia e durante quatro meses, dei as lições, mas achava sempre maneira de os convencer a manter a Ordem sem medo, mas com moderação para que a situação não se agravasse, porque tinham começado os insultos aos fascistas, que muitos nem sabiam o que isso era,.Quando lhes explicavam o significado da palavra ficavam aborrecidos.
Através do jornal “O Templário”, de que era Diretor, ia desmontando o ódio e as parvoíces. Os valentes começaram a espalhar que me davam uma boa sova. Eu passei a sair todas as noites sozinho para verificar se alguns corajosos seriam capazes de cumprir a promessa.
Os meses passavam, os insultos continuavam e os Partidos formaram-se para fazer eleições para a Constituinte. Fui convidado pelo PS, pelo PPD e pelo CDS, recusei, por muito que insistissem. Continuei a escrever e a analisar o que se estava a passar. Como verificasse que o agravamento da situação se tornava insustentável, escrevi o artigo “Atrás dos Militares” dizendo-lhes que eles estavam a ser enganados pelos políticos e que tudo o que acontecia de mal, ficaria sendo também culpa deles.
Em vez de agradecerem puseram-me em tribunal.
A estupidez humana é infinita.
Amanhã veremos porque lancei o grito desesperado de alerta.
Coloque a máscara. Siga as indicações do Ministério da Saúde e as regras que o Costa e o Marcelo implementam para salvar um País em que a ignorância e a criancice de uma parte da oposição rejeita, julgando ganhar votos, naqueles que força a enterrar todos os dias.
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C.S
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