A ideia de substituir toda a escrita a lápis e a tinta pelo digital através dos computadores. Telemóveis e outros artefactos semelhantes vai ser a grande revolução nos próximos cinco anos.
Eu ainda estou a matutar no caso. Se, por um lado, o desafio me parece interessante e válido, por outro, substituir o manuscrito pelos aparelhos de gravação e correção automática de erros, vai cercear a habilidade manual.
Aprender a desenhar as letras foi sempre uma tarefa de tempo que só as Escolas Comerciais e Industriais, mais as Comerciais faziam com sucesso.
Eu tive sempre uma letra péssima. Não por culpa do professor José Manuel Landeiro, mas pela minha pressa de escrever rapidamente, aquilo que muitas vezes não entendia, quando passados tempos queria saber o que tinha escrito.
Os professores dos Liceus comentavam, mas não obrigavam a corrigir aqueles gatafunhos. Só os das Escolas Comerciais levavam a peito a tarefa.
Atirar fora lápis e papel vai ser uma alegria para as florestas e para todos os jovens que nasceram com os computadores. Mas será que vamos beneficiar com a decisão da velocidade supersónica?.
Eu sou um otimista. Penso que sim. O ser humano habitua-se e aprende tudo.
Se fosse aos decisores políticos estudava bem todos os pormenores da passagem para o digital.
Os miúdos vão adorar, mas as perguntas vão moer professores até que tudo funcione perfeitamente.
Em Lisboa há um agrupamento de Escolas que utiliza livros de suporte digital com os quais a miudagem interage e deliram.
Portugal pode aproveitar este momento para substituir a indústria pesada, destruída pela inconsciência do tempo do PREC e que resultou no desemprego que todos conhecemos, por uma indústria mais suave no campo digital.
Neste mundo nada se perde...tudo se transforma, como há alguns séculos, afirmava Lavoisier.
Coloque a máscara. Há ainda muito para aprender e surpreender.
Anterior “Portugal e Espanha irmãos, mas não gémeos”
C.S
São principalmente os estrangeiros que ficam admirados com a diferença que existe entre o povo Português e o povo Espanhol. Parecem irmãos, mas não gémeos.
Enquanto um, aparentemente é mais calmo, o outro, o Espanhol é mais exuberante.
Na verdade somos muito diferentes e para isso há duas razões principais: tendo saído do mesmo bloco, o bloco Ibérico, ele estava dividido em duas partes, uma composta pelos reinos de Leão, Castela, Navarra e Aragão, a norte, e a outra parte, a sul, pelos reinos mouros de Cordova, Granada, Cartagena, Valência.
Portugal desponta pela necessidade de Afonso VI, rei de Leão, defender as suas terras dos ataques dos mouros e ter sido ajudado por dois fidalgos Borgonheses (região da França), D. Raimundo e D.Henrique.
Afonso VI como agradecimento pelos bons serviços, deu a Raimundo a mão da filha legítima, D.Urraca e a Galiza. A D. Henrique deu-lhe a mão da filha bastarda, D. Teresa, e as terras do Condado Portucalense que estavam ligadas à Galiza.
Resultado, aquilo que hoje é Portugal, não passava de terras, divididas a meio, com com o norte ocupado por cristãos e o sul ocupado por mouros.
Para não alargarmos muito a explicação diremos que a filha bastarda do rei, quando o pai e o marido morreram, se declarou rainha do seu pedaço de terra, sem que alguém ligasse demasiada importância ao Assunto. Não lhe reconheceram a validade do título. Mas o filho, D.Afonso Henriques, resolveu tomar a sério a ideia e através de inúmeros combates, tanto contra os familiares da Galiza, como contra os mouros foi alargando o território para sul e garantindo a sua soberania a norte, até que finalmente em 1179, o Papa Alexandre III, trata D. Afonso Henriques por rei, o que era necessário para ser reconhecido pelos outros países.
Portugal desenvolve-se para sul ao conquistar todas as terras aos mouros, mas convivendo com eles.
Em 1297, pelo Tratado de Alcanizes, são fixadas as fronteiras de Portugal, tal como ainda hoje existem. Por esse motivo, além de Portugal ter desde esse momento, organizado o seu território, a pequena população que aqui vivia foi-se misturando com cristãos e mouros com os quais recebeu esta característica.
Somos um povo de grande bonomia e de fácil contacto com todos os outros povos do mundo.
A diferença está aqui entre Portugueses e Espanhóis. Nós somos mais pelo Ser, por viver calmamente a vida. Eles e os outros povos são mais pelo Ter, pela exploração e por esse motivo se vê a como os portugueses são recebidos com grande afetividade pelos povos das antigas colónias.
A receção a Marcelo Rebelo de Sousa, feita há dois ou três dias pelo povo da Guiné, é o exemplo claro do que acabo de afirmar.
Coloque a máscara. Seja feliz. Ponha ao serviço de Portugal todas as suas capacidades de inteligência, saber, trabalho para sair desta pandemia e apatia e voltará a sentir orgulho de ser Português.
Anterior “União Nacional, ideia da Ditadura Militar”
C.S
John Biden percebeu, com rara sensibilidade, que o mundo ou muda imediatamente ou se arrisca a desaparecer.
Depois de meditar sobre a atitude do Presidente Americano, voltei a folhear toda a República Portuguesa.
Debrucei-me sobre a Ditadura Militar e verifiquei que aqueles Homens estavam decididos a salvar Portugal do perigo e da miséria em que se encontrava embora nunca cedessem àquilo que não compreendessem ou que não fosse digno para Portugal. Foi assim que não aceitaram as ideias de Salazar da primeira vez que o convidaram para Ministro das Finanças e que rejeitaram as exigências da Sociedade das Nações para obterem um empréstimo que os exilados do regime anterior (Primeira República 1910-1926) queriam sabotar e sabotaram.
Devido às grandes dificuldades, em Governar sem dinheiro, em 1927, a Ditadura propõe a União Nacional, para juntar todos os portugueses, de todos os credos, raças e opiniões para ver se salvavam Portugal sem lutas sangrentas. Não o conseguiram.
Reviram o que Salazar tinha escrito na semana que ali estivera e a muito custo, dois anos depois da Revolução do 28 de Maio de 1926 foram buscá-lo a Coimbra e deram-lhe carta branca para dirigir o Ministério das Finanças como entendesse.
O Homem saiu-se tão bem e era tão competente e honesto nas respostas que dava sobre todos os assuntos em que lhe pediam opinião, que em 1930, voltando a pensar na União Nacional, lhe solicitaram que escrevesse um Manifesto sobre a maneira como unir todos os Portugueses, intitulado União Nacional.
Salazar aceitou a tarefa, da qual respigo alguns pontos:
“O Governo resolve promover uma Liga Patriótica, denominada União Nacional que, afirmando a necessidade de continuar a Ditadura à frente da República Portuguesa até se ultimarem as bases da reorganização de Portugal será constituída nos termos abaixo designados.”
Depois seguem-se 9 parágrafos, alguns com mais algumas alíneas. Dos quais saliento pequenos excertos para se entender a vontade e a honestidade destes Homens em salvar Portugal:
“A União Nacional compõe-se de portugueses dispostos, pela compreensão dos seus maiores deveres cívicos, a trabalhar para a salvação e engrandecimento de Portugal.
Interessar superiormente a Mocidade no estudo e conhecimento dos assuntos históricos, administrativos, financeiros, económicos, sociais e coloniais de Portugal.
A União Nacional dá como assente que deve ser preparada uma nova ordem Constitucional, sendo os Decretos Ditatoriais submetidos à revisão das Câmaras Legislativas, reunidas com poderes Constituintes.
O Estado é Social e Corporativo,
O Estado baseia a Ordem Jurídica na igualdade de todos perante a Lei; e a ordem Social e Económica no direito de acesso de todas as classes aos benefícios da Civilização.
O Estado é representativo.
O poder do Estado na Sociedade Portuguesa tem por limites a moral e a Lei”.
Salazar, a pedido dos Militares, discursa sobre este assunto a 30 de Julho de 1930 e a aplicação do Manifesto da União Nacional foi tão bem recebido pela maioria do povo, que os Militares da Ditadura Militar, não tiveram dúvidas em convidar o Professor Oliveira Salazar, em 1932, para Presidente do Conselho de Ministros, com a certeza que em Portugal reinaria finalmente a paz e o caminho para a prosperidade.
Hoje é o mundo que treme. Todos temos de acreditar que unidos em volta das três grandes Potências (EUA, Rússia e China) e com o Secretário-Geral das Nações Unidas, o Mundo ultrapassará os grandes desafios com o fim das guerras e da fome através do trabalho orientado pelos mais competentes para assim alcançarem a prosperidade e a felicidade.
Coloque a máscara.
Anterior “John Biden, um Humanista à frente dos EUA”
C.S
A vida pode ter renascido. O ser humano respira de alívio, mas tem de cooperar com trabalho e sensatez para que a felicidade seja possível.
John Biden surpreendeu-me; pensei que voltasse a ser enredado pelas intrigas da caserna política.
John Biden mostra-se um verdadeiro Estadista, penso que a partir de agora, tanto Xi Ji Ping como Vladimir Putin o acompanharão para assegurar ao mundo a paz que é fundamental para o trabalho, o desebvolvimento e a consequente riqueza e prosperidade dos povos.
O entendimento entre as três grandes Potências mundiais é fundamental para todos os povos, ligados através do Secretário-Geral da ONU, António Guterres, outro Humanista. É essencial que os povos progridam sem se massacrarem através de pequenas guerras intestinas que só servem para os empobrecer e viver miseravelmente.
As três grandes Potências podem sempre impedir estes conflitos. É bom para os povos menos evoluídos, ditos menos civilizados e para o mundo em geral.
Com a atitude de John Biden ao disponibilizar os EUA para oferecer de imediato um lote de 80 milhões de vacinas aos países mais débeis, Biden não só evita a doença como a manutenção da mesma em todos os recantos do planeta.
Obrigado John Biden. Que a inteligência e o bom-senso, o continuem sempre a iluminar. O filho não morreu em vão.
Coloque a máscara. O vírus ainda não baixou os braços.
Anterior “O mundo perdeu as estribeiras”
C.S
O ser humano está a imitar os irracionais nas relações intimas que são publicitadas com todo o descaramento.
Hoje em dia as prostitutas são mais recatadas do que as pífias e os pífios abençoados por padres que ceifam na seara do Senhor crianças e jovens, e nos Estados Unidos da América pagam multas enormes com o dinheiro dos fieis e multiplicam as pandemias que aproveitam os canos de esgoto.
O ser humano, louco de raiva, prefere morrer sem saber porquê, Vemos como os Judeus matam, sempre à espera que os matem, ou os Congoleses que gritam por socorro em vez de se defenderem, os Moçambicanos que ainda não perceberam porque foram descolonizados precipitadamente e os deixaram ao deus dará por terras de Cabo Delgado.
Podíamos continuar as insanidades destes pedófilos da guerra e da morte que matam a vida, num mundo que venceu o impossível e se masturba num chiqueiro universal que vive de boas intenções e de asquerosas ações publicitadas através dos meios de Comunicação Social por dúzias de monstros abjetos que para alargar o campo das suas aberrações se mata e vai matando. Ele não sabe viver fora do estrume onde entrou.
É difícil compreender o que se passa. O mundo dos rotos ataca em força. A humanidade cansou. Quer viver, mas não sabe o que fazer.
Coloque a máscara, Enquanto há vida há esperança. Os contaminados dão-se a conhecer. Precisam de freguesia para morrer consolados. Afaste-se da praga, O mundo perdeu as estribeiras.
Anterior “Quando as galinhas tiverem dentes”
C.S
Quando as galinhas tiverem dentes e o Costa souber nadar
Depois de ter publicado o Blogue “António Costa - o Navegador”, alguns comentadores mostraram dúvidas sobre o valor e acreditar em António Costa.
Quem lê estes Blogues compreende imediatamente que eu não morro de amores pelo socialismo à portuguesa, já não direi o mesmo do socialismo Helvético. Mas tenho de apoiar e ajudar qualquer Governo eleito, salientando as qualidades e criticando os erros. Fiz isso no Estado Novo. Cortavam-me os artigos nos jornais, estudei o assunto e verifiquei que os livos não eram censurados. Imediatamente publiquei em 1961 o livro “Tu cá, Tu lá”, onde sou tremendamente agressivo e desagradável. O livro está na Internet. Ninguém me incomodou. A seguir ao 25 de Abril, pelo artigo “Atrás dos Militares” fui levado a Tribunal.
Nunca me inibi de dizer o que penso.
Nem no Estado Novo, nem durante o Estado caótico dos tempos dos sociais-fascistas Vasco Gonçalves e do repulsivo Cunhal, a quem em plena Assembleia da República, cara a cara, disse que entre ele e Al Capone não havia diferença.
Acredito no ser humano, estudo-lhe os defeitos e as qualidades. Começo sempre por mim. O único a que nunca perdoarei é a Cunhal. Os Comunistas que o seguiram fizeram-no por ignorância e oportunismo.
No meu tempo de esforço, dificuldades e progresso quando se queria significar o impossível havia duas frases para o definir “Quando as galinhas tiverem dentes ou quando o homem for à Lua”.
Quanto às galinhas, como ninguém vê necessidade que elas tenham dentes, ninguém perde tempo com esse objetivo. Quanto à Lua, em 20 de Julho de 1969, os astronautas Americanos, Neil Armstrong e Buzz Aldrin, no Módulo Lunar Eagle, foram lá passear umas horas e regressaram sãos e salvos, mostrando que para o ser humano não há impossíveis. A partir desse momento a imaginação levantou voo.
Eu acredito que Portugal pode, até ao final desta Legislatura, eliminar a enorme dívida, 137 %, e os portugueses passarem a viver desafogada e inteligentemente.
António Costa, o Primeiro-Ministro quer o melhor para Portugal, quer ficar na História, não como mais um de fancaria, mas como alguém que compreendeu que o dinheiro só sabe bem, quando sabe bem a todo o povo.
Felizmente que António Costa tem a seu lado um Marcelo Rebelo de Sousa que, estando com ele, não se inibe de o chamar à atenção e de o criticar quando ele faz ouvidos de mercador.
Em poucas palavras: nada é impossível. Os Governos só não atingem a totalidade dos objetivos se não prestarem.
Coloque a máscara. O Governo também precisa de si. Precisa de todos.
Anterior “Aproveite as dificuldades para aprender a viver”
C.S
Tenhamos a idade que tivermos estamos sempre a aprender. O mundo evolui todos os dias.
Muitas vezes pensei que o ser humano, quando nasce, devia trazer consigo um manual de instruções para se saber orientar,; depois cheguei à conclusão que o folheto informativo das primeiras mamadas é o suficiente. O mundo é uma bola dinâmica que todos os dias nos surpreende.
Os amigos, que sabem tanto como nós, mais que os pais, são normalmente as fontes informativas, com eles absorvemos pouco mais que os erros.
É durante as dificuldades que mais se aprende.
Pense na Holanda, país pequeno, de mar bravio, solo trabalhoso que recebeu imensos judeus portugueses no século XVI e se desenvolveu e prosperou devido às dificuldades.
É a dificuldade que puxa pelo ser humano.
Neste momento todo o mundo está nessa fase. Portugal não é exceção. Aproveite. Vamos dar um ou dois exemplos:
Chegam os turistas. Converse com eles, mesmo que saiba só duas ou três palavras da língua. Vai ver que em breve ela estica; e se você aproveitar a Internet para juntar outros vocábulos, no próximo ano já fala a língua que treinou.
Com o Espanhol, já uma vez sugeri que, quem entrevista os futebolistas espanhóis, não se devia preocupar em traduzir a língua, já que ele faz as perguntas em português. Não ligaram. Ainda continuam a querer mostrar o pouco que sabem sem se preocupar com as múltiplas vantagens que isso traria para o país.
Faria mais se fosse Governo: instalaria no Verão cursos de Português, em quatro ou cinco pontos da orla marítima e verificaria as vantagens dos mesmos nos anos seguintes.
As dificuldades, muito mais que as facilidades são o motor da imaginação e da riqueza dos países.
Coloque a máscara. O prazer das novas descobertas evita o aborrecimento e elimina os vírus.
Anterior “Marcelo faz das tripas coração”
C.S
Depois de 47 anos em que tudo foi permitido, com a ladainha do fascista sobre aqueles que criticavam os erros, os sociais-fascistas comunistas só não atingiram os seus objetivos porque cada vez são menos.
A polícia continua a ser o pião das nicas, mesmo quando os largos milhares de excitados pelo futebol não permitam fazer mais do que fizeram há poucos dias.
O Presidente da República, como está sempre de pernas abertas para responder a todas as perguntas é sempre bastante hábil para justificar todos os lados.
Marcelo é talvez o Estadista mais competente dos últimos anos.
Na verdade, como diz o povo, ele “Faz das tripas coração” para não deixar resvalar mais Portugal para o lameiro onde os sociais-fascistas o tentaram lançar com os roubos, a destruição do tecido industrial, os assassinatos e a incitação ao caos com a proibição de tudo proibir.
O Presidente da República bem lança a capa sobre o PS e PSD sem esquecer os outros Partidos, numa tentativa de ligar todo o País para que os próximos Orçamentos sejam aprovados com dignidade, sem que eles percam a face e a força. É Portugal que está em jogo,
Pelo meio aparecem estes berbicachos futebolísticos, a que tem de dar a opinião pela insistência de jornalistas que têm de vender papel e contentar audiências.
A tarefa não é fácil e as velhas senhoras desunham-se em orações para que Marcelo tenha saúde e não deixe de amparar o Costa.
Salazar ao afirmar que “o Estado tinha de ser suficientemente forte para não ser violento” mostra a sua característica de grande Estadista, admirado em todo o mundo. Ele não tem qualquer receio de dizer o que o povo tem de entender e respeitar
Forte, neste contexto, é sinónimo de inteligente, de tolerante, mas firme nas suas atitudes para todo o povo ser defendido sem violência.
Esperemos que as preces das velhas senhoras e o cuidado de Marcelo o mantenham de boa saúde e com a mesma inteligência e prudência que o caracteriza.
Coloque a máscara. Temos de entrar na Europa evoluída de cara descoberta quando tivermos a certeza que o Covid desapareceu. Cumpra as regras. Não abuse. O mal é seu e de quem estiver perto de si.
Anterior “É preciso muito pouco para ser feliz”
C.S
Salazar manda produzir e poupar. Com esta ordem, que mais é um apelo, Salazar recuperou a esperança e a felicidade de um povo que vivia desesperado.
A fome, as greves e as revoltas tinham lançado o Portugal da Primeira República, 1910-1926, no caos e na miséria.
É a fome, principalmente, a causadora da tristeza e da infelicidade.
Salazar ao ser chamado em 1928 para Ministro das Finanças, o seu pedido aos Militares foi que o deixassem trabalhar em paz para que o povo fosse urgentemente alimentado.
Ao ser convidado em 1932 para Presidente do Conselho (Primeiro-Ministro), Salazar já tinha ganho a confiança do povo que fazia tudo o que ele dizia. Poupar, mesmo o pouquíssimo que possuía, tornou-se quase uma brincadeira. Salazar, através de António Ferro, incita-os a cantar durante o trabalho, a criar ranchos, com a ideia de “quem canta, seu mal espanta”.
O povo voltou a ser feliz. Apareceram as Casas do Povo, as Casas dos Pescadores, as escolas.
Cada um começou a sentir-se feliz com o pouco que tinha.
Durante muitos anos, mesmo aqueles que tinham bastante, poupavam tudo desde as roupas aos sapatos, para poderem socorrer, se lhes fosse pedido ajuda, e era.
Lembro-me na Escola primária, hoje Básico, o professor José Manuel Landeiro, ter uma caixa de sapatos onde, todas as semanas, os filhos dos mais abastados colocavam umas moedas, quase sem dar nas vistas.
A garotada era feliz. Tudo era muito controlado para que nada faltasse.
O riso, o trabalho e o suor da vida criaram um hábito de poupar de tal maneira arreigado que em 1960 ainda toda a gente poupava quando os cofres do Estado estavam cheios e não havia gente suficiente ou especializada para fazer muito mais.
Os Planos de Fomento tornaram o País industrializado.
Ganhava-se ainda pouco, mas o dinheiro era certo e muito forte em comparação com o dos outros países
Portugal era um País feliz. O ser humano contenta-se com pouco.
O problema do Mundo está nos egoísmos, quando os saltos nos lucros são enormes nuns lados e ainda muito pequenos nos outros, mas sempre por causa dos erros políticos de governantes de fancaria.
O que está a acontecer em Moçambique é ainda o resultado de uma infame Descolonização Exemplar de estupidez apressada.
Aquele país era uma terra de felicidade e prosperidade. Não precisavam de mais para ser felizes, senão viver em paz.
Coloque a máscara. Estamos num Mundo Global. A sua ajuda é tão necessária em Portugal como nos outros países.
Anterior “A fúria do futebol”
C.S
Preocupado mais com a pobreza, a poluição, a escola e a política, pensava que já me tinha livrado do futebol. Engano.
Ontem, era quase meia noite, o meu amigo Peres que há muito anda enfronhado no futebol e insiste em que eu lhe leia um livro que anda a escrever sobre aquele tema, telefonou-me muito exaltado:
- Viste o Jogo Porto-Farense?
- Fechei para o futebol - respondi lacónico.
- A seita tem comando a Norte. O Farense começou com um escandaloso penálti, poucos segundos depois de começar o jogo.
- Jogo sujo, disse eu para fechar a conversa.
Tive de o ouvir até quase à uma da manhã. Depois de ter desligado pensei: isto ainda vai dar mau resultado. Há gente que perdeu a vergonha. Vende-se sem vergonha ou fanatismo e ainda não compreendeu o perigo que corre julgando que a maneira de esconder a sujidade é aldrabar o pagode com jogos psíquicos. Foi assim com o Benfica-Porto, é assim com o Porto Farense, foi assim com o Sporting-Famalicão do Godinho e com o Braga-Sporting, que lhes saiu furado. Será provavelmente hoje com o Sporting-Boavista, onde, de novo, está o Godinho.
Este tenho de o ver e gravar, caso contrário o Peres mata-me.
E eu que ando preocupado com tantas coisas importantes. E a escola não é a menor. Mas o Peres acha que o Futebol é tão ou mais importante que tudo isso. Compara-o a um jogo de Xadrez ou à música.
Eu, queira ou não queira, tenho que entoar o hino.
Coloque a máscara. Isto só visto! Depois do futebol só nos faltava um vírus pindérico para nos chatear a cabeça e fechar em casa.
Anterior “António Costa, o Navegador”
C.S
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