Quarta-feira, 30 de Junho de 2021

Primeira República 1910-1926 Promessas e miséria VI

Em Janeiro de 1914 mais de 7000 ferroviários começam uma greve que dura mais de dois meses.

Machado Santos aproveita a pandemia grevista e faz uma insurreição para complicar a situação.

Afonso Costa desesperado, por não ser capaz de resolver estas situações, pede a demissão do Governo.

Toma posse Bernardino Machado que faz um Governo de reconciliação Nacional.

Os assaltos diários, redobram de violência. Em Abril há uma tentativa de assalto ao quartel de Artilharia 4, em Amarante.

Em Maio, os pescadores de Sesimbra entram em greve. O pescado aumenta de preço, a fome e a contestação.

Em Setembro, a fome leva multidões de famintos a assaltar os armazéns de viveres.

Em Dezembro, Manuel de Arriaga dá posse ao Governo de Victor Hugo Coutinho, Governo alcunhado de “os Miseráveis”. Mas Afonso Costa, contínua, através do Partido Democrático, a orientar a nomeação e destituição de Governantes e Militares.

Sampaio Bruno, Basílio Teles , Machado Santos, com mais uma revolta tentam pôr fim à`”Ditadura Revolucionária” de Afonso Costa e Bernardino Machado. Foi mais um ato falhado.

O povo era sempre a vítima. Ele não acreditava nos políticos dos diferentes Partidos.

Em pleno Verão rebenta a I Guerra mundial, que trava por acaso, o esbulho das colónias Portuguesas.

Num Congresso, realizado em Tomar é criada a União Nacional de trabalho.

O Governo é demitido a 25 de Janeiro de 1915. Manuel Arriaga encarrega o General Pimenta de Castro de formar Governo. Pimenta de Castro vai Governar em Ditadura.

O povo está por tudo. Em Democracia ou em Ditadura, o que ele quer é pão e trabalho. Como tanto uns como outros não lhe garantem nem paz nem comida, os assaltos e os motins continuam a ser diários apesar da repressão ser violenta.

Para agravar a situação, os Carbonários aproveitam para fazer exigências aos militares e são atendidos. Em sinal de repúdio, o Capitão Lima Martins entrega a sua espada. Quase todos os outros oficiais fazem o mesmo quando o major João Craveiro Lopes é punido por razões políticas. O Governo em vez de os ouvir manda-os prender.

No Porto, Afonso Costa sofre um grave atentado e é assassinado o Deputado Henrique Cardoso.

A vida começa a estar difícil para os políticos. Mas eram os únicos que, para além de muitas mordomias, tinham sempre as refeições certas.

Em Março, Deputados e Senadores são impedidos de entrar em São Bento, Eles vão reunir-se no palácio da Mitra só com os Democráticos.

Brito Camacho para desvalorizar a reunião chama-lhe o Congresso da Mitra e Gaita.

O povo também não se interessa destas guerrilhas. A fome cega-os. Aproveitam as distrações para assaltar as padarias.

O Governo não sabe o que fazer. Em Abril acusa alguns Presidentes de Câmara de não obedecerem às determinações Governamentais, demite cinquenta Presidentes de Câmara e coloca em sua substituição os Governadores Civis.

Mas a loucura não acaba. Em 14 de Maio de 1915, alguns barcos de Guerra bombardeiam a cidade de Lisboa. Leote Rego assalta o Cruzador Vasco da Gama, morre o comandante do Barco, Assis Camilo. Os mortos e feridos são às centenas, É ocupada a Escola de Guerra. São fuzilados vários estudantes, vários opositores do Regime e vinte polícias. O saldo dos confrontos ultrapassa os duzentos mortos e quase um milhar de ferido graves.

Em Lamego são mortos 14 camponeses só por protestarem.

A censura dos jornais e das peças de revista é cada vez mais dura. O General Pimenta de Castro é substituído interinamente por Teófilo de Braga.

É formado o Governo da União Sagrada entre Democratas e Evolucionistas que irão alternar no poder. A primeira presidência cabe a António José de Almeida.

Coloque a máscara. Esta pandemia é tão grave como a fome. Ajude o Governo a acabar com a pobreza. É fundamental usar a inteligência, o bom senso, trabalhar e poupar. Não tenha medo da pandemia. Respeite as regras e não facilite.

 

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C.S

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Terça-feira, 29 de Junho de 2021

Primeira República 1910-1926 Promessas e miséria V

Em 9 de Janeiro de 1913, Afonso Costa é empossado como Presidente do Conselho (Primeiro-Ministro).

Os Jacobinos, apoiantes de políticas extremistas, como eram conhecidos os amigos de Afonso Costa iam, finalmente mostrar como se Governava.

O Governo requisita de imediato o Tesouro da Sé de Braga. Todo o povo da cidade dos Arcebispos se levanta e impede que as peças sejam derretidas na capital.

As prisões, as bombas e as mortes aumentem em flecha.

O Governador Civil de Lisboa, Daniel Rodrigues cria uma rede de informadores chamada “Formiga Branca”. Era uma espécie de polícia irregular do Partido Democrático que servia para apanhar conspiradores. Especializada em assaltar jornais. Eram chamados comités de vigilância e extremamente agressivos.

Machado Santos, a quem se deve o sucesso da República, como não concordava contrapôs a estas milícias, outra não menos violenta, chamada “Formigas Pretas”.

Afonso Costa acredita que muitos dos males vinham das contas desequilibradas e, durante um ano propôs-se equilibrá-las, e equilibrou, mas a violência continuou.

O povo não entende o alcance da medida e as Varinas, que de Ovar tinham conquistado a simpatia da Capital com os seus pregões, resolvem entrar em greve. Com a falta de pescado, os preços do mesmo aumentou. O prejudicado continuou a ser o povo que todos os dias amaldiçoava o Governo e os Governantes.

O Governo aproveita tudo para melhorar a situação do país. Transforma o Convento do Quelhas em Instituto Superior do Comércio.

Mas por ingenuidade ou cansaço permite que a Duquesa de Bedford visite as cadeias do Aljube, Limoeiro e Penitenciária. A Duquesa ficou horrorizada e cheia de pulgas e piolhos viu as condições degradantes em que se encontravam os presos. Não disse nada, Mas mal chega a Londres coloca tudo nos jornais e o descrédito de Portugal aumenta.

Machado Santos e Lima Dias fazem mais uma revolta, que o Governo abortou. Eles e os companheiros são todos deportados para os Açores.

Os assaltos são constantes. Ninguém anda seguro nas ruas e muito menos nas estradas.

Em Maio são apreendidas as tiragens dos jornais “O Sindicalista” “O Socialista”. “A Revolta” e “A Cambada”.

Brito Camacho clama que os assaltantes e as Revoltas são feitas por indivíduos que só querem o mal do País.

O povo tinha perdido a cabeça. A miséria era muita e a fome cega até os mais moderados.

Em 10 de Junho num cortejo de crianças para celebrar Camões, o nosso maior poeta, são lançadas bombas. Pernas, braços e cabeças espalham-se pelo Largo que se transforma num mar de sangue, gritos e choro.

São de imediato presos os Sindicalistas com culpa ou sem ela e enviados para o forte de Elvas. Nas prisões de Lisboa não cabia mais ninguém.

Em Julho há mais duas revoltas que falham.

O Governo tenta acertar, mas não consegue. Se é difícil governar em tempo de paz, em tempo de revoltas, greves e fome é impossível.

Para agravar a situação a Inglaterra e a Alemanha resolvem dividir as nossas Colónias entre as duas potências. A Inglaterra nem se importa que a Espanha anexe Portugal. Mas a Espanha sabe que Portugal, mesmo a cair de podre, é um osso duro de roer.

Coloque a máscara. Há sempre um Vírus à espreita dos mais descuidados.

 

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C.S

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Segunda-feira, 28 de Junho de 2021

Primeira República 1910-1926 Promessas e miséria IV

Em 1912 o Parlamento é invadido por populares famintos e desesperados.

No Montijo, a greve dos trabalhadores rurais vai fazer um morto e seis feridos.

Carlos Rates diz aos rurais que foram enganados pelos Republicanos e que o caciquismo é igual ou pior do que na Monarquia. Afirma que os Republicanos fizeram apenas uma Revolução política, sem fazerem uma revolução Social.

Mais tarde, Carlos Rates vai ser Secretário Geral do Partido Comunista, que abandona desiludido e apoia Salazar devido precisamente à sua política social.

Na Moita é assassinado o Presidente da Câmara.

O Governo decreta o estado de sítio entre 10 de Janeiro e 17 de Fevereiro.

No dia seguinte é atacada a Casa Sindical e os Sindicalistas são sovados com ferocidade pelos militares e carbonários. Como as prisões estão a abarrotar são metidos nos porões de navios. As fragatas D Fernando e Pêro de Alenquer são atulhadas de presos. Chamam-lhes prisões políticas, mas os que ali estão são 90 por cento analfabetos, cuja política era o preço do pão, da carne, do peixe, do leite.

Os vadios e os pedintes são às centenas.

A Caixa Económica Operária abre portas à Universidade Livre de Lisboa. Há esperança que a cultura e o Bom-senso ajudem a resolver ou a minorar muitas das dificuldades, fazendo entender às pessoas que só o trabalho e a paz conseguem resolver os problemas mais graves.

Alastra em Lisboa uma epidemia de Tifo. Morrem mais de 250 pessoas.

Alfredo Bensaúde funda e dirige o Instituto Superior Técnico.

A Carris volta às greves entre 29 de Maio e 24 de Junho.

Afonso Costa vendo o resultado das greves, agora opõe-se àquilo que tinha sido uma das suas principais bandeiras para alcançar o poder. É acusado de racha-sindicalistas.

As Organizações Internacionais reclamam contra a situação infra humana a que estava sujeito o povo e às condições em que os presos viviam.

Afonso Costa resolve visitar o Limoeiro. Sai de lá tão cheio de piolhos que quase morre de susto.

A partir de 9 de Julho de 1912 reaparece a censura. Vários jornais são encerrados.

É proclamado o estado de sítio nos Concelhos de Chaves e de Montalegre.

Sampaio Bruno que dirigia o Diário da Tarde é espancado por ter criticado a Ditadura Revolucionária em que o país vivia. O Jornal é encerrado.

O Governo acusa os Jornalistas de serem os grandes culpados do que estava a acontecer.

Mas um jornalista estrangeiro afirmava-se confuso com a maneira de proceder em Portugal. Conhecia vários países do mundo, onde todos afirmavam que os Portugueses eram os melhores trabalhadores, os mais competentes, ordeiros e se impunham pela sua ponderação e inteligência. Em Portugal eram verdadeiros anarcas, que não respeitavam quaisquer regras.

Nas Olimpíadas de Estocolmo morre por insolação o maratonista Francisco Lázaro.

A partir de 21 de Setembro os funcionários públicos são obrigados a possuir um cartão de identidade que os identifique.

Elementos do Partido Republicano Português, PRP, invadem a Câmara Municipal do Porto gritando Viva a Canalha! (o povo).

Em Novembro os políticos António Granjo e Álvaro de Castro envolvem-se num duelo. Meses antes, Norton de Matos e Egas Moniz tinham feito o mesmo. O povo via estes exemplos e fazia o que a fome lhe ditava.

Em Dezembro o Presidente Manuel Arriaga pede ao Governo que o Clero seja perdoado e que aos presos políticos seja permitido andarem sem capuz nas prisões. Eles iam pensar.

Coloque a máscara. Os Vírus não respeitam nem Reis nem Presidentes, nem ricos, nem pobres, nem aqueles que falam demais sem necessidade. Se encontram uma boca aberta, entram.

 

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C.S

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Domingo, 27 de Junho de 2021

Primeira República 1910-1926 Promessas e miséria III

Aquilo que me confunde, entristece e irrita é verificar que Portugal tem gente francamente inteligente e os políticos falham por ninharias incompreensíveis. Umas vezes porque fazem promessas sem saber se as podem cumprir, outras por ganância sabendo que ninguém pode gastar mais do que necessita e o muito dinheiro que sobra faz falta a muitos outros, com a agravante que ainda usam de todos os subterfúgios para roubar milhões como se fossem ladrões analfabetos que atacam por instinto.

Os políticos que quiseram ficar com a República, depois de nove meses a estudar a melhor maneira de orientar o País, em Junho de 1911 ao formar a Assembleia Constituinte com 229 membros, determinaram, alem de outros assuntos, que a República Democrática consagrava o direito de resistência a qualquer Ordem que infringisse as garantias individuais, quando não legalmente suspensas, mas recusou a inserção do Direito à greve no texto Constituinte, depois de nos meses anteriores ter verificado o estado em que as greves estavam a deixar o país. O aviso não surtiu qualquer efeito. O povo, com direito ou sem direito fazia o que entendia, mesmo sofrendo tratos de polé.

A Constituição estipulou que o Presidente da República não teria mais do que uma função representativa.

Os outros artigos, podem sempre encontrá-los na Internet ou em livros nas Bibliotecas públicas, a minha ideia com estes Blogues é preencher o tempo e aumentar o conhecimento em altura de pandemia fechado em casa.

Neste ano aparece uma nova unidade monetária, o escudo, que enquanto vigorou na Primeira República nunca foi aceite pelos outros países, que o consideravam de valor nulo, e que, mais tarde, na Segunda República, Salazar conseguiu que fosse uma das moedas mais fortes do mundo.

Na Primeira República temos vários Partidos: o Democrático, o Evolucionista, o Unionista. O Partido Republicano Português (PRP) que já existia, toma agora o nome de Democrático; umas vezes aparece com uma designação, outras vezes com outra para melhor verificarem qual era aquela que mais agradava ao povo.

Muitos edifícios pertencentes à Igreja passam para as mãos do Estado que aí instala serviços públicos; Escolas, Finanças etc.

È criado o Museu Nacional de Arte Contemporânea.

Para impor a Ordem são incentivados os Batalhões de Voluntários, a quem o Governo não pagava nada. Tinham instrução militar nos quartéis aos Domingos de manhã.

Os Sindicatos foram sempre as suas vitimas preferidas. Os batalhões de voluntários eram formados na sua maioria por Carbonários especializados em dar sovas a quem falasse mal do Governo instalado no poder. Na prisão do Aljube os presos viviam em situações degradantes. Qualquer contestação feita pelos familiares, fora das grades da prisão eram imediatamente sufocadas pelos militares e pelos catbonários sempre à cacetada.

Mas se havia um tempo de acalmia, soldados e Carbonários aproveitavam para lutar uns contra os outros e assim definirem os terrenos a que tinham direito para espancar os cidadãos.

Os dirigentes Sindicais eram os mais apetecidos porque às vezes davam luta. Quando acusados de agitação contra o Governo eram perseguidos e depois de bem sovados, muitos foram enviados para as Colónias.

As greves não param e as bombas também não. O desmprego aumenta a fome e a miséria cresce com o fechar das fábricas onde os operários, inconscientemente, passam o tempo a discutir ps seus direitos, em vez de perceberem que sem trabalho não há direitos para ninguém.

Mas nos quartéis a indisciplina era semelhante ou pior. Os oficiais têm mais medo dos soldados do que os soldados deles.

A População Portuguesa anda pelos cinco milhões e quinhentos mil habitantes, a maioria a viver muito abaixo dos limites da pobreza.

Desde a implantação da República, entre 1910 e 1911 foram registadas 237 greves, a maioria com vários dias de paralisação.

A Europa olha Portugal com desprezo.

Coloque a Máscara. Os Vírus estão a pensar fazer férias em Portugal.

 

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C.S

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Sábado, 26 de Junho de 2021

Primeira República 1910-1926 Promessas e miséria II

Em 1911 as greves ferroviárias estenderam-se aos trabalhadores rurais, aos estudantes e à Companhia do Gás.

A vida tornou-se um inferno. Sem dinheiro e com fome os assaltos eram o pão nosso de cada dia.

Os batalhões de Voluntários e os Carbonários formam comissões para defender a República.

Os preços sobem todos os dias. A escassez de alimentos é preocupante.A insegurança total.

António José de Almeida compreendeu que é mais fácil revoltar o povo do que acalmá-lo.

Em Fevereiro é instaurado o Registo Civil obrigatório.

O Governo resolve vender as Carruagens da Casa Real por tuta e meia.

Aparecem os primeiros relógios de ponto nas Repartições Públicas.

Em finais de Março, estudantes e Professores de Coimbra revoltam-se contra a Criação da Universidade do Porto e da Faculdade de Direito em Lisboa. A inveja cega até os mais cultos.

Os vidreiros de Braço de Prata resolvem também experimentar a estupidez das greves.

Em Abril João de Deus Ramos inaugura o Jardim Escola João de Deus. E João de Barros e João de Deus Ramos publicam a Reforma da Instrução Primária, Desenvolvem as Escolas móveis para cobrir todo o País, tal como já vinham a ser implementadas no Regime Monárquico, com uma pequena alteração de nome, passaram a ser “Associação de Escolas móveis, Bibliotecas ambulantes e Jardins Escolas”. Em Coimbra Raul Lino dará forma aos edifícios.

Em Maio a Guarda Municipal passa a Guarda Nacional Republicana e vai espalhar-se por todo o país.

Mas o jornal “O Mundo” continuará a contribuir, em muito, para a destruição da Primeira República devido a insistir na violência para a defender. Fez o contrário.

O Primeiro Presidente da República Constitucional, Manuel de Arriaga, eleito em 1911, reconhecia que os humildes, os mais pobres, tinham apoiado a República, embora nunca tivessem recebido qualquer benefício da mesma.

O Governo recorria demasiadas vezes a um autoritarismo extremamente violento. As prisões estão sempre cheias.

A Assembleia Constituinte foi eleita com os votos dos cidadãos, maiores de 21 anos que soubessem ler. Eram afastadas as mulheres, assim como alguns militares, num sufrágio em que só houve eleições em metade dos círculos eleitorais, considerados seguros Mesmo nesses a fraude foi evidente. As eleições foram uma burla monumental.

As mulheres não se calam; mas só uma consegue levar a água ao moinho, Carolina Beatriz Ângelo, que tendo recorrido ao Tribunal, o Juiz deu-lhe razão e votou. De imediato o Parlamento altera a Lei e as mulheres, Chefes de família ou não ficavam proibidas de votar.

Coloque a máscara. Previne o Vírus e o cheiro.

 

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C.S

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Sexta-feira, 25 de Junho de 2021

Os Direitos Humanos ultrapassados pela trampa

É espantoso como alguns países defendem o estendal da vida privada em público, julgando que isso é o máximo da Democracia.

Democracia não é um monte de merda. Mas muitos querem que seja para assim melhor navegarem em tudo aquilo que é o acasalamento dos Direitos Humanos aos Direitos dos outros animais.

Por que será então, que, ainda hoje, muitos países de África condenam à morte os homossexuais?

Porque o Hiv Sida passou do rabo dos macacos para os outros macacos de rabo pelado. O vírus não foi eliminado.

O rabo deste Covid 19 também contínua por aí a rabiar borrando-se para as vacinas.

Tudo isto não teria importância se os Direitos do Ser Humano não estivessem em causa.

O Ser Humano não pode ser comparado aos cães ou às mulas e fazer sexo, lamber sexo ou e insistir na propaganda do sexo. O sexo é algo privado. Ninguém o proíbe. É com cada um, sejam diferentes ou iguais.

Mas os políticos veem em toda a porcaria mais uns votos. Não resistem a meter aí as fuças. Que metam. Mas em casa e que os filhos não vejam para que não aprendam com os pais, aquilo que não faz bem ao estômago. nem à saúde mental nem à verticalidade do Ser Humano.

O ser Humano não pode ser ultrapassado pela trampa lançada neste Universo que tem catorze mil milhões de anos e parece não estar a gostar do cheiro.

Coloque a máscara.

 

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C.S

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Primeira República 1910-1926 Promessas e miséria I

Ao chamar a atenção sobre assuntos históricos faço-o para lhe despertar a vontade de aprofundar conhecimentos em livros mais completos e ultrapassar a pandemia.

A Primeira República vive desde início de uma série de enganos que tomou como verdades quando o povo via imediatamente que era enganado, os preços subirem em vez de diminuirem como tinham prometido, e que havia liberdade para dizer e fazer o que entendessem, que todos seriam iguais nos votos para o Parlamento e eles verificavam que a grande maioria não estava autorizada a votar.  Só 7 por cento da população o podia fazer e, mesmo assim, só ganhavam quem eles quisessem. Pois os caciques, com as chamadas chapeladas introduziam nas urnas os votos de quem mandava. A fraude era visível e o descrédito fragilizou de imediato os Governos.

Os políticos teriam boas intenções, mas ou eram muito maus psicólogos ou a situação do país era pior que eles pensavam e, como dizia o povo “não tinham unhas para governar”.

Os políticos em vez de tratarem imediatamente de resolver os problemas que estavam ligados diretamente ao povo, trataram de perseguir padres, fechar igrejas e prender quem reclamasse.

Afonso Costa, homem inteligente , não compreendeu isso. Agrava a situação ao revogar o artigo 277 que considerava a greve um crime por prejudicar os trabalhadores e os mais pobres, ao mesmo tempo que declara a liberdade de Imprensa sem acautelar regras para evitar boatos e exageros de toda a espécie. Mas os jornais não resistiam a incitar o ódio contra os Talassas (os monárquicos). De imediato havia escaramuças por tudo e por nada. Os alimentos começaram a faltar e os que havia tinham quadroplicado os preços. Como a Democracia lhes dava direito a dizer tudo o que lhes viesse à cabeça, as cenas de pancadaria eram diárias. Naquele tempo jogar à "porrada" era uma distração.

O povo vadio e a Carbonária, seita secreta que veio da Itália para ajudar a implantação da República, aproveitavam a ocasião para sovar a Guarda Municipal e a Polícia. Também a União Geral dos Trabalhadores, UGT, do Porto, cujos associados eram anarco-sindicalistas se prontificavam a enfrentar o Governo se as reivindicações do povo não fossem atendidas.

Afonso Costa quer acudir a todos os fogos mas não consegue. Cada vez a fogueira é maior. A partir de Novembro há sucessivas manifestações de estudantes, seguidas de greves dos ferroviários.

O Governo, primeiro contemporiza, depois manda prender todos os que incitam às greves. A contestação não abranda. Perante o caos em que o país vive e os prejuizos que as greves causam tornou-se impossível ajudar o povo que passa a viver muito pior que vivia no tempo da Monarquia. O Governo começa a usar a força com mais frequência e muito mais violência. Manda ocupar a Estação do Rossio e dão-se os primeiros confrontos entre as Forças da Ordem e os civis que reivindicam os direitos prometidos. Mas ninguém pára a fome que cega a razão. As companhias de Gás de Lisboa e do Porto começam novas greves. Sai um decreto para travar estas paralisações. Os grevistas chamam-lhe o “Decreto-Burla”. Os ânimos, em vez de abrandarem explodiram com maior violência, e Batalhões de Voluntários, Polícia e Guarda batem a doer. Já há mortos. Começa um clima de terror em que as pessoas matam e morrem.

A fome e a miséria enlouquecem os cidadãos e o Governo, em desespero, faz sair a “Lei da Defesa da República”.

Ainda não tinham passado três meses depois do 5 de Outubro de 1910 e nem Afonso Costa, Teófilo Braga (Que preside ao Governo) nem António José de Almeida, Bernardino Machado, José Relvas e Brito Camacho, sabiam como resolver a camisa de onze varas onde se tinham metido, sem a preparação que qualquer político no Governo requer para Portugal não ser um país miserável e falhado.

Coloque a máscara. Os políticos ao aceitarem funções Legislativas e Executivas têm de pôr de parte a intriga e os seus interesses. O povo é sagrado e fácil de Governar se o político pensar nele 24 horas por dia para saber como resolver os problemas do País. Portugal não é um país pobre, é um país mal Governado

 

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C.S

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Quinta-feira, 24 de Junho de 2021

Nascimento, reis e crescimento de Portugal XVIII

D Carlos 1889-1908 Desde o início do reinado estava sentenciado à morte. Os Ingleses enviaram-lhe um Ultimato para que os portugueses saíssem imediatamente dos territórios entre Angola e Moçambique, por nós bem sinalizados a Rosa e por isso conhecido por Mapa Cor-de-Rosa, caso contrário o assunto seria resolvido pelas armas. Portugal não se podia defender. O rei, em sinal de desprezo e vergonha por tal atitude devolveu-lhes todas as condecorações que eles hipocritamente lhe tinham conferido. Teve de aceitar o esbulho com a morte na alma.

Alfredo Keil compôs a “Portuguesa” e os Portugueses não tiveram outro remédio senão cantar o Hino e cederem às exigências de quem os roubava com a pistola apontada à cabeça do rei.

A 31 de Janeiro, os Republicanos, aproveitando o descontentamento fazem uma amostra de revolta no Porto, que foi imediatamente sufocada.

Em 1892, a Duquesa de Palmela cria as cozinhas económicas para minorar a miséria que começava a grassar em Lisboa.

Em 1894 é criada uma fábrica de cimento em Alhandra.

Em 1895, milhares de Landins, incitados pelos ingleses atacam os nossos soldados em Marracuene, são vencidos. Mouzinho de Albuquerque prende o valoroso Régulo Gungunhama e esté é desterrado para os Açores.

Em 1899 a Rainha D Amélia, mulher do Rei D Carlos, funda a Assistência Nacional aos Tuberculosos, ANT, como tinha sido aconselhado pelo Médico Dr. Sousa Martins.

A Inglaterra e a Alemanha juntam-se para, mais uma vez, ocuparem territórios portugueses em África, que só não levaram ávante porque eles próprios foram atacados por outos movimentos.

Em 1905, D Amélia funda o Museu dos Coches.

Em 1907, o General João de Almeida, Governador de Angola, desenvolve uma Obra notável no campo da Educação, Administrativo e Económico.

Mas os Partidos não se entendem e os Republicanos aproveitam os pequenos conflitos para desacreditar o rei que a 10 de Maio de 1907 para contentar todos, substitui Hintze Ribeiro por João Franco que resolve Governar em Ditadura para pôr Ordem na Casa.

Mais uma vez os Republicanos aproveitam para incendiar ódios e a 28 de Janeiro de 1908 são presos Afonso Costa, António José de Almeida, Egas Moniz, João Chagas e Luz de Almeida. Os camaradas que ficaram livres, não encontraram melhor maneira de soltar os amigos do que contratar dois assassinos, Buíça e Alfredo Costa, para matar o rei D Carlos e o filho Luís Filipe.

Sucede a D Carlos, D Manuel II, que não está preparado para Governar e que a morte do pai e do irmão deviam ter traumatizado de tal maneira que o que mais desejava era sair do país.

Os Republicanos percebem-lhe o desinteresse, a apatia, aumentam a propaganda e em Abril de 1908 conseguem fazer crescer o número de Deputados e ainda ganhar a Câmara de Lisboa.

O rei não mostra quaisquer preocupações.

A 3 de Outubro de 1910, um oficial do exército que estava em tratamento psiquiátrico assassina o Dr Miguel Bombarda,

A Revolução Republicana começa a 4 de Outubro de 1910 e termina no dia 5. D, Manuel II deve ter sentido um grande alívio, não fez nada para a combater e partiu para o exílio. Não era ele que iria contrariar a vontade daqueles que pensavam ficar melhor governados com o Regime Republicano.

É o que iremos ver nos blogues seguintes.

Coloque a máscara. Serve para impedir o Vírus de atacar, e tapar, ao de leve, a vergonha da situação que vive todo o mundo ao deixar vir ao de cima todo o Lixo e depravação em nome de uma Liberdade que não passa de Libertinagem suicida. Coloque a máscara.

 

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C.S

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Quarta-feira, 23 de Junho de 2021

Nascimento, reis e crescimento de Portugal XVII

D Pedro V 1853-1861, recebe o Governo das mãos do pai Fernando da Saxónia Coburgo-Gota, que a História de Portugal inclui como D. Fernando II por ter ficado como Regente até à maioridade do filho. Era um Homem extremamente culto e honesto, muito respeitado por todas as classes sociais. Todos se lembram mais dele por ter construido o Palácio da Pena em Sintra com capitais próprios.

Tanto a Grécia e a Espanha convidaram-no para ocupar o Trono daqueles países. D Fernando recusou. Amava muito Portugal.

O filho, D Pedro V saiu aos pais. Tinha um coração e uma mentalidade maiores que o mundo.

Pelas Leis de 1856 e 1858 Decreta a extinção da escravatura e a proibição de os Régulos insistirem na venda dos nativos.

No País começou um tempo de acalmia. No Ministério das Obras Públicas, Fontes Pereira de Melo implementa o desenvolvimento viário. É inaugurado o Caminho-de-ferro, Lisboa Carregado e as Linhas do Leste, Sul e Sueste. É lançado o Cabo Submarino de Lisboa à América. É criado o Observatório Astronómico da Ajuda.

O rei funda o Curso Superior de Letras e, industriais fundam a Associação Industrial Portuguesa. Pouco a pouco o País volta a crescer. Mas agora são os elementos da Natureza que vão pôr à prova a resistência dos portugueses. Há chuvas torrenciais, tremores de terra constantes e uma epidemia de febre amarela violentíssima. O rei, incansável, visita todos os hospitais, dá ânimo aos doentes. Esquece-se dele, contrai a doença e morre aos 24 anos.

Sucede-lhe o irmão D Luís I - 1861-1889. Vem de França. O povo também o adora. Ele tinha as mesmas qualidades dos pais e do irmão. O País avança. José Anselmo de Andrade expulsa as irmãs da Caridade e extingue os últimos morgados, aqueles que não podiam alienar-se ou dividir-se.

Os escritores encontram campo fértil para dar asas à imagimação. Discutem ideias. Dão origem à Questão Coimbrã e em 1871 às Conferências do Casino. Sugiro que leia estes assuntos na Internet ou nas bibliotecas públicas.

Em 1875, Luciano Cordeiro funda a Sociedade de Geografia, onde existe um fabuloso manancial de conhecimentos que também pode aproveitar. A Sociedade de Geografia está no centro de Lisboa, Junto ao Coliseu dos Recreios.

Em 1876 o Partido Reformista junta.se ao Histórico. Experimenta-se o Rotativismo ou seja a alternância do poder para todos darem provas das suas capacidades, do seu saber, da sua honestidade e o povo saber aquele que mais lhe convém.

A Liberdade é total. Todos se sabem comportar sem expor a sua vida privada.

Em 1878 é eleito o primeiro Deputado Republicano.

Entre 1879 e 1882, Rosa Araújo rasga a Avenida da Liberdade. Como não havia dinheiro, ele próprio gasta aí toda a sua fortuna para todos poderem beneficiar dos progressos da civilização.

Mas as potências Europeias deviam achar que Portugal voltava a levantar a cabeça e não encoñtram melhor meio para lhe abrandar os desejos do que em 1885, na Conferência de Berlim, entregarem à Bélgica o Estado Livre do Congo que pertencia a Portugal.

Imediatamente António Maria Cardoso, Paiva de Andrade e Vitor Cordon percorrem os territórios que nos pertencem. Mas a decisão da Conferência de Berlim é soberana.

Neste reinado aparecem dois jornais bastante conceituados: O Diário de Notícias e o Jornal de Notícias.

Coloque a máscara. O tempo não vai de feição. Não arrisque. O Covid 19 contínua a fazer soar os alarmes.

 

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C.S

publicado por regalias às 08:08
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Terça-feira, 22 de Junho de 2021

Social Fascismo contínua a corromper a Juventude

Aproveitando o laxismo que vigora desde a revolução do 25 de Abril, os restos do Social fascismo que ainda rabejam pela Estação de rádio mais ouvida no País continuam a sua saga de destruição, colocando no ar o que há de mais abjeto para corromper a juventude, que na sua inocência cai na armadilha.

Os Sociais fascistas aproveitam a pandemia que grassa no País para o destruir tal como Cunhal tinha tentado ao querer apagar a Identidade de um Povo que tem mostrado ao mundo o seu valor, apesar de no seu seio a lepra Social fascista querer fazer desaparecer os marinheiros que descobriram dois terços de um mundo desconhecido,, um Camões igual a um Homero, um Fernando Pessoa ou uma Amália que, tal como os Reis e Rainhas de Portugal, ocupa um lugar de destaque no Panteão Nacional.

Pois os restos dos monstros da Libertinagem continuam a fazer a propaganda do mais sórdido para que a próxima geração seja a mais porca e a mais infame, mesmo que entre as vítimas estejam também os filhos dos Sociais-Fascistas.

Coloque a máscara. Assim evita o cheiro, a podridão mental e os vírus.

 

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C.S

publicado por regalias às 16:02
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