Dinis, 1278-1325, foi um homem de sorte. Teve uma educação excelente e até casou com uma “santa”.
Em 1285 aparece o Livro velho de Linhagens para se fixar a história e saber o que acontece num país desde o seu nascimento.
Em 1288 funda o Estudo Geral, embrião da Universidade de Lisboa. O português passa de português arcaico, mesclado de galego, a português moderno. Em 1296 passa a escrita oficial.
Portugal cresce a olhos vistos em corpo, cultura e pensamento.
D Dinis cria feiras francas por todo o País. Decreta que os fidalgos e nobres não percam nobreza e honra ao tornarem-se lavradores, mas proíbe que as Ordens religiosas adquiram bens de raiz para a terra ser melhor dividida. Em 1308 cria uma considerável frota marítima-comercial que lhe proporciona aumentar as trocas comerciais e Diplomáticas com a França, a Flandres, a Grã-Bretanha e aumentar os rendimentos.
O pequeno país é tão bem orientado económica e financeiramente que D. Dinis faz, por três vezes, empréstinos vultuosos ao rei de Castela.
Em 1319 cria a Ordem dos Templários com sede em Tomar, para onde transfere todos os bens dos valorosos Templários.
D Dinis soube sempre utilizar as grandes riquezas dos Portugueses: a inteligência, a vontade e o trabalho. Sucedeu.lhe, Afonso IV, muito Bravo, mas bastante nervoso e precipitado. Em 1331 instituiu os chamados Juízes de fora. Não eram daquele concelho ou região. Assim evitava pressões e corrupção.
D Afonso IV mostra a sua inteligência e bravura ao ajudar o genro, que ele detestava por tratar mal a filha, mas quando ela lhe pediu em 1340 para ajudar o marido quando o reino estava a ser invadido pelos reis de Marrocos e de Granada, imediatamente o socorre. Na sangrenta Batalha do Salado, derrota os inimigos e não fica com os ricos despojos, por eles deixados no campo de Batalha.
Mas, se não permitia a violência doméstica, permitiu que os fidalgos Pero Coelho, Álvaro Gonçalves e Diogo Lopes Pacheco matassem a amante do filho, a doce Inês de Castro. O filho, louco de dor revoltou-se contra o pai e só as pazes assinadas em Canaveses, o abrandaram, mas não o fizeram esquecer a infâmia cometida contra uma mulher.
D Pedro I - o Justiceiro, 1357-1367. foi curto e próspero o reinado, deste rei sensato, sensível e magoado.
Percorreu todo o País para administrar a justiça, morigerar os costumes e Governar. Numa das suas estadias, em Elvas, 1361, reuniu Cortes. Como o povo se tivesse queixado dos abusos da Santa Sé sobre assuntos internos que prejudicavam as populações, D. Pedro Imediatamente institui o “Beneplácito Régio” pelo qual qualquer Documento emanado da Cúria Romana, não tinha qualquer validade sem a aprovação do Rei.
Os dez anos de Governação de D. Pedro I foram de paz e desenvolvimento, mas não esqueceu os assassinos de Inês de Castro, A Pero Coelho arrancou-lhe o coração pelo peito. A Álvaro Gonçalves arrancou-lho pelas costas. Escapou Diogo Lopes Pacheco que se escondeu por terras do centro da Europa.
Pedro e Inês repousam no Mosteiro de Alcobaça. “É assim o amor em Portugal”.
Coloque a máscara.
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C.S
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