Com a mira de pouparem dinheiro e espaço, as Operadoras de telecomunicações, resolveram partilhar as Redes. Ninguém está contra isso desde que os diferentes funcionários tenham atenção às caixas e quando aí mexerem não baralhem os fios.
Quem sofre são normalmente os utilizadores da Internet, do Google e dos outros serviços.
Os culpados não são estes usuários, mas sim os Operadores das Redes partilhadas.
Falo por experiência própria. Durante quatro ou cinco dias estive sem Internet o que me impossibilitou de escrever o final da Primeira República, que eu queria certo para os leitores perceberem os erros cometidos pelos políticos e pelos arrivistas.
Quando a Altice foi avisada que algo se passava com a sua caixa, imediatamente mandou verificar e promover, o acerto das linhas.
Mas estas Companhias querem sempre saber a opinião de clientes que não são os seus. Ora, se não há outras chamadas de atenção é porque tudo está nos conformes
Perder tempo é aquilo que mais detesto. Mas escrevi um blogue exaltando a eficácia da Altice. Agora escrever emails não sou capaz.
Os funcionários das companhias de Redes partilhadas devem, pois prestar muita atenção ao que fazem e serem os mais competentes, caso contrário têm de mudar de serviço para não chatear quem tem mais que fazer.
Coloque a máscara. Não se enerve, mas não permita que pensem que você é um banana.
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C.S
As Rádios. as Televisões e os Jornais têm um papel essencial no desenvolvimento de um país. Portugal não foge à regra.
Vimos o que aconteceu depois do 25 de Abril.
Quarenta e sete anos depois de uma Revolução, que Marcello Caetano permitiu, Portugal contínua com graves dificuldades apesar de ter recebido a pesada herança de Salazar, com toneladas de ouro e com os milhões vindos da União Europeia.
Estamos na cauda dos 27.
António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa bem se esforçam por levar o barco a bom porto, mas enquanto as criminosas greves continuarem devido à ignorância dos grevistas e à sobranceria de administradores de pandeireta, o País não vai a lado nenhum. Arrisca-se mesmo a ser considerado um país falhado.
As Rádios, principalmente a Antena 1, a Televisão associada e os Jornais Diário de Notícias e O Século do tempo do PREC, 1974-1975 tiveram graves culpas no cartório.
A seguir, o 25 de Novembro, se evitou a Guerra Civil, permitiu que a seita social-fascista continuasse infiltrada em muitas Instituições do Estado e fosse corroendo a máquina. A juntar a esta miséria mental houve Governantes que mais que governarem se governaram.
Mas Portugal pode recuperar rapidamente se os nossos serviços passarem a ser de alta qualidade e de alta honestidade, com editores capazes e locutores de boa dicção e isenção que evitem os exageros da ignorância, das canções foleiras que não valem um pataco, se juntarmos trabalho válido e políticos que não sejam videirinhos e cúmplices de uma minoria que, ganhando muito bem, se esquece que há uma maioria que não aguenta gastos supérfluos e está prestes a rebentar.
Como sou português, penso no meu País e lutarei por ele até ao último suspiro.
Coloque a máscara. Não deixe de acreditar que que há uma solução para continuar um Portugal de progresso e de futuro.
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C.S
Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa devem entrar imediatamente de férias para descansarem oito dias e pensarem os outros trinta, para saber como resolver os problemas de Portugal e dos países da CPLP de maneira a alargar o mercado com um processo de desenvolvimento de futuro.
A pandemia e as alterações climáticas vieram despertar o ser humano para as possibilitadas que possui ao alcançar um desenvolvimento global em paz, trabalho e colaboração entre os povos.
Americanos, Chineses e Russos já compreenderam que o mundo está nas mãos do Universo,.
Agora procuram no Espaço a salvação, embora o possam fazer no desenvolvimento de todos os países que, tão desastradamente, usufruem deste planeta.
A CPLP pode mostrar como se faz. Os portugueses têm um escol de gente, altamente classificada em honestidade e inteligência como Marcelo Rebelo de Sousa, António Guterres, António Vitorino, António Horta Osório e muitos outros que podem imaginar um mundo perfeito e experimentá-lo em países, sedentos de desenvolvimento, paz e prosperidade como Angola, Moçambique, Brasil, Guiné Bissau, Guiné Equatorial, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Timor.
A CPLP com as Universidades Portuguesas ao gizar um plano de salvação para os países da CPLP, extensivo aos outros países do mundo está no caminho do futuro.
Pode ser ajudada nesta tarefa pelos homens mais ricos do planeta que anseiam por colocar os seus muitos biliões ao serviço da humanidade.
O Desenvolvimento da África e do Brasil pode ser o ponto de partida para o desenvolvimento Global.
As cabeças supracitadas seriam a garantia da firmeza e honestidade do projeto tanto no campo Agrícola como no industrial, ao mesmo tempo que as enormes toneladas de lixo acumuladas nos mares podem ser transformadas em ilhas depois de um tratamento desses resíduos, que as Universidades se encarregarão de rentabilizar com o apoio de outros povos, como os Países Baixos, há muito especializados nos trabalhos subaquáticos.
Alguns grandes capitalistas, neste momento, tentam desesperadamente encontrar um planeta ou uma plataforma superior para garantir a sobrevivência da espécie humana.
A ideia é notável, não rentável e muito menos viável. Primeiro têm de garantir a sobrevivência do planeta onde todos vivemos e depois, com calma viajar pelo Universo que olha divertido para o microcosmos (o ser humano) ambulante e o esmaga como ainda há poucos dias fez a países desenvolvidos, quando em enxurradas e fogos amarfanhou uma Alemanha, uma China, uma Bélgica, uns EUA e pôs todo o mundo a rabiar com um minúsculo vírus.
Em vez de centenas de milhares de refugiados em fuga, à fome e à miséria, a África, através da CPLP, pode resolver um problema de tal maneira fácil que só é complicado por preguiça mental e falta de honestidade.
Felizmente que o Covid e as alterações climatéricas vieram despertar o ser humano.
Coloque a máscara. A biodiversidade está a desfazer-se. Desde peixes, aves, plantas e enormes extensões de coral estão a desaparecer. A sua vida está em perigo. Reclame, trabalhe, estude, mas obedeça.
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C.S
Servir, foi, desde que me conheço, uma vontade irresistível talvez despoletada por ver que os meus amigos não tinham aquilo que eu possuía.
Um deles, com cinco anos, passou a almoçar lá em casa, senão eu comia muito pouco, perante a aflição de meus pais.
A partir dos dez anos comecei a ir passar as minhas férias a Espanha, em casa de meus tios. Ia de comboio, sozinho até Badajoz. que eu e meu primo conhecíamos de lés a lés. Andávamos nos autocarros velhíssimos, de portas seguras por arames e assim percorríamos a cidade e arredores. Distâncias maiores íamos de comboio. Meu tio era Chefe da Estação dos Caminhos de Ferro Portugueses, naquela cidade.
A miséria era muito grande, mas vivida com muita dignidade, sem lamentações pelos espanhóis.
Apesar de pequeno observava e fixava tudo naturalmente.
As minhas primeiras viagens, fora do meu mundo, foram por quase toda a Espanha. Vi a sua recuperação económica, o seu crescimento e bem estar da população. De tal maneira isso me impressionou, que muitos anos mais tarde. Na Primeira Sessão Legislativa da Assembleia da República votei a favor da Espanha, quando todos os outros Deputados votaram contra. Éramos ao todo 262.
Tinha visto o progresso de Espanha e a felicidade do povo. Os métodos podiam não ser os mais Democráticos, mas eram aqueles que melhor tinha protegido o povo depois da guerra Civil que deixou a Espanha em ruínas, a população em luto pesado e fome escondida.
Entrei depois Europa fora. Quando regressava a Portugal. No meu pensamento continuava a palavra Servir.
O meu segundo emprego foi no SNI, na Direção geral de Turismo, chefiada pelo saudoso Engenheiro Álvaro Roquette.
Eu desejava sempre fazer o melhor e trabalhava sempre até tarde pelo prazer de servir Portugal. O meu primeiro livro, um livrito de poemas, “O Nó” tinha-o dedicado a Portugal, garantindo-lhe que faria tudo quanto pudesse para todos os Portugueses serem felizes.
A história é grande de 86 anos.
Para justificar a razão da “Altice entrar com a Primeira República” tem como motivo principal agradecer-lhe o ter imediatamente mandado verificar o que se passava com as suas linhas de telecomunicações. Logo que foi avisada pelo meu neto que elas seriam provavelmente a causa de eu estar sem o Google e sem a Internet.
E isto porquê? Porque tinha decidido fazer uma síntese da História de Portugal. desde os primórdios da Nacionalidade, para os portugueses recordarem que sempre houve tempos bons e maus, muito bons e muito maus, mas os portugueses sempre conseguiram superar as suas dificuldades através da inteligência, do trabalho e do estudo.
Neste momento estava a acabar a Primeira República, 1910-1926, quando a partir do oitavo Blogue fiquei sem a possibilidade de aceder ao SAPO, acabar a dissertação sobre o assunto e continuar com a Ditadura Militar, a Segunda República e a Terceira onde nos encontramos.
A ideia é Servir. Mostrar a todos que só unidos e felizes, com o suficiente para viver e gastar, o mundo conseguirá sobreviver.
A pobreza é mais que uma doença. È o desespero que leva a todas as desgraças. Quanto mais rápido acabarmos com a pobreza em todo o mundo, e isso é possível, mais depressa a nossa felicidade será maior. Garantimos o futuro.
A Altice ao mandar verificar as suas linhas e os seus técnicos verificarem que elas, na verdade, tinham afetado utilizadores de outras redes, souberam corrigir com grande eficiência aquilo que deita abaixo não só a Internet, mas os nervos dos utentes que necessitam desse veículo para aprender e Servir.
Os meus agradecimentos à Altice.
Coloque a máscara. Não facilite. Aprenda até morrer e ensine o que souber. A felicidade dos outros é a nossa própria felicidade.
Anterior “Primeira República 1910-1926. Promessas e miséria XIII”
C.S
O ano de 1926, em que termina esta Primeira República começa com uma greve académica.
Em Fevereiro, Martins Júnior e Lacerda de Almeida tentam mais um Golpe em Vendas Novas. Prendem os oficiais e com o Regimento, comandado por Sargentos, dirigem-se para Almada. Ocupado o forte começam a disparar sobre Lisboa.
A GNR, apareceu de imediato e, mal os intimou a renderem-se, eles obedeceram imediatamente. A GNR, não brincava em serviço. Depois de terem sofrido as primeiras vítimas, tornaram-se tão violentos que os revolucionários não esperavam uma segunda ordem e levantavam os braços.
No dia seguinte, Mendes Cabeçadas convida Gomes da Costa a acabar com estas insurreições que tornavam o País ingovernável.
Cunha Leal, a 26 de Abril incita o Exército a salvar a República. Acusa o Partido Democrático de ter arrastado o País para o caos e para a miséria e os políticos se terem portado como verdadeiros parasitas.
Em 1 de Maio, o Parlamento é invadido por uma multidão que insulta os Parlamentares com uma linguagem imprópria para cardíacos e de gente civilizada.
A 3 de Maio, a polícia desmantela uma tentativa de implantação do Bolchevismo.
O povo e os intelectuais apelam ao Exército para que intervenha eficazmente e ponha cobro ao descalabro em que o País se encontrava.
A 25 de Maio o General Gomes da Costa, com o conhecimento de todos os Partidos aceita encabeçar uma verdadeira Revolução.
A 28 de Maio começa o acontecimento em Braga. A 29 a Guarnição de Lisboa dá o seu acordo.
Mendes Cabeçadas, Jaime Baptista, Armando Ochoa e Carlos Vilhena formam a Junta de Salvação Nacional e nomeiam, o Comandante da Polícia, Ferreira do Amaral, Governador Civil de Lisboa.
Informado de todos o procedimentos, para evitar confrontos e mortos, Gomes da Costa passa por Coimbra, pelo Entroncamento, faz uma pausa em Sacavém para se certificar que estava tudo como combinado e chega a Lisboa entre muitas palmas.
Gomes da Costa, com Mendes Cabeçadas e Armando Ochoa formam um triunvirato para começar um novo Portugal.
Mendes Cabeçadas manda encerrar o Parlamento.
A Primeira República cai sem um gesto de resistência.
A ideia de António Sérgio,, de Cunha Leal e de muitos outros de um Governo de Ditadura salutar, ganhou forma. Os militares pegaram-lhes nas palavras. Não havia outra solução.
A Primeira República de 1910 a 1926 foi considerada o regime Parlamentar mais instável e mais lamentável de uma Europa que também não era um exemplo de paz.
Coloque a máscara. Depois de uma grande tempestade vem sempre um tempo de bonança, com pequenas borrascas. Vamos ver o que acontece e como Portugal aceita a Ditadura Militar,, ter Ordem na Casa e continuar uma Segunda República.
Anterior “Primeira República 1910-1926. Promessas e miséria XII”
C.S
Em Janeiro de 1925 milhares de operários desempregados são corridos à bastonada pela GNR, devido a criticas e insultos ao Governo.
Em Coimbra é inaugurada a Universidade Livre.
João de Deus Ramos afirma que os grandes problemas do País são o desemprego e a mendicidade.
Por Lei é proibida a exibição de filmes contrários à moral e aos bons costumes.
A 18 de Abril dá-se o Golpe dos Generais. O Ministro da Guerra é demitido por propor uma conciliação com os revoltosos.
Em Maio, o Comandante da Polícia, Ferreira do Amaral é gravemente ferido por militantes Comunistas da Legião Vermelha.
Em Lisboa, o Parlamento é suspenso e declarado o estado de Sítio em Lisboa que se prolonga até 30 de Maio.
Júlio Dantas, Henrique Lopes Mendonça, José Galhardo e André Brun formam a Sociedade de Escritores e Compositores Teatrais portugueses SECTP, que mais tarde muda a designação para Sociedade Portuguesa de Autores, SPA.
Toda a gente fabrica dinheiro de conveniência. Os comerciantes imprimiam talões que substituiam os trocos e pagamentos na mesma casa-
Alves dos Reis desenvolve a ideia. Aproveita o caos em que o País se encontra e com a conivência de um corrupto, manda imprimir uma duplicação de notas de 500 escudos na casa Waterloo & Sons em Londres e funda o Banco Angola e Metrópole.
O País sobe e logo a seguir cai a pique.
O Jornal “A Época”, chama-lhe a Ditadura da incompetência.
A Liga dos Direitos do Homem protesta contra as deportações para as colónias, sem julgamento.
Mendes Cabeçadas e Jaime Baptista tentam um Golpe. Falham. São presos e poucos dias depois são soltos.
O Governo suspende todas as garantias Constitucionais e declara o estado de Sítio em todo o País.
António Sérgio aceita a possibilidade de uma Ditadura redentora, fábrica de uma verdadeira Democracia desde que seja feita em benefício de toda a Nação.
Em Outubro, Gomes da Costa escreve no Jornal “A Época”: “Portugal tem de reagir para que não o assassinem...Um lugar no Parlamento é para estes Catões, a gamela cheia, a fartura e o regabofe garantidos.”
O Presidente da República, Teixeira Gomes, demite-se. É eleito, mais uma vez, Bernardino Machado que estava habituado a estas andanças e tinha 18 ou 19 filhos para alimentar. O povo gostava dele, sabia ser simpático. E ao povo, se não lhe derem nada, mas lhe sorrirem, ele fica contente.
Para Presidente do Conselho, (Primeiro--Ministro) entra António Maria da Silva que já tinha corrido quase todos os Ministérios, inclusive ter sido Presidente da Sociedade de Propaganda de Portugal.
Mas com um especialista em propaganda ou sem propaganda, a situação agrava-se subitamente. Descobre-se que Alves dos Reis tinha feito a maior burla do século ao comprar um Banco com notas falsas.
Coloque a máscara. O Vírus humano é bem mais perigoso do que esta pandemia que, pelos vistos, veio passar o Verão a Portugal. Coloque a máscara e lave bem as mãos.
Anterior “Primeira República 1910-1926. Promessas e miséria XI”
C.S
O ano de 1923 vai ser catastrófico. Desde Janeiro a Dezembro não houve um único mês sem manifestações contra o Governo.
Em Fevereiro a Polícia invade a CGT.
Em Março os padeiros e os metalúrgicos entram em greve. Toda a gente sabe fabricar bombas.
Cinco Bancos vão à falência.
Em Abril dois Juízes e dois industriais são as vítimas escolhidas, além do povo que, muitas vezes morre por ir ver o que se passa. A curiosidade também mata.
O trabalho infantil era geral. Os jovens trabalhavam por quase nada e pelas refeições.
Os boatos são constantes e servem para acirrar o povo a fazer toda a casta de desacatos. O tempo livre é muito e o pai de todos os vícios e loucuras.
A 17 de Julho Fernando Pessoa, António Sérgio. Jaime Cortesão. Raul Brandão e Aquilino ribeiro protestam contra a Censura que obrigou a sair de cartaz a peça de António Ferro “Mar Alto”.
Em Agosto Teixeira Gomes é eleito Presidente da República.
Em Setembro, na Aldeia da Ponte, a GNR, num tiroteio com revolucionários profissionaism mata cinco.
Em Outubro a greve dos ferroviários e dos marítimos do Porto leva a um número enorme de prisões.
António Sérgio, Afonso Lopes e outros escritores propõem uma Ditadura de Salvação Nacional. Carlos Rates, defende uma Ditadura das Esquerdas.
A 15 de Novembro, Ginestal Machado toma posse do trigésimo oitavo Governo. No final do mês manda soltar os presos de S. Julião da Barra. Não havia dinheiro para sustentar tanta gente sem fazer nada.
Cunha Leal, na Sociedade de Geografia, apela a uma Ditadura salvadora de Portugal. Com ele estão Ginestal Machado e Júlio Dantas.
Oliveira Salazar advoga uma contenção de despesas para resolver alguns dos problemas em que o País se encontra. Mas ninguém ouve ninguém, seja da Direita ou da Esquerda.
Em 1924, as greves continuam com redobrada força e os confrontos entre a CGT e a polícia provocam vários mortos e feridos,
Em Fevereiro, o Governo preocupado com o elevado número de casos de sífilis, manda que todas as toleradas e prostitutas façam uma inspeção sanitária regular.
Os funcionários das Finanças declaram-se em greve sem se importarem com as consequências, nem com o prejuizo causado ao País.
Em Maio, a cidade do Porto é entregue ao poder Militar.
O próprio “Diário do Governo” tem de ir à Censura.
Num recontro com a polícia, os Comunistas da Legião Vermelha sofrem três mortos, mas conseguem matar um Polícia.
A indisciplina nas Forças Armadas é total.
Em 5 de Julho a freguesia de Valongo passa a Valongo de Milhais em honra ao célebre Milhões.
O Partido Comunista assalta o Ministério da Guerra e a Central telegráfica. Só por pouco não alcança o poder
As Forças do Governo tornam-se muito mais violentas. Mas a situação do País piora.
A dívida do Estado é enorme.
Na “Seara Nova” , José Rodrigues Migueis declara que a burla das Eleições era miserável e que isso levava à situação em que o País se encontrava.
No Parlamento, Cancela de Abreu, afirma que o País estava entregue a uma quadrilha de ladrões.
O Fascismo aparece como solução possível. O Jornal “Novidades” é contra. Afirma que Mussoline era um oportunista e justificava a afirmação.
Em Novembro a GNR dissolve, à bastonada, uma manifestação comemorativa da Revolução Bolchevista, que já contava na Rússia com centenas de milhares de mortos. Nem Fascismo nem Comunismo eram exemplos a seguir.
José Domingos dos Santos forma o quadragésimo primeiro Governo Constitucional.
Coloque a máscara.O António Costa tomou as suas precauções. Todo o cuidado é pouco. Siga-lhe o exemplo.
Anterior “Primeira República 1910-1926. Promessas e miséria X”
C.S
Em 1921, o Ministro da Marinha, Júlio Martins, exclama desesperado “Em Portugal todos mandam, menos o Governo. A Marinha de Guerra não tem um navio capaz de dar um tiro, mas tem 23 Almirantes”.
A 6 de Março é fundado o Partido Comunista. O Juíz Ferreira de Sousa é baleado com muita gravidade.
São preses os membros do Conselho de Administração dos Bairros Sociais acusados de corrupção.
As revoluções, as greves, os assassinatos, a fome, e a morte tinham-se tornado normais.
Desde o primeiro dia da República, os Governos tinham-se habituado a fazer promessas, raramente cumpridas. As greves, os Sindicatos e os Partidos faziam.nos cair no Parlamento.
Lisboa tem lixo por todo o lado. Os perigos são constantes.
Em Setembro, o Governo é acusado de estar a esbanjar dinheiro com os subsídios para os jornais, quando a fome é geral e não faz nada para a minimizar.
No final do mês de Setembro Manuel Maria Coelho, Prócopio de Freitas, Camilo de Oliveira e Cortês dos Santos tentam um golpe de Estado. São presos. António Granjo manda-os soltar e assina a sua condenação à morte-
A 19 de Outubro é dissolvido o Parlamento. Loucos assassinos, açulados por políticos, vão a casa de António Granjo, Machado Santos,José Carlos da Maia, Coronel Botelho de Vasconcelos, Freitas da Silva e o motorista Carlos Jorge da Silva, por ter criticado os brutos e matam-no também com uma barbaridade inqualificável.
Esta noite sangrenta é o espelho da Primeira República, sempre de Governos incapazes.
O Governo de Manuel Maria Coelho é acusado de ser um Governo de assassinos.
Jaime Cortesão explica os crimes cometidos devido à dissolução moral a que tinha chegado a Sociedade Portuguesa.
A Europa considerava Portugal governada por um grupo de arruaceiros inconscientes.
A 9 de Novembro é provocado o descarrilamento do Comboio Correio do Sul. Há mortos e feridos.
A Espanha, a França e a Inglaterra colocam navios de Guerra no Tejo. .
Jovens sindicalistas tentam fazer-lhes frente com umas bombas que por imperícia ou pressa lhes rebentaram nas mãos- Morreram quase todos.
Em Janeiro de 1922 os preços dos bilhetes de comboio aumentam 300 por cento. A carris volta às greves.
Prevendo novas revoluções e assassinatos, o Chefe de Governo e de Estado transferem-se para a Cidadela de cascais.
Sacadura Cabral e Gago Coutinho efetuam a primeira travessia aérea do Atlântico sul - Lisboa-Rio de Janeiro.
É aberto o Parque Mayer com cafés, cervejarias, casas de Fado, barracas de Feira e o Teatro Maria Vitória.
Para fazer face às grandes dificuldades de Tesouraria, o Governo suspende a entrada de pessoal na Função Pública durante cinco anos.
É colocado à venda pão de terceira. Para matar a fome tudo era melhor que nada.
Mas as greves são permanentes. Como a Democracia diz que a igualdade é para todos; incitados pelos Comunistas e pelos Sindicalistas, o povo insiste que quer acabar com os ricos em vez de dizerem que querem acabar com os pobres.
Os Comunistas garantiam que a Ditadura do Proletariado havia de chegar. Mas um Proletariado sem estudos e sem conhecimentos não vai a lado nenhum; ou vai. Vai para a miséria.
Coloque a máscara. Estude, leia, passe os olhos pela Internet enquanto tem de estar em casa.
Só o saber garante trabalho, dinheiro e prosperidade.
Anterior “Primeira República 1910-1926. Promessas e miséria IX”
C.S
Para substituir Sidónio Pais, em 1919 foi escolhido o Contra Almirante Canto e Castro. O Governo é Presidido por Tamagnini Barbosa.
Recomeçam as greves e as revoltas. Logo a 13 de Janeiro em Santarém, Jaime Figueiredo, Cunha Leal e Álvaro de Castro levantam-se em armas. A revolta é sufocada e Santarém declarada em estado de Sitio.
Paiva Couceiro aproveita o caos para a 19 de Janeiro voltar a implantar a Monarquia no Norte. Aguenta-se 25 dias. Só é derrotado por Machado dos Santos que resolveu ajudar o Governo da República.
O Coronel Thomas Birch, Ministro Plenipotenciário Americano propõe aos Aliados um Protetorado sobre Portugal. Alguém que viesse Governar Portugal caso contrário passava a um país falhado e deixava de existir.
As greves não param. Ninguém respeita as ordens. O estado de Sitio é declarado em todo o País.
O Governo pede a demissão. Toma posse o Governo de José Relvas que, para Governar em segurança, trabalha no Quartel do Carmo.
Militares entram em confronto uns com os outros. José Relvas demite-se.
Em Abril as greves estendem-se aos corticeiros, aos metalúrgicos, ao pessoal da Câmara de Lisboa. A vida está caríssima e ninguém consegue Governar. É criada a Polícia de Segurança do Estado, PSE. Mas ninguém respeita o Governo e muito menos a Polícia.
O Governo pede aos Sindicatos que ajudem a acalmar os trabalhadores, mas a eles interessa-lhes o caos. Ninguém entende porquê. A miséria e o sofrimento do povo é inimaginável.
O Sindicato dos Ferroviários é o que mais abusa..
Como os ferroviários não cedem. Os comboios passam a circular com um vagão à frente da máquina do comboio carregado de grevistas e com as armas dos militares apontadas à cabeça e os Sapadores dos Caminhos de ferro conduzem os comboios com a certeza de assim não haver descarrilamentos. Mas como os Sapadores eram poucos havia comboios que não tinham esse apoio e tudo continuava na mesma.
O povo acha que o Parlamento é o culpado de tudo. Nas últimas eleições só tinha havido 7 por cento de votantes. A anarquia continuava instalada.
Canto e castro recusa continuar como Presidente,
Para agravar a situação, o jornal "Bandeira Vermelha", intitulado semanário Comunista, incita à revolta e à violência. O Governo manda-o encerrar. De imediato aparece a “Legião Vermelha” que vai ajudar a enterrar a Primeira República. A Legião Vermelha advogava a violência contra políticos, juízes e capitalistas.
Em Dezembro são afastados pelo Governo os Professores da Universidade de Coimbra, Carneiro Pacheco, Oliveira Salazar, Magalhães Colaço, Fezas Vital e outros.
Em 15 de Janeiro de 1920 toma posse como Presidente do Conselho Francisco José Fernandes Costa, no chamado Governo de cinco minutos. As milícias da “Formiga Branca” exigiram de imediato a sua demissão.
Os Sindicalistas passam a enfrentar com regularidade a Guarda Nacional Republicana. Há sempre mortos e feridos de lado a lado.
Em Março as greves e os motins tomam tais proporções, que Barcos Ingleses fazem tiros de aviso, como se de exercícios se tratassem para avisar os Comunistas que eles não permitiriam que ocupassem o poder. A CGT é encerrada.
O Presidente da República António Jose de Almeida e o Governo fazem uma campanha patriótica com o lena: “Trabalhar, economizar, produzir” Mas o povo não ouve, a miséria é muita, a fome cega-o e faz-lhes perder o entendimento.
O Porto quer ajudar o Governo e faz uma grande manifestação que é de imediato atacada à bomba.
A casa de Lotarias, câmbios e títulos de José Maria do Espírito Santo e Silva passa a Banco com o nome de Banco Espírito Santo, BES.
É lançada a primeira pedra para uma fábrica de cimento em Maceira Liz
Em Junho é preso o General Gomes da Costa por criticar o Governo.
Começa a caça aos Juízes tal como a “Legião Vermelha” Comunista tinha dito que era necessário fazer para acabar com Políticos, Juízes e Capitalistas. É assassinado o Juíz Pedro de Matos e ferido com gravidade o seu colega Félix da Costa.
Como não há dinheiro para nada. O Governo dá autorização às Câmaras Municipais para imprimirem cédulas de pequenos valores para fazerem pagamentos.
Em Setembro, os ferroviários insistem nas greves e arrastam para elas a Marinha Mercante, os barbeiros e os varredores das ruas da capital.
No final de Dezembro rebentam bombas por todo o país.
A fome e a miséria tinha ensandecido até mesmo os mais calmos e prudentes.
Neste ano o Governo muda oito vezes.
Coloque a máscara. Nunca perca o Bom-senso. Nós aprendemos a viver observando o que se passa à nossa volta; lendo e estudando o passado e o presente.
Anterior “Primeira República 1910-1926 Promessas e miséria VIII”
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