Sidónio em 1918 vai tentar a reconstrução Nacional. Estabelece um regime Presidencial para travar as revoltas e as greves. Acaba com a República velha (de 7 anos) onde a desordem, a demagogia e a fome tinham sido uma constante,
Mas em 8 de Janeiro, os marinheiros do Cruzador Vasco da Gama prepararam-se para bombardear Lisboa. Descoberta a selvajaria foram presos e enviados para as Colónias.
Sidónio visita o País e é recebido, em todo o lado com carinho. Mas as greves não pararam. Em Fevereiro há pequenos motins, agravados por mais greves. Os boatos são muitos contra Sidónio. Brito Camacho retira-lhe a confiança. Alguns Ministros abandonam-no apesar do povo adorar e confiar em Sidónio.
Em Maio é estabelecido o Sufrágio universal.
A 9 de Abril dá-se a sangrenta batalha de La Lys nos campos da Flandres. O Regimento de Infantaria 15 de Tomar e o 13 de Vila Real foram quase totalmente dizimados. Num só dia morreram 7 426 portugueses. De entre os sobreviventes destaca-se o soldado Milhais que sozinho e agarrado a uma metralhadora, durante quatro dias, conseguiu suster o inimigo. A sua rápida movimentação de um lado para o outro e a troca da metralhadora e munições pelas dos companheiros mortos, convenceu os alemães de que eram vários atiradores. Isso fez-lhes retardar a investida e dar tempo a que o resto das tropas portuguesas atingissem lugar seguro.
Milhais, quando chegou ao acampamento, o comandante agarrou-se a ele a chorar e disse-lhe: “Tu és Milhais, mas vales Milhões”, Nome pelo qual, ele e a localidade onde nasceu ficaram na História.
Fazem-se eleições e Sidónio Pais é confirmado como Presidente.
A 27 de Junho o Decreto 4465 determina o recenseamento de todos os indivíduos que não trabalhassem.
Sidónio Pais coloca, em vários pontos do País, cantinas, tanto nas escolas como em outros lugares para minimizar os efeitos da fome, que era um verdadeiro flagelo.
Mas as greves e os assaltos não param.
São permitidos à mulher o desempenho de várias funções públicas que até ali lhe estavam vedadas. São reformados os serviço de Instrução Secundária e Universitários.
Em Agosto o porto de Lisboa paralisa. Imediatamente há vários tumultos que agravam a situação na Capital.
O Parlamento é encerrado depois das 10 primeiras sessões. Os Deputados não se entendem.
A partir de Setembro a Pneumónica faz uma razia. Morrem quase sessenta mil portugueses.
A 14 de Outubro um submarino Alemão afunda o caça minas Augusto Castilho ao salvar o S. Miguel que vinha cheio de passageiros.
Em Coimbra, Lisboa e Évora rebentam vários pronunciamentos, os mortos são muitos.
São suspensas todas as garantias Constitucionais. É declarado o estado de Emergência.
Os presos ao serem transferidos do Governo Civil de Lisboa para o forte de Caxias e de São Julião da Barra há um forte tiroteio com a polícia. Morre o Visconde da Ribeira Brava e outros presos. Fcam feridos 37 polícias.
Constava que o Visconde da Ribeira Brava tinha fornecido a arma que assassinou D Carlos.
Em 11 de Novembro de 1918 acaba a Primeira Guerra Mundial.
Em Dezembro, Sidónio Pais sofre dois atentados. O primeiro por um aluno de pilotagem e o outro por um ex-sargento que nem conhecia o Presidente. Quando tomou conhecimento de quem tinha morto, enlouqueceu. Tinha sido contratado pelo Partido Republicano através de Magalhães Lima, que foi preso.
Coloque a máscara. Os Vírus continuam a tentar meter na Ordem a loucura do ser Humano. Ainda não desistiram. Coloque a máscara, lave as mãos. Não facilite.
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C.S
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