Aquilo que me espanta é a Europa e a sua reação acarneirada a um começo de guerra que nunca devia ter começado.

Conheço, ou pensava conhecer a Europa evoluída, imune a se deixar enredar em assuntos de ralé.

A Guerra foi uma desagradável surpresa e tornou-me doente, não de idade, mas de nojo pela baixeza que eu nunca tinha imaginado em países evoluídos auto-denominados cultos, inteligentes e democráticos.

Nesta Europa, tanto vale um néscio inglês como um néscio português, todos obedecem ao dono que lhes deita a palha.

O envio de tanques infalíveis vai acabar a guerra, quando, por toda a Ucrânia, os edifícios mais seguros colapsarem e um deles os soterrar, com estrondo para sempre por terem agradecido as armas malditas que não deviam existir para ceifar os jovens e os velhos de todos os países.

A incapacidade mental difundiu-se pela Europa depois de um leve surto de Covid que os vai enterrar.

Esta guerra tem os dias contados.

A Europa aprendeu alguma coisa com o desaparecimento dos chefes? Penso que não.

Deixei de acreditar no ser humano.

Coloque a máscara. O mundo ainda não acabou. Os vírus andam por aí.

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C.S