Apresentou a TVI um cenário dramático da catástrofe que assolou todo o País desde o 25 de Abril. Empresas pujantes, progressivas e onde os empregados eram felizes e aprendiam a vencer as dificuldades do tempo jaziam destruídas e sem vida.
Os funcionários vivem agora de esmolas e de tristeza. O programa mostra a inconsciência do tempo vivido entre 1974 e 1985. Em 1986 Portugal entrou na União Europeia e os biliões de euros recebidos equilibraram a desgraça mas não a erradicaram.
Tudo parece estar contra os trabalhadores, mas também eles foram e continuam a ser os culpados por se deixarem enganar por demagogos que os incitam à reivindicação impossível de cumprir por parte das entidades patronais.
No jornal das 20h, a TVI apresentou também os ordenados escandalosos dos administradores de algumas empresas. Pelas minhas contas, os ordenados e capitais, da meia dúzia de indivíduos apresentados, davam para reabilitar e actualizar as empresas, e transformar os desempregados em mais valia das explorações industriais reduzidas a escombros e a miséria.
Revêem-se os anos a seguir ao 25 de Abril e pasma-se pela estupidez dos medíocres que, tomando a forma de pequenos tiranetes, deixaram que tudo fosse destruído pela comuna imbecilidade.
Em nome do Povo e da Liberdade esmagaram o povo e a liberdade. O Povo está de rastos e a Liberdade apregoada está esfarrapada e vilipendiada. Quem é livre, se não tem como viver? Onde está essa liberdade? Está para os 50 ou 60 mil que ganham fortunas. Estes aproveitaram a loucura e cortaram e retalharam à medida dos seus vorazes apetites.
O Paulo Portas propôs, há algum tempo, que os políticos reduzissem ordenados e abdicassem do décimo terceiro mês. Calaram-no imediatamente e ele não teve coragem de insistir. Como o convenceram a fechar a boca?
Há gente que ocupou cargos durante 5 meses e recebe milhares de euros de reforma por mês, outros trabalharam 40 e mais anos recebem 380 ou 400 euros mês. Quantos, ao fim de 4 anos, recebem milhões de compensação pelo desempenho do oficio? E outros que abocanham entre os 18 e os 22 mil euros por mês sem qualquer justificação. O povo que andou aos vivas e aos caídos vai morrendo aos poucos por inacção.
Felizmente que estamos na União Europeia. Se isso não tivesse acontecido sucederia o mesmo ou pior do que aconteceu na Primeira República.
Culpados? Os comunas, os da extrema-esquerda, alguma esquerda e alguma direita. Todos são conhecedores dos vampiros que Portugal alimenta. Mas todos têm telhados de vidro e, enquanto a hesitação durar, o País definha perante os cegos e surdos que nada mais lhes interessa do que a sua própria barriga.
C.S
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