Com os três canais a vomitar futebol tive de me refugiar no apêndice RTP 2, coisa que já não fazia desde que se dedicaram a filmes com invertidos que geram os pedófilos. Tinha-lhe colocado uma cruz sem lhe rezar pela alma.
Como a festa não acabava, acabei eu por ver "Apocalipse" na RTP 2. Bom trabalho. A manipulação humana e a sua bestialidade são mostradas no campo da verdade e com toda a crueza dos factos. Mas o ser humano não aprende, vive de foguetes e de ilusões no carrossel da ignorância.
Não é o futebol que me preocupa, é o exagero, a estultícia espalhada pelos comentadores de rua que a Comunicação Social atiça porque os seus conhecimentos de psicologia de multidões a ensinar são muito rasteiros. O povo segue os papagaios como os alemães seguiram Hitler. Vai tudo ao fundo.
Em Portugal é isso que está a acontecer. Bem pode o Presidente da República incitar ao trabalho, ao esforço, à criatividade que os demagogos dos Sindicatos, do Bloco e os Comunistas gritarão à greve e à exigência absurda onde o tacho pouco ou nada já tem para rapar. A vilania é tão asquerosa que eles: sindicatos, bloquistas e comunas estão sempre do lado em que podem melhor incendiar a confusão. Fazem greves, sem qualquer sentido, paralisam o País, prejudicam milhões de portugueses, mas se o Governo, e um Sócrates de grandes olheiras e cabelos brancos, antes do tempo, dá tolerância de ponto, imediatamente são contra porque o País necessita é de trabalho.
O "SAPO", há dias fez a pergunta a favor ou contra a tolerância do dia 13, quando vi a estatística, 70% eram contra. E, contra as greves, quantos são?
Portugal que gastou em dois anos, 1974 e 1975, tudo quanto tinha acumulado nos anos anteriores, nunca mais encontrou o rumo. A fome e a miséria estão estampadas no rosto de mais de dois milhões de Portugueses. Dizem-lhes que são livres. Que infâmia! O pão da Liberdade tem um rosto diferente. Esta é a Liberdade da mentira e do engano gerados pelos comunistas e sindicalistas que tudo destruíram sem qualquer necessidade de o fazer. Esta é uma liberdade cadavérica.
O Governo já não sabe para onde se há-de virar e enquanto espera o milagre ou uma ideia salvadora vai encanando a perna à rã e dando aquilo que não tem, mas que é necessário para manter a paz social; incrementa o circo e em desespero de causa inunda Portugal de água benta com a visita do bentinho, sem convite, que vem buscar os juros das onças de ouro que D. Afonso Henriques prometeu ao antecessor.
Ingovernável, o País? Nem pensar. Portugal quase sempre viveu de pão, circo e água benta. Morrer todos morrem. Uns mais fartos, outros mais escanzelados. Para quê preocupações se a Virgem reza por nós?
C.S
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