Quando Portugal se encontrava em velocidade de cruzeiro e tudo se encaminhava para um período de forte prosperidade veio o 25 de Abril.
A guerra do Ultramar era a última sombra que faltava resolver para os portugueses se tornarem o povo mais feliz da Europa.
Nem era a falta de liberdade ou de Democracia que escasseavam em Portugal.
Nunca ninguém foi incomodado por dizer ou fazer o que quisesse desde que não fosse contra os direitos das outras pessoas.
A propaganda Cunhalista e Soarista, para se afirmarem insistiram na falta de Liberdade, mas aquilo a que verdadeiramente se referiam era à libertinagem. Contra isso é que podem acusar o regime anterior.
E viu-se logo a seguir ao 25 de Abril os milhares de drogados que enxameavam as ruas, a quantidade de crianças que nasceram sem conhecer os pais, as escolas onde valia tudo menos tirar olhos.
Portugal foi o país onde era proibido proibir a quantidade mais abjeta de atos que cada um entendesse praticar. O resultado está à vista.
Portugal transformou-se num pântano de areias movediças e os anos que se seguiram ao 25 de Abril foram engolidos por sindicatos que apelavam a tudo quanto lhes vinha à cabeça para ocupar, roubar e estragar.
O grave da situação foi que os militares, que fizeram o 25 de Abril colaborassem sempre nos desmandos que aconteciam.
Os políticos acompanharam por omissão. Calaram-se, anuíram, foram asquerosos cúmplices do que estava a acontecer e nunca reverteram a situação. Pelo contrário cederam ou por medo ou por interesse.
Aquilo a que hoje estamos a assistir na esfera da bestialidade está plasmado nas atitudes do coronel Vasco Lourenço que insulta os políticos de hoje, como se os de ontem não fossem piores e os militares do 25 de Abril fossem heróis intocáveis e muito piores do que todos eles.
Os militares do 25 de Abril nem são heróis nem intocáveis.
Não são heróis porque não fizeram uma revolução em que as suas vidas perigassem. Marcello Caetano foi para o Quartel do Carmo, como garantia que lhes entregava o poder. E já no 16 de Março anterior os Militares tinham feito outra intentona. Que lhes aconteceu? Nada. Aconteceu o mesmo que sucedeu ao Salgueiro Maia, o único militar honesto desse dia. E o que aconteceu ao Salgueiro Maia? Os seus próprios camaradas o desterraram para as ilhas e assim o calarem.
E não são intocáveis porque participaram em ocupações, prenderam centenas e centenas de pessoas sem culpa formada, seviciaram dezenas de jovens.
O estratego do 25 de Abril, o Otelo Saraiva de Carvalho foi preso e condenado a 15 anos de prisão por ser o chefe do bando FP 25.
Nem com todos os perdões concedidos pelos videirinhos que têm governado este país, os militares conseguem esconder as infâmias que cometeram ou incitaram a cometer.
Quando o Vasco Lourenço continua a insultar o Governo e a insistir em lhe dar uma carga de porrada e a expulsá-lo do poder, ele nem bate porque é um poltrão nem faz ideia do que seria outro Governo sem ter dinheiro para pagar aos funcionários públicos e a todos os dependentes.
C.S
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