Uma Revolução como o 25 de Abril é um trabalho.
Um trabalho que tem de ser preparado em todos os seus pormenores.
É um trabalho onde tudo tem de ser pensado: desde as causas às consequências.
As causas: vamos fazer a Revolução, porquê?
Porque os milicianos passaram à nossa frente?
Porque queremos ganhar mais?
Porque queremos parar a Guerra do Ultramar?
Depois de se debaterem estas questões e se chegar à conclusão que todas eram justas, vamos pensar nas consequências:
Ao fazer a Revolução sabemos como começa, não sabemos como acaba.
Se formos bem-sucedidos, o que temos de fazer imediatamente?
Garantir a ordem para que a Revolução não descambe em confusão.
Manter o país a funcionar normalmente nas escolas, no comércio, indústria e agricultura para evitar subidas de preços.
O que aconteceu foi que os revolucionários do 25 de Abril falharam em todos os seus propósitos. Para esconder o desastre insistem na Liberdade e Democracia alcançadas, condecoram-se uns aos outros, aumentam as patentes militares, ameaçam quem falar sobre as alegrias do passado.
Viver à vontade, descontraidamente, sempre o povo tinha vivido. Disse isso em plena Assembleia da República “Sentia-me mais livre e feliz em Portugal do que em qualquer outro país da Europa”.
As dificuldades que ainda se podiam fazer sentir eram aquelas herdadas da Primeira República, 1910-1926; a Grande Depressão Americana em 1929; a Guerra Civil Espanhola 1936-1939; a Segunda Grande Guerra 1939-1945.
A partir de 1950 chegou o desenvolvimento, de tal maneira pensado e estruturado que em 1974 estava na plenitude da sua força: não havia desempregados e o comércio e a indústria funcionavam em pleno.
Devemos recordar o 25 de Abril para saber o que nunca devemos fazer.
O português é um povo inteligente, intuitivo, simpático.
O país tem tudo para emparelhar ao lado da Europa culta, próspera e apetecível, basta pensar e querer para fazermos igual ou melhor.
A revolução está feita, deixemo-la em paz. Está enterrada.
Deitemos mãos ao trabalho.
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C.S
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