A situação calamitosa em que se encontra o país tem uma vantagem: obriga a que todos os portugueses se unam para salvar a Pátria amada e para recuperar a paz e a confiança perdidas, além dos benefícios económicos que o bom senso e o trabalho produzem.
Hoje, já ninguém fala em fascismos e poucos em Ditadura. Os únicos fascistas e ditadores que conheci foram Cunhal e os néscios paus-mandados que o seguiam. Mesmo sendo poucos, esta gentalha conseguiu quase destruir o País utilizando três meios fundamentais para atingir a confusão, espalhar a mentira, arrasar indústria, comércio, agricultura e lançar as primeiras levas de desempregados para a indigência.
Que meios foram esses? Primeiro, a Comunicação Social: Rádios, jornais e Televisão.
Segundo, os artistas de teatro e cinema, alguns, poucos, razoáveis, outros, a grande maioria, frustrados sem nível, mas que viram aqui uma oportunidade de esconder a mediocridade e singrar.
Terceiro, alguns intelectuais gabirus, uns beneficiários do antigo regime, outros por idealismo inconsistente.
Hoje, embora cada um alinhe à esquerda ou à direita todos compreendem os erros cometidos e estão prontos a alterar a situação, o que não parece fácil, mas é. Chama-se força de vontade e bom senso.
Em vez de discussões que não levam a lado nenhum, porque não meter mãos à obra?
Como não quero alongar o texto, deixo só uma ideia, ingrata para aqueles que continuam a pensar que Democracia é só gaita e folia.
O escandaloso número de desempregados e de gente mal paga deve-se principalmente à teimosia dos Sindicatos e dos seus cães latrantes, o Bloco e o PCP, que continuam a insistir nos direitos dos trabalhadores, para assim garantirem o sustento, comerem a carne e lhes deixarem os ossos.
A verdade é que ninguém quer tirar direitos seja a quem for. Sem gente de trabalho, o País não funciona. Mas os trabalhadores, empurrados pelos chupistas antes mencionados, exageraram de tal maneira as suas reivindicações que as empresas ou fecharam ou, à medida que os trabalhadores se reformavam, não os substituíam para não arranjar problemas e despesas. Resultado: perderam os trabalhadores, perderam as empresas, perdeu o País que está de rastos e com um pé no pescoço.
Para o empresário readquirir a confiança precisa de sentir que não volta a ter problemas.
Não há empresário nenhum que despeça um bom empregado. E o empregado tem de saber que o trabalho não é lugar para comícios ou para instabilidade provocada pelo diz-se, diz-se e pelo: temos direitos. E deveres? Os direitos não funcionam sem os deveres.
A flexibilidade no trabalho não é um mal. Pode ser o primeiro passo para a recuperação de Portugal.
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