O homem é sem qualquer dúvida um revolucionário nato ou a nata do incendiário inteligente e tolo que pega fogo a tudo quanto vê ou imagina.
O Marcelo até deitou fogo e lama sobre o seu maior amigo, aquele de quem herdou o nome, mas não a ponderação e a honestidade da palavra.
Quando Marcelo chama Ditador ao Professor Marcelo Caetano, Homem amicíssimo do pai, seu protector, conselheiro e verdadeiro amigo, o Marcelo, este Marcelo que quer subir a todo o custo ou a esconder o que nunca ninguém lhe pediu para esconder, este Marcelo ao incitar os jovens à indignação, mais não faz do que aproveitar o descontentamento nos países árabes para dizer à juventude, vêem! Vocês podem fazer o mesmo! Vocês podem escaqueirar tudo, que democraticamente ninguém lhes irá à mão.
O Marcelo não insistiu no estudo, no trabalho do pensamento, na aprendizagem em países como a Alemanha, o Reino Unido ou a Dinamarca de modo a que a indignação só seja possível depois deles próprios terem contribuído ou tentado contribuir para a riqueza e o bem-estar do país. Mas o Marcelo não lhes diz isto. Diz-lhes que, quando não souberem inventem. Foi o que ele sempre fez depois do 25 de Abril: inventou.
O Marcelo, e essa não a vou esquecer, quando chamou Ditador a Marcelo Caetano, mentiu com todos os dentes. Marcelo Caetano foi muito mais democrata que este Marcelo e todos os marcelitos oportunistas e desmiolados.
Sem Marcelo Caetano, o levantamento dos militares nunca se teria dado. Tal como o levantamento das Caldas, a este sucederia o mesmo. Marcelo Caetano ciente de que ainda não era o momento para fazer a descolonização porque não havia quadros indígenas nos territórios ultramarinos e a descolonização precipitada redundaria em centenas de milhares de mortos como veio a acontecer, depois da trágica descolonização "exemplar" que Melos Antunes e outros da sua igualha fizeram, tal como o denuncia o General Spínola. Marcelo sentindo-se moralmente constrangido a dar tal passo preferiu entregar o Governo ao velho militar.
Este Marcelo é um demagogo impulsivo, sem ter necessidade de o ser e de o ter sido. Foge dele próprio e cai nos buracos que inventa.
Por este caminho ainda veremos o Marcelo abraçado à Pasionária portuguesa, a mulher das greves frentistas. Ela vai a todas. O Marcelo vai a todos.
Que rico par! Que bela Parelha!
C.S
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