Não tenho qualquer intuito de desviar, quem quer que seja, da manifestação marcada para 12 de Março, até porque acredito que em todos os momentos nós estamos sempre a aprender.
Mas quero chamar a atenção para algo que é fundamental para a riqueza de um país e o bem-estar dos seus habitantes: o profissionalismo de todos aqueles, que deixada a escola, entram no mercado de trabalho, sejam eles professores, engenheiros, bibliotecários, médicos, caixas de supermercados, vendedores de roupas ou de sapatos etc, etc.
Em todas as profissões, quem as desempenha deve esforçar-se ao máximo por ser muito bom naquilo que faz, mesmo que não ganhe o que merece. O que tem a fazer é desempenhar a sua função de modo sério, rigoroso e competente e procurar outro lugar onde lhe paguem mais e onde se sinta realizado.
Ouve-se, frequentemente, que depois do 25 de Abril se perdeu o brio profissional. É verdade. Salvam-se 20 ou 30 por cento que gostam daquilo que fazem e são muito bons, os outros vivem no deixa andar e nem coragem têm para reclamar porque se conhecem e sabem que são fracotes.
A manifestação de protesto do dia 12 pode muito bem servir para cada um se ver a si próprio e a partir daí dar um esticão à vida.
Hoje, Portugal é um país enorme e contínuo, forma um bloco com mais 26 estados onde os portugueses têm os mesmos direitos e deveres que os seus naturais. Ou seja, se não quiser trabalhar em Portugal ou aqui não tenha trabalho posso ir para Espanha, França, Alemanha etc, e aí eu só tenho de mostrar que sou um bom profissional para subir e me afirmar no sector que tenha escolhido.
Em vez de nos lamentarmos devemos enfrentar denodadamente o trabalho que pretendemos. Cumpri-lo rigorosamente, com alegria e prazer de maneira que as nossas ideias e trabalho contribuam para a evolução harmoniosa do país onde nos encontramos e do mundo.
Ninguém se pode acomodar ao lugar onde está. A vitória do ser humano sobre a morte inglória e inevitável a que todos estamos sujeitos, só é possível se os nossos conhecimentos e o nosso profissionalismo se libertar desta desagradável sensação de que pouco mais valemos do que uma mão cheia de pó, rapidamente desfeita pelo vento.
C.S
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