Aquilo a que o mundo assistiu com a destruição da Líbia e a morte, sem qualquer justificação plausível a não ser a vingança contra árabes e o roubo, vai fazer que o ser humano despreze o seu semelhante e entremos na era final do mundo em que o outro deixa de contar.
O ser humano pensará só em si como ser individual.
É a antecâmara do caos. A morte ignóbil do ser pensante, errante e calhorda.
A Natureza saturou. O salto do homem foi maior que a sua perna. O animal não se aguentou com o deslumbramento. Julga que pode fazer tudo quanto lhe apetecer.
Mas a Natureza é a única senhora do Universo. Ela faz e desfaz os planetas.
A diferença entre o ser humano, o caracol, a formiga, a minhoca ou o chimpanzé é mínima.
Veremos se a Natureza ainda tentará equilibrar este mundo de loucos ou se ele acabará por se apagar devido ao projecto falhado que o imaginou.
Também eu tenho de baixar os braços à infame realidade. Os árabes da Líbia estão lançados à sua infeliz sorte. Depois do holoucausto vem a partilha gulosa dos campos de petróleo.
A mancha do crude sobre os vigaristas das palavras e da infâmia dos actos praticados, nunca mais sairá da cabeça dos povos.
Vencido, mas não convencido da justeza do bando de ladrões que acabará por roubar até o sonho do mundo feliz e imanente.
"Aequo pulsat pede." dizia Horácio, nas "Odes", referindo-se à morte que ceifará tanto o pobre como o rico poderoso.
É o que irá acontecer ao estrume humano que imaginou, coordenou e caiu sobre o infeliz povo da Líbia.
C.S
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