A credibilidade dos políticos nunca foi muito grande por maior vontade que todos os portugueses desejassem que eles fossem os mais competentes.
Desgraçadamente, isso raramente aconteceu.
Os heróicos militares que imaginaram a revolução por aumento de pré e que depois acabaram a dizer que era para libertar os portugueses da tirania, começaram mal a reviravolta.
Não havia tirano nenhum.
O Almirante Pinheiro de Azevedo, militar de Abril, Primeiro-Ministro do VI Governo Provisório, teve a coragem e a lucidez de o escrever no livro "25 de Novembro sem Máscara".
A páginas 17 e 18, alerta para o caminho que o Golpe, como ele lhe chama, tinha tomado: "Na tragédia que os nossos filhos, as futuras gerações, vão pagar pesadamente."
Marcelo Caetano tinha deixado que tudo se processasse democraticamente.
Os estrangeirados chegaram aos molhos. O Melo Antunes deu-lhes o aval e Cunhal e Soares passaram a fazer o que entenderam.
Os Governos pré-constitucionais, com Álvaro Cunhal, como Ministro de Estado, começaram a desgraça.
Palma Carlos, depois de sair de Primeiro-Ministro e que eu encontrava, ao almoço, no restaurante Mónaco, repetia constantemente, com uma cara carregada de tristeza e desilusão.
- Aquilo é uma cambada de doidos e inconscientes. O País está perdido. Nunca lidei com gente tão ignorante e tão inconsciente (referia-se aos militares). Vão ser comidos pelo Cunhal que traz uma missão a cumprir. O Spínola não aguenta a pressão.
A história é longa. Deixemo-la hoje, por aqui.
Falemos nos artistas de momento. Um Nobre e um Coelho. Os dois juntos não valem um.
O Passos? Não. O outro, o colega Presidencial do Nobre.
O PSD, fruto do amadorismo do líder, deu um golpe profundo no eleitorado laranja.
Fernando Nobre, alem de ser um tipo de palavra confusa, mostrou que a única coisa que lhe interessa é o poder a qualquer preço. Isso, o povo vomita.
O PSD, em Lisboa, vai ser um verdadeiro desastre.
Há dias, o homem, justificou-se dizendo que não ia para o poder por dinheiro. Ganhava mais a tirar próstatas. A voz corrente é que ganharia mais a fazer bostas.
O outro, o Manuel Coelho, dependurado no PTP (Partido Trabalhista Português) é um triste que ainda não entendeu que não foram as suas partes gagas que lhe deram os 189 mil votos. Quem lhe dá esse valor é a revolta do povo que assim avisa os políticos para terem cuidado com o que andam a fazer. Mas eles são água-chilra. Não valem nada. Não entendem. Só olham para o umbigo. Para a encadernação.
Salazar escolheu sempre os melhores. Tanto da esquerda como da direita. O Professor Adriano Moreira que tinha estado preso, foi convidado para Ministro do Ultramar e aceitou. Uma coisa são as ideias, outra é o bem-estar e a segurança do País.
Marcelo foi-se embora porque as elites, por serem mal pagas, recusarem os lugares. Ele não se foi embora por causa do Golpe do 25 de Abril. Foi-se embora porque quis. Porque não tinha gente capaz para governar Portugal.
Depois do 25 de Abril, serviu toda a tralha. O resultado está à vista.
O Nobre, o Manuel Coelho e os outros, da mesma igualha, têm que procurar nova vida.
Acabou o tempo dos políticos amadores, ignorantes e demagogos. Se isso não for feito, rapidamente, a tragédia anunciada, há mais de três décadas, pelo Almirante Pinheiro de Azevedo tem todos os ingredientes para se concretizar.
C.S
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