Foi o Partido Comunista, com o seu celerado chefe Cunhal que lançaram os alicerces de tudo quanto o povo trabalhador e menos culto está a sofrer.
O povo que estudou conseguiu sacudir a canga e obter salários disparatados. A diferença entre uns e outros chega a ser escandalosa. Falaremos no assunto até às eleições. Faremos a análise por etapas.
O BE foi no tempo do PREC a UDP. Devido aos excessos e desvarios, depois dos assaltos à Embaixada, ao Consulado de Espanha e ao palácio da Ajuda, a sigla passou a ser conhecida por UDP “Unidos Dividiremos as Pratas”.
Como era necessário lavar a UDP, esta passou a chamar-se BE que aproveitou para agregar e assim apagar mais umas siglas.
Este BE, UDP etc, mais o PC, o MES, o MDP/CDE fizeram, muitas vezes, um trabalho paralelo. Os dois grupos e as suas tropelias, com os associados, a que tanto no BE como no PC acabaram por se fundir, transformaram o País na miséria e na confusão em que hoje se encontra.
O insuspeito Pinheiro de Azevedo, o Almirante sem medo, como ficou conhecido, diz-nos no livro “25 de Novembro, sem máscara”da Editorial Intervenção:
“O PC inicia então a revolução estalinista…O Alentejo é tomado de assalto pelos núcleos que o PC tinha organizado naquela província, atrás dos quais as massas rurais participam nos ataques aos latifúndios. Das empresas privadas são expulsos milhares de elementos válidos e começa esse tremendo surto de emigração de quadros…”
Foi esta fuga de quadros que fez com que os próprios trabalhadores se vissem senhores de empresas industriais e agrícolas que não sabiam gerir e que, uma a uma acabariam por falir e arrastar os trabalhadores para o desemprego e para a miséria enquanto os dirigentes do PC continuavam a insistir que as vítimas é que tinham a culpa e que os trabalhadores deviam sempre exigir, exigir e exigir.
Mas exigir mais, a quem? Se as empresas estavam fechadas ou falidas? O PC fazia o mal e a caramunha. O trabalhador continuou a ganhar só o suficiente para sobreviver e mal, mas iludido continuou a seguir quem sempre o arrastou para a miséria com a conversa que ele, PC, é que defendia os trabalhadores.
O PC ao forçar a Nacionalização da Banca (volto ao Almirante Pinheiro de Azevedo) implicou automaticamente a nacionalização de milhares de empresas onde os Bancos tinham posições maioritárias.
E diz mais o Almirante sem medo: o MFA aceitou a ideia e deu cobertura à sua execução.
É por este motivo que, ultimamente, alguns militares se mostram arrependidíssimos por se terem metido nesta aventura.
Um dos mais glorificados, e que, infelizmente, já faleceu, disse numa reunião com muitos políticos presentes, todos vivos, menos um, Lucas Pires, e de um general conhecido por toda a gente e ainda vivo, que a Revolução foi o maior crime que os militares cometeram contra Portugal e contra os portugueses.
Ele não falava desta maneira só em reuniões particulares. Muitos camaradas militares sabiam a sua opinião e ficavam incomodados. Por isso morreu no posto de capitão enquanto os colegas são todos Coronéis e Generais.
Mas como era um homem bom, ficará na história.
C.S
PS: amanhã, e depois e depois e depois, se estiver vivo, continuarei esta saga para colocar um ponto final na asneira que, através de políticos medíocres, oportunistas e medrosos, come este País e se pretende eternizar até ao seu desaparecimento.
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