Temos de saber o que sucedeu desde 1974 para perceber o que está a acontecer hoje. Desse modo podemos recusar, firmemente, teimosias, garotices e demagogias que só enganam o povo que não estudou ou estudou pouco.
Passados poucos meses depois do Golpe do 25 de Abril, as televisões e jornais estrangeiros começaram a apelidar Portugal de manicómio em autogestão. O PC, a UDP, outros grupos menores e a Intersindical cometeram as piores barbaridades. Tentavam aterrorizar os mais influenciáveis para os colocar na linha da confusão, do esbulho e da destruição sem sentido e utilidade.
Os Portugueses que escreviam contra a bandalheira em que o País tinha entrado eram censurados ferozmente, processados, levados a tribunal. Alguns ficaram presos. Era a maneira de os calar.
Mas a imprensa e os autores de livros estrangeiros que conheciam o País e o carácter gentil dos portugueses tentavam desesperadamente alertar para o que acontecia e era forçoso parar.
Jean-François Revel, escreve em “Como acabam as democracias”: “…após o fracasso da gatunagem da Revolução dos Cravos em Portugal, Moscovo desloca a sua frente e passa a operar com êxito nas antigas colónias portuguesas em África.”
É a tentativa para os militares ouvirem as vozes da razão. Mas os militares só ouviam o que lhes convinha segundo as ordens do cavernoso Cunhal.
O País deixou de ter estruturas, perdeu identidade. O português caminhou desinteressado para o fim.
Voltemos ao Almirante Pinheiro de Azevedo e ao livro “25 de Novembro sem máscara” para verificarmos que aquilo que os portugueses estão a sofrer, não é só por causa dos Governos de agora, mas sim, muito por causa do Comunista Cunhal e da sua trupe.
Razão tinha Salazar ao rejeitar esta lepra em solo português. E veja-se que ele, quando a Europa o pressionou para votar contra o Pacto Anti- Komintern, contra o comunismo e contra a Rússia, ele não votou. E quando mais tarde, o embaixador Americano o intima para cortar relações com o regime comunista de Cuba, ele mandou o embaixador mandar na casa dele e não cortou relações.
Salazar não tinha nada contra o comunismo nas outras nações. Em Portugal não o aceitava por causa do seu carácter Internacionalista e porque era uma feroz ditadura. Para se impor na URSS tinha sacrificado mais de 50 milhões de pessoas.
Tenho de ficar por aqui. Estou a ver que não posso alargar muito os Blogs, porque senão tornam-se enormes, mas até às eleições iremos subindo no tempo.
Vou só colocar o que escreveu Pinheiro de Azevedo:
“O Partido Comunista – conquistado o poder – realizou a descolonização nos termos que interessavam à União Soviética.”
Não resisto a acrescentar: como todos podem entender, a revolução afinal não foi feita para descolonizar os territórios Ultramarinos. A exemplar descolonização foi feita para entregar as colónias a outro colonizador. O resultado foi trágico. Morreram centenas de milhar de Angolanos, de Moçambicanos, de Guineenses e de Timorenses nas guerras que se seguiram porque a descolonização foi precipitada.
C.S
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