O povo português continua cercado pela mentira e pelo egoísmo.
Tal como em 1975, os farsantes do PC, da UDP, da Intersindical e uns pretensos trabalhadores da construção civil fizeram o cerco à Assembleia da República, não para beneficiar o povo em geral, mas para impor as suas opções partidárias. Do mesmo modo, hoje, o povo encontra na vozearia promessas e acusações. Tanto de um lado como de outro, as mesmas mentiras.
É tudo farinha do mesmo saco.
Qual dos Partidos já propôs reduzir, para um máximo de 1500 euros, o salário dos Deputados?
Nenhum.
O Jerónimo dizia, ontem, que fazem menos falta 1 milhão de euros a Belmiro de Azevedo do que 20 euros a um trabalhador. O homem tem toda a razão. Mas ele, como Deputado, a ganhar 10 vezes mais que um trabalhador, porque não dá o exemplo e propõe a redução do salário dos Deputados para os 1500 Euros, e a diminuição do número de Deputados na AR?
Grita contra os outros, para esconder os seus interesses e as suas próprias mentiras.
Mas Deputados, sindicalistas e outros, que mencionarei mais perto das eleições, querem tudo para eles.
O povo só tem culpa porque não estuda. Este é que é o grave problema do País. Sem estudo, o ser humano, pouco mais vale do que um burro.
Já o escrevi e provo-o, que Sócrates fez mais pelo ensino do que se tinha feito nos cem anos das três Repúblicas.
Salazar bem tentou. Os alunos eram obrigados a ir à escola, os professores, naquele tempo, iam a casa dos pais tentar convencê-los e dizer-lhes que era obrigatório, mas era escusado. Apareciam num dia e faltavam nos outros.
Salazar implementou, então, as Escolas Regimentais, para assim abrir a cabeça a estes teimosos e convencê-los de que no estudo é que estava a riqueza e o bem-estar. Resolveu bastante, mas nada de muito significativo. Se Salazar fosse Ditador, tudo ia à escola e tinha de andar de esquerda em linha.
A ideia do blog era outra, mas também eu desalinhei. Peço desculpa.
Vou ver se alinhavo e termino, sempre com a esperança de dizer mais e de maneira que todos compreendam que é tempo do povo deixar de ser enganado. Para que isso aconteça é necessário regressar ao começo desta desgraçada Terceira República; porque isto foi assim, e agora, cada um grita para seu lado, e não sabe para onde se há-de voltar.
Termino com as palavras do Primeiro-Ministro do VI Governo Provisório, em 1975:
“Realmente a situação era inteiramente caótica. Sentia-se que ninguém era capaz de impor autoridade, de disciplinar a vida social. A degradação do poder chegara aos maiores extremos…O Governo foi sequestrado; o primeiro-ministro foi sequestrado; a Assembleia Constituinte foi sequestrada e pressionada a elaborar uma Constituição de inspiração Comunista; a vida na área da Grande Lisboa era totalmente controlada pela Polícia Militar e por elementos do RALIS que praticavam toda a casta de arbitrariedades e até de puros actos de banditismo.”
Por estas palavras do Almirante Pinheiro de Azevedo, militar de Abril, membro da Junta de Salvação Nacional, compreende-se até que ponto a degradação do País tinha chegado e da qual, nunca mais recuperou, pese o desenvolvimento que as novas descobertas mundiais trouxeram para o progresso dos povos e os biliões de euros que a União Europeia colocou à disposição de Portugal.
Só no tempo de Cavaco Silva, entre 1986 e 1991, como Primeiro-Ministro, se conseguiu um surto desenvolvimento económico assinalável, voltando em seguida a degradar-se até quase rebentarmos de tristeza, humilhação e miséria.
C.S
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