Em 5 minutos, os convidados de Sónia Morais Santos, expõem na ANTENA 1, entre as 18h55 e as 19, aquilo que os tornou vencedores da vida.
É uma conversa muito natural em que a autora do programa deixa o convidado falar sobre o que lhe aconteceu e como resolveu o seu problema ou as suas preocupações.
São exemplos que podem estimular muita gente e ajudar a resolver o que parece impossível.
Os povos, até ao último quartel do século XX funcionaram mais por imitação do que através do estudo, privilégio de gente abastada ou de quem, mesmo não tendo nada, sabia que através do conhecimento podiam ter tudo.
O caso dos judeus ou dos padres, que tinham nascido paupérrimos é o mais evidente. Eles, através do estudo compreenderam os segredos da vida e deram-lhe a volta.
Salazar que entrou para o Governo de um País miserável, totalmente destroçado, depois dos erros da Primeira República viu que só podia recuperar o País através do exemplo.
Como tudo era escasso e a fome o maior drama que Portugal sofria, ele resolveu sofrer com o País e mostrar, pelo exemplo, que mesmo o Ministro das Finanças, e depois Primeiro-Ministro era de uma frugalidade extrema, que poupava ao cêntimo e que nunca se servia dos bens do Estado em seu proveito.
As Revistas no Parque Mayer glosavam a sua maneira de ser. Podia comer e gastar como um rico, mas vivia tal como o povo. Soube-se, depois da sua morte, que protegeu, do seu bolso, várias famílias carenciadas e quando passava férias em estabelecimento de Estado pagava o seu próprio aluguer. Era o exemplo para um País que na Primeira República parecia ter vivido sempre sem rei nem roque.
O galinheiro de São Bento durou toda a vida do Estadista.
Uma das histórias mas conhecidas era a do peru.
Tendo um homem da indústria pedido uma audiência a Salazar, este só o mandou chamar quando terminou os assuntos de Governo, muito para lá da hora de jantar. Convidou o magnate para falar sobre o assunto que ali o trazia durante o jantar.
O jantar foi o mais simples e o mais pobre que o senhor alguma vez tinha comido em qualidade e abundância. No final, Salazar disse para a empregada que podia trazer o peru. O homem sentiu-se mais confortável, mas por poucos minutos. A empregada trouxe um peru ainda novato e de patas limpas que colocou em cima da mesa. Enquanto ele comia as migalhas, Salazar ouvia atentamente o que o outro tinha para lhe dizer.
A história, verdadeira ou falsa, toda a gente acreditava nela.
Salazar não se importava que o considerassem poupado em extremo. Ele sabia que o seu exemplo iria frutificar e que essa era uma das maneiras de poder dar de comer aos mais carenciados.
O interessante é que mesmo os muito ricos poupavam até nas coisas mais comezinhas.
O “Nós vencedores” tem como função devolver a esperança a quem a perdeu. O exemplo é a força motriz.
Com todo o conhecimento que hoje o mundo possui só não é vencedor aquele que cruza os braços perante a adversidade.
A Sónia Santos está de parabéns e aqueles que ali deixam os seus exemplos de sucesso, depois das dificuldades que tiveram de ultrapassar, merecem os agradecimentos de quem os ouve.
C.S
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