Por todo o mundo desenvolvido as reprovações têm desaparecido das escolas. Aquelas que ainda subsistem são residuais e justificáveis.
Reprovar tornou-se uma vergonha para alunos e para os professores. Em caso extremo o exame e avaliação dos professores é feito de imediato.
Entre nós, estes métodos são controversos. Enquanto uns os defendem, outros contrariam-nos e são apresentadas razões de um lado e de outro.
Os alunos são palco de experiências e as verdadeiras vítimas da indefinição. Os mais vulneráveis foram os alunos disléxicos que embora tenham dificuldades na leitura e na identificação e reprodução da linguagem escrita são, geralmente, alunos trabalhadores e sabem que têm de ultrapassar as suas hesitações. Eles só entram em desespero quando uns professores lhes falam em tempos verbais, preposições, advérbios ou divisão de orações e outros, anteriores, nunca se preocuparam com essa linha de ensino. Aí os alunos falham, e os professores perdem-se porque não conseguem resolver a situação. Quando tentam fazem-no de tal maneira desastrada que o aluno desliga da disciplina.
A correcção do ensino, no caso do Português, acaba por ser feita de modo indirecto através do Espanhol e de outra língua, que até pode ser o Inglês. No Espanhol porque os livros estão muito bem pensados, pelo menos aqueles que conheço. No Inglês a gramática torna-se mais acessível e, se ao princípio há um certo medo, quando o aluno ganha confiança em si, passa do insuficiente ao Bom com extrema facilidade.
A célebre TLEBS, Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário, atirou para o caos o Ensino pela indecisão, confusão e impreparação dos professores.
Ficará para outro dia a ideia de que a Reprovação nos jovens discentes deve ser seguida por uma avaliação cuidada dos professores. Só com essa prática saberemos onde está o segredo das sociedades, como a Finlandesa, para evitar a reprovação dos alunos.
C.S
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