Tudo aponta para que o abandono escolar aumente exponencialmente no próximo ano escolar e naqueles que se seguem.
Os livros estão a preços proibitivos.
O esbanjamento é escandaloso.
Cada chafarica escolhe os livros a seu belo prazer. O desperdício é imenso.
Se o programa é igual para cada disciplina, em todo o território, os livros deviam ser todos iguais, do Minho aos Açores, mas não. Cada professor escolhe o autor que pretende. Como há muitos, e todos com músicas diferentes, mas seguindo a letra geral imposta pelo Ministério, as tiragens são reduzidas.
Uma tiragem de 5 mil exemplares não pode ser vendida ao preço de uma com 60 mil.
Com 60 mil o preço da unidade diminui, com 5 mil, o preço da unidade aumenta, o que torna o custo do conjunto dos livros incomportável para famílias a viver no fio da navalha.
Por outro lado as famílias que têm apoio escolar para a compra de alguns livros, muitas vezes esperam todo o primeiro período que eles cheguem.
É espantoso que isto aconteça num País que tem uma Constituição que aponta o caminho para o Socialismo.
Mas Socialismo só para Comunistas, Socialistas, Sociais-Democratas e outros que a votaram e apoiam, embora na Assembleia da República tivessem o cuidado de aumentar os salários como quiseram e entenderam. De socialista só as intenções.
Não foi a TROIKA que disse que a principal causa da situação portuguesa foi o aumento exagerado dos salários? Cortem-se para metade e aumentem-se os das classes mais desfavorecidas. Só assim se pratica o socialismo.
É impossível elevar o nível da população, quando 13 por cento de privilegiados ganha tanto como os 87 por cento restantes.
Outra barbaridade: num País onde a fome aperta, os livros deviam ter uma duração mínima de 7 anos, de modo a evitar que famílias com três e quatro filhos se vejam forçadas a novas reposições e a esforços desumanos para equilibrar o barco e evitar a canseira e o desconforto da mão estendida e do atraso.
É certo que hoje o mundo muda todos os dias e, no fim do ano, o hoje é totalmente diferente do ontem, mas se houver necessidade de fazer actualizações fundamentais, basta avisar durante o ano corrente que vai haver mudança de livros nesta ou naquela disciplina para que Escolas, autores e editores estejam preparados para nova fornada.
Julgo que não é preciso dizer mais para que o Ministro da Educação fique com a pulga na orelha, de outro modo sujeita-se a que as Escolas voltem a ficar às moscas, por mais que o ensino seja obrigatório e tendencialmente gratuito.
C.S
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