Quem, durante os primeiros vinte e cinco anos dos trinta e sete de regabofe, anarquia e total desrespeito por todas as Instituições do Estado, e não tiver vivido ou estudado os trinta e seis anos em que o Professor Oliveira Salazar foi Primeiro-Ministro de Portugal, há-de pensar que vivíamos em feroz Ditadura. Nada mais falso e mais abjecto. O engano dos arautos da mentira sórdida está à vista nos dias de hoje.
Portugal chegou ao estado calamitoso em que se encontra por termos vivido em cima de um colchão de mentiras desde o levantamento do 25 de Abril.
Quando hoje leio no SAPO, um texto enviado pela "Lusa", sobre a reposição da autoridade nas escolas ainda hesito em acreditar que isso vai ser fácil.
A autoridade das escolas, imposta por decreto, não resulta nem nunca resultou que eu me lembre, mesmo no tempo do Dr. Salazar. Tanto nas escolas como em tudo o resto o português sempre gostou de infringir as regras.
A falta de autoridade nas escolas resulta do medo e do laxismo dos professores.
Depois do 25 de Abril foi amplamente difundido que "É proibido, proibir". Todos baixaram os braços. A escola perdeu vontade, amor e interesse.
Noventa por cento dos professores demitiram-se do seu múnus. Aqueles que não o fizeram tiveram problemas com colegas e com o Ministério. Os jovens ficaram com todos os direitos, mesmo o direito de insultar, vexar e cuspir nos professores que os contrariassem. Perante este desaforo, a maioria dos professores alinhou com a ditadura da criançada.
A autoridade impõe-se pelo saber e pelo conhecimento. Autoridade não quer dizer violência, quer dizer que o orientador, seja na escola, seja noutro serviço qualquer, diz o que mais convém e aqueles que estudam ou trabalham seguem as regras com prazer. Sentem o conforto do conhecimento.
Quem tem autoridade, autoriza. Não foram as crianças e os jovens que subverteram a autoridade foram os professores que se demitiram das suas funções.
O Governo ao repor a autoridade nas escolas vem confessar que também ele foi culpado por não ter apoiado os professores que tentaram travar o excesso de energia juvenil que muitas vezes extravasa em disparate.
Autoridade? Até que enfim! Os jovens agradecem. Estão fartos de fazer o que lhes apetece, sem sentirem o prazer de quebrar regras e terem a possibilidade de ser castigados.
C.S
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