Tal como em 1974 e no celerado PREC, alguns jornalistas continuam a colocar na boca dos entrevistados aquilo que desejam que eles digam.
O da "Antena UM" que está a cobrir o fecho da Legação consular em Andorra, com a ignorância, a esperteza, o dinheiro que a impunidade lhe confere, ao entrevistar um dos descontentes pelo acto, começa:
"O encerramento da embaixada é quase uma traição". O visado, trabalhador e não habituado aos embustes, como diria o embusteiro mor, o Louçã bem pago como a maioria destes jornalistas, mas incapaz de reduzir o salário para um terço, de modo a que os que ganhem menos passem a ganhar mais.
O trabalhador, como ia dizendo, imediatamente pegou na deixa e foi na "traição" para justificar o encerramento.
Ninguém gosta que lhe cortem as comodidades, apesar das embaixadas a que agora têm de se dirigir fiquem a poucos quilómetros de distância.
Acrescento aqui o seguinte: perante os cortes e os apertos em que o Governo se encontra é possível que, tal como hoje se pagam impostos através da NET, também os nossos cidadãos possam tratar dos seus papéis de igual modo. Afinal, eles deixaram de ser emigrantes e passaram a estar integrados na União Europeia com os mesmos direitos e deveres.
Voltemos, outra vez à Antena Um.
Oiço-a todos os dias e às horas mais díspares. Fecho-a imensas vezes porque há programas que são autênticas pepineiras e onde os comunistóides, que por lá pululam, dizem disparates, colocam cantores sem voz e de resistência (à inteligência e à paciência); repetem-nos insistentemente. Ganha, esta gente, fortunas inventando programas que pouca ou nenhuma audiência devem ter, a não ser a deles próprios e a dos familiares que ligam todos os rádios comprados nas lojas chinesas para parecer que são muitos.
Convido-os a ouvir a "Antena Um" e a dizerem-me se tenho ou não tenho razão. Mas também há programas que que merecem toda a credibilidade como é o caso do "Visão Global" que passa aos domingos, a seguir ao noticiário do meio-dia.
A propósito de noticiários, a "Antena Um" escondeu a verdade do genocídio cometido na Líbia pelos militares assassinos da NATO, só no final e quando o escândalo e o crime estavam consumados é que relatou, hesitante, a barbaridade cometida.
Julgo que esta catástrofe, provocada sobre o povo pacífico da Líbia, trará graves problemas para todo o mundo, que, de desconfiado estará sempre de pé atrás com os países ocidentais. Oxalá eu me engane.
Fiquemos por aqui. Hoje calhei a ligar vários assuntos talvez para fugir à denúncia do muito que me desagrada na "Antena Um". É o que tem a escrita. Nem sempre ela obedece ao pensamento inicial. Julgo que quis proteger a "Antena UM" porque a honestidade e o profissionalismo vindos da Emissora Nacional lhe traz a saudade e a memória dos velhos tempos em que Portugal era honesto, próspero e feliz.
C.S
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