Ao ouvir as cordiais palavras dos líderes mundiais apetece-me descamisar um a um e mostrar quanta falsidade contém todas as mensagens de amor.
E isto vem-me frequentemente ao pensamento, apesar da grande preocupação que sinto pela situação em que se encontra o meu país.
A invasão da Líbia pelo Obama, o Sarkozy e o Cameron foi algo que senti com horror.
Depois do Bush filho ter destruído o Iraque, apoiado numa infâmia grosseira e própria de bestas selvagens, a invasão da Líbia feita com a única finalidade de roubarem o povo Líbio, perturbou-me. Os três vândalos, não culpo o povo que representam, para saquearem os infelizes, mataram, destruíram e desfizeram um povo com um nível de vida extraordinário e fizeram-no regressar ao primitivismo das lutas entre regiões que se orientavam através de um Governo central que fazia progredir todo o país como um bloco e o tornava altamente organizado.
Os três supracitados não olharam aos seres que tiveram de matar, de fazer fugir e de amesquinhar sem se importar se eram seres humanos ou não.
Ao ler ontem que mais vinte e cinco polícias tinham sido mortos nestas lutas tribais da Líbia, que o Obama, o Sarkozy e Cameron incentivaram com a sua criminosa ação, não posso esconder a repulsa que isso me causa por qualquer dos três não serem pessoas ignorantes e, por isso mesmo, ainda mais culpadas que o Bush filho, que é um tipo considerado burro e bêbedo, mas que também não tem qualquer desculpa pelo que fez.
Quando o Tribunal Internacional não condena estes criminosos, tudo é possível acontecer porque os povos fazem comparações entre o que sucedeu e está a acontecer e perguntam-se se o povo da Crimeia ao querer ligar-se à Rússia não se está a precaver contra uma confrontação entre a NATO e a Rússia, caso ficasse ligada à Ucrânia, o mar à sua volta fosse ocupado por navios pertencentes aos países que compõem a NATO e o conflito se desencadeasse.
Que aconteceria à Crimeia? Pior do que aconteceu ao Iraque e à Líbia que neste momento tem dois governos e ninguém sabe a quem obedecer.
Os árabes matam-se uns aos outros em vez de se unirem e refazerem um país que foi poderoso e rico quando unido e agora não passa de um terreno sem regras e incapaz de compreender que a desunião, em cada dia que passa os torna mais frágeis.
A besta humana deixou de ter escrúpulos, mas vai à missa e bate no peito.
C.S
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