Desonestidade, traição, corrupção, cobardia é o legado que o 25 de Abril deixa às gerações futuras, se chegar a haver futuro.
Por este caminho Portugal aplaina o regresso à Península Ibérica que uns tanto desejaram e outros tanto combateram.
Integrados como estamos na União Europeia, vale mais uma Ibéria estruturada e forte do que uma renda de bilros de nações sem poder nem expressão.
Em tempos, a separação Portugal e Espanha fazia sentido como empresa partilhada a dois para se defender nos areópagos internacionais e dividir o mundo sem causar escândalo e oposição.
Portugal e Espanha eram propriedade de família que sempre soube gerir os comportamentos a bem do povo que vive na Ibéria.
D. João II, D. Manuel, D. João III sempre forneceram conhecimentos secretos e marinheiros (Fernão de Magalhães, Cristóvão Colombo) aos reis de Espanha para que fossem eles e não os outros países europeus a entrar nessa grande epopeia do mar que os portugueses foram os primeiros a desbravar e a saber que para lá do oceano havia muito mundo.
Portugal tinha consciência que não tinha gente para tanta areia.
Os poetas, esses loucos visionários, gritavam os perigos de esvaziar o país.
Sá de Miranda, 1481-1558, coloca o dedo na ferida com a célebre quintilha: “Não me temo de Castela// Donde inda guerra não soa;// mas temo-me de Lisboa,//que, ao cheiro desta canela,// o Reino nos despovoa.
Sá de Miranda sabe com quem lida e expressa-o com frontalidade ao apontar a venalidade e a falta de palavra. Escreve:
“Homem d’un só parecer//D’um só rosto e d’ua só fé.//D’antes quebrar que volver,//Outra cousa pode ser,//Mas de corte homem não é.//
Costa com as suas atitudes de traição ao ingénuo e espantado Tó Seguro, que só por antonomásia é seguro, fez que a sua credibilidade caísse a pique e, tudo quanto diga, soe a falso depois das três bancarrotas em que o PS meteu o país e ele atabalhoadamente tenta fazer esquecer misturando alhos com bugalhos..
Podia o Costa ressarcir-se dos dislates, que mesmo encobertos pela Comunicação Social, toda a gente comenta e reprova em alguém que pretende ser Primeiro-Ministro e tem de ser um exemplo de honestidade e de firmeza. Mas não, o Costa; tal como os cobardes, só rosna à distância.
Sá de Miranda não perdoa a esta gente que tresanda a falsidade:
“Entrou, dias há, peçonha
clara pelos nossos portos,
sem que remédio se ponha…”
O Costa, ainda tem hipótese de limpar metade da face, que da peçonha, segundo reza a língua contumaz dos portugueses, não se livra:
Enfrente o Portas.
C.S
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