O jornal “i”, do dia 24, edição do fim de semana, trazia na 1º página, chamada de atenção à entrevista, a José António Saraiva, autor do livro “Salazar e a sua Época”.
No respigo das suculentas páginas, entre a 12 e a 19, o “i” salienta nesse frontispício:
“o que se morreu aqui durante 40 ou 50 anos, morria-se em Itália numa noite”
“Tento ver um Salazar mais complexo. Por um lado ditador, por outro um homem que trouxe a ordem, evitou a guerra e valorizou as Instituições”
“O Salazarismo, na sua primeira fase, é altamente eficiente. É o regime que moderniza o País”
Gosto dos jornais com poucas páginas e informação útil, com interesse e cultura.
O “i” tem essa qualidade. Imediatamente o fui comprar, mal o vi nas capas dos Jornais que chegam através da Internet.
Depois agarrei-me ao jornal, como um apaixonado se agarra à mulher amada.
Não o larguei senão pelo fim da tarde, deliciado com as várias escritas.
Na página 16, pedi licença, em pensamento, ao José António e coloquei o título supracitado, lamentando não me ter lembrado dele, quando disse em plena Assembleia da República, entre 1976-1979, que era mais livre em Portugal do que em qualquer país da Europa.
E não estava a mentir nessa Assembleia, onde dizia tudo quanto o País gemia, tal como fazia na “Ditadura de Brandos Costumes” onde só tive de corrigir a minha ignorância para não ser riscado a lápis azul nos jornais de província e ter passado a escrever livros, que não eram censurados, a menos que o editor ou o escritor, os enviasse à Censura-prévia, por vontade própria, e assim a venda estar assegurada.
Dia 23 de junho, há três dias, na Antena 1, pelas 23 horas e qualquer coisa, ouvi a Professora Carina Infante falar de Manuel da Fonseca e dizer que ele levou por sua iniciativa, o livro “Cerro Maior” à Censura..
Marcello Caetano Também diz, num dos seus livros; que os livros portugueses não tinham censura, a menos que os editores ou os escritores os enviassem.
Gostei de ler o José António Saraiva e o Jornal “i”. Obrigado aos dois.
Coloque a máscara. Não brinque com a Varíola dos Macacos. Com as doenças não pode haver brincadeiras. Quando chegarem as vacinas siga a orientação da Ministra da Saúde ou da Diretora-Geral.
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C.S
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