Desde sempre evitei ser desagradável para com o género feminino.
A igualdade reivindicada por parte das mulheres é mais que justa e foi alcançada com o aumento da escolaridade, mas retirou-lhe a aura da delicadeza, da fragilidade, da suavidade e também do direito de prioridade em transportes públicos e outras regalias simpáticas que educavam o homem sem escola e sem maneiras.
A mulher modificou-se muito. No bem e no menos bem.
No bem lançou-se no estudo, nas empresas, na política.
Na conquista das suas ansiedades, a mulher entrou pelos caminhos do homem e facilmente o venceu.
O homem é ainda um ser tosco e mal acabado.
Vejo por mim. Estudo-me todos os dias. Encontro sempre defeitos e arrepio-me como sou e como tenho grandes dificuldades em me modificar.
Quando jovem, as mulheres faziam o que quisessem. E eu feliz. Encantado com os seus saberes, as suas surpresas, o seu engenho.
Zangado com a minha fraqueza, fruto dos meus muitos sonhos e prazeres, incitava-me a ser mais forte.
Batalha perdida. Esforço baldado.
Nunca culpei a mulher por quem sempre tive uma adoração infinita e inexplicável, mesmo quando devia refrear os desejos que obliteravam todas as convenções e me perturbavam e perturbam, embora lhes resista porque a idade, mesmo com freio, é louca.
Todo este introito serve para arranjar uma desculpa.
Estou a ficar zangado com mulheres que por trabalharem em Meios de Comunicação Social não podem fazer favores nem mentir por ignorância, maldade ou equívocos programados.
Se é por ignorância têm de se informar primeiro sobre o que vão falar ou escrever.
Sobre o antigo Regime, além dos livros de história de antes do 25 de Abril têm as pessoas, as revistas e jornais portugueses e estrangeiros.
Têm também de se situar na época e estudar, passo a passo, o regime que agarra um país miserável e o deixa rico, sem desemprego e seguro.
Para falar sobre o 25 de Abril não devem embarcar na demagogia vendida pelos amigos da Comunicação Social, por aquilo que ela esconde e por aquilo que ela pretende vender. Resultado? Anda tudo confuso.
As jovens a que me refiro e que hoje ficam na sombra nasceram perto do 25 de Abril, uma espanhola ainda não tinha nascido. Esta faz um gancho na Antena1. Esganiça-se dizendo barbaridades sobre os “heróis” que ajudaram aos roubos e que ainda há dias, um disse à LUSA que foram um milhão e duzentos mil hectares de terras. Outra diz o mesmo, ainda outra fabrica “heróis”, outra fala de mulheres abortadeiras que podem ser confundidas com as mulheres de consolo, as amigas dos comunistas. Todas aboletadas na Antena1. A casa das mendicantes.
Esquecem as raparigas o casal baleado junto do Ralis, os milhares de presos sem culpa formada, os jovens torturados e seviciados. Tudo está registado e pode ser facilmente consultado.
Esqueceram também que os valorosos capitães não entregaram o Governo. Participaram em Governos.
Até 1982, altura da extinção do Conselho da Revolução, intervieram sempre que entenderam. O resultado do desgaste foi a primeira bancarrota em 1983 e a prisão do valoroso capitão Otelo Saraiva de Carvalho, acusado de ser o chefe do bando FP 25, com milhares de contos roubados e com 18 mortes no cardápio.
E nesta teia que teci não consegui dizer-lhes o nome para não aumentar a revolta e dizer mais verdades contra mulheres ou frustradas ou enganadas.
Mulheres, esses seres que eu sempre considerei uma dádiva do céu.
C.S
. Portugal, País de marinhe...
. Acredito na inteligência ...
. Todos mandam, ninguém se ...
. “Liga” perde combate na c...
. Em 146 a.C destruíram Car...
. O fim da guerra com estro...
. Estupidez criminosa alime...
. Tanto quis ser pobre, que...